Eneida

Eneida Virgílio




Resenhas - Eneida


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Winner 16/05/2017

Projeto clássicos em andamento
Sugiro a leitura prévia das obras de Homero, Ilíada e Odisséia. Apesar de ser possível uma leitura independente da obra de Virgílio, a narrativa se assemelha muito a do poeta grego, embora haja uma tentativa de destacar que a cultura latina não sofreu influência da helênica e teve origem no próprio território. Sugiro o uso de recurso para consulta com nomes de guerreiros e suas relações com os principais personagens e geografia da época. Não é uma leitura de fácil digestão, mas os apreciadores de mitologia vão gostar bastante.
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Joy 27/02/2016

Uma versão mais simplificada de uma das bases de toda a literatura ocidental.
É uma ótima opção para jovens, mas precisa ter um pouquinho de vocabulário, pois ainda é um pouco rebuscado para alguém que está começando a ler do zero.
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Leo 05/10/2014

Tenho um carinho especial por estas epopeias escritas tão brilhantemente há tanto tempo e sentia uma grande curiosidade em relação a esta, pois havia lido as de Homero anteriormente.

Há livros que perduram para além de um Império, para além de uma língua, para além da História. Este é um desses livros. A quem diz que Virgílio ameaçou queimar sua maior obra para as gerações seguintes não lerem aquilo que era uma propaganda e, que havia se arrependido de escrever, ao Imperador Otávio César Augusto e que foi morto por isso.

Especulação à parte, verdade ou lenda, pela sua mente ou pela de Augusto, Virgílio escreveu uma obra que eternizou não um herói, mas uma civilização e um homem: Roma e Augusto.

Eneida é mais do que um livro sobre heróis, é uma lição de história sobre uma época brilhante de Roma. Através da versão de Virgílio sobre as origens de Roma, conhecemos o pensamento, o palco político e entre evasões não muito sutis, vimos ser enaltecido um homem que marcou a História de uma Civilização que muitos quiseram imitar ao longo dos séculos.

Confesso que gosto mais da Ilíada, mas é impossível negar a destreza e a beleza com que Eneida foi escrita. Mais direta e menos cansativa; acaba por ser uma leitura mais fácil que as de Homero.

Para quem não sabem, este livro é antes de tudo um exemplo sublime de como no século I A.C. já faziam boa propaganda política. O sentimento desta obra era dizer aos romanos que Otávio Augusto era o homem que ia dar glória ao Império, o herdeiro de heróis e que com ele Roma ia atingir o seu auge. Não foi muito sutil, mas tendo em conta que os pequenos romanos aprendiam a ler e escrever com esta obra, foi sem dúvida um ato de gênio.

Quanto à história do herói que lhe deu o nome, temos os ingredientes existentes nas suas antecessoras: um herói com destino traçado, uma deusa que vai fazer de tudo para impedi-lo, uma descida aos infernos, uma luta por um novo território, amores impossíveis, perigos repentinos no mar. Mas mesmo assim o poeta conseguiu que Eneida não parecesse uma cópia das outras, mas algo inovador e, tendo em conta as voltas que teve de dar parar criar uma nova lenda, algo original, unindo duas civilizações e heróis mais antigos a novos.

Obviamente, esta é uma obra como poucas. Através de detalhes, simples frases, o poeta está transmitindo as próximas gerações o ideal de um romano, os valores morais de um povo, o respeito aos deuses e a sua história. Ou seja, através de um livro eram educadas milhares de crianças com os mesmos ideais. Onde é que já viram isto?

Este livro tem, além disso, alguns pontos que podem ajudar historiadores a entender algumas pontas soltas, tanto de Roma como da Grécia, em vários aspectos, um deles a sua religiosidade, tento os três patamares do Hades servido de inspiração para a descrição feita por Dante Aligheri na Divina Comédia.

