Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios

Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios Marçal Aquino




Resenhas - Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios


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Carol.Cuofano 20/10/2018

Ainda não sei bem o que dizer
Meu primeiro contato com Marçal Aquino foi durante a faculdade, isso já faz uns 15 anos, com a leitura de O Invasor. Lembro de ter gostado demais do estilo de escrita do autor. Quando me deparei com esse outro, não tive dúvidas, iniciei logo a leitura. Provavelmente não foi o meu melhor momento para leitura, uma vez que embarquei em uma sequência de livros pesados, que mexem com nossas emoções e acabam com o psicológico dos leitores. Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábio faz o mesmo com o leitor. A narrativa começa de maneira despretensiosa, como se fosse mostrar um triângulo amoroso bem típico. Com o desenrolar da narrativa, descobrimos que a personagem feminina apresenta muitas facetas capazes de enlouquecer seu amante e, por consequência, os leitores. A dificuldade em lidar com algumas situações leva o livro para um dos desfechos mais tristes que já li. Ainda não sei se gostei do livro, tamanho impacto que eu sofri. De toda forma, a escrita de Marçal Aquino é envolvente, fluida e cativante.
Alê | @alexandrejjr 15/10/2020minha estante
E tem um dos melhores títulos dos últimos anos!




Rosy 31/08/2018

Um romance à la Jorge Amado, com uma personagem(mulher) marcante e seus amores intensos. A história é narrada pelo fotógrafo Cauby, como o cantor... Ele até acha graça dessa comparação.
Tudo se passa no Pará, num lugar onde tudo ainda parece ser resolvido na força. Cauby vai nos contar seu amor por Lavínia, uma mulher intensa e retraída ao mesmo tempo, eles nos mostram suas dores, suas emoções, suas fraquezas, seu ódio e os seus sonhos. Tudo de uma forma poética, gostosa de ler.
Foi muito fácil fazer parte da narrativa.
Existem outros personagens incríveis também, o garoto que sonha em escrever um livro, a dona da pensão, o careca e seu amor platônico, o delegado(sempre tem um nessas histórias), o pedófilo.
Não identifiquei mocinhos e bandidos, e sim gente de verdade, vida real.
Foi uma excelente experiência, principalmente por ser mais um autor nacional.
Leiam!
Márcia Naur 16/09/2018minha estante
Amei sua opinião sincera. Parabéns!




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Aguiar 24/03/2024minha estante
nossa, sim! tô lendo e parei na parte em que Lavínia diz q gostava de provocar os homens e que teve uma fase "lolita". isso sem nem ter menstruado, uma criança mesmo. achei nojento demais. só um homem pra ter escrito isso ?




Celina.Fiamoncini 10/08/2018

Tinha preguiça intelectual
Sempre tive preguiça desse livro por causa do título. Sempre achei meio babaca, do tipo que quer se destacar só por ser "diferentão".
Ficava imaginando as cenas água com açúcar que deveria ter num livro com esse título.
Mas tb achava bonito, pq sou dessas.
Além disso, conhecia Marçal Aquino pelos livros da coleção Vaga-lume e tinha medo de poluir as lembranças felizes do início da minha adolescência, caso não gostasse desse livro.
Acontece que vi uma Youtuber, Bel Rodrigues, citando esse livro numa lista dos livros que ela considerava os mais bem escritos. E ele tava junto com outros livros que gosto mto, como Lolita.
Resolvi abandonar o ranço e ler.
Tava desconfiada, relutando em me entregar à leitura. Aí, uma frase me conquistou. Aconteceu quando Lavinia deixa um blhete para Cauby (pausa para refletir sobre os motivos que teriam levado Marçal Aquino a escolher esse nome para o personagem) em um bilhete. Ela diz "estava me sentindo bonita". Cara, estava me sentindo bonita. Nunca li isso.
Aí depois disso foi uma bofetada atrás da outra e agora estou aqui pq preciso falar: leiam. É sério. É mto bom.
Natália 24/11/2019minha estante
Mas por que você deu nota 0 de 5?




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Carol 05/02/2018minha estante
Amei o livro, mas também fiquei incomodada em não saber quem havia mandado matar o Cauby. Que agonia hehe




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25/09/2024minha estante
Depois de tantos comentários falando que esse livro se tornou o favorito, achei que eu tinha lido errado. Mas agora lendo teu comentário, é isso! Exatamente como me senti.




Cláudia 15/07/2011

O livro é maravilhoso, a minha irmã até disse algo que concordo plenamente, já que sempre pedem para os alunos lerem na escola vários clássicos da nossa literatura - e isso não tem funcionado tão bem para "criar" novos leitores, esse seria uma ótima inclusão na lista de leitura das escolas, ele é relativamente novo, é muito bem escrito, envolvente, cheio de conteúdo e ainda passa aquele sentimento de que é tri por que é daqui. Eu nem acredito que deixei ele na prateleira por meses, o estilo e ritmo são excelentes, eu realmente não queria largar o livro, é com certeza um dos melhores que li nos ultimos tempos.

