Filhos de Duna

Filhos de Duna Frank Herbert




Resenhas - Os Filhos de Duna


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Kowa 10/05/2022

Livro bem escrito, mas foi uma grande decepção... mais do mesmo! Se comparado com o primeiro livro este é uma nota de rodapé...
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Gui 07/05/2022

Atreides contra Atreides
"Existe o desconhecido em toda parte, a todo momento. É aí que você busca o conhecimento."

Nove anos após os acontecimentos de "Messias de Duna", Alia ascende ao poder do império enquanto os descendentes de Paul ainda não possuem a idade para assumir o trono. O planeta não está mais árido como antes, o verde das plantas e o azul das águas pode ser visto em demasia comparado a tempos anteriores. Os desertos ainda existem, mas não possuem toda a sua glória. As mudanças que Liet Kynes queria para Arrakis estão finalmente acontecendo como ele esperava.
Tais mudanças foram planejadas para o melhor, afinal quem não gostaria de vegetação e água em abundância em um planeta desértico? Bom, foi isso que os planetólogos, os cidadãos e os leitores pensaram, mas isso se tornou uma faca de dois gumes. Toda a cultura dos nativos era baseada naquele planeta com pouca água e vegetação. Os rituais, a disciplina, os ensinamentos? Tudo isso começa ir água abaixo (literalmente) com as mudanças drásticas que o planeta está sofrendo. E o pior, toda a economia da galáxia depende da especiaria. As mudanças estão afetando o ecossistema dos vermes, e consequentemente o melánge. Todo o destino do universo está nas mãos de quem comanda Arrakis.

Leto e Ghanima, assim como Alia, nasceram pré-nascidos, ou seja, tem em suas consciências a memórias de seus antepassados até tempos do início da civilização humana aqui na Terra. Alia, por sua vez, está perdendo o controle de sua própria consciência, e deixando uma de suas memórias antepassados assumir. Inclusive, um certo personagem enigmático que conhecemos volta a dar as caras por meio dessa possessão.

Os conflitos são maiores, complexos e mais abrangentes do que nunca. Enquanto o segundo livro eu defini como sendo uma "briga de pessoas inteligentes", aqui a definição poderia ser "briga de pessoas inteligentes no Casos de Família". Sim, é isso mesmo que você leu, família contra família, Atreides contra Atreides. Não tem um que se salve dessa chuva de facas que jogam uns contra os outros.

O livro pecou um pouco em arrastar demais algumas coisas. No meio para o final eu estava no automático, desligado de alguns acontecimentos e personagens. Isso se intensifica ainda mais perto do final, pois as coisas vão acontecendo muito rápido.
Outro ponto também foi o excesso de momentos "burro de mais para entender". Sei que não sou erudito o suficiente para entender todas as questões filosóficas, religiosas, políticas e até mesmo ecológicas que os livros querem nos passar, contudo, nos dois primeiros livros o autor nos apresentou todo esse universo de uma forma incrível. Mesmo quando passava por esses momentos, você se sentia parte daquilo, conseguia absorver o momento, mesmo que não entendesse por completo. Porém, infelizmente neste último livro não senti muito isso, por muitos momentos fiquei sem absorver nada e ficou por isso mesmo, nem mesmo o contexto me salvou.



? SPOILERS A FRENTE ?

Apesar do ciclo Paul Atreides ter se encerrado no segundo livro de forma excepcional, ele ter voltado com o alter ego de Pregador foi muito interessante, porém, tem alguns pontos negativos nisso. A primeira é como o personagem foi apresentado e desenvolvido, pois nos primeiros aparecimentos o livro já deixava claro quem ele era, apenas não confirmava oficialmente. Então, quando chegou o momento dele confrontar Alia, não me surpreendeu nem um pouco. Pior que, se fosse em outra mídia como um filme, talvez esconder a verdadeira identidade do Pregador fosse desafiador, mas em livros existem muitas artimanhas que poderiam ter sido usadas para esconder essa revelação até o final.
A segunda é a forma como ele morreu. Pegando um gancho com o desfecho do personagem em "Messias de Duna", para voltar depois de anos e morrer deveria ser algo que superasse a sua "morte" no segundo livro. Até mesmo a segunda morte do Duncan Idaho foi meio meh.

Por fim? [*****], MEU NOBRE. O MENÓ SE FUNDIU COM OS VERMES E DE TORNOU UM DELES, QUE FODA E AO MESMO TEMPO PERTURBADOR.
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oquecadalivronosensina 04/05/2022

Filhos de Duna
Mais uma vez, um livro completo, terminando mais uma época e de certa forma começando outra, como poder explicar um livro que consegui encerrar de forma esplêndida uma a primeira parte de uma saga que começou com tudo, como descrever um livro que nos entrega não somente o esperado mas o que era necessário, um livro que com certeza nos faz lembrar de do início, onde tudo começou, e mais uma vez, o amor foi maior do que as intrigas.
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Taylor 03/05/2022

Trilogia concluída
Filhos de Duna é um bom livro. Não é tão bom quanto os dois anteriores ? que foram magníficos ?, mas ainda assim é top.

