Lay 15/04/2015
E não é que é surpreendente?
Primeiramente: Olá raparize!
Durante essa semana li A Menina Mais Fria de Coldtown, acabei lendo em apenas 3 dias e quando terminei fiquei meio “gente, e agora?”.
E hoje, escrevo isso com uma enorme indecisão. Essa indecisão se resume em “gostei, ou não gostei”?
Tal sentimento pós término do livro não foi porque eu gostei dele, bom, eu ainda não consigo definir o que eu sinto sobre esse livro.
Vocês não tem a noção da dificuldade que eu estou passando.
Para entenderem essa coisa, vamos a uma breve apresentação.
A Menina Mais Fria de Coldtown é um livro sobre vampiros SIM! E se reclamar tem lobisomem! Mas como você já deve estar aí, julgando, AMMFDC não é só mais um livro sobre vampiros. O mundo já está familiarizado com as doces criaturinhas que são os vampiros, tudo o que as pessoas precisavam fazer eram fechar a casa a noite e torcer para que nenhum recém-transformado, ou algum resfriado – que é como chamam aqueles que são mordidos, mas não transformados – entrasse para fazer uma jantinha.
O livro é em terceira pessoa e a personagem principal se chama Tana, que já começa o livro de ressaca depois do que, me parece, ter sido uma festa bem bad.
Então Tana descobre que todos os que estavam na festa, morreram.
Mas a verdade, amiguinhos, é que não! Quando Tana decide sair do lugar da carnificina – feita por nossos vampirinhos -, ela vai até o quarto para pegar suas chaves e encontra o ex namorado amarrado em cima da cama. E isso não é tudo! Para ficar melhor: um vampiro, amarrado também.
Aqui que as coisas começam a ficar interessantes, o que é bem no começo do livro e nesse quesito ele não me decepcionou. Eu prometo que tem muita ação, e claro, sangue.
Tana descobre que o ex foi mordido, e também que tem outros vampiros atrás deles.
O que devemos pensar? Bom, pelo menos o vampiro dentro do quarto está amarrado.
O que Tana pensa? Bom, sem mais mortes aqui, mas vou desamarrar um vampiro.
Ou seja, Tana sempre faz o contrário das coisas que imaginamos que ela vai fazer, e sim, ela é um pouco irritante. Talvez seja por culpa de Tana essa sensação de gostar-e-não-gostar que eu sinto pelo livro.
Bom, eles conseguem fugir da casa, sim, os três juntos, e a partir desse momento, eu não posso contar, você vai ter que ler o livro para saber.
Preciso avisá-los sobre os flashbacks, alguns são bem chatos, mas importantes.
Algumas coisas importantes para você poder decidir se vai ler, ou não:
Tana é impulsiva.
Gavriel é muito, mas muito louco. Porém, para mim é o melhor personagem.
O Aidan, ex de Tana, é essencial, mas eu particularmente achei-o irritante.
O livro é surpreendente, mas nem tanto, o final deixa um espaço para uma suposta continuação, o que não sei se é possível, mas ajudaria bastante.
Tana e Gavriel tem um romance, não é o foco principal do livro, mas eu gostei MUITO. Não é meloso, é na medida, as partes em que eles estão juntos são calculadas. Apenas um mimimi: Graviel muda muito quando o “papo” é só com ela, isso fez ele perder um pouco do lado “louco” que ele demonstra o tempo todo e também sua posição mais séria.
Tem bastante sangue.
Pontos Positivos: Estória cativante, sem furos. Toda a vez que peguei o livro para ler, só parei quando eu realmente precisava.
Pontos Negativos: Alguns personagens chatos e não tão bem arquitetados. Não é um livro equilibrado, tem seus altos e baixos, em algumas parte teve certos exageros, mas nada que não dê para passar por cima e curtir.
Não cometa o pecado de comparar o livro a Crepúsculo, ok? São duas obras bem diferentes.
SÓ PARA QUEM JÁ LEU O LIVRO:
Eu definitivamente não entendi a parte em que Tana foi presa com Aidan naquela casa, ficou MUITO confusa aquela parte. Tive que ler três vezes e ainda não consegui raciocinar o que aconteceu. A mesma coisa na parte em que Tana foge daquele quarto na casa de Lucien. WTF?
Claro, que é o livro e as coisas foram assim porque tinham que ser assim, mas, a Tana podia ter apenas entregado o Graviel e pegado o dinheiro para fazer exame e ver se estava infectada, porque ela não estava, na verdade (e sim, sou meio estraga prazeres), ou ao menos ter cogitado essa opção.
Só uma coisa final: bem que podia ter continuação né? Aquele final não me convenceu muito. Podia ter, pelo menos, contado para a gente se ela conseguiu aguentar até o final do confinamento. Não concordei em ela querer ser humana, nem tem como sair de Coldtown mais! Ou será que Holly Black vai fazer uma surpresinha para a gente?
E achei nojeira o Graviel ficar lá trancafiado com ela.
Meu Deus, ela vai ficar sem banho por tanto tempo. Preciso parar de pensar nisso.
Bom! Espero que tenham gostado dessa resenha. Aqui estou eu, terminando ela e ainda sem saber se eu gostei ou não do livro.
site: https://2books4films.wordpress.com/2015/04/03/resenha-a-menina-mais-fria-de-coldtown/