Cauby é um charmoso fotógrafo quarentão, é dedicado ao seu trabalho, ama música e livros - até aí tudo tranquílo, em um dia qualquer conhece uma linda e misteriosa mulher chamada Lavínia e como o amor tende a fazer - a vida dele muda pra sempre. A narração é bem diferente, pois desde o início Cauby entrega bastante sobre a sua relação com Lavínia, tanto falando diretamente com o leitor, como as vezes faz um ou outro comentário sutil durante conversas com amigos/conhecidos, e mesmo assim existem várias surpresas no desenvolvimento da história durante toda a leitura. Esse livro/romance parece tão sincero e real, mas com um bom toque de ação e eventos digamos inusitados - que não vão deixar ninguém entediado, os personagens são bem do tipo que me agrada, humanos, cheios de defeitos e qualidades - e o desfecho é .... bom eu acho que não tem como adivinhar muito dele durante a leitura.
Marina 17/11/2009minha estante
Realmente, a falta de incentivo nas escolas para a leitura tbm peca por causa da seleção de livros. Eu detesto os clássicos brasileiros, e acho que por isso acabei não tendo mto interesse por livros nacionais. Fiquei com vontade de ler este aí :)


Bruno 15/12/2009minha estante
engraçado, semana passada eu estava conversando justamente esse tipo de coisa com uma professora de literatura, e ela me disse o seguinte.

1- se os professores de Ensino Médio dessem Marçal Aquino ou mesmo Rubem Fonseca para seus alunos lerem, eles poderiam perder o emprego ou ser processados por muitos pais. Imagine, por exemplo, a polêmica q não ia dar esse livro num colégio de freiras?

2- se os alunos não lerem Machado no colégio, não o lerão nunca mais. O problema não estaria na leitura desses livros, mas na forma como o professor os apresenta aos alunos.



De certa forma, até concordo com ela, mas acho q antes de ler Machado, os alunos deveriam ler livros mais atuais. Hoje finalmente estou começando a entender muitas coisas do q ele queria dizer em Memórias póstumas, p. ex. Certamente não teria condições de pescar toda a verve irônica de Machado há 10 anos, mesmo com a ajuda de um professor. Aliás, talvez muitos nem compreendam realmente Machado. Agora, ninguém vai me convencer q fazer um aluno ler José de Alencar no colégio é algo além de sadismo por parte do professor...


Nessa Gagliardi 10/03/2010minha estante
Oi, Claudia! Eu também li o livro e adorei!

Escrevi uma resenha que também cita a má escolha dos professores no ensino da literatura brasileira nas escolas.

Concordo em gênero, número e grau contigo!



Beijos!


Wellington Ferreira 15/07/2011minha estante
Parabéns Cláudia, bela resenha. Eu também já li este livro, em poucos palavras você o definiu.

Abraços!




Leila 13/10/2012

Impressões
Como estou cultivando o hábito de fazer comentários depois de ler um livro estou aqui cumprindo o meu papel. Não pense que é uma resenha, porque não é. Nem tão pouco um resumo do que foi lido. Apenas impressões...

Essa é uma estória de amor, de resgates, de traições, de consequências. Embora os personagens principais, Cauby e Lavínia, sejam os traidores, à medida que a estória avança, o leitor é capaz de torcer para que os dois fiquem juntos e que o traído também tenha um final feliz.

Na realidade, o que se percebe, é que não tem vilão nesta estória e tão pouco vítimas, são apenas pessoas comuns tentando ser felizes da maneira que dá.

É... o amor deve realmente contagiar...
Marcia 22/08/2018minha estante
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*Carina* 10/11/2010

O que (não) é um homem.
Eu comecei amando o livro. O título é lindo, a citação da primeira página é incrível ("as mulheres como eu, você não as conhece: você as contrai.", Xavier Velasco), e a frase de abertura também é maravilhosa ("O amor é sexualmente transmissível."). E continuei amando o livro por um bom tempo, achei muito envolvente e não conseguia largá-lo. Até que comecei a ter problemas com o protagonista (Cauby) que começou a ficar "mulherzinha" demais pro meu gosto. Eu adoro histórias de amor, tudo que fale de relacionamentos me encanta profundamente. Mas eu sou chata. E nada moderna em relação a isso. Pra mim, homem decide, age, pega, faz o que tem que fazer. E Cauby enrola. Ameaça. Cala. E a cena da qual faz parte a linda frase-título ele age como uma mulher - ou um adolescente - coisa que não era, um homem de 44 anos. Então ele acabou estragando um pouco o livro, a meu ver.
Ainda acho um livro muito bom, a trama é ótima, muitíssimo bem escrito, envolvente. E um exemplo disso é que Marçal define com perfeição Cauby - e o motivo da minha irritação com esse personagem: "gente como eu, no fim, acaba saindo mais cedo de bares, de brigas e de amores para não pagar a conta."
Mariana. 03/11/2011minha estante
Ah, Carina, quanta dureza com o Cauby! rsrs. Ele tinha suas fraquezas, mas acho que se redimiu (muito) bem até o final.