Obra obrigatória para qualquer estudante, apaixonado ou curioso da História, mitologia ou Roma. Este é um dos livros atemporais e sempre vale a pena descobrir o porquê.
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Luciano Luíz 09/08/2014

Se você quer saber como é uma viagem pós guerra, então tem de conhecer a obra original que fez tantos autores produzirem versões similares.

ENEIDA, de VIRGÍLIO, é uma pseudo continuação de A ILÍADA (GUERRA DE TROIA) e A ODISSEIA, de HOMERO.

Mais precisamente, Troia. Pois Eneias era um troiano, que vendo sua cidade destruída, resolve fugir e tentar construir um novo destino.

Isso resulta ainda na cidade de Roma (ou assim dá para deduzir, pois de acordo com registros Históricos, o livro deveria conter mais três capítulos que foram perdidos...).

O livro existe em diversas traduções, e estas podem ser em poesia (mais próximo do texto original) ou prosa (adaptado para uma narrativa mais fluente).

É um texto recomendado para quem tem um bom domínio de mitologia, e principalmente para quem já leu a obra de Homero.

Para quem gosta de fantasia, é uma ótima pedida.

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
Rafaela.Araujo 25/01/2017minha estante
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Lista de Livros 24/12/2013

Lista de Livros: Eneida, de Virgílio
(...) “Meus próprios males
Me ensinaram a ser compadecida”.
*
“Por que o silêncio a quebrar me obrigas?
E a concentrada dor mostrar com vozes?”
*
“A fortuna é de audazes”.
*
Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2010/06/eneida-virgilio.html
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Katita2013 01/12/2013

Se.....
Nos anos 200 depois de Cristo, um poeta Romano decide compor também ele uma poesia Épica para exaltar o Imperador Romano e a história de Roma. Virgílio, que tinha lido a Ilíada e a Odisseia, decide pegar um personagem da Ilíada, Enéias, que tinha sido salvo da morte por Posêidon e o transformar em herói da sua Epopeia, e o fundador da disnatia dos antecessedentes de Roma. Na minha modesta opinião, eu ousaria afirmar que Virigilio alcançaria maior gloria se tivesse ousado mais. Digo isso porque na maior parte da Eneida é quase um plagio das obras de Homero; existem passagens que são copias quase fiéis tanto da Ilíada quanto da Odisseia. Mas não obstante, vemos o talento de Virigilio quando ele se lança na narração própria sua. Não deixa nada a desejar a Homero. É só uma pena que ele tenha gasto tanto tempo a adaptar cenas completas de Homero, em vez de ter se lançado completamente na originalidade.
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Nat 14/12/2012

O poema que narra a história mitológica dos romanos, criado por Virgílio para mistificar o império. Na “cronologia” dos poemas épicos ocidentais, Eneida vem logo em seguida a Ilíada, pois narra a história dos sobreviventes da guerra de Tróia e seus descendentes, e a forma como eles criaram as bases para um império maior que o grego. Os derrotados vencem os vitoriosos. Mesmo sendo mais difícil de ler (já li tanto sobre mitologia Greco-romana que enjoei), esse livro é ótimo. Muito recomendado.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2012/12/eneida-de-virgilio-dl-2012.html
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Fabio Shiva 13/12/2012

a parte 3 da Ilíada e da Odisseia...
Não há como falar desse grande clássico da literatura mundial sem mencionar a “Ilíada” e a “Odisseia” de Homero, que foram sua grande inspiração. Tanto que dos doze capítulos da “Eneida”, os seis primeiros são uma imitação da “Odisseia” e os seis seguintes bebem diretamente da “Ilíada”.

Vamos usar uma analogia cinematográfica: imagine que você assiste um filme maravilhoso (“Ilíada”), e depois vem a continuação, que consegue a proeza de ser ainda melhor que o primeiro filme (“Odisseia”). Tempos depois, surge uma terceira parte da saga, com outro diretor, só uma pequena parte do elenco original... mas mesmo sabendo que não será tão bom quanto os dois primeiros, você está lá na primeira fila, pois quer viver novamente aquelas emoções, mesmo que com menos intensidade...

