Resenhas - Memórias de um sargento de milícias

larmarick 08/04/2015

memórias de um sargento de melícias
ESCOLA: E.E.E.P Avelino Magalhães DISCIPLINA: Língua Portuguesa-Literatura|Espanhol PROFESSORES: Leonária Lourenço|Cristiano Rocha ALUNO: Larmarick Oliveira de Sousa


EMANUEL.Antonio de Almeida.Memórias de um sargento de melícias.Editora LTDA.São Paulo


Publicado em forma de folhetim entre os anos de 1852 e 1853 e escrito pelo o autor Manuel Antonio de Almeida este livro retrata os acontecimentos durante o período da monarquia no Brasil.Bem o livro relata a historia de Leonardo filho de imigrantes portugueses que quando chegam ao Brasil,o deixa com seu padrinho para que possa cuida
de Leonardo.Um menino que sempre foi mimado que ao passar dos tempos continua do mesmo jeito.Boa parte do livro mostra que o menino Leonardo fazia muitas travessuras,como ficar rebolando pedras nos cachorros entre outras coisas.Assim passa-se muito tempo e vemos que como o jovem Leonardo cresceu ,o jovem tenta se da bem na vida de qualquer forma seja por meio de cargos.Assim o jovem Leonardo não consegue se da tão bem na vida levando o papel de malandro,desse jeito ele sempre tentava da um jeitinho de arrumar dinheiro com isso gastava todo com mulheres que as vezes trazia grandes problemas para ele mas também tinhas as que trazia soluções bem interessantes para ele.Com esse livro Manuel Antonio De Almeida queria mostra o máximo como a maioria das pessoas vivia naquela época.

Elisiane 21/03/2015

Memórias de um sargento de milícias
Era no tempo do rei, o canto dos meirinhos era o lugar onde se encontravam todos os indivíduos dessa classe que gozava então de não pequena consideração. Os meirinhos do tempo do rei eram temidos e respeitados daí sua influência moral, mais tinha outra influência como se vestiam, se comportava diferente dos meirinhos de hoje que se confundem com qual quer outro homem o meirinho usava e abusava de sua posição era terrível encontrar uma figura daquela sempre trazia junto deles uma folha de papel, começava a lê-la, por mais que se fizesse, não havia como escapar das poucas palavras dá-me por citado, ninguém sabe que significado tinham essas palavras, mas voltemos á esquina quem passasse por ai em qualquer dia útil veria sentado ali um grupo mais ou menos numerosos desse nobre, gente entre eles se encontrava o famoso Leonardo Pataca o mais antigo dos meirinhos, sua história tem pouca coisa de notável.
Leonardo Algibebe em Lisboa, sua pátria aborrecera se e veio morar no Brasil no mesmo navio encontrou-se com Maria Hortaliça, que no dia seguinte estavam os dois amantes tão extremosos e familiares que parecia de muitos anos.
Quando saltaram em terra firme Maria sentiu certos enojos, foram os dois morar juntos e daí sete meses depois teve a Maria um filho formidável menino de quase três palmos de comprimento, gordo vermelho, cabeludo, esperneado e chorão. Logo depois que nasceu, mamou duas horas em seguida sem largar o peito esse menino de quem fala mais é o herói desta historia chegou o dia de batizar-se o rapaz, a madrinha foi à parteira e o padrinho o barbeiro, tempos depois os seus pais os abandonaram, sua mãe sua mãe fugiu com um capitão, e ele Leonardo (filho), ficou aos cuidados do padrinho que lhe queria muito, com vários planos para seu futuro, queria que ele estudasse e fosse padre, mas o menino não levava jeito para ser padre, na escola levava pô-lo ele levou sua infância de travessuras.
Seu pai se apaixonou por uma cigana e poucos tempos depois foi abandonado por ela, depois de alguns dias foi preso ao sair da prisão foi atrás dela. Voltando a falar de Leonardo (filho) quando rapaz se engraçou por Luisinha de principio ele a achou feia, mais mesmo assim ele sentia algo que o fazia tremer, sem saber o que estava acontecendo ele e seu padrinho sempre visitava a Maria onde morara Luisinha certo dia quando chegaram à casa de dona Maria estava lá José Manoel que se interessava por Luisinha, Leonardo pataca depois de ter sido enganado mais uma vez pela cigana, agora está de caso com á afilhada da comadre (Chiquinha) e desse amor nasceu uma filha tempos depois o seu compadre more o mesmo criava seu filho Leonardo, a quem o deixou para ser criada por ele, sua comadre veio morar com eles para dar amor a Leonardo e assim ficava perto de sua filha e neta, com o passar dos dias Leonardo (filho) viu q não se dava a com a amada de seu pai, pois os dois brigavam muito, certos dia ele quis bater nela e seu pai, pois lhe para fora de casa Leonardo em sua fuga se encontra com seu amigo Tomás. Tomás convida Leonardo para ir com ele para sua casa e ele sem ter pra onde ir, aceita o convite, Leonardo logo se apaixona por vidinha e fica morando com eles como agregado, sua madrinha vai visita-lo e fica amiga de todos.
Voltando a falar de José Manoel que pede a mão de Luizinha em casamento a qual lhe foi prometida sem grandes escrúpulos. A madrinha de Leonardo arrumou um emprego para ele na casa-real dias depois Leonardo foi despedido, o Vidigal prende Leonardo e ele foge contrariando as regras, Leonardo é pego pelo Vidigal sem que ninguém soubesse e depois lá está Leonardo a trabalho sendo granadeiro, o tempo passa e ele sempre vinha a se vingar do Vidigal aprontando poucas e boas, para com o Vidigal sem saber que estava prestes a ser descoberto pelo seu major que o prendeu novamente.
Sua madrinha foi falar com uma amiga para pedir o major que soltasse Leonardo, o major atendendo seu pedido o soltou. Leonardo saindo da prisão veio ao encontro de sua madrinha que morava com dona Maria, chegando lá se deparou com um velório do seu rival dos tempos de crianças e lá estava Luisinha sua amada. Tempos depois estavam eles morando juntos de repente morre seu e dona Maria.

