Samarcanda

Samarcanda Amin Maalouf




Resenhas - Samarcanda


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Gabriel1994 08/10/2023

Li à duras penas e não fluiu pra mim de maneira nenhuma.

Já li romances históricos de outras culturas e curti, esse não rolou em momento nenhum. Eu ficava contando as linhas para me prender am algum momento, mas não aconteceu.
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Anderson 26/09/2023

Dias atrás me veio à memória o nome Samarcanda. Lembrei-me de que era uma cidade, atualmente no território do Uzbequistão, pois havia visto num programa de TV. Desenvolvi, então, uma pequena obsessão pela cidade e, assim, cheguei a este livro. Para minha surpresa, já conhecia o autor, de quem já tinha lido "O périplo de Baldassare", de que gostei muito.
Confesso que apesar de ser um bom livro, esperava que a narrativa tivesse mais Samarcanda. Fica a sensação de que o autor escolheu o título pela sonoridade, por ser incomum, sobretudo no Ocidente, ou por não ter encontrado outro melhor.
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ThAmis.Pinheiro 19/09/2023

Uma viagem pelo Uzbequistão e pela Pérsia
De Omar Khayyam à Revolução Constitucionalista Persa de 1906 essa obra nos apresenta um mundo sobre o qual poucos de nós no Ocidente tem conhecimento.

Gosto de romances históricos pq aprendemos sobre alguns fatos reais ao mesmo tempo em que temos entretenimento.

Não foi o melhor romance histórico que eu li, mas no geral é bom e valeu a pena a leitura.

Gostei mais da parte medieval, que conta um pouco da história de Omar Khayyam, personagem super importante do mundo persa e do qual eu nada sabia até então.
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Poliana.Piovezana 10/09/2023

Um livro difícil
Por que um livro difícil?
Porque trás detalhes importantíssimos em frases simples, em alguns momentos do livro. A forma de contar não é a corriqueira que encontramos nos livros das prateleiras dos mais vendidos... nas listas dos 10 mais lidos... É uma leitura densa, com situações lindas sobre a mulher e o papel esperado dela. A incompreensão do narrador em alguns momentos me fez pensar: - como ele não percebe isso?
O livro é ótimo! A narrativa é ótima! Os traços culturais são tão bem retratados que me fizeram estar lá... no momento que o autor descrevia.
Foi difícil lê-lo, pois é incrível. Não é uma típica história.
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Vinder 02/09/2023

Para quem gosta de romance histórico, esse livro é uma excelente opção, que conta como teria sido a vida e o manuscrito de Omar Khayyam, que viveu na região da rota da seda. Há ótimas informações sobre história e geografia locais (Isfahan, Samarcanda, Istambul, Bagdá?).
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Aline.Bernardi 23/08/2023

Uma história na história
O livro é dividido em duas partes, nas duas primeiras partes, o narrador conta a história de Omar kayyam, um estudioso que viveu no século XI na Pérsia. Ao longo da vida dele, escreveu um livro de poemas. A segunda parte do livro é sobre como o livro influenciou a vida de Benjamin Lesage até ser afundado junto com o Titanic. Ben era um americano com raízes na França. Ele vai em busca do referido livro no Irã, antiga Pérsia no fim do século XIX e início do século XX. O contexto histórico da época foi a revolução constitucional no Irã em 1906. Acompanhamos as aventuras de Ben juntamente com desenrolar da história da revolução. É muito rico em conhecimento sobre a região do oriente médio. Gostei da escrita, recomendo.
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Fran Piva 15/06/2023

Essa não foi uma leitura que fluiu pra mim.
Mas foi uma experiência interessante por trazer elementos da cultura persa que era desconhecida pra mim.
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Margô 08/06/2023

