A Espada de Shannara

A Espada de Shannara Terry Brooks




Resenhas - A Espada de Shannara


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SueSouza 11/10/2020

Ótimo
Olá Pockets!!⁣

Venho apresentar essa fantasia que acabei de ler e estava na minha estante a tempos. Uma pena, pois gostei bastante e ansiosa para ler os outros dois da Trilogia.⁣

Nesse primeiro temos a apresentação da antiga guerra que devastou o mundo, e que todos pensaram não ter mais que se preocupar, mas o lorde feiticeiro Brona não está morto como pensavam e fez plano para uma nova guerra, e destruir o único que pode destruí-lo.⁣

O meio-elfo Shea Ohmsford, não sabe dos conflitos e nem de sua verdadeira linhagem, após a morte da mãe foi criado por um tio e que o trata como filho, tanto seu filho Flick o tem como irmão, e nem se importa com Shea ser meio- elfo, mosttand que o amor e criação é mais importante que o sangue. E tem tanto amor envolvido entre os irmãos, que mesmo despreparados vão embarcar numa aventura sem preparado algum para recuperar a espada de Shannara como Allanon diz que tem que ser feito.⁣

Allanon é um druida que é muito misterioso e passamos o livro todo desconfiando, pois some do nada e aparece em momentos cruciais.⁣

Shea terá além do irmão, a ajuda do amigo príncipe Menion e de outros personagens importante nessa guerra.⁣

Na história temos gnomos, elfos, druidas, feiticeiros, trolls, guerreiros e humanos todos juntos, que vamos conhecendo seu lado nessa aventura, e nem sempre entendemos porque estão lutando.⁣

A leitura é um pouco lenta, pois o autor é bem descritivo, mas tem emoções, cenas e diálogos bem fechados que te intrigam a ler o próximo capítulo.⁣
A amizade e confiança entre os personagens é bem interessante e que torna a jornada mais fácil.⁣


site: https://www.instagram.com/p/CDHjGllDWTG/
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Barcelos 16/02/2016

Terry books: Irmão caçula de Tolkien!
Simplesmente sensacional!
Este livro tem uma pegada muito forte em tudo que vocês já viram em fantasia ÉPICA. Gosta de senhor dos anéis ou do gênero? Gosta de magia? Guerras? Jogo político? RPG?
Se você se enquadra em algum desses gêneros acima você vai amar o mundo que Terry Brooks o ambientou!

Sinopse: Há muito tempo as Grandes Guerras do Passado arruinaram o mundo. Vivendo no pacífico Vale Sombrio, o meio-elfo Shea Ohmsford pouco sabe sobre esses conflitos. Mas o Lorde Feiticeiro, que todos julgavam morto, planeja regressar e destruir o mundo para sempre. A única arma capaz de deter esse poder da escuridão é a Espada de Shannara, que pode ser usada somente por um herdeiro legítimo de Shannara. Shea é o último dessa linhagem e é sobre ele que repousam as esperanças de todas as raças. Por isso, quando um aterrorizante Portador da Caveira a serviço do mal voa até o Vale Sombrio, Shea sabe que começará a maior aventura da sua vida.

Gostei de muitos pontos no livro e 1 deles que mesmo sendo medieval ele se passa milhares de anos após ao que chamam de " as grandes guerras. Dito por eles o mundo quando surgiu já existiam as criaturas mágicas, porém por causa do homem e com seus anos de descrença eles desapareceram, depois que homem destruiu a si mesmo com guerras, passaram milhares de anos e vieram a tona as criaturas mágicas e novamente os humano. A tecnologia desapareceu, porém a magia esta novamente presente.
Esse fator acima pode fazer algumas coisas legais, como uma cidade perdida que a tempos atraz era da civilização humana, ou uma tecnologia perdida que agora acaba de ser descoberta (no caso da série do autor que se passa no mesmo mundo. A viagem- Terry Brooks).
Esse entrosamento único junto com todo o misticismo, história fantástica, magia absoluta não poderia deixar o livro melhor!
Além disso este mundo onde o autor ( Terry Brooks) criou Te instiga a descobrir mais e mais sobre esta terra de lendas, demônios, monstros, elfos,anões,trolls e etc...
Interessante também a idéia de uma ordem druida a muito tempo perdida que carrega quase todo o saber do mundo num castelo chamado Paranor. Até porquê eles são os únicos portadores e usuários da magia "branca.
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César L. Gomes 13/03/2015

