A Caverna

A Caverna Ievguêni Zamiátin




Resenhas - A Caverna


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Daianne.sgs 05/11/2024

Sintaxe rebuscada
Na minha opinião livros difíceis são aqueles livros que mudam demais a sintaxe. Zamiatin tem esse costume ?

O enredo é triste e se passa todo em uma noite tenebrosa de frio russo , o autor explora a dor e o sofrimento de um casal sem alimento devido o frio do inverno russo, uma distopia que retrata o clima de repressão que viviam os russos com a revolução de 1917.

Esse livro representa a regressão social do ser humano , a caverna representa a falta de liberdade e controle da própria vida e a realidade de regimes totalitários.
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Vaiabook 29/06/2024

Vaiabook leu A Caverna
Eu já tinha lido *Nós*, de Zamiatin, e tinha gostado, apesar de demorar para entender a dinâmica da leitura. Agora, esse conto... misericórdia. Acho que estou tendo azar com contos.
O conto é confuso e, para mim, difícil...
No geral, eu não tenho certeza se entendi algo ou se é ilusão da minha cabeça. Ah, sei lá. Leiam!
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Carla.Floores 23/01/2024

Calor humano
A forma metafórica em que Zamiatin compara o homem a animais, prédios a cavernas é muito interessante. A ambiguidade característica de tudo, o bem e o mal, o certo e o errado, o amor e o ódio, o desejo e a repulsa.
A forma como ele narra movimentos corporais para expressar objetivos.
A luta pela sobrevivência, tanto pela comida como e principalmente (por causa do ambiente hostil) pelo calor.
O instinto de sobrevivência e como isso se sobrepõe à solidariedade.
Quando ele diz "O nó aperta mais, mais..." e essa repetição de palavras como se fossem ecos, nos fala de uma angústia constritiva.
Do que são capazes os homens diante da necessidade.
Ele se refere à lareira como o "deus de ferro", o qual requer oferendas, madeiras, livros, papeis, cômoda, qualquer coisa que ele possa consumir (me lembrou Calcifer do "Castelo Animado").
Como ele fala da debilidade de Macha, de sua condição física e psicológica.
E, para concluir, a última alternativa, a qual apenas animais racionais recorrem.
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renattomd 12/01/2024

Curto, mas ainda assim é denso e cru. Leitura rápida que vale a pena.
(agora vou encher uma linguiça aqui para ver se o skoob deixa eu publicar minha resenha)
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Ramon F. 27/05/2023

...
"O que há é o hoje. Não se sabe o que é o amanhã na caverna. Somente daqui a um século vão saber o que será o amanhã, o depois de amanhã"
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Fraoliveira180 13/03/2023

Um conto realmente estranho Que muito provavelmente eu não o compreendi muito bem, acho que o relerei em breve.
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gr.will 13/08/2022

leitura rápida, mas que precisa ser digerida
É um conto curto e confuso, mas bem interessante. Depois de ler fiquei achando que não tinha entendido nada, então decidi ir atrás de textos e vídeos de apoio. No final, não descobri grandes coisas que iluminassem minha leitura porque compreendi que eu tinha, de fato, entendido o texto.

O estranhamento que eu experimentei (e pelo jeito todas as pessoas que leram esse conto também experimentaram) é justamente o efeito causado pela própria escrita do Zamiátin: narração fragmentada, reticências que dificultam completar o sentido, metáforas que assumem o lugar dos elementos da narrativa, etc. Na verdade, para mim que já tinha lido "Nós", reconheci em vários momentos esse estilo de escrita do autor o que me deixou mais seguro de, simplesmente, seguir adiante com a leitura por saber que, no final, eu iria entender melhor o que estava se passando.

Outra coisa que ajudou bastante na leitura do texto foi o prefácio. Na minha opinião, uma baita síntese do conto e que, junto com as notas de rodapé, ajudam a entender melhor o conto. Obviamente que o estranhamento com os diferentes tempos históricos justapostos causa certo baque, mas como dito anteriormente é o efeito esperado, provavelmente.

Um último elemento que achei interessante em textos e vídeos de apoio foi o panorama da Guerra Civil Russa. Particularmente, depois de pensar na escrita do texto nesse período (e considerando o estilo distópico e as analogias primitivistas próprias do Zamiátin) ficou mais fácil refletir sobre a história se passar em Petrogrado, sobre a metáfora do Mamute, sobre a queima de livros etc. Mesmo assim, é bom tomar cuidado para não entender a obra de Zamiátin apenas como uma alegoria crítica à Revolução Russa e ao Estado Soviético. Embora tenha tido seus conflitos com o regime antes de pedir exílio, sua obra é bem mais complexa que isso.
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Jessica Montini 18/10/2021

Confuso
Li esse livro em pdf por encontrar ele aleatoriamente numa pasta no celular.
Eu procurei vídeo no youtube (em português) não encontrei ninguém falando sobre.
Senti que faltou uma contextualização do ambiente, personagens, e como o espaço é feito e o tempo em que se passa. Acho que para entender houveram a barreiras do tempo e da lingua porque esse livro é uma tradução.
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Maritza Castro 31/08/2021

Me sinto mentalmente incapaz
Fui mentalmente incapaz de entender a história, tenho que admitir. Não entendi nada, e o que me resta agora é encontrar algum artigo ou algum vídeo sobre esse conto.
Me senti assistindo aquele filme ?MÃE?
:(( is because I have a mixuruca brain
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Marcus.Santana 16/08/2021

Quem é o mamute?
Achei muito interessante a maneira como o autor se utiliza de metáforas, de início pareceu um pouco confuso, mas é clássico que merece ser lido.
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Ana 11/04/2021

Não entendi cem por cento do conto honestamente falando, mas isso não me impediu de achá-lo interessante. Percebe-se que é uma ficção com a justaposição de tempos históricos diferentes e um certo tom distópico apocalíptico, com uma linguagem cheia de metáforas e imagens que me lembraram o cinema dos anos 20. A caverna foi publicado depois da guerra civil russa (1918-1921), e temos nela personagens vivendo primitivamente em uma cidade arruinada onde há pouca ou nenhuma perspectiva de vida, a não ser viver sob os escombros da Petrogrado destruída.
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Laertche 12/01/2021

Bem figurativo
O conto é bastante figurativo e versa sobre a miséria e a consciência.
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Brenda2094 07/01/2021

"Mas não havia mais força. Não havia força para o amanhã de Macha. Na linha tenuemente traçada por sua respiração pontilhada,
engalfinharam-se mortalmente dois Martin Martínitch: o antigo, que ouvia Skriábin, e que sabia que é errado; e o novo, o da caverna, que sabia que é preciso."
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Mateus.Bispo 27/12/2020

Um conto curto que põe em comparação os homens que habitavam cavernas e homens que habitam as cidades. Miséria, narcisismo e precariedade são os temas retratados.
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