Jose.Carlos 06/04/2019
Breve relato.
Arte para Nietzche
O NASCIMENTO DA TRAGÉDIA 1872
"A arte é estimulante da vontade de poder" "
"A arte deve antes de tudo e em primeiro lugar embelezar a vida, portanto fazer com que nós próprios nos tornemos suportáveis e, se possível, agradáveis uns aos outros."
Arte Filosofia (Estética) A dualidade de Dioniso e Apolo a Música Vontade de poder, Liberdade do Corpo, Embriaguez Modernidade, Ritmo, Gosto e Estilo.
Prefacio: Contexto historico
A Guerra Franco-Prussiana ou Guerra Franco-Germânica (19 de julho de 1870 - 10 de maio de 1871) foi um conflito ocorrido entre Império Francês e o Reino da Prússia no final do século XIX. Durante o conflito, a Prússia recebeu apoio da Confederação da Alemanha do Norte, da qual fazia parte, e do Grão-Ducado de Baden, do Reino de Württemberg e do Reino da Baviera. A vitória incontestável dos alemães marcou o último capítulo da unificação alemã sob o comando de Alemanha.[1]
Também marcou a queda de Napoleão III e do sistema monárquico na França, com o fim do Segundo Império e sua substituição pela Terceira República Francesa. Também como resultado da guerra, ocorreu a anexação da maior parte do território da Alsácia-Lorena pela Prússia, território que ficou em união com o Império Alemão até o fim da Primeira Guerra Mundial.
Pista do livro: “Considera a ciência sobre a ótica do artista, e a arte sobre o olhar da vida”.
Perguntas: O que significa Dionisiaco? O que é a tragédia? O que é a mora?
Inicio do livro
A arte que conhecemos hoje (1872) vem da dualidade e antítese entre Apolo e Dionísio. Nietzsche tenta resgatar o equilíbrio dessa dualidade perdida ou deturpada pelo cristianismo.
Primeira dualidade imposta por ele o Sonho e a embriaguez.
Sonho
Primeira manifestação dos deuses na alma do homem, do artista com a sua arte. É no sonho que o artista invoca a sua criação e traz ao mundo dando sentido ou razão a sua noção de belo. Ex-: O poeta, que para ele toda a poesia é interpretação verdadeira dos sonhos.
Ai ele vai, alem e diz "Pos bem, o homem dotado de uma sensibilidade artística se comparta com relação à realidade do sonho da mesma maneira que o filosofo diante da realidade da existencial”.
Assimilando com lucidez as coisas agradáveis e negativas.
Apolo é essa experiencia com o sonho, como deus criador dotado de formas belas, condutor da luz, que reina sobre as coisas belas. Através dessa visão a arte torna a vida mais digna de ser vivida. Isso é um princípio individual que Apolo nos permiti deslumbrar por meio da nossa sabedoria, beleza e aparência.
Embriaguez
O homem quando toma noção do caos que é viver e que a razão não compreende tudo se ver horrorizado, mas o princípio da individualidade do homem se sobre sai e no seu íntimo faz brotar o ser dionisíaco.
Que seja pela bebidas que sempre fez parta da vida do homem ou pela renovação da prima verá que faz o princípio individual se esquecer em si mesmo!
A aliança do homem com homem esta selada.
O escravo esta livre.
O homem canta, dança e festeja como membro de uma comunidade superior de onde brota leite e mel.
Torno-se obra de arte: potencia da estética da natureza.
Parte 2 do livro
A diferença de como compreendemos a arte hoje e como os gregos compreendiam. Hoje a arte esta fora, longe e enquadrada, para os gregos tudo é era arte.
O equilíbrio do Dionisíaco e Apolíneo faz nascer a tragédia grega que é a compreensão máxima dessas artes.
Declínio da tragédia é panem é a entrada do pensamento bárbaro na cultura greta.
Realidade dessa decadência se apresenta hoje no Brasil.
A arte apolíneo tanta resistir a esse declino, contudo, a dionisíaca é facilmente confundida com a barbaridade.
Como se dar essa resistência: A essência do sonho é igual à essência da nossa natureza, considerando a nossa realidade de modo empírico. Assim o sonho é a satisfação superior da aparência das aparências. Essa satisfação é a arte que faz o homem escapar da dor desse conhecimento, fazendo suporta a tragédia.
Criando um ser que conhece a si mesmo.
O “bárbaro” o “Titânico” quer acabar com essa consciência, essa consciência se refugia no esquecimento de si na embriaguez.
O começo
Homero e Arquíloco
Homero (em grego: Ὅμηρος, transl. Hómēros) foi um poeta épico da Grécia Antiga, ao qual tradicionalmente se atribui a autoria dos poemas épicos Ilíada e Odisseia.
Os gregos antigos geralmente acreditavam que Homero era um indivíduo histórico, mas os estudiosos modernos são céticos: nenhuma informação biográfica de confiança foi transmitida a partir da antiguidade clássica,[1] e os próprios poemas manifestamente representam o culminar de muitos séculos de história contadas oralmente e um bem desenvolvido sistema já muitas vezes usado de composição poética. De acordo com Martin West, "Homero" não é "o nome de um poeta histórico, mas um nome fictício ou construído".[2] Para o historiador e filósofo Richard Tarnas, Homero - independentemente da polêmica sobre sua existência histórica - foi "uma personificação coletiva de toda a memória grega antiga".[3]
Homero teria nascido em Esmirna, atual Turquia, ou em alguma ilha do mar Egeu e vivido no século 8 a.C. Mas a sua origem é tão controversa que oito cidades disputam a honra de terem sido a terra natal do poeta.[4]
Arquíloco
(gr. Άρχίλοχος) nasceu na ilha de Paros por volta de -650 — a primeira data relativamente precisa da Literatura Grega (Lesky, 1995, p. 136) —. Sabe-se que era filho ilegítimo de um aristocrata, Telesicles, e que teve de abandonar a ilha devido a problemas financeiros. Em Tasos viveu como soldado mercenário e, ao que parece, morreu em combate durante uma disputa com a vizinha ilha de Naxos provavelmente no fim do século -VII.
Arquíloco adaptou a poesia épica a novas formas, mais naturais. Compôs inúmeros iambos satíricos, alguns bastante ferinos, e também canções sensuais. Os versos transbordam espontaneidade, sentimento e uma certa rebeldia em relação aos valores estabelecidos. Mencionou muitos eventos políticos contemporâneos
Seus poemas logo se tornaram muito populares: faziam parte do repertório dos rapsodos e eram cantados frequentemente nos concursos públicos de poesia. Os antigos colocavam-no em pé de igualdade com o próprio Homero (Pl. Ion 531a).
Parte final do livro
Assim surgi os ditirambos dramáticos: trazendo o “eu” do artista épico e plástico.
O épico — O eu dessa arte esta na contemplação da mesma em relação ao mundo abstrato.
O plástico — é subjetivo contempla o que esta criado fora de si, é o desprezo e alegria da realidade tal como ela é.