Resenha: A Espada de Shannara – Trilogia Shannara #1 – Terry Brooks
Desde obras como O Único e Eterno Rei (T.H.White) e Senhor dos Anéis (J. R. R. Tolkien) o gênero da fantasia épica tem sido, ao longo dos tempos, transformado e influenciado varias gerações. Dessa forma, muitos autores tem se arriscado a escrever sobre a temática. No caso do livro em questão não poderia ser diferente. Lançado originalmente em meados da década de 1970, A Espada de Shannara, escrito pelo autor Terry Brooks compõe uma das sagas literárias mais reconhecidas pelos fãs de fantasia épica clássica e atualmente consta com cerca de 20 livros, subdividido em outros arcos e séries. No Brasil a primeira parte da saga, também conhecida como A Trilogia Original de Shannara, começou a ser publicada pela Editora Saída de Emergência, conseguiu unir os principais elementos do gênero da Alta Fantasia, criando um novo e vasto mundo.

Em a Espada de Shannara conhecemos o jovem Shea Ohmsford, um meio-elfo e habitante do Vale das Sombras, localizado nas Terras ao Sul, que levava sua vida normalmente junto com seu pai adotivo, Cruzade Ohmsford, e seu irmão, Flick Ohmsford, até que um dia um estranho andarilho, chamado Allanon, vem a sua procura. Esse revela que ele é o único descendente vivo do grande rei élfico chamado Jerle Shannara, e por conseqüente o único herdeiro de todo o seu legado. E como tal ele também é o único que pode empunhar a Espada de Shannara, a única arma já criada que tem a capacidade de destruir Brona, o Lorde Feiticeiro (Rei dos Espíritos), que quer dominar a terra e mergulhá-la em escuridão. Mas pra isso ele precisa ir a Paranor, lar do conselho dos Druidas, local dominado pelos servos de Brona, Os Portadores da Caveira e os Gnomos, para recuperar o artefato místico e evitar que uma nova Grande Guerra das Raças aconteça mais uma vez.

Pra inicio de conversa é bom deixar bem claro que me surpreendi com livro. Antes de lê-lo tinha visto algumas resenhas a fora na blogsfera – muitas negativas – onde o pessoal afirmava que o autor tinha, supostamente, copiado sem dor e nem piedade outra grande obra do gênero fantástico épico, uma coisa que não consegui notar durante a leitura, já que a estruturas e as bases dos livros escritos sobre o gênero nos últimos 80 anos são quase todas similares, e afirmar que um escritor copiou e ideia de outro tornar-se algo bastante relativo e supérfluo (coisa de fãs ortodoxos).

Uma das coisas que chamou minha atenção em a Espada de Shannara foi mitologia explicativa utilizado por Brooks. Ao contrario do “modelo padrão”, se por assim dizer, de Alta Fantasia, onde a história se passa em algum lugar no tempo e no espaço marcado por um passado remoto e medieval, o primeiro livro que compõe a Trilogia de Shannara desenvolve-se em um mundo “futurístico”. Não, você não leu errado. Terry Brooks conseguiu unir os principais elementos da ficção cientifica em uma narrativa dentro do gênero da fantasia épica. Dá-se a entender em que ouve um grande conflito entre os países, que culminou com uma espécie de “Guerra Mundial Nuclear”.

