A Metamorfose

A Metamorfose Franz Kafka




Resenhas - A Metamorfose


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Maryeee 01/11/2024

Divo
Ele sendo literalmente eu no meu quarto depois de chegar da escola amo. Fiquei mal pela irmã dele pq foi a única na casa q teve um pouco de pena dele
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Camilarf 01/11/2024

Meu deus
Achei cru e triste. Não sei o que eu tava esperando antes de ler, mas achei o desenvolvimento bem detalhado, porém sem se estender além da conta; A história tem a medida certa pra funcionar e eu gostei muito. Que final foi esse... *Insert crying emoji*
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Matsudaa 01/11/2024

?
Absurdo? depressão? isolamento? o cara vira uma barata e precisamos interpretar isso e os acontecimentos ao decorrer da história, acredito que vale umas releituras. O fato do protagonista ser o que sustenta a família tbm me pareceu interessante, e a vida dele era basicamente voltada a sustentar a família e trabalho, um tanto quanto monótona?
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ju_rosaa 01/11/2024

No decorrer da história senti muita pena do Gregor, a situação dele me fez refletir no que seria de mim se passasse por tal momento, no que seria sem minha família e pessoas com quem acho que poderia contar. Infelizmente, o livro mostra um final decepcionante, mas comum (sobre o que se esperar dos serer humanos). Muitas vezes, quando nos tornamos "um peso" na vida de outras pessoas, somos abandonados, virando motivo de vergonha e asco, mesmo depois de todo o apoio e sacrifício que tenhamos feito por aqueles que amamos. Foi um final chocante, mas, infelizmente, não foi surpreendentes sobre o quanto podemos realmente contar com as pessoas a nossa volta quando a situação fica tão ruim.
Leitorconvicto 01/11/2024minha estante
Interessante que Kafka normalmente não fecha suas narrativas, o durante angustiante é o ponto alto, para mim, dessa obra




manupst 01/11/2024

Ele só tinha utilidade quando tava sustentando a família, na primeira oportunidade viraram as costas pra ele. Para muita gente você é oque pode oferecer a elas, infelizmente.
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Dudaamaduu 31/10/2024

Qlivro!
Este livro fala muito sobre como uma pessoa pode se tornar um "fardo" e ser simplesmente descartada quando não pode e não tem o que oferecer. Me fez refletir bastante, Gregor que fazia de tudo pelo bem de sua família acabou sendo visto nos seus últimos momentos como um animal irracional, desprezível e grotesco.
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Benigno_Lê 31/10/2024

O livro é mais triste e pesado do que eu esperava.

A história contada trata dos meses que se sucederam após Gregor Samsa, o protagonista, acordar um dia de manhã transformado, metamorfoseado em uma grande peste (que, pelas descrições, parece ter várias características de um besouro, mas é bem possível que seja algo do tipo meio humano, meio inseto).

O impactante do livro é que, em momento algum, alguém se pergunta do motivo de Gregor ter se transformado, de repente, em um tipo de monstro. Toda a trama está centrada nas maneiras como a família irá se sustentar dada a nova configuração, como se o mundo exigisse tanto dos indivíduos no quesito de trabalho pela própria sobrevivência, que estes não poderiam "se dar ao luxo" de questionarem os motivos de algo ter acontecido, eles poderiam apenas aceitar e tentar contornar o problema. Gregor trabalhava como caixeiro-viajante e sustentava toda a sua família, seu pai, sua mãe e irmã mais nova. Entretanto, após sua metamorfose, não pode mais fazê-lo.

O estilo de escrita é bem concreto, a leitura é fluida e é possível acompanhar todos os cenários e eventos. Por conta disso, a história mostra como a família precisou dar mais atenção para poder tratar de Gregor, aceitando a sua condição repentina, mas sem saber o quanto de Gregor ali restava; ele ainda estava ali, mas, como não conseguia se comunicar, sua família foi perdendo a crença de que aquele ser tinha algo de Gregor.

A primeira parte trata de Gregor refletindo sobre como as coisas seriam sem sua ajuda, como a sua família iria se sustentar. No início do livro, Gregor não consegue sair do quarto para ir trabalhar durante a manhã, por conta disso seu gerente vai até sua casa para saber o que tinha acontecido, cobrando justificação para a sua ausência. Me parece que o livro é, no fundo, sobre trabalho, dificuldades financeiras e indivíduos incapazes de trabalhar e como eles se tornam um fardo para quem deles cuida, como elas podem ser vistas como sem valor, pragas. No mundo capitalista, quem não trabalha (e não tem dinheiro) não tem muito valor.

A segunda parte trata da evolução da família na tentativa de contornar os problemas financeiros e como eles tratavam de Gregor, ainda visto como mostro, algo que não dava para se acostumar. Nessa parte, o autor mostra que a irmã, Grete, era a maior responsável por cuidar de Gregor, fazendo enorme esforço para cuidar bem do irmão. Interessante ressaltar que o livro é bem concreto na descrição do Gregor metamorfoseado, fala sobre suas diversas pernas, sobre a capacidade e desejo de Gregor de nadar pelas paredes e teto, pelo fato de ele ter dificuldade de se locomover e de ficar de pé. Kafka supõe em sua obra que, de fato, Gregor era um monstro, mas, apesar de isso ser central na descrição dos eventos e no evoluir da história, parece que é algo secundário, o fato de Gregor se tornar alguém que precisa de cuidados e não mais poder trabalhar parece ser mais relevante que o fato de ele ter se tornado um inseto.

