Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão

Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão Hilda Hilst




Resenhas - Júbilo, memória, noviciado da paixão


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Fernanda 22/04/2020

Esse livro foi uma surpresa excelente, meu primeiro contato com a escrita de Hilda Hilst e amei.
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Sarahmoraes 21/04/2020

Intenso
São muito poemas sobre os mais diversos assunto. Quando você acha que está entendendo o estilo de Hilda Hilst, ela muda.
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_maricobucci_ 20/04/2020

Feliz acidente
Hilda nos mostra um amor sincero, maduro e sensual. Apesar do maravilhoso conteúdo de seus versos, o que quero destacar aqui é o modo como ela não faz uso de rimas propriamente ditas, mas sim de fonemas semelhantes para criar um ritmo no texto. O resultado é despretensioso, como se fosse apenas uma conversa de Hilda com o amado, cuja musicalidade tivesse sido apenas um feliz acidente.
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Arthur Pacheco 11/03/2020

Paixão segundo Hilda
Meu primeiro contato com Hilda foi sua grande coletânea de Prosas. Passei uma breve olhada nas páginas e assim, decidi, não pegar elas por enquanto.

Considerei suas poesias a minha porta de entrada para sua literatura, para o seu mundo. Por quê? Por que no mesmo instante que peguei nas suas prosas, peguei em suas poesias. E aí... Achei uma que me deixou praticamente sem chão. Tão curtinha, mas extremamente forte. Lembrei de Clarice: Um soco no estômago. Não lembro agora qual era. Mas com certeza foi inesquecível.

Júbilo, memória, noviciado da paixão. Comprado em promoção. Me tocou fortemente. Quando passava as páginas... Sentia que eu era Túlio. Era pra mim? Eu me relacionei totalmente. Então. Sim, acho que sou este Túlio. Não faço ideia de quem seja. Mas certamente ficamos no mesmo lugar quando lemos estes veros.

Eu sabia que ler Hilda não seria fácil, aventurei-me e não me arrependo. Recomendo a todos. Tão natural que chega a ser gostoso.
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null 22/02/2020

Paixão
Mais doce e apaixonado que Vinicius, com história e com sensualidade, alma e coração. Me vi em várias máscaras diferentes como se escrevendo cartas a amores próximos e distantes.
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Paloma 16/02/2020

Hilda, mestra da singularidade.
São poucos escritores que conseguem transitar de um tema para outro com tanta facilidade e com tanto talento.

Neste livro, Hilda começa com poemas de amor, de entrega, para logo depois partir para poemas onde o temor da morte se faz presente, e por fim, ela finaliza com temas políticos.

E tudo se completa, se soma, se agrega.

A Hilst é maravilhosa. Seus poemas transmite sensibilidade e intensidade de forma certa.
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Debora.Vilar 29/06/2019

Ode a humanização
A obra Júbilo, Memória e noviciado da paixão de Hilda Hilst foi lançada pela primeira vez em 1974 e, representa a madurês de uma escritora completa; considerada uma das melhores do século XX. Hilda Hilst é reverenciada pela crítica como deve ser e Júbilo, Memória e noviciado da paixão é o seu livro mais estudado. Destila uma poesia com profunda autorreflexão sobre temas inerentemente humanos. O eu-lírico ocupa-se da morte e do amor, da saudade do amor Tulio e, contempla à natureza em versos de elegância.

O que aprendi com a poesia de Hilst é sobre o que é a essência da beleza humana, ter crise de consciência, medo, sofrer por amor, se preocupar com o que pensam sobre a gente etc. tudo isso manifesto com a delicadeza desses sentidos que nascem no no mais profundo espaço do espírito.