Esse confronto bélico atingiu proporções tais que conseguiu a proeza de transformar toda a geografia anteriormente conhecida na terra e mergulhar a população remanescente da humanidade em uma nova era medieval, substituindo o avanço tecnológico por um tipo de ciência há muito tempo já esquecida, a magia. Em parte, como leitor, achei esse plot uma ideia bastante criativa. O ato de unir o passado e o futuro conseguiu dá certa originalidade a enredo. Por outro lado, também fica visível a presença de certa critica ao contexto histórico que a humanidade estaria passando durante a segunda metade do século XX, ou seja, a Guerra Fria – Tecnológica, ideológica e bélica – entre EUA e a URSS. (aka historiador falando)

Outra ocorrência peculiar foi que deu a se entender que o “redescobrimento da magia” pelos homens abriu as portas para o aparecimento de raças e criaturas que os seres humanos acreditavam que só existisse em lendas. Dessa forma, Trolls, Gnonos, Elfos, Gigantes são algumas raças que habitam o novo mundo que o autor propõe a criar.

A Espada de Shannara é narrado em terceira pessoa, o que faz que o leitor tenha uma noção mais ampla do enredo escrito por Brooks. A história vai se desenvolvendo de forma lenta e gradual, regada a muitas descrições e detalhes, que pode trazer descontentamento a alguns tipos de leitores sem muita paciência ou que não goste de um plot bastante “mastigado”. No entanto, como nem tudo são flores, Terry Brooks peca ao inseri inúmeros personagens e acontecimentos paralelos, que de certa forma deixam a leitura um pouco cansativa, mas nada muito preocupante. A primeira vista, o livro está bem traduzido. A diagramação está muito boa. E, particularmente, achei a capa bonita, que por sinal conseguiu retratar muito bem o “espírito” da obra.

Logo, a Espada de Shannara é um daqueles livros super recomendados para os fãs de Alta Fantasia, o que incluem guerras, lutas de espadas, aventura por lugares longínquos e magia. Vale constar que a MTV comprou os direitos de adaptação da trilogia para a produção de um seriado previsto para estrear no segundo semestre de 2015. Ressaltar-se que o no Brasil recentemente foi lançado o segundo o volume da trilogia, intitulado As Pedras Élficas de Shannara, e supostamente o terceiro e último volume The Wishsong of Shannara (sem tradução ainda em português) está previsto para ser lançando ainda esse ano.

Resenha originalmente publicada em:

site: http://www.perdidoempalavras.com/resenha-a-espada-de-shannara-trilogia-shannara-1-terry-brooks/
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Jas 17/06/2023

Foi uma leitura bem demorada para uma fantasia já estou acostumando que o livro tenha muito detalhe do ambientes mas nesse parece que era usado pra preencher espaço 80% do livro é eles indo procurar a espada apenas até o desenvolvimento dos personagens foi bem fraco fazendo a gente não se importar com eles não indico pra quem está começando a ler fantasia muiito
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01/08/2014