Esse era o meu desejo ao ler a “Eneida”, o de reviver ao menos um pouco o maravilhamento que experimentei lendo a “Odisseia” principalmente, e em segundo lugar a “Ilíada”. Ninguém discute que o épico de Virgílio é bem inferior aos de Homero. Ainda assim, a “Eneida” é um grande clássico, uma das principais obras literárias da humanidade, que inspirou entre tantas outras “A Divina Comédia” e “Os Lusíadas”!

Ou seja, não há demérito algum para a “Eneida”, e sim um mérito estupendo para as obras de Homero. Mas o que é que torna Virgílio menor? O que há de tão especial na “Odisseia” e na “Ilíada” para que tenham alcançado essa grandeza assim tão alta?

Desde que me tornei consciente dessa questão, ela tornou-se o foco principal de minha leitura.

Uns dizem que Virgílio não possuía vocação épica, tendo escrito a “Eneida” sob encomenda, com o propósito explícito de cantar a glória do Império Romano. E que tinha que se bater contra a dureza do latim, menos apropriado para feitos heróicos que o flexível grego de Homero.

Pode ser, pode até bem ser.

Mas em minha opinião, a “Eneida” é menor principalmente por ser uma história inventada!

Ao passo que (em minha opinião) a “Ilíada” e a “Odisseia” são relatos poéticos de eventos que de fato aconteceram!

Acho assombroso as pessoas travarem contato com a cultura da Grécia antiga, essa que foi a matriz da própria Civilização Ocidental, e descartem como pura mitologia o que está escrito nos livros de Homero. Pouco adiantou a Troia histórica ser descoberta e redescoberta: deuses interagindo com os humanos, só pode ser invencionice!

(aliás é muito significativo que na obra de Virgílio as interações entre os deuses e os homens sejam bem mais discretas que nos textos de Homero... pois mais de mil anos separam as duas narrativas)

Da mesma forma tratamos a antiga cultura do Egito. A era dos faraós é dividida em duas partes, o reinado dos deuses faraós e o reinado dos faraós humanos. Pois então, o que fazemos? Tratamos a segunda parte como história e a primeira como pura mitologia! Que outra atitude esperar de nossa “civilização”, que após o primeiro contato com as relíquias do Egito antigo, na falta de outra ideia para ganhar dinheiro com as múmias, resolveram triturá-las e vendê-las como tinta!!!!! É por isso que até hoje existe a cor “marrom múmia”!

Quanto ao “Mahabharata”, colossal épico da Índia (com mais de 15.000 páginas de sabedoria e beleza inestimáveis), também não passa de mitologia!

As tabuletas da Suméria, as mais antigas de que se tem notícia, também contam a história de uma batalha, assim como o “Mahabharata” e a “Ilíada”. Trata-se de uma guerra nuclear entre os “deuses” que criaram a humanidade, da qual evidências físicas foram encontradas (uma camada de vidro a centenas de metros de profundidade no deserto de Gobi, indicando que há milhares de anos ali ocorreu uma detonação nuclear). Essas tabuletas também trazem uma descrição detalhada de nosso sistema solar, com até a composição e coloração de planetas como Urano, Netuno e Plutão, que só foram “descobertos” por nossa civilização a partir do século XIX! É claro que tratamos isso também como pura mitologia, né?

Fala sério!

Quem diria que eu iria encontrar vestígios dos Anunnaki na “Eneida”!