Sarmacanda.
Confesso que li Samarcanda à duras penas. Foi o único livro da TAG que não me vi envolvida com o roteiro como costuma acontecer.
Não me conectei com todas as questões políticas, de reis, Xás, Vizires, que, quer queira ou não, marcam todo o contexto da obra.
A velha Pérsia lutando pela autonomia política com velhos governantes que se atrelam aos seus poderes , independentes da obrigação de render votos de submissão à Rússia e Inglaterra.
Sem dúvida a escrita é impecável. Me encantei pelo poeta Khayyam, e o Rubayat... até acho que se todo o enredo fosse em torno da sua essência, e trajetória de vida , teria me agradado mais.
A obra faz jus ao curador "Guga"! É muito a cara de um jornalista que analisa as relações políticas internacionais...sem dúvida. Afinal, que fez Benjamin na sua passagem pelo oriente ? Pois, pois... o Rubayat é apenas o plano de fundo. Ou não?
Bem o final foi surpreendente! O naufrágio do Titanic, e outras revelações sobre os passageiros. Jamais imaginaria encontrar essa história épica imersa na leitura do Samarcanda!
Taí, gostei . Foi um sopro de leitura interessante após as longas intrigas políticas em torno da Pérsia.

Considero que este livro pode interessar a um grupo muito específico. Não indicaria de uma forma geral...
Foi uma leitura difícil. Mas enfim, concluí.
Margô 11/06/2023minha estante
Gostaria de conhecer outras opiniões sobre Sarmacanda? Quem poderia falar algo?




Monica Guimarães 30/05/2023

Uma bela surpresa
Foi uma enorme surpresa! Gosto muito de histórias que misturam fatos reais ao seu contexto: instiga buscar mais informações e aprender! Gostei muito!
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Rafael.Gomes 15/05/2023

Muito prazer, Omar Khayyam
Incrível história baseada em fatos reais do poeta, filosófico, matemático Omar Khayyam e também do Irã (antigo e mais moderno - 1850 a 1911). As intrigas e disputas tribais passam a dar lugar às disputas imperialistas (Inglaterra e Rússia) num contexto de poesia e busca pelo manuscrito de Khayyam, cheio de encontros e desencontros. Livro fantástico!

Trecho:

'O Rubaiyaat no Titanic! A flor do Oriente trazida pela joia do Ocidente! Khayyam, se você pudesse ver que belo momento nos foi concedido!'
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Thimsilva 28/03/2023

História e ficção
Sempre que leio um romance histórico que mistura ficção com eventos reais, noto o quanto esse gênero me instiga.

Samarcanda perpassa a história da Pérsia/Irã da idade média, passando pelas revoluções políticas e chegando até o século XX. E toda história é guiada pelos acontecimentos relacionados à criação, conservação e perdição de um livro, o Rubaiyat de Omar Khayamm.

Confesso que os acontecimentos da primeira metade me envolveram um pouco mais do que a segunda. Arrisco a dizer que se os eventos mais antigos e mais recentes fossem intercalados como flashbacks talvez tivesse me segurado mais.
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Bianckah 09/03/2023

A leitura foi arrastada e tive dificuldades em persistir em vários momentos. Mas valeu a pena para conhecer a cultura do Oriente. A história de Omar e o Manuscrito foi a parte que mais me prendeu.
Margô 05/04/2023minha estante
Esta minha leitura é a mais repleta de surpresas que já vivenciei...rss. Ora me faz afastar da leitura, ora leio com atenção... até que de repente, trava! Aí o que faço. Deixo de stand by pra




RicardoFortaleza 24/02/2023

Indescritível
Esperava um livro e terminei emocionado com essa obra. É tão diferente que nem sei como classificar como algo diferente de indescritível. Recomendo muito.
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fabio.ribas.7 12/01/2023

Samarcanda
Samarcanda tornou-se, dessa maneira, o símbolo do encontro inelutável do homem com seu destino.