Quando você pensar que livro de fantasia não é para você, que é uma leitura lenta, chata e muito descritiva, pegue A Espada de Shannara e prepare-se para longas horas de muita diversão e aventura. Não se deixe intimidar pelas mais de 500 páginas ou pelas enormes descrições, acredite, isso vai fazer toda a diferença na experiência de leitura!
Tudo começa com a visita de Allanon ao Vale Sombrio à procura de Shea Ohmsford, um rapaz metade elfo, metade humano. Sendo um estudioso e viajante muito respeitado, embora muito misterioso, Allanon avisa ao jovem Shea que sua vida corre perigo, pois o Mal está à espreita. Último descendente vivo de Jerle Shannara, Shea é o único que pode empunhar a mítica Espada de Shannara para, então, poder destruir o Lorde Feiticeiro que, há muito tempo, está reunindo forças para destruir o mundo que eles conhecem e escravizar todos aqueles que sobreviverem.
Para isso, ele precisa embarcar em uma viagem imediata para poder resgatar a Espada, que se encontra na fortaleza dos Druidas, bem ao centro das terras que são divididas pelos quatro pontos cardeais. Flick, seu irmão adotivo e grande companheiro de aventuras, decide acompanhá-lo e eles partem em direção a Leah, para procurar conselhos de Menion, um amigo de Shea e príncipe do reino, bem imprudente, embora seja grande conhecedor da região para a qual os irmãos Ohmsford estão seguindo.
Logo fica claro que Shea corre grande perigo, pois Portadores de Caveira, servos do Lorde Feiticeiro, estão à sua procura de modo a garantir que ele jamais chegue a empunhar a espada. Rapidamente Shea, Flick e Menion são tragados para uma perigosa floresta e um mortal pântano, contando apenas com a experiência de Menion, a coragem de todos e as Pedras Élficas, que possuem poderes mágicos protetores, mas que, novamente, só funcionam nas mãos de Shea.
Eles são salvos misteriosamente e juntam-se aos anões, onde encontrarão o habilidoso Balinor, que também é um príncipe, o rabugento anão Hendel e os irmãos elfos Dayel e Durin. Juntos, esse peculiar e corajoso grupo seguirá em direção à fortaleza para não só resgatar a Espada, como também garantir a segurança de Shea e de todos os outros habitantes do mundo. Mas o caminho não será nada fácil. Lutando constantemente contra gnomos (inimigos mortais dos anões), trolls e Portadores da Caveira, ficará cada vez mais difícil manter a sanidade e a integridade para alcançarem seus objetivos.
Suspeitando de que Allanon não está lhes contando toda a verdade, esses bravos guerreiros terão de se dedicar de corpo e alma à uma batalha iminente pela própria existência, lutando contra o desconhecido e contra o mal absoluto. Será que, se Shea realmente empunhar a Espada de Shannara, ele será capaz de salvar a todos, até a si mesmo? Qual é o preço que Shea, Flick, Menion, Balinor, Hendel, Dayel, Durin e Allanon terão de pagar?
A Espada de Shannara foi uma leitura que demorou, não vou mentir, mas, uma vez estabelecida uma meta diária, foi fluindo perfeita e maravilhosamente. Todas as descrições precisas e longas de Terry Brooks foram valiosas para que eu me sentisse totalmente dentro da história, que eu erguesse um mundo ao meu redor e sentisse como se estivesse diante do nosso grupo de guerreiros favoritos, a apenas passos de tocá-los nos ombros e acompanhá-los nas aventuras. Confesso que em alguns momentos me senti desmotivada a continuar lendo, mas me esforcei e o final foi incrível!
É uma história cuidadosa e brilhantemente escrita; conforme adentramos a narrativa excepcional de Brooks, percebemos que este mundo que ele cuidadosamente retratou em A Espada de Shannara nada mais é, na verdade, do que nosso próprio mundo, mas em um futuro muito distante. Após duas guerras de raças que devastaram a superfície, deixando pouquíssimos sobreviventes separados nos extremos das terras, o Lorde Feiticeiro ameaça dizimar de uma vez por todas tudo o que conhecem. Contando com a existência de trolls, gnomos, anões, elfos e druidas (grandes magos da cultura celta), o ambiente é totalmente mágico e a aventura corre solta.
Apesar dos capítulos imensos, nós quase não sentimos o tempo passar, pois não há um momento sequer em que tudo fique monótono; não há uma só cena sem que nada aconteça. A leitura é quase ininterrupta (afinal de contas, ninguém é de ferro) e o desfecho é surpreendente. Quando finalmente entendemos qual é o propósito da Espada de Shannara, é algo simples, mas genial! Fiquei muito apegada a todos os personagens, principalmente ao mau humorado Hendel. Senti-me parte da história de tal forma que foi difícil fechar o livro e dizer adeus a esses seres tão maravilhosos.
Com uma diagramação linda, que começa com uma fita dourada saindo da capa do livro e conta com um mapa bem grande das terras nas quais a aventura se desenrolará, dá para acompanhar a história tranquilamente. Todo o trabalho foi excepcional, mas não perfeito. Encontrei muitos erros de revisão e digitação, o que me deixou bastante alarmada, principalmente pelo tamanho do livro e pela impecabilidade dos outros elementos que o compõem. Mas, mesmo assim, não conseguiu apagar minha paixão pela história e pelo desenrolar dessa enorme viagem.
A Espada de Shannara foi uma deliciosa surpresa, super bem escrita e que me fez ficar animada para apostar mais no gênero de fantasia! O próximo livro está previsto para ser lançado em Setembro deste ano e eu mal posso esperar para conferir uma nova parte dessa história maravilhosa e tão empolgante. Nem dá para acreditar que este livro foi publicado em 1977! A escrita é bem atual e fácil de se desenvolver e esse mundo criado por Terry Brooks ainda permanecerá em mim por muito tempo.
Mais do que indicado para qualquer pessoa que goste de uma aventura, perigos, magia e história. E uma dica: Brooks escreveu Shannara depois de ler O Senhor dos Anéis; então pode ser que, se você for fã de Tolkien ou tiver curiosidade para conferir a obra dele, mas lhe falte coragem, A Espada de Shannara é uma ótima opção e perfeita para quem quiser começar a se arriscar no detalhado mundo da fantasia!