***

Aproveito para convidar você a conhecer o livro O SINCRONICÍDIO:

Booktrailler:
http://youtu.be/Umq25bFP1HI

Blog:
http://sincronicidio.blogspot.com/

LEIA AGORA (porque não existe outro momento):

http://www.mensageirosdovento.com.br/Manifesto.html

Venha conhecer também a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
.
http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/
*
http://www.facebook.com/groups/210356992365271/
*
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=36063717
*
Regente Deo 11/03/2013minha estante
A grandeza do tema impressiona profundamente; o tom elevado e sua apresentação sublimada tornam-se mais salientes graças ao delicado espírito contemplativo do autor, à sua simpatia em relação à humanidade sofredora e à sua sensibilidade diante da natureza. Sem dúvida alguma, é uma belíssima obra. Sua resenha é instigante, meus parabéns pela bela escolha de palavras ao declarar sua paixão por esta obra.


Fabio Shiva 11/03/2013minha estante
Valeu pelo belo comentário!


Antonio.Junior 26/07/2021minha estante
Lá vou eu comentar sobre uma resenha de 9 anos atrás.
Ora, primeiramente Virgílio não deixa nada a desejar de Homero. Não colocaria Homero de nenhuma maneira como superior a Virgílio (mesmo Homero ainda sendo minha preferência), é até injusto esse tipo de comparação visto que os dois autores alçaram diferentes objetivos. Colocaria os dois em um grau de igualdade, já que Virgílio fez na Eneida o que Homero não conseguiu na Iliada e na Odisséia que foi o equilíbrio perfeito entre o épico e o lírico, ainda que Homero seja inegavelmente superior no quesito narrativo. A poesia lírica de Virgílio é sublime (E incomparável até os dias de hoje) por isso esse incrível grau de beleza em sua obra.
De resto, ótima resenha.


Fabio Shiva 28/07/2021minha estante
Olá, Antonio!
Valeu pelo comentário e pelas reflexões!
Grande abraço!




Wilton 28/11/2012

Eneida
Leitura difícil. Linguagem muito hermética. As notas de rodapé não esclarecem. Não há o seguimento de uma coerência sintática, ou seja, as palavras se apresentam soltas sem a concatenação entre os termos da oração e do período. Isso torna o texto acessível apenas aos iniciados. Pelo menos, esta é minha opinião.
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Lorena 07/10/2012

"Li" entre aspas
- Trecho do post que escrevi no meu blog (http://estranhomundodaloh.blogspot.com.br/2012/10/desafiando-mim-mesma-iii-eneida.html#.UHIRRpjA8rM)

Eu pude visualizar algumas cenas, gostei de algumas passagens, e, de fato, ele desenha um herói verdadeiro, corajoso e bravo, que toma tudo pela frente. Ele queria fundar Roma, sagrar-se um conquistador. Mas os pormenores da saga de Enéias, ainda não pude de todo decifrar por entre as linhas bem desenhadas de Virgilio. Sei que ele é um gênio só pela capacidade de escrever um livro inteiro em verso, sem escorregar e se atrapalhar. E fazer sua obra perdurar.

O resultado? Bem, eu podia publicar aqui mais uns vinte "Desafiando a Mim Mesma" só com "Eneida". E ainda não teria sido capaz de abranger toda a grandeza da obra. Portanto, posso dizer que meus olhos encontraram as palavras de Virgilio ao longo das páginas, mas ainda preciso comer muito arroz com feijão para acompanhar literalmente o que ele criou.
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Marco Back 28/10/2011

Eneida
Essa historia é sobre um cara chamado Enéias, ele é um guerreiro que luta pela sua cidade protegendo dos inimigos, essa história também fala sobre batalhoẽs de Eneias espera seus inimigos atacarem sua cidade.
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Jesner 23/02/2009