Silvio94 17/03/2015

Muito Chato
Eu geralmente gosto muito dos livros clássicos, mas esse aqui foi um dos mais chatos que já li. Os personagens não me cativaram nem um pouco, tampouco o enredo.

Glaucia 16/03/2015

Um dos melhores livros que já li!
Crítica social com humor! Personagens que representam uma sociedade.

Valério 23/12/2014

Primórdios da comédia brasileira
O protagonista Leonardo nos diverte com suas diabruras. Desde tenra infância, tem gosto pelo errado. E arma confusão por onde passa, envolvendo todos os mais próximos.
Até virar adulto e se ver às voltas com o Major Vidigal, que lhe fica na cola.
É interessante como se retrata o Rio de Janeiro do início do Século XIX, especialmente nos usos e costumes. (E como o autor, que escreveu o livro não tanto tempo depois, diz "naquela época era assim", "Naqueles tempos, se dizia isso".
Este livro é a obra unica do autor, que morreu cedo em naufrágio. E tem valor histórico (Antecedeu a Machado de Assis. Este último, não fosse por Manuel Antônio de Almeida, poderia não ter vingado).
Por fim, a história em si é divertida, mas posso pecar ao dizer que não considero que esteja entre os maiores clássicos da literatura brasileira. Assim me pareceu.

Viih 21/12/2014

No fundo ele é bom
É um livro que precisa ter paciência para ler o começo conta a vida de leonardo pataca quando vai ter seu filho (leonardo), mas por um acontecimento eles se separam e a partir dai contam a vida deles separadamente ate uma parte mais para o meio-final e enfim o livro em si mostra opiniões ultra-românticas e opostas a estas é também o foco não são pessoas perfeitas , são pessoas "vagabundas" que não fazem nada certo e é uma visão bem interessante

O livro é antigo e foi publicado cada capítulo semanalmente em um jornal então os capítulos não tem tanta relação entre si

marcelgianni 09/12/2014

Boa leitura.
Não se trata de um resumo ou sinopse do livro (para isso basta pesquisar na web ou ver algumas outras resenhas postadas aqui), mas sim de um relato do que me chamou a atenção no livro, e que pode influenciar outras pessoas na sua decisão de lê-lo ou não. Sem o uso de spoilers, faço uma análise sucinta da obra, justificando minha nota atribuída.

Livro com enredo voltado para o Brasil do século XX, com um romance realista e cômico, ressaltado pelo protagonista, a personificação do “malandro brasileiro”. Leitura boa, não muito rebuscada, quando comparada aos demais clássicos da literatura brasileira do século passado.

Gabi 16/11/2014

MEMORIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS
Narrado em terceira pessoa, o livro apresenta a história de Leonardo.
Desde o começo sabemos que o verdadeiro "herói" da história é o filho do casal.
O autor apresenta uma biografia completa do personagem.

No começo fiquei meio confusa, pois só o que via era a história do Leonardo-Pataca, seus desamores e decepções. Depois o Leonardo filho é apresentado ao leitor já crescido.
Devido a decepção que o pai do rapaz sofreu de sua mulher, deu seu filho aos cuidados de seu compadre.

Esse fez papel de pai, educando o garoto e o tratando como filho querido.
Leonardo era moleque travesso e brincalhão, sempre deu trabalho ao padrinho. Já crescido não mudou muito. Sua madrinha também dá conselhos e ajuda o afilhado. Esses dois fazem papeis de pais na vida do garoto.

Há coisas engraçadas, o autor fala de um jeito todo especial com o leitor, coisa que nunca vi em nenhum livro que já li.

Antônio de Almeida tinha uma prosa bem intima e engraçada. Leonardo é um herói bem diferente também.

site: http://gabrielajessicas.blogspot.com.br/2014/11/resenha-memorias-de-um-sargento-de.html

Gabi 14/11/2014

Memórias de um Sargento de Milícias nos remete a imaginar como se vivia no Brasil na época em que a corte portuguesa aqui esteve, a forma em que a "lei" era tratada, a religiosidade fervorosa do povo, a cultura trazida pelos portugueses e o rápido desenvolvimento que isso trouxe para a cidade do Rio de Janeiro.
Um romantismo diferente, que foge ao padrão sentimentalista e que nos faz querer continuar a leitura a cada capítulo findado.
Ótimo livro.