Eu curto muito da vibe psicodélica que alguns momentos da saga Duna proporcionam e das reflexões filosóficas. Nesse livro, acho que dá pra dizer que isso foi o que mais se destacou.

E além das reflexões sobre a vida, o universo e tudo mais, religião x espiritualidade e etc, ainda teve espaço pro Frank Herbert meter umas reviravoltas pika na história.

Enfim: eu diria que, nessa trilogia, o primeiro livro foi genial e inovador, o segundo livro foi o que eu mais gostei e o terceiro livro foi o mais ousado.
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Letícia Barreto 30/04/2022

A metamorfose Atreides
Esse livro foi um misto de tudo.
Antes de começar a escrever eu estava enumerando algumas críticas técnicas: o início do livro é bem fluído, mas o final fica mais lento e sem tantos pontos altos como em Duna, etc. Entretanto, eu percebi que estava colocando algumas expectativas que não cabem as leituras dos livros de Duna: uma ficção científica que deve ser apreciada, e não antecipada ou imaginada.
Amo o fato da imaginação do Frank Herbert ser desmedida porque ele surpreende todas as vezes. Em "Filhos de Duna" ele trabalha a "metamorfose" dos Atreides, mostrando as fraquezas de um feudo construído sobre a lealdade mútua frente aos desafios do poder absoluto e das lutas internas de cada personagem.
Confesso que, no início, a reviravolta com a Alia foi um estranhamento pra mim, mas o autor soube construir demais essa personagem aproveitando para mostrar as dificuldades dos pré nascidos e como o Império e a irmandade lidou com eles. Foi incrível ver mais sobre a presciência e suas diferentes dinâmica em cada pre nascido.
Pra finalizar, não tem como enumerar fatos e discorrer sobre esse livro, e eu realmente não quero escrever sobre cenas e situações específicas porque seria uma injustiça com tantos acontecimentos memoráveis. Só tenho a dizer que este é um livro que necessita ser lido.
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medderao 24/04/2022

Amor fati
Incrível perceber as inspirações de Nietzsche na obra de Frank Herbert. O filósofo alemão adoraria ver Dionísio como Deus vivo novamente e de ver Zaratustra interagir com ele.

Novamente uma obra maravilhosa. O melhor da primeira trilogia, os gêmeos dão outra dinâmica pra leitura.
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kiu_m 24/04/2022

Filhos de Duna resgata a figura messiânica do original e acresce a ela de forma enorme, prometendo o um futuro ainda mais grandioso para uma história já enorme. A leitura é mais fluida e agradável e os temas mais bem trabalhados que no volume anterior do qual, confesso, não sou muito fã. A jornada de Leto se confunde muito à de Paul ao mesmo tempo em que se afasta dela, e é bastante curioso formar esses paralelos. Gostei bastante do rumo dado à Farad'n, cuja história não me agradava muito de início. Meu maior problema com Duna ainda é o estranho tratamento dado às mulheres da trama, que me incomoda desde Messias, embora tenha sido uma questão menos pronunciada neste livro. No geral, um ótimo fechamento de um ciclo deixando um amplo caminho para formação de outro, de forma consistente com os rumos da narrativa. Aos que se decepcionaram com Messias pensam em desistir após seu final, como eu, recomendo dar uma chance a este.
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marcolino451 21/04/2022

Filhos de Duna
Perfeito, perfeito.

Gostei muito que o autor nos leva ao oposto do que é estabelecido como "missão" nos dois primeiros livros. Ícones sendo quebrados.

Primeira trilogia concluída, e essa com certeza é mais uma das obras de ficção científica que se tornou favorita.
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Leo 20/04/2022

Bom, mas arrastado e complexo
Este certamente é o livro mais desafiador dentre os 3 primeiros de Duna. Não é uma história que te prende, mas também não é uma história ruim, eu curti muito ler isso, mas precisei bastante tempo e atenção pra compreender as coisas que iam acontecendo. Fechamos com chave de ouro essa primeira trilogia mas ainda assim acho que o final foi muito simples para a grandiosidade que é Duna. Recomendo muito todos os 3 livros, vale a pena embarcar nessa história e se conectar a cada personagem que tem nela.
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Lays @la.livros 14/04/2022

Achei que no meio deu uma enrolada, mas gostei.

Terminando um ciclo, iniciando outro. E novas perspectivas foram criadas
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Francisco569 13/04/2022

Filhos de Duna
"Antes, ali era a terra onde nada crescia. Agora há plantas. Elas se espalham como piolhos numa ferida. Temos nuvens e chuva por todo lugar em Duna! Chuva, milady! Oh precisa mãe de Muad?Dib, assim como o sono é o irmão da morte, é a chuva no Cinturão de Duna. Ela é a morte para todos nós.?

Acho que esse trecho representa bem as mudanças que aconteceram tanto com o planeta quanto com os fremen, consequentemente, ao longo do dois primeiros livros. Cada vez mais complexa a questão da preciencia por meio do grande da especiaria na história. O livro faz jus ao título as mostrar a "disputa" pelo poder entre os filhos de Paul Muad'dib e a sua irmã pré nascida que se desenrola de forma empolgante durante todo o livro. Não esperava a mudança que acontece com Leto II, filho de Paul.

Agora é partir pra segunda trilogia.
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