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Lilian 08/01/2019

Se te pareço noturna e imperfeita Olha-me de novo.
Júbilo, memória, noviciado da paixão, de Hilda Hilst, lançado originalmente em 1974 e publicado pela Companhia das Letras em 2018, dividido em dez seções de poemas amorosos, é considerado o livro mais estudado da autora, aclamado pelo público e crítica. De modo que os dez poemas da seção ode descontínua e remota para flauta e oboé. de ariano para dionísio foram musicados por Zeca Baleiro.

continue - http://www.poesianaalma.com.br/2019/01/resenha-jubilo-memoria-noviciado-da.html
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Mariana Dal Chico 16/10/2018

“júbilo, memória, noviciado da paixão” de Hilda Hilst é um livro de poesias pequeno e poderoso. Foi lançado pela primeira vez em 1974 e é um dos títulos mais lidos da autora.
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“Júbilo, portanto, imprime a forte marca da prosa nos temas caros à poeta: a entrega amorosa, devoção mística, o anseio pelo encontro, o temor da morte”
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Os poemas começam com declarações de amor, mas vão crescendo em intensidade, que é tão característica da escrita da autora e o que me fez morrer de amor por sua poesia.
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Com a leitura de mais poesia nesse ano, descobri que gosto de poemas curtos, com versos livres e de forte intensidade sentimental. E encontrei tudo isso nas páginas escritas por Hilda Hilst.
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Esse é um daqueles livros de poesia que não vão voltar para a estante e sim ir para a mesa de cabeceira.
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“Se te pareço noturna e imperfeita
Olha-me de novo. Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
Desejasse
Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.
Te olhei. E há tanto tempo
Entendo que sou terra. Há tanto tempo
Espero
Que o teu corpo de água mais fraterno
Se estenda sobre o meu. Pastor e nauta
Olha-me de novo. Com menos altivez.
E mais atento.”
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Instagram @maridalchico

site: https://www.instagram.com/p/Bo_gDO7HIqK/
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Belle 13/08/2018

Com uma extensa obra, abrangendo poesia, prosa e teatro, Hilda Hilst é considerada um dos grandes nomes da literatura brasileira no século XX.
O livro “Júbilo, memória, noviciado da paixão” é uma das obras mais lidas da autora e marca uma fase de sua carreira; após se dedicar a outros gêneros literários, Hilda volta à poesia com esse livro e se debruça em diversos temas: a entrega amorosa, o temor da morte e temas políticos.
O livro, apesar de pequeno, abrange essa variedade temática de forma bastante sensível e contundente. Se no início da obra encontramos poemas lindíssimos sobre amores urgentes, encontramos ao final uma parte dedicada “aos homens do nosso tempo” que mostra a maturidade da poeta em transitar em diversos temas com a mesma competência e emoção.

site: https://www.instagram.com/p/Bl8IObWHbLK/?taken-by=jubiloememoria
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wesley.moreiradeandrade 11/01/2017

Hilda Hilst é uma das maiores escritoras brasileiras do século XX. Seu talento não se restringe apenas aos versos, Hilda Hilst também escreveu para o teatro e em prosa. A intensidade de sua obra poética é uma marca registrada. Intensidade que se traduz em poemas de amor (inspirados principalmente na poesia clássica e medieval, as cantigas de amigo ressignificadas pela sua pena para os tempos de hoje, como se evocasse toda a tradição que a trouxe e a inspirou até ali, no momento da escrita, para uma nova figura feminina) que trazem uma mulher diferente, moderna, mas ainda ansiosa do amado, somente completa com ele. Nos textos de “Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão” o eu-lírico aguarda pelo retorno de Túlio (o amado relembrado em diversos poemas deste livro) ou sabe, conformada, da sua não vinda e vive um misto de gozo e sofrimento. Uma lírica ao mesmo tempo passional, carnal, telúrica, cotidiana com versos livres que trabalham imagens que mexem com a imaginação do leitor e o emocionam com a sinceridade de sua escrita. Não sou um leitor voraz de poesia (c0nfesso que estou me educando em relação a isso), mas descobri Hilda Hilst há muitos anos atrás com a obra em prosa “Com os meus olhos de cão”, que marcou minha trajetória leitora, e os belos poemas de “Alcoólicas” (através de uma oficina literária em São Miguel Paulista, nos meus velhos tempos de “vagabundo”). “Júbilo, Memória...” foi um gracioso retorno à obra deste grande clássico da nossa literatura brasileira que vem sendo finalmente reconhecido, graças ao trabalho árduo e apaixonado de divulgação de seu legado pelo Instituto que também leva o seu nome. Bem, os versos de Hilda Hilst falam por si sós.

“Se te pareço noturna e imperfeita
Olha-me de novo. Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
Desejasse

Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.

