Filhos de Duna

Filhos de Duna Frank Herbert




Resenhas - Os Filhos de Duna


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Eduardo.Staque 10/06/2022

Complexidade não é sinônimo ou indicativo de qualidade
Como no título, complexidade nem sempre está atrelada a algo bom ou indique que seja, e muito menos de boa escrita, e nesse livro, pra mim, ficou muito evidente que Herbert não é um bom escritor.

Ele teve sim uma ideia incrível, montou e criou um universo muito rico e de muitas possibilidades, mas a forma como ele põe isso no papel não é boa, e depende muito mais do leitor ir preenchendo os espaços do que o autor moldando a história.

Não que o livro seja ruim, mas os diálogos excessivamente complexos, a falta de ritmo e os personagens nada cativantes fazem com que ele seja difícil de ler.

Se já achei o anterior difícil, esse aqui supera com muita facilidade seu antecessor, deixando muitas passagens confusas demais, e fazendo com que eu lesse e relesse praticamente tudo, e mesmo assim, as vezes não adiantava nada, pois não entendia, e quando conseguia entender (talvez), sentia como se tudo fosse irrelevante.

Digo irrelevante pois os personagens sabem tudo, planejaram tudo, e previram tudo. Então pra que tudo aquilo? Seria melhor resumir e mostrar o resultado, que é o que realmente importa, deixando toda a trajetória uma leitura arrastada e muito cansativa. Pensei muitas vezes em abandonar, e só não o fiz por já saber algo do livro 4, e assim quis saber como aconteceria.

O que ajudou na vontade de abandonar, foi também o fato de não ter empatia por nenhum personagem, não conseguir me conectar (ou reconectar) com nenhum deles. Aqui eles se mostram como super-humanos, superpoderosos, super inteligentes, super tudo...

Tirando o ruim, o bom permanece evidente, e desde o primeiro volume.
A forma como Herbet trata da especiaria e o povo nativo de Duna, os paralelos com o petróleo, com a religião dos nativos de onde a matéria prima é retirada, com um sistema feudal, as intrigas entre as grandes instituições, a transformação do ambiente e seus efeitos colaterais e a busca pela evolução humana, tudo isso está presente, seja de forma explicita ou nos arrastados diálogos, ou nas interpretações filosóficas que podemos ter.

Não tenho nenhuma vontade de continuar o resto da saga, talvez só compre para ter na estante e dizer que tenho a coleção completa.

Mesmo com tudo isso, sinto que valeu o mínimo, e que a saga teve um fim. Poderia ser melhor? Creio que sim.

Mas digo que pelo menos para uma coisa ele foi perfeito: dormir!
Era só ler que o sono vinha forte.

Deco 28/03/2024minha estante
Verdade, é uma história genial, mas a escrita também não considero cativante.




Rafa 05/06/2022

Mais ou menos...
Se trata do último livro da primeira trilogia do universo de Duna. Eu não posso dizer que odiei ou que amei. A história é muito rica, existem muitas reviravoltas, muitas transformações. É muito típico que em obras compridas hajam várias emoções e nesse caso não é diferente. Eu me animei muito no começo, me entediei e demorei meses para ler o meio e terminei o final em pouquíssimos dias. Diante dos fatos, eu não me interesso muito mais pelo universo de Duna, mas provavelmente termine o que comecei. Achei tudo muito fantasioso, as coisas tomam proporções e rumos que beiram o ridículo. Uma coisa que me incomoda muito é que em Duna nada é o quearece!
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GabrielTh 04/06/2022

Sobe o nível
Cada livro da série até então conseguiu superar o anteiror, mantendo a ritmo da história repleta de tramas profundos que vão se entrelaçando até se fecharem em delicado equilíbrio.