?A história dos árabes é uma história de guerras?, ouvi alguém dizer. Acho que a pessoa citava uma outra. A verdade é que ao lermos ?Samarcanda?, em suas duas partes temporais, saímos convencidos disso. São tantas intrigas, golpes, tramas, espionagens, mortes, assassinatos, derrubadas de impérios, ascensões de outros, que não há dúvidas de que quanto mais estudamos os povos árabes mais desmistificamos suas histórias.

Poderíamos dizer que a maior parte das histórias de Samarcanda giram em torno de três personagens: Nizam Al-Mulk, que governou o mundo persa; Omar Kayyam, que observou esse mundo; e Hassan Sabbah, que o aterrorizou. Este último, à medida que a história se desenrolava, logo me trouxe à lembrança aquele jogo de video game, ?assassin?s creed?, que acabou sendo marcado, aqui no Brasil, pelo crime de um adolescente que matou a família. Esse adolescente seria um assíduo jogador desse jogo, por isso, na época, lembro que surgiu o debate sobre a influência de jogos violentos na formação dos adolescentes. Ao ler Samarcanda, e à medida que Hassan Sabbah ia sendo apresentado, recordei do jogo e me perguntei se haveria alguma ligação entre ?a seita dos Assassinos? de Hassan e o jogo e, sim, o jogo foi inspirado nesse grupo. Durante a narrativa, vemos o autor desfazer vários mitos em relação ao grupo dos assassinos, desde a origem do nome deles até a própria pessoa de seu fundador. Há um outro livro que desejo ler que apresenta Hassan totalmente diferente do fanático religioso de Samarcanda. O livro é ?Alamut?, de Vladimir Bartol. Aqui, Hassan é apresentado como um cético, um descrente, um mero manipulador das crenças alheias, para se servir delas para atingir seus objetivos.

O livro de Maalouf é composto de 4 livros dentro dele, mas podemos separá-lo em dois momentos históricos: a narrativa que se dá por volta do ano 1072 e a segunda parte da história que se desenvolve quase 1000 anos depois. Amin Maalouf escreve muito bem! Os personagens são muito envolventes nesse romance histórico que nos mostra, entre tantas coisas, as tramas políticas em que a Pérsia (atual Irã) sempre se viu envolvida. O pivô de ambas as narrativas históricas se dá é a obra do poeta Omar Kayyam, o ?Rubbaiyat?, que significa ?as quadras?. Os rubbaiyat não eram uma composição poética reconhecida pelos poetas tidos como sérios. Eram composições de valor menor e que, da maneira como foram atribuídas a Kayyam, trata-se de versos profanos com elogios ao vinho, ao sexo e à boa vida. ?Samarcanda? irá mostrar, então, que eram versos para declamação em público em momentos de festas e encontros, mas, como eram de cunho profano, Kayyam teria recebido um caderno com páginas em branco para anotar essas quadras toda vez que ele pensasse em recitá-las. É interessante notar o valor dessa literatura oral que começava a ser escrita para, então, alcançar a eternização dela. E essas quadras escritas (e também acrescidas de crônicas e anotações) serão a grande busca empreendida pelo personagem de Lesage na segunda parte temporal do livro.

Por fim, há um tema belo e muito bem conduzido pelo autor de Samarcanda: o amor pela literatura, alegorizada na história pelos casais que se reúnem em torno dos livros que amam. Isto se dá nos dois tempos narrados no livro. O amor entre Omar e Djahane e também o amor de Lesage e Chirine. Com o toque a mais de que o segundo nome de Lesage é ?Omar?, dado pelos pais por terem sido reunidos pelo mesmo amor e paixão que nutriam pelos versos de Kayyam. E é sob este tema do amor ccompartilhado pelos amantes aos livros que lêem, que surge uma das descrições mais belas do livro, no segundo parágrafo da página 298!

O fim do livro, portanto, é o mais explícito nessa relação que podemos ter não apenas com os livros, mas, principalmente, através e por causa dos livros com a tradição, a história dos povos e o nosso passado: quando perdemos livros, perdemos com eles o que, por causa deles, também aprendemos a amar.
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