Te olhei. E há tanto tempo
Entendo que sou terra. Há tanto tempo
Espero
Que o teu corpo de água mais fraterno
Se estenda sobre o meu. Pastor e nauta

Olha-me de novo. Com menos altivez.
E mais atento.”


site: https://escritoswesleymoreira.blogspot.com.br/2014/11/na-estante-24-jubilo-memoria-noviciado.html
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Adriana Scarpin 28/06/2015

Ó céus, essa é uma vertiginosa descida ao inferno dos poemas de amor, como não tenho mais idade para esse tipo de falácia e apesar dos mesmos serem monumentalmente escritos com a mais fina veia poética, as coisas acabam melhorando a partir das poesias presentes em "Poemas aos homens do nosso tempo", dos quais o poema dedicado a Federico Garcia Lorca é o ápice.
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Anderson 29/03/2015

De poesia minha vida secreta
Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão foi escrito em homenagem a uma influente personalidade da comunicação de São Paulo por quem Hilda teve arroubos de paixão. Os poemas visitam e reinventam a tradição lírico amorosa portuguesa com um talento e inspiração inegável.

Nesse livro também está contido a Ode Descontínua Para Flauta e Oboé de Ariana Para Dionísio escrita em 1969 e posteriormente musicada por Zeca Baleiro.
A evolução do livro é fantástica, começando com cantos de amor singelos e acanhados que logo se debruçam sobre o desejo e terminam com Poemas aos Homens do Nosso Tempo. A poesia da Hilda é profunda.

Deixo aqui o link para playlist das Odes musicadas para ilustrar o profundo afeto, de Hilda e Ariana para Dionísio.

https://www.youtube.com/watch?v=rgHk-JTLgxc&list=PL7caPhhQ3ro0yN6J1-yMZokT-vO8SPe99
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Élida Lima 01/03/2009

Meu preferido
Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão (Hilda Hilst)

Ama-me.
É tempo ainda.
Interroga-me.
E eu te direi que o nosso tempo é agora.
Esplêndida avidez, vasta ternura
Porque é mais vasto o sonho que elabora
Há tanto tempo sua própria tessitura.
Ama-me.
Embora eu te pareça
Demasiado intensa.
E de aspereza.
E transitória se tu me repensas.

E tu, lúcido, fazedor da palavra,
Inconsentido, nítido

Nós dois passamos porque assim é sempre
É singular e raro este tempo inventivo
Circundando a palavra.
Trevo escuro
Desmemoriado, coincidido e ardente
No meu tempo de vida tão maduro.

Sorrio quando penso
Em que lugar da sala
Guardarás o meu verso.
Distanciado dos teus livros políticos?
Na primeira gaveta
Mais próxima à janela?
Tu sorris quando lês
Ou te cansas de ver
Tamanha perdição
Amorável centelha
No meu rosto maduro?

E te pareço bela
Ou apenas te pareço
Mais poeta talvez
E menos séria?
O que pensa o homem
Do poeta? Que não há verdade
Na minha embriaguez
E que me preferes
Amiga mais pacífica
E menos ventura?

Que é de todo impossível
Guardar na tua sala
Vestígio passional
Da minha linguagem?


Eu te pareço louca?
Eu te pareço pura?
Eu te pareço moça?
Ou é mesmo verdade
Que nunca me soubeste?

A memória de nós. É mais. É como um sopro
De fogo, é fraterno e leal, é ardoroso
É como se a despedida se fizesse o gozo
De saber
Que há no teu todo e no meu, um espaço
Oloroso, onde não vive o adeus.

---

Enquanto faço o verso, tu decerto vives.
Trabalhas tua riqueza, e eu trabalho o sangue.
Dirás que sangue é o não teres teu ouro
E o poeta te diz: compra o teu tempo.

Contempla o teu viver que corre, escuta
O teu ouro de dentro. É outro o amarelo que te falo.
Enquanto faço o verso, tu que não me lês
Sorris, se do meu verso ardente alguém te fala.
O ser poeta te sabe a ornamento, desconversas:
"Meu precioso tempo não pode ser perdido com os poetas".
Irmão do meu momento: quando eu morrer
Uma coisa infinita também morre. É difícil dizê-lo:
MORRE O AMOR DE UM POETA.
E isso é tanto, que o teu ouro não compra,
E tão raro, que o mínimo pedaço, de tão vasto
Não cabe no meu canto.
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