Meu novo gênero preferido é esse que constrói ídolos para os fazerem cair para si mesmos.
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Layziane 02/06/2022

Cada livro que leio da saga Duna, fico mais apaixonada, esse foi inclusive meu preferido. Já quero ler o próximo
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Davi Busquet 27/05/2022

Um futuro dourado para a humanidade
Em um ritmo bem mais comedido, porém sem perder a essência conspirativa dos dois primeiros livros, a conclusão da trilogia original de Duna apresenta ao leitor as possibilidades mais impressionantes que a humanidade poderá vir a vislumbrar algum dia.
Desenvolvendo melhor a ideia de memória genética dos pré-nascidos — tanto os filhos de Paul Muad’Dib quanto sua irmã Alia —, o livro levanta questões sobre o poder que teriam esses indivíduos, que podem acessar todas as memórias, conhecimento e habilidades de seus antepassados genéticos. E tais questões esbarram não só no tamanho desse poder, mas também na determinação e moral necessárias para trilhar os caminhos que se abrem diante deles.
Assim como seu pai, e a Casa Atreides de uma maneira geral, os gêmeos (e Alia) nasceram para governar. Está em seu sangue. E se eles, por seu conhecimento e memórias, são todo-poderosos — e sabendo-se que o poder corrompe —, que tipo de governantes eles seriam? De que tipo pode ser qualquer governante em face de seu poder? Benevolente, tirânico, sábio, opressor, justo, corrupto?
Essas perguntas, na maioria das vezes, não só giram em torno da trama (ainda) repleta de intrigas, assassinatos e “fintas dentro da finta”, mas também em torno da realidade de cada leitor em seu respectivo país, governado sabe-se lá por quem.
Pelo menos na nossa realidade, nenhum deles atingiu o patamar de evolução que o final do livro mostra, contudo, a história é bem útil ao ilustrar o que a extrapolação do poder pode fazer nas mãos (certas ou erradas) de governantes humanos.

site: https://www.instagram.com/davi_busquet_br
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Phaga 24/05/2022

Depois de ler segundo volume da saga duna e querer desistir da leitura, tenho a recompensa por ter insistindo na história. Esse livro vai te prender do começo ao fim.
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Joao.Almeida 22/05/2022

A leitura continua sendo bastante interessante. Contudo, surgem alguns momentos que eu me sinto um pouco burro e preciso reler algumas páginas com mais calma... Aqui acompanhamos a história alguns anos depois, com os gêmeos crescidos e trazendo muitas controvérsias. Gostei muito da relação entre eles e, também, a forma como a individualidade de cada um foi desenvolvida. Além disso, senti um mix de sentimentos por ter acompanhado o trajeto que deram para Alia, ela é minha personagem favorita desde que surgiu no enredo. O mais interessante desses livros é que mesmo a leitura sendo complexa e exigindo muita concentração, você fica ansiando por cada vez mais e tornando difícil se desligar.
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Rony 21/05/2022

Você pode descobrir o futuro no passado ou em sua imaginação
Começo com essa citação maravilhosa para pensar no quanto eu me apeguei a essa saga com o passar do tempo. Duna, Messias de Duna e agora Filhos de Duna assumiram um outro papel nas leituras que me propus a fazer, trazendo várias oportunidades a outras reflexões e também a expandir minhas ideias com obras de ficção científica e até mesmo de meus gostos literários. Só tenho boas recomendações para as pessoas que desejam ler esse livro, depois de ter gostado dos outros. O papel que cada personagem está desempenhando para a finalidade totalmente inesperada e sequer pensada no início.
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Maria 17/05/2022

Achei muito bom, mas muito travado (também não consigo dar menos de 4,5 estrelas pra uma história tão pensada e tão fora da curva).

Nove anos depois do último livro, a gente acompanha os filhos gêmeos de Muad?Dib e a ascensão de Alia em Arrakina. Planos e tramóias políticas e ideológicas sem fim, e vemos uma disputa entre os próprios Arteides.

O que eu mais amo em DUNA segue presente: Arrakis como um personagem místico e todo o caos que o mélange pode trazer.