Letícia Vieira 28/09/2014

Análise do livro Memórias de um Sargento de Milícias, por Letícia Vieira
Análise postada como Colaboradora do blog Diário dos Treze! ;)

site: http://diariodostreze.blogspot.com.br/2014/09/livro-analise-do-livro-memorias-de-um.html

Taíla 02/09/2014

Memórias de um Sargento de Milícias
Publicado em forma de folhetim entre os anos de 1852 e 1853 e escrito pelo autor Manuel Antônio de Almeida este livro retrata os acontecimentos durante o período da monarquia no Brasil. Este é um livro que provavelmente já foi e ainda será leitura obrigatória nos vestibulares. Mas não se assuste, eu também nunca fui muito fã da leitura por obrigação. São poucos os casos em que esse tipo de leitura causa o gosto pela leitura. Veja sempre como uma forma de conhecer novas linguagens de escrita e conhecer mais a nossa história. Muitas surpresas te aguardarão.

O livro trata da história de Leonardo, filho de imigrantes portugueses e abandonado pelos pais aos cuidados do padrinho. O menino sempre teve suas vontades atendidas e torna-se birrento e mimado. Com o passar dos anos, essa situação não muda. Durante toda a narrativa, somos apresentados às maldades e travessuras no menino Leonardo. Por ser uma história do período da literatura Realista no Brasil, não temos grandes amores, mocinhas ou poemas. Manuel Almeida nos traz a realidade de época, seus costumes e a forma como pensam os personagens muito nos mostram que a obra é baseado no real.

Vemos o crescimento de Leonardo e as suas tentativas de se dar bem na vida, seja por meio de casamento ou cargos. Podemos dizer que muitas são as trapalhadas do protagonista da história que se caracteriza como um malandro, sempre em busca de um jeitinho. Seu envolvimento com as mulheres também lhe trazem muitos problemas, mas também, algumas soluções bem interessantes.

Como uma obra baseada no realismo, é como se estivéssemos acompanhando uma parte da vida do personagem. Fica claro, ao fim da história, que a vida de Leonardo continua e talvez você até fique com curiosidade para saber o que mais se passou.

Mesmo sendo um livro há muito tempo escrito, Memórias de um Sargento de Milícias é uma obra com um tom leve e de fácil leitura. Caso fique alguma dúvida em relação ao vocabulário, sempre é bom recorrer ao nosso amigo dicionário ou ao Google. A minha edição do livro foi impressa em 2011 e é uma versão econômica, com páginas recicladas, mas com o conteúdo integral. O livro possui 153 páginas e, para quem lê na velocidade da luz é diversão para um fim de semana. Para quem não está acostumado à leitura, é uma ótima oportunidade de começar.

site: https://prateleirasemfim.wordpress.com/2014/07/30/memorias-de-um-sargento-de-milicias/

cnannini 12/08/2014

Divertido, um verdadeiro documento do período joanimo no Brasil.
Com um humor fino e inteligente o autor traça um perfil do Rio de Janeiro do período de D.João VI, abordando as camadas baixas da população, seus hábitos, costumes e forma de viver.

HinaCarol 08/08/2014

Trata-se da história da vida de Leonardo, filho de dois imigrantes portugueses, a saiola Maria da Hortaliça e Leonardo, "algibebe" [vendedor de roupas grosseiras], em Lisboa e depois meirinho no io no tempo do Rei D. João VI: nascimento do "herói", sua infância de endiabrado; suas desditas de filho abandonado mas sempre salvo de dificuldades pelos padrinhos (parteira e barbeiro); sua juventude de valdevinos [vagabundo]; seus amores com a dengosa mulatinha Vidinha; suas malandrices com o truculento Major Vidigal, chefe de polícia; seu namoro com Luisinha, sua prisão pelo Major, seu engajamento, por punição, no corpo de tropa dos mesmo major; finalmente, porque os fados [ o destino], acabaram por lhe ser propicio e não lhe faltou a proteção da madrinha, tudo tem "conclusão feliz": promoção a sargento de milicias e casamento com Luisinha.

Joaovsm 07/08/2014

Manuel Antônio de Almeida, apesar de não ter uma vasta obra literária, produziu esse clássico da literatura.
Comparando a obra com outros livros da época, como "Til", de José de Alencar, o romance é leve, com vocabulário muito simples e bem coloquial, de fácil compreensão até nos dias atuais. Tal atitude vocabular reflete a abordagem do enredo e da escolha dos personagens: todos das camadas sociais mais baixas do Rio de Janeiro no tempo do rei D. João VI.
A história trata do Leonardo e de suas aventuras no decorrer de sua vida. Muitos acontecimentos paralelos são mostrados e costumes de época são fielmente representados com diversos detalhes, a exemplo da origem da ala das baianas na procissão dos ourives.
A banca examinadora da FUVEST/UNICAMP fez uma ótima escolha colocando esse clássico do romance brasileiro na lista de leitura obrigatória.