E, lendo o que vc escreveu, me veio agora que curioso que a frase-título, tão linda, tenha aparecido justamente no talvez único momento de desamor.




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diane 21/10/2024minha estante
Eu li esse livro duas vezes com um intervalo de aproximadamente 10 anos entre as duas leituras e pra mim isso de que "ela não pode ter tesão e pudor" nunca foi uma questão, porque isso é um sintoma do estado mental dela. Ela tinha altos e baixos num curto espaço de tempo, ela usava drogas quando sentia que o período da baixa estava chegando, ela evitava o passado a todo custo e as pessoas também (lembrando que quando eles se conheceram, ela não tirava fotos de pessoas), ela tinha episódios de agressividade também. Os sinais estão lá, mas se ele fosse ficar dando relatório psiquiátrico da personagem em vez de contar o que era de interesse para a construção do livro, ficaria bem arrastado né? Mesmo com a contextualização de quem era a Lavínia, algumas pessoas já acharam que o ritmo caiu no meio do livro...




Débora 15/03/2010

Estupendo.


Marçal me conquistou.


Estou embasbacada, chocada, vivendo o livro até agora. Marçal prende por descrever o amor demente, louco, o amor ao qual nos entregamos de peito aberto. Lavínia e Cauby me enlouqueceram.
Bruna 24/02/2014minha estante
Débora, vc descreveu exatamente como me sinto após ter lido essa obra incrível! Marçal Aquino nos faz ter vontade de viver um amor louco e inconsequente ao nos apresentar Cauby e Lavínia.

Embasbacada define.
Sem contar que a primeira vez que li esse livro já deve fazer pelo menos uns 5 anos...e desde então ele ocupa o lugar do meu livro preferido.




Larissa Barbosa 21/03/2015

Apaixonante
É impossível ler o título desse livro e não se apaixonar de cara, né?! Só pelo rótulo tão poético e brilhante, essa obra já deveria ser leitura obrigatória para todas as pessoas. Pensa assim, alguém pergunta "Que livro você tá lendo?" e você responde "Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios". Tá entendendo? O autor te força a fazer a declaração mais linda que eu já vi apenas respondendo uma pergunta! Risos. E o mais surpreendente é que o título é só o começo da estrutura fascinante que o Marçal criou. Certeza que ela vai te prender do começo ao fim. Só pra se ter ideia, eu comecei esse livro ontem à noite e já hoje o finalizei de tão impossível que é parar de ler. O autor consegue ser cínico, profundo, sarcástico, sensível, romântico sem ser piegas, cru e real, tudo ao mesmo tempo. E como se tudo isso não fosse suficiente, ele ainda lança mão do recurso magistral de inventar um livro que basicamente é o personagem mais eloquente da estória. Pois é, interessada em livros-citados-em-livros que sou, fui procurar o tal que é citado várias vezes durante o texto e ri com a constatação que tanto a obra quanto seu autor não existem, que eles não passam de mais uma tirada poética do Marçal. GENTE!

Nunca havia topado com algo desse nível na literatura brasileira, sem brincadeira. Me perdoem os grandes que já li, mas esse é único. Quem ama poesia, romance e fotografia jamais pode passar pela vida sem lê-lo. Recomendo mil vezes.
Flá Costa 06/04/2015minha estante
Luri, você descreveu perfeitamente! Acabo de terminar essa leitura e está até difícil engatar hoje. Tudo no lívro é espetacular!




iz. 11/01/2023

incrível.
surreal, inesquecível e impecável. definitivamente o livro mais bem escrito que ja li. uma leitura de tirar o fôlego. minhas expectativas para o amor estão altíssimas.
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Gaby 09/01/2023

A história do Cauby que não é o Peixoto
A história de Cauby (nome igual ao cantor famoso) é bem típica da escrita dos anos 2000.
Um livro que tive várias ressalvas, não somente pelos termos ultrapassados (mas dentro desse contexto de 2005), mas também porquê a narrativa perdeu fôlego na metade do livro e se tornou bem massante, retomando apenas no final. Lavínia é uma chaga na sociedade e não teve de fato fala, quem narra em sua perspectiva quem e como são os fatos é o Cauby. Existem histórias secundárias acontecendo por trás do pano de fundo do romance proibido de Cauby e Lavinia, que não ganham destaque ou profundidade.Talvez eu tenha lido com expectativas diferentes do que realmente foi entregue. É um livro Ok, mas não foi ótimo para mim.
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