Mari 15/08/2022
Um livro que abandonei, mas vou dar uma estrelinha pra conseguir fazer a resenha!
Eu NUNCA abandono um livro no meio, mesmo que não me identifique muito, eu termino.
Mas esse, não deu. Eu sempre achei os clássicos chatos mas me fiz ler, e até me surpreendi com ?Luciola?, por exemplo, e me apaixonei por ?Capitães da Areia? e ?Dom Casmurro?. Mas não tem jeito, temos que aceitar as derrotas kkkkkkkk ?Memórias de um sargento de milícias? me derrotou, e ficou pela metade.
No começo eu identifiquei logo aquela conhecida necessidade da escrita brasileira de ter um herói na narrativa, e o personagem principal já foi logo taxado de herói nem sem nem chegar ao fim do primeiro capítulo. Essa caraterística não me surpreendeu tanto, mas, por outro lado, gostei da ?quebra de quarta parede? literária, na qual o eu lírico conversava diretamente com o leitor, o que fazia com que o livro tivesse um ar de ?complô? entre você e o narrador, como se tivessem sempre um passo a frente dos personagens. Uma vibe ?Desventuras em Série?. Mas os parágrafos são MUITO descritivos e minuciosamente detalhados, aquele tipo de livro que te dá detalhes até demais, te fazendo se perguntar ?o que eu tenho a ver com isso??, sabe?
Pra não abandonar e sucumbir à chatice, tentei deixar no escritório e ir lendo um capítulozinho por dia, no horário que tivesse vago, pra descansar meu cérebro fritado de tanto ler processo. Mas acho que terminou de fritar, e ainda adicionou um salzinho no final.
Nada contra? apenas tudo.
Procurando, aleatoriamente, algo que marquei, encontrei: ? A felicidade o cegava a ponto de não ver aquilo que lhe estava entrando pelos olhos.?