A Desumanização

A Desumanização Valter Hugo Mãe




Resenhas - A desumanização


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isa.dantas 10/09/2016

Extremamente poético e que aborda temas difíceis como morte e perda. Incrível como Valter Hugo Mãe consegue ser poeta mesmo nesses momentos. Um soco no seu estômago.
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Eduardo 30/08/2016

Vale a pena
Um livro triste e incrivelmente encantador. Não havia lido nada do autor, já quero ler todas as obras.
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Pedro 29/08/2016

No isolamento da Islândia, Halla, de 11 anos, vive sob a sombra de um acontecimento traumático: a morte da irmã gêmea, Sigridur. Passa a ser vista pela comunidade como a irmã “menos morta”, a que sobrou, uma metade daquela sob o chão gelado. Às voltas com a mãe, que se fere frequentemente para esquecer a dor, e com o pai, um pescador que desencava a poesia da paisagem inóspita, a menina se envolve com Einar, o tolo da aldeia. Esse encontro se tornará a possibilidade de redenção nesse deserto de afetos, revelando o passado soterrado no gelo e na memória. Narrado de maneira deslumbrante por Valter Hugo Mãe, A desumanização é daqueles livros cuja aventura da linguagem nos traga e nos arrebata – daqueles, como dizia Kafka, que quebram feito um machado o mar gelado em nós.
Douglas.Alves 06/12/2016minha estante
Minha próxima leitura.




Viq 28/08/2016

Esse livro fez com que eu me apaixonasse pela literatura do Valter Hugo Mãe. Mesmo sendo um livro triste do início ao fim, consegue ainda ser incrivelmente bonito.
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Our Brave New Blog 20/07/2016

RESENHA A DESUMANIZAÇÃO - VALTER HUGO MÃE
Esses dias eu vi uma discussão sobre prosa poética, com pessoas dizendo que fugiam dela e outros dizendo que os melhores livros são escritos desse jeito. Fiquei chocado, porque eu nunca pensei que alguém poderia não curtir o jeito lindo que autores como Hugo Mãe ou Marcelino Freire escrevem. Eu até entendo o fato do livro ficar um pouco mais difícil porque precisa estar mais atento, mas, gente, vamos quebrar esse preconceito com poesia, sejamos legais e diferentões.

O negócio é que Valter Hugo Mãe pode te agradar mesmo que você tenha pavor de ver uma palavra rimando com outra. O mestre já tem uma resenha aqui e anda cada vez mais complicado escrever esses dois parágrafos antes da sinopse com autores que já apareceram no blog, então stop the bullshit e vamos direto para a história.

Halla é uma garotinha que acabou de enterrar sua irmã gêmea e tem que lidar com a sua própria cabeça perguntadora, sua família deprimida, uma mãe psicopata, um pai poeta e o garoto que vivia enchendo seu saco no meio dos fiordes da Islândia.

Hugo Mãe entrega um livro extremamente doloroso aqui. Halla pensa em todo capítulo como deve ser a morte, o que acontece com sua irmã do lado de lá, se não deveria ter ido no lugar dela, etc. Reflexões diárias que tornam o livro muito deprimente e filosófico, apesar de Valter sempre querer mostrar um ponto positivo sobre a humanidade, e, nesse caso, é sobre o homem como ser social, porque sozinhos nós voltamos a ser apenas animais.

CONFIRA A RESENHA COMPLETA AQUI: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/a-desumanizacao-por-valter-hugo-mae

site: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/a-desumanizacao-por-valter-hugo-mae
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Gisele.Maravieski 19/07/2016

Recomendo
Não conhecia o autor e fiquei encantada. O livro é pura melancolia descrita em poesia. Maravilhoso.
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C Henrique 15/07/2016

Declaração de amor esquisita à Islândia
Eu poderia dar duas estrelas levando em conta ter gostado e me envolvido com o texto, mas a obra não merece figurar entre algumas tosquices avaliadas com duas estrelas na minha estante, porque, apesar de tudo, é um livro sério e o autor tem talento, mas infelizmente não me conquistou.

Digo infelizmente porque comecei gostando, chegando a achar o cara genial, em alguns aspectos me lembrando seu conterrâneo Antonio Lobo Antunes. Sim, há alguns elementos interessantes com relação ao estilo e à linguagem, o jogo com as palavras, algumas metáforas bonitas e poéticas, etc...

Mas depois de um tempo, embora seja um livro curto, vai se tornando um pouco repetitivo e cansativo, e com algumas coisas pouco claras e desenvolvidas com relação às situações tratadas e aos personagens (talvez propositalmente), e que no conjunto me pareceu uma grande masturbação mental.