site: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2014/07/resenha-espada-de-shannara-terry-brooks.html
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Carla.Parreira 01/07/2024

A Espada de Shannara (Terry Brooks). A história tem como protagonista o meio-elfo Shea Ohmsford, que foi criado pelo seu tio humano após a morte prematura de seus pais. Ele vive uma vida tranquila ao lado de seu primo humano, Flick Ohmsford, trabalhando na taberna de seu tio/pai no Vale Sombrio. Tudo muda quando uma noite misteriosa, um ser chamado Allanon aparece para advertir Shea sobre um grande perigo iminente e a necessidade de fugir para um local seguro. Allanon é um personagem enigmático que guarda consigo todos os segredos do enredo, revelando-os apenas gradualmente, quando considera ser o momento adequado. Ele é um druida de idade desconhecida, capaz de aparecer e desaparecer sem aviso prévio, tendo percorrido todos os cantos do mundo. Inicialmente, Shea não dá importância ao aviso de Allanon e só percebe a gravidade de seus problemas quando um ser malévolo, um Portador da Caveira, aparece para tentar matá-lo. Nesse momento, Shea compreende que precisa fugir, e seu leal irmão, Flick, decide acompanhá-lo nessa jornada. Os problemas de Shea estão relacionados à sua herança genética. Ele é o último descendente vivo do famoso rei elfo Jerle Shannara e, como tal, é o único capaz de empunhar a Espada de Shannara, a única arma com o poder de derrotar o Lorde Feiticeiro. O vilão da história, o Lorde Feiticeiro, era originalmente um druida que acabou caindo no caminho sombrio após se envolver com magia negra. Seu objetivo é levar o mundo à destruição e mergulhá-lo em uma escuridão interminável. A história do Vale Sombrio apresenta um evento de grande importância, sendo apenas o primeiro capítulo de uma jornada épica. Os irmãos, ao encontrar Allanon, iniciam uma empreitada buscando a espada de Shannara para destruir o Lorde Feiticeiro. Essa empreitada reunirá uma comitiva formada por humanos, anões, elfos e um druida, com a companhia de Menion, Hendel, Balinor, Durin e Dayel. No entanto, imprevistos ocorrem e os amigos acabam sendo separados, cada um se encontrando com suas próprias missões e papéis na história, todos eles unidos pela finalidade comum de salvar o mundo. Eles percorrem um caminho marcado pelo destino, enfrentando desafios e adversidades inusitadas. Fora da comitiva, a história também se enriquece com a presença de outros personagens, como o troll Keltset e o ladrão Pannamon. Esses personagens, embora não façam parte da empreitada principal, ajudam Shea em momentos decisivos e importantíssimos, reforçando a caminhada dos heróis e se tornando parte integrante da grande saga. Vale dizer que a fascinante história de Shannara transcorre em um mundo pós-apocalíptico, uma época em que o conhecimento científico alcançou limites que já não eram assustadores, levando à proliferação de guerras e destruição inimaginável. Com a morte sendo vista como uma parte normal da vida e a humanidade avançando rapidamente na ciência, o mundo enfrentou uma crise sem precedentes, com muitos morrendo por velhice e havendo poucos sobreviventes. Nesse contexto, o conhecimento também sofreu enormes perdas, com aqueles que o detinham escondendo-o de outras pessoas por medo de novas provações e desafios. O mundo passou por uma transformação dramática, retornando a um estilo de vida semelhante à nossa Idade Média. No entanto, com a retirada da tecnologia, a magia reapareceu e assumiu um papel central na sociedade. Os humanos, acreditando serem os únicos seres pensantes na Terra, precisaram adaptar-se e aprender a conviver com outras espécies, incluindo elfos, anões e outras raças, dando início a uma nova era de cooperação e desafios comuns. Essa história retrata a resiliência humana e a sua capacidade de se reinventar e se adaptar, mesmo em um mundo totalmente diferente e desafiador.