A parte final trata da mudança da dinâmica familiar e do cansaço da família com relação aos cuidados para com Gregor, principalmente da irmã. Todos agora estavam trabalhando de alguma forma. A história fica mais triste no fim, porque na perspectiva da família, Gregor é um monstro que não os entende, não há mais Gregor, apenas um ser que exige custoso cuidado, pois aquele não consegue se comunicar, apesar de bem intencionado na maior parte de suas ações. Seu desejo final era conversar com sua irmã, ouvi-la tocar o violino e apoiá-la nos estudos, mas ele não conseguia expressar esse pensamento. No mesmo momento que descobrimos isso, ouvimos Grete dizer que está cansada de sustentar aquela praga, que ela não mais reconhece como sendo seu irmão. No fim, Gregor morre, pois não conseguia comer direito, mas a família, apesar de chorar um pouco, não parece se importar tanto, parecem ficar até satisfeitos por entrarem em uma fase mais estável e promissora de suas vidas. Não dá para não pensar que essas ideias todas se passam na cabeça daqueles que precisam de cuidar de outras pessoas, principalmente indivíduos idosos ou com transtornos mentais; o cansaço, a dúvida da necessidade do cuidado, o conflito de sentimentos de carinho e desconforto.

O livro, de uma forma um tanto desagradável, me fez lembrar da minha avó Dolores nos seus últimos dias de vida. Como aquela pessoa que não mais respondia de maneira inteligível, que não se sabia o quanto entendia das mensagens a ela direcionadas, mas que ainda exigia os maiores cuidados e que, talvez, ainda estivesse um pouco consciente dos acontecimentos ao seu redor, mas impossibilitada de se comunicar ou raciocinar devidamente. Esse livro me fez pensar sobre essas questões do cuidado de pessoas inválidas e dificuldades econômicas passadas pelos familiares envolvidos no processo.
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hericfad 31/10/2024

A metamorfose
Será que Raul Seixas estava certo em preferir ser uma metamorfose ambulante? Talvez algumas pessoas encontrem até uma resposta fazendo essa leitura.
Comecei a ler esse livro por indicação de um amigo, ao ver coisas sobre e até mesmo o prefácio, percebi se tratar de uma obra bem estimada. Ao fazer minha leitura, só posso descrever um sentimento, "agonia", apesar dessa história parecer muito simbólica para algumas pessoas e lhe trazer outros sentimentos. Talvez todos nós tenhamos alguma identificação pelo protagonista Gregor Samsa e seu processo de transformação.
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Moon_lucas 31/10/2024minha estante
Olha a hora pra soltar uma reflexão dessa?




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Luananamaral 30/10/2024

Bom
A escrita é muito boa, mesmo não sendo minha leitura favorita foi mt fluida e me prendeu bastante.
Eu gostei de como a metamorfose foi tratada mas acho q o fim não foi apropriado, esperava mais.
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João Pedro 30/10/2024

Agruras de uma jovem barata gigante
A história inteira é basicamente isso.

O intertexto, contudo, é o mais interessante.

"Transformar-se num inseto gigante", de modo geral, serve como uma metáfora para volver-se incapaz ou obsoleto. Afinal, a primeira preocupação do protagonista, após tomar ciência de sua situação, é o fato de não poder trabalhar naquele dia.

Essa relação entre o trabalho e a necessidade de se manter produtivo como forma de garantia de sociabilidade é muito bem explorada por Kafka. De início, toda a família vive uma vida confortável por intermédio da labuta de seu filho, e apenas dela. Evidentemente, ninguém se preocupa em agradecê-lo ou mesmo comentar sobre sua importância. No entanto, quando este torna-se, literalmente, um inseto gigante, todos passam a desprezá-lo e a desejar seu definho (a maçã arremessada é a materialização disso).

Conclusão: não sustente parasitas.
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Gs090 30/10/2024

O jeito que o livro retrata o fardo de não servir para nada é tão ensurdecedor para mim e para as pessoas que têm esse medo,Obrigado Franz kafka.
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lalisbook 30/10/2024

Mãe, tem uma baratona no meu quarto! ?
Acredito que o livro seja uma sátira a realidade do trabalhador, em outras palavras o "ganha pão" da casa. Assim que o Gregor vira uma baratona gigante da noite pro dia e sua mão de obra vira inútil (afinal o querido virou uma baratona, como ele vai trabalhar sendo uma barata?) a sua família precisa achar outros meios para sobreviver, e começam a ignorar e "maltratar" o filho mais velho porque virou uma barata.

Essa obra se trata do sentimento de inutilidade e de ser "invisível" e visto como descartável para a sociedade desde o ponto onde sua mão de obra já não é mais requisitada e inútil.

O livro é bem curtinho e tem uma leitura fluída, eu estava de resseca literária e ele me tirou dessa!
Vou ficar refletindo sobre esse livro por um bom tempo, recomendo a leitura.
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