Ps. O que mais gostei, e motivo pelo qual daria uma estrela a mais, foi o fato de o autor (segundo uma nota ao final do livro) ter escrito essa história em homenagem à Islândia. Também compartilho do mesmo fascínio por esse país, por sua natureza, sua cultura, pela Björk e Sigur Rós. :)
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Igor Marques 30/06/2016

Psicológico poético.
Confesso que o excesso de lirismo e poesia que a narrativa possui, ao final, me levou à exaustão. Uma bela narrativa, um ótimo enredo, uma história muito triste e uma linguagem muito pesada. Senti que, próximo do final, a história corria de uma maneira diferente e mais objetiva... Mas creio que, essa dispersão do denso lirismo faz uma alusão à garota Halla, que, com o passar das páginas, vai amadurecendo e perdendo aos poucos a sua inocência, sua "pureza", o seu olhar poético sobre a vida e o mundo...

Acredito, talvez, que eu tenha iniciado a leitura de "A desumanização" em um contexto da minha vida em que ando meio apoético. Porém, espero que, em um futuro não tão remoto, eu possa ter a oportunidade de reler esta obra e enxerga-la, talvez, de foma distinta, com um olhar diferente.

Como já dizia Manoel de Barros:

"Poesia não é para compreender mas para incorporar
Entender é parede: procure ser árvore."

Talvez eu não tenha conseguido compreender aquilo que, na verdade, não se entende, mas se incorpora...
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Paula1844 01/07/2016minha estante
Nossa, fiquei curiosa! Doida pra ler alguma obra do autor, mas acho que vou começar com "A máquina de fazer espanhóis".


Igor Marques 01/07/2016minha estante
Recomendo preparar-se de corpo e mente. Leitura densa, profunda... Pelo que andei lendo, Valter Hugo tem esse costume.




Samantha.Canovas 09/06/2016

Desumano
A desumanização é um livro horrível. Horrível porque trata de temas sombrios com uma delicadeza e poesia irreparável. Ele atinge tudo a que se propõe, e rasga seu coração a cada meia dúzia de palavras. É um livro lindo, sobre a morte, sobre a solidão, sobre a compaixão, sobre irmandade. A Islândia pintada por Mãe deixa suspiros, de uma terra longínqua que é primeiramente mãe. Traz a sensação de que somos antes de tudo seres viventes, pertencentes à terra. Não dá pra ler de um fôlego só, tamanha a rispidez da faca, mas é permanente e assombroso.
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Carla 24/04/2016

Realmente desumano...
Minha estreia com livros de Valter Hugo Mãe pois certamente lerei outros! Uma escrita em prosa poética perfeita e envolvente, em todos os momentos da leitura pude sentir a dor e angústia de se sobreviver, a real desumanização de cada uma das personagens.
A história se passa na Islândia, em alguma aldeia afastada encravada nas montanhas, essa foi a impressão que tive de acordo com as descrições realizadas. A narrativa gira em torno da morte da irmã gêmea de Halla e de toda a dor que esse fato trouxe para ela e para a família. No decorrer de toda a história vão se passando fatos que mostram como cada componente da família lida com essa morte e como tratam Halla por ser a gêmea sobrevivente. Creio que a desumanização seja a forma como cada um vai se deteriorando e deixando a morte e o sentimento de tristeza assolar a própria existência. Achei um livro forte de escrita impactante e um desenrolar para a vida de Halla extremamente conflitante, terminei o livro com várias inquietações. Super recomendo.
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Almeida 22/04/2016

A Islândia, o deus deitado...
A Ciência ainda não comprovou a conexão misteriosa e intrigante dos gêmeos, mas confirmam que a carga genética e a conexão entre eles é compartilhada desde o útero. Dessa ideia, Valter Hugo Mãe trouxe em prosa poética as irmãs, Halldora e Sigridur, gêmeas que são separadas pelo destino chamado Morte. Uma separação prematura que trouxe uma desestruturação familiar.
"foram dizer-me que a plantavam. Havia de nascer outra vez, igual a uma semente atirada àquele bocado muito guardado de terra." Aqui jaz Sigridur!!!
É difícil para o ser humano ter uma noção da morte até o momento em que ele se vê enlaçado por essa que é vista por todos como a indesejada. Mas quando ela nos toca indiretamente, nos vemos obrigados a reagir, mas cada um reage de forma diferente. O romance A desumanização nos traz a tona diversas antíteses sentimentais que em algumas páginas nos sufocam quando compreendemos através das personagens o significado dessa tal desumanização, que é uma espécie de ansiedade frustrante em excluir a sensibilidade que muitas vezes não compreende que para ser ser humano não precisamos ser menos humanos.
A história se passa em uma pequena aldeia da Islândia onde Halla, a menos morta, com os seus 11 anos de idade perde o seu duplo que nada mais é do que a sua irmã Sigridur, a criança plantada, que morre prematuramente. A partir dessa separação, Halla começa a sentir-se violentamente só e a mãe completamente desnorteada pela presença da morte, vira-se para Halla e diz que ela agora teria duas almas para salvar no céu, dando a então uma responsabilidade grandiosa e cheia de questionamentos.
Em todo o romance tem o amadurecimento dessa narradora personagem que descobre a diversidade do mundo adulto, onde ela se vê entre o ódio, amor, desprezo e sua própria sexualidade. E toda essa aflição é mostrada no ponto de vista de uma criança enfrentando o mundo adulto, tem pontos de equilíbrio da ingenuidade versus densidade, pureza versus sofrimento, e isso faz com que a obra venha a se tornar uma leitura deslumbrante.
Para mim, Valter Hugo Mãe só me surpreendeu com a sua maestria em criar uma obra que transborda poesia em forma de prosa. Fez-me pensar na pureza e na esperança, ambas com predicados, aquela que pode ser perfeita, mas a outra que pode ser maldosa. É um livro que traz o significado das perdas e ganhos. Perde-se um ente, mas se ganha a desumanização. Portanto, o pior amor é aquele que já é feito de ódio também. Alexandre de Almeida


site: instagram alexandreafloriano
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Aldeizia 16/03/2016