Composta por 12 cantos, num total de 9826 versos, a Eneida, a maior obra do poeta Virgílio (Publius Virgilius Maro, 70-19 a.C.) é considerada, simultaneamente, uma obra de tom mitológico e histórico: mitológico porque narra a história do herói Enéias, príncipe troiano, utilizando-se de lendas tradicionais do povo romano; histórico, porque utiliza este argumento para exaltar Roma e Augusto, procurando valorizar tanto os feitos do imperador quanto os feitos mais remotos do seu povo. Desta forma, o poeta conseguiu realizar a tarefa que Augusto lhe incumbira, compondo a epopéia latina por excelência, capaz de equiparar-se à Ilíada e à Odisséia, consagradas epopéias homéricas. Todavia, esta não era a única preocupação da Eneida: Virgílio procurou retratar, também, os valores e virtudes que fundamentavam a sociedade latina, fazendo, assim, uma síntese das correntes de pensamento em difusão em Roma, e as práticas religiosas que prevaleceram de 44 a.C. a 14 d. C. ? época de Augusto, considerado a de maior prosperidade para a religião romana. O argumento da obra é belíssimo e rico em detalhes. O primeiro canto ocupa-se em relatar os eventos que levaram Enéias de Tróia a Cartago. A destruição de Tróia pelos gregos. Partindo da Sicília, os navios do herói são atingidos por uma violenta tempestade provocada por Éolo, a pedido da deusa Juno; a tempestade os desviara para o norte da África e, por intervenção de Vênus, Enéias chega a Cartago, onde conhece a rainha Dido, que se apaixona por ele. No segundo canto, o herói relata todos os acontecimentos que envolveram a guerra de Tróia, desde a prisão de Sinão até à fuga de Tróia e o desaparecimento de sua esposa Creúsa. O relato termina no canto III:Enéias relata as escalas da sua viagem desde Tróia (Trácia, Delos, Estrofades, Creta, Ítaca, Sicília e Epiro) e outros acontecimentos, como o encontro com as harpias e a morte de Anquises. O quarto canto mostra o ápice da paixão de Dido, que se entrega à Enéias, e o envio de Mercúrio como emissário de Júpiter, que recomenda a Enéias que abandone Cartago e cumpra a missão pela qual ele fora destinado. O herói se conscientiza disso e abandona Dido, que o amaldiçoa e se suicida.Enéias, então, parte para a Sicília, onde realiza jogos fúnebres em homenagem ao primeiro aniversário da morte de seu pai Anquises (canto V). Em seguida, chegando em Cumas, Enéias encontra a sacerdotisa de Apolo, e ganha a permissão de entrar no mundo dos mortos. Lá, encontra Anquises, que lhe dá significativas informações sobre o futuro de Roma (canto VI). Em seguida, narra-se a chegada de Enéias à região do Tibre; o herói conhece o rei Latino, que lhe oferece a mão de sua filha, Lavínia; por isso, acaba atraindo a inimizade de Amata (a rainha) e Turno, a quem Lavínia fora prometida: é o estopim da guerra entre latinos e troianos (canto VII). Vulcano, a pedido de Vênus, forja armas para Enéias, enquanto o herói busca fazer aliança com o rei Evandro(canto VIII). Turno ataca os acampamentos dos troianos e Niso e Euríalo, dois jovens guerreiros, são mortos (canto IX). Júpiter procura estabelecer a paz entre as deusas Juno e Vênus, enquanto a guerra prossegue (canto X). Ocorre uma trégua para o sepultamento dos mortos e ambos os lados refletem sobre um possível acordo de paz, o que não acontece: os exércitos se confrontam novamente, numa das mais sangrentas batalhas (canto XI). O batalhão dos latinos esmorece, e Turno se propõe a enfrentar Enéias numa batalha corpo-a-corpo. O troiano vence o fantástico duelo e mata Turno (canto XII). Virgilio conseguiu muito mais do que pretendia com sua epopéia, valorizando os aspectos míticos disseminados em sua pátria (sintetizando, muitas vezes, fábulas gregas e latinas), relatando os principais fatos da história romana e construindo personagens dotadas de uma incrível humanidade.

Douglas 15/09/2020minha estante
Sensacional sua resenha. Espero ler essa obra nas minhas próximas férias.




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