Por vezes fica cansativo, mas vale muito a leitura! ??
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mxavier 15/05/2022

Épico, complexo, majestático, sacro, político!
"[...] Aquele que se meteu na contenda do dever a que os bravos se submetem, certamente fez rivais." (Charles Mackay)

Existem muitas maneiras de definir "Filhos de Duna", muitas mesmo. O excerto acima define uma parte dele, aquela parte política, talvez a mais interessante. Mas "Filhos de Duna", assim como seu predecessor, é mais complexo que isso - e talvez seja esse o motivo de ser tão difícil discorrer sobre ele.

"Conhecimento demais nunca facilita decisões simples". Aqui, somos levados de volta aos conflitos do primeiro livro só que de uma maneira diferente. Os personagens são outros, suas mentalidades mudaram. Os diálogos são inteligentes, novas informações são acrescidas de maneira sutil, tornando o trabalho do leitor mais difícil. Esse modo de inserir informações, jogadas em meio a falas e pensamentos, característico de Herbert, querendo ou não, acrescenta um rigor e um mistério únicos à narrativa.

O Governo Regencial tem seus planos. Os antagonistas têm seus próprios planos. A Religião tem seus planos e os herdeiros diretos também têm seus planos. Todo esse intricado esquema é construído e contado de uma forma espetacular. No primeiro livro o fanatismo religioso era peça-chave para as vicissitudes da trama. Aqui, com as multidões domadas e acostumadas a uma nova realidade, esquecidas de seu próprio modo de viver, o controle se tornou mais fácil.

"Filhos de Duna", em suma, é uma aula de Sociologia na forma de ficção científica. Frank Herbert escreve com maestria e nos faz debater sobre as dinâmicas das sociedades, o papel que as religiões exercem sobre elas, o papel do governo, o aparato governamental e a supressão da liberdade. Sem dúvida nenhuma, vale cada página.

~Notas:

"Quando seus atos descrevem um sistema de consequências funestas, você deverá ser julgado por essas consequências e não por suas explicações."

"Nas questões humanas, nada permanece duradouro; todos os assuntos humanos giram como uma hélice, movimentando-se em torno de algo para fora."

"Todo julgamento se equilibra à beira do erro. Afirmar que se detém o conhecimento absoluto é se tornar monstruoso. O conhecimento é uma aventura interminável na borda da incerteza."

"O problema com a paz é que ela tende a punir os erros em vez de recompensar a lucidez".

"Os homens precisam querer fazer as coisas, movidos por seus mais profundos interesses. As pessoas, e não as organizações comerciais ou cadeias de comando, são o que fazem funcionar as grandes civilizações. toda civilização depende da qualidade dos indivíduos que ela produz. Se você superorganiza os homens, se você os superlegaliza, estará assim suprimindo sua ânsia de construir a própria grandeza: então, os homens nãp conseguem trabalhar e sua civilização entra em colapso."

"Eles tendem a esquecer que nada, num universo polarizado, pode existir sem a presença de seu oposto."
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Vai ser o ultimo 14/05/2022

Muito bom (li no volume único, mas não achei aqui no skoob então vou usar a mesma resenha na trilogia)
Livro fantástico, o mundo é extremamente completo, muitas vezes eu estava perdido, mas ao mesmo tempo sabia exatamente onde estava, pode parecer estranho falando agora, mas não é, quando você está no meio do deserto achando que tudo estava acabado e uma solução aparece para te salvar, você esta completamente perdido, mas está exatamente onde deveria estar... muito bom
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LUNII 13/05/2022

Perfeito
Na minha opinião, um dos meus livros favoritos de Duna, é muito bom ver pra onde a série está caminhando. Gosto muito da construção de personagens e do universo mitológico.
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Carol 13/05/2022

Muito bom
Esse terceiro livro assim como os outros pra mim no início é meio parado, porém do meio por fim fica tão interessante que você quase não solta mais o livro kkk acontece tantaaa coisa diferente do que esperávamos no deserto e ao mesmo tempo tanta coisa ainda vai acontecer futuramente 4 mil anos a frente ?
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