Leia outras obras do autor.
Que livro fininho mais cansativo! Não é a profunda tristeza em cada página (que eu gostei muito), ele me tocou, me quebrou o coração cada dia que eu o pegava para ler. Mas o excesso de poesia acabou atrapalhando um pouco a fluidez da narrativa, que em não raros momentos, trava. Enquanto o desenvolvimento traz informações muitas vezes desnecessárias (o que serviu para dar uma esticada nessa parte), o final fica bem corrido, senti uma pressa do autor em terminar. O livro tem passagens lindas, o Valter Hugo Mãe é muito bom no que faz. Mas ainda prefiro "O Filho de Mil Homens".
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Raphael Rasse 15/12/2015

A Desumanização
Valter Hugo Mãe surpreende nesta obra maravilhosa que transborda poesia em forma de prosa. Lendo você esbarra na poesia por mais que não queira.
Em resumo, este livro é triste... muito triste. É triste por nos mostrar as multiplas facetas da perda e da morte. Nos mostra o quão genial pode ser a inocência e o quão maldosa pode ser a esperança.
Triste... mas indispensável
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Boniex 14/12/2015

Para nós tudo começa quando a criança é plantada. Halla é quem nos conta a história, sua história, a história de um mundo sem nome; carente da inutilidade de uma nomenclatura. "As palavras eram inúteis para abordar algo que estava proibido à pequenez humana. Qualquer nome não passava de uma blasfémia."

Sua gêmea, morta, foi plantada na terra, e não tendo mais os olhos da irmã, Halla pede emprestado outros olhos para ver o que ela própria já via. Usa os olhos da ira: "A terra estava infestada de seres matadores, invejosos, gulosos da felicidade dos outros. Comem-lhe a felicidade." Da desilusão: "Tão pouca gente podia ser uma coisa grande no tamanho da alma." Do medo: "Não inventava mais monstros. Bastavam-me os que a realidade tinha." Da resignação: "...não te importes que sofram. Elas vão ter de sofrer de qualquer maneira e não vale de nada a vida se não a jogarmos por inteiro." Enfim pelos olhos da tristeza mortal, pelos olhos dela mesma: "Pensei em muitas ocasiões que não éramos gémeas. Pensei que ela era a genuína e eu apenas a imitação."

Melancolicamente Halla nos conduz pelo seu pequeno mundo onde poucos personagens são nomeados, a maioria são definidos em expressões verbais coletivas como "começaram", "fizeram". Mais adiante novos personagens surgem e ganham nomes adjetivados como A Mulher Urso ou Senhor Apagado e a Senhora Acesa. Tudo é melancólico. Pequeno. Mas a complexidade é expandida na imensidão de seu mundo interior. Como é gigante os pensamentos desta menina. Constantemente questiona a morte, as crenças, sua própria existência.

Alimenta o sonho de fuga. Como se aquele lugar não existisse e para sua própria existência tivesse que fugir. Pois não existindo o lugar, logo as pessoas que formam o lugar são desprovidas de existência. Em um momento imagina o tédio divino em relação à pequenez de sua vila: "Deus certamente bocejaria se assistisse ao espetáculo pequenino das nossas vidas. Estaria indubitavelmente olhando para outro lado, para outro lugar." Por isso fugir era importante, mas nada fácil: "O caminho ficava muitíssimo mais longo porque eu urgia na necessidade de chegar." Acredito que seu desejo de fuga seja mais interior que exterior, embora ela mesmo conclua que "ninguém é longe. As pessoas são sempre perto de alguma coisa e perto delas mesmas." Mesmo assim sente-se compelida a fugir "O que me magoa está por definir e tem-me aqui presa quanto me obriga a fugir. De igual modo me propõe a morte e a vida ao mesmo tempo."

Bom. Encerro por aqui. Me esforcei para não revelar muita coisa. Pensei tantas coisas sobre este livro, infelizmente careço de inclinação para o ensaio e elas ficam apenas vagando pelo espaço oco da mente. Espero que os próximos leitores captem o que pra mim voa longe.
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Mateus Atadeu 11/12/2015

De criança para gente grande
A história melancólica de uma menina menos morta; é de trazer perplexidade, tristeza, poesia, assombro, reflexão sobre o morrer, sobre o nascer, sobre o ser ou estar vivo, morto ou talvez menos morto. Vale a pena pra quem não tem medo da melancolia e quer se arriscar a uma leitura mais difícil.
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