Melhores trechos: "...Enquanto as antigas ciências desapareceram na história, tão completamente esquecidas quanto os anos em que as máquinas eram as emissárias de uma vida fácil, o encantamento da feitiçaria as substituiu, uma ameaça mais poderosa e perigosa para a vida do que qualquer outra antes. Não duvidem de mim, amigos. Vivemos na era do feiticeiro e seu poder ameaça consumir a todos nós... Pela primeira vez, Shea percebeu que deveria aceitar, de uma vez por todas, o fato de que não era mais apenas o filho adotivo de Curzard Ohmsford. Ele era filho da Casa Élfica de Shannara, filho de reis e herdeiro da famosa espada, e mesmo que quisesse que as coisas fossem de outro jeito, deveria aceitar o que a sorte lhe decretara... Você deve aprender a diferenciar um amigo de um inimigo. Algum dia, sua vida poderá depender disso... Ele encarava Shea atentamente, com os olhos profundos e sombreados percorrendo o semblante delgado de estrutura pequena. Ele percebeu as feições élficas características de imediato — as orelhas levemente pontudas sob o cabelo loiro desgrenhado, as sobrancelhas finas como se fossem desenhadas a lápis que subiam em um ângulo agudo a partir da ponte do nariz em vez de da testa, o nariz e o queixo finos. Ele via inteligência e honestidade naquele rosto, e agora que Shea se aproximava, também determinação nos penetrantes olhos azuis — uma determinação que se espalhava com rubor pelas feições juvenis enquanto os dois homens se encaravam. Shea parou por um momento, espantado com a aparição sombria e imensa do outro lado do salão. Ele se sentiu inexplicavelmente encurralado, mas imbuiu-se de resolução e caminhou na direção da figura ameaçadora... Uma onda de fúria surgiu dentro do corpo imenso do monstro, que lançou uma perna para prendê-lo no chão. Mas Shea saltou em segurança poucos centímetros para o lado e golpeou outro ponto com sua arma minúscula. Então, diante dos olhares horrorizados dos outros viajantes, aquele pesadelo selvagem correu para o desafortunado jovem em uma confusão de pernas e pelos. No momento em que Shea se preparava para pegar Flick e levá-lo para um lugar seguro, a criatura o surpreendeu, e por um segundo tudo desapareceu em uma nuvem de poeira... trolls de pedra eram a maior das raças, mas havia vários outros tipos de trolls vivendo naquela área das Terras do Norte. Se Keltset fosse um bom exemplo de troll de pedra, então Shea imaginava que eram um povo mais inteligente do que os habitantes das Terras do Sul acreditavam. Parecia um pouco estranho que os próprios compatriotas fossem tão mal informados sobre uma raça que habitava o mesmo mundo. Mesmo os livros que ele estudara quando mais novo descreviam os trolls como ignorantes e bárbaros... O inimigo que conseguisse atravessar o Mermidon até a planície iria dar de cara com a muralha íngreme do platô, que podia ser defendida de cima. A principal rota de acesso era uma imensa rampa de pedra e ferro, que fora amarrada de forma a cair quando tirassem pinos em seu apoio principal... A Espada de Shannara permaneceu em Callahorn. Shea insistira com firmeza em deixar o talismã com o povo da fronteira. Ninguém dera tanto para preservar a liberdade das quatro terras. Ninguém tinha mais direito de receber a incumbência de cuidar e preservar a lâmina. Assim, a lendária espada foi cravada em um bloco de mármore vermelho e colocada em um cofre no centro dos jardins do Parque do Povo em Tyrsis, coberta pela ampla e protetora Ponte de Sendic, para sempre..."
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Isa 23/07/2014

A Espada de Shannara
Hoje vou contar um pouco sobre esse livro INCRIVEL ... Sim, para mim ele foi simplesmente indescritível, tanto que confesso que terminei de ler ele a um certo tempo, já fiz e refiz essa resenha inúmeras vezes (não por ele ser ruim, pq já comentei q é incrível) Demorei tanto pelo simples fato que me Apaixonei (aiai) não só pelo autor Terry Brooks, mas pelo livro também. Das vezes que escrevi a resenha, quando fui lê-la percebi que eu estava escrevendo mais do que deveria, e que se alguém fosse ler o livro já não teria tanta graça assim (Spoiler) ... hahahaha” ... Que feiio!!! Eu não gosto de ler resenhas com spoiler por isso evito escrever com tal, mas estava quase impossível gente, são tantas coisas, queria poder contar para vcs tudo, tudo mesmo!
Mas vamos ao que interessa antes que eu me empolgue novamente e daí vou ter que começar tudo de novo (mais uma vez) hahahahahahahaha.

Gostei muito do fato de que toda a saga ocorre num futuro remoto, e não num passado longínquo e mitológico, como ocorre na maioria dos livros desse gênero literário. Depois do colapso global que quase extinguiu a vida no planeta Terra, os sobreviventes de uma humanidade quase extinta, espalhados pelo mundo destruído, reencontram o caminho do progresso e da civilização. Gradativamente os seres humanos descobrem que outras raças povoam o mundo em clãs distintos. Gnomos, Elfos, Trolls, Anões, criaturas do mundo astral, seres alados, criaturas monstruosas saídas de antigos e atuais pesadelos... uma galeria de seres que abrangem o mitológico, comumente visto em outras obras do gênero, e outras criaturas saídas da imaginação fértil de Brooks, garantem um ritmo de aventura, ação e fantasia só visto na trilogia criada por Tolkein. (Acho que esse tbm foi um dos motivos de ter amado esse livro).
Brooks nos apresenta a vários personagens, alguns serão importantes, outros estão lá simplesmente para mover a história. Alguns personagens que você vai amar e os outros que você vai odiar. Os irmãos Shea (o meio elfo) e Flick (humano) Ohmsford e vivem uma vida tranquila em Shady Vale, temos também Allanon, o último dos druidas, um homem completamente misterioso, (ele me dá arrepios). Além desses, obviamente, há uma gama bem grande de personagens que, a medida em que a narrativa evolui, vão surgindo e ajudando a compor a saga. Achei o Lorde Feiticeiro (Lord Warlock) bem sinistro e apavorante. A sua aparição, apesar de ser lá pela metade do livro, é arrepiante. Ele faz uma aparição digna de Darth Vader, em Star Wars.

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Flick Omsford estava voltando de mais um dia de trabalho quando foi abordado pela estranha e assustadora figura de negro no meio da floresta. O estranho queria ir para o vilarejo e sem opção Flick o guiou, mas com a impressão de que ele já conhecia o caminho. Quando um gigantesco vulto se assoma no céu o estranho o joga nos arbustos escondendo-os da visão da terrível criatura. O mais esquisito porém, é que chegando a hospedaria de seu pai, o estranho, que se apresenta como Allanon, um historiador que há muito viaja por toda a terra pesquisando o passado, diz ter vindo atrás de Shea. Apenas no dia seguinte ele esclarece sua vinda. Shea, o filho de uma humana e um elfo, é o último descendente da casa de Shannara e único herdeiro sobrevivente de um dos maiores reis que os elfos já tiveram, Jerle Shannara. Shea sempre soube que era adotado, e sempre teve dúvidas e curiosidade acerca de sua origem. Mesmo com a vantagem de ter o melhor das duas raças Shea se sente estranho com a notícia do estranho Allanon chega com terríveis e quase inacreditáveis notícias para Shea que fora criado em um vilarejo humano isolado, e sempre acreditou na História que aprendeu sobre as raças e suas guerras destrutivas. Segundo Allanon o Lorde Feiticeiro que manipulou a todos nas Guerras das Raças mais recentes está de volta, matando todos os descendentes de Jerle para evitar que a espada possa ser usada contra ele. A Espada de Shannara fora forjada com o poder e intuito de desarmar os poderes que o Feiticeiro tem sobre o reino dos espíritos e é a única esperança que Allanon tem de deter a guerra que vem sendo fomentada as escondidas.
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É a partir dessa premissa que a história se desenvolve e muitos poderão dizer que é uma premissa bastante semelhante com a de O Senhor dos Anéis, mas aconselho-os a não julgar precipitadamente a obra de Terry Brooks. O mundo de Shannara, que está apenas começando a ser desvendado nessa história guarda surpresas incríveis para os desconfiados. É incrível conhecer nesse primeiro momento Shannara e é inegável que a cada capítulo a curiosidade e a surpresa aumentam, curiosidade urgente de conhecer as demais trilogias e o que mais esse mundo guarda de novidades. Se Terry Brooks começa com algumas semelhanças ao universo, ao molde de Tolkien é apenas isso porque ao fim notamos o quanto o mundo cresceu dentro do próprio autor, com suas próprias criações e possibilidades.


E é isso pessoal, sou uma amante de literatura fantástica, e não esperava menos desse livro (já havia lido algumas sinopses e reportagens em alguns blogs e sites) ... Sem dúvida Terry está em segundo lugar no meu Ranking particular de “Escritores Favoritos da Isa” hahahahah. Recomendado a todos, desde os apaixonados pela fantasia épica e alta clássica quanto aos que ainda não se arriscaram no gênero.

E aqui os Títulos dessa perfeita trilogia
Trilogia Shannara - Terry Brooks
1- A Espada de Shannara
2- As Pedras Élficas de Shannara
3- The Wishsong of Shannara

**OBS: Escrito em um período de 8 anos, que cruzam o final dos anos 70 e início dos anos 80 , Terry Brooks criou o impressionante reino de Shannara. No entanto, infelizmente, o trabalho de Brooks, muitas vezes, tem sido injustamente chamado de uma pálida imitação do Senhor dos Anéis, de Tolkien, porém com um jeito futurista.Não sei se é pela variedade de raças, pela missão ou por qualquer outro motivo. Mas é um comentário de um leitor leigo e que não sabe apreciar as obras da trilogia Shannara.Devo lembrar que Tolkien não inventou o gênero, ele o reinventou. Suas obras são baseadas em lendas nórdicas, celtas e de outras culturas, que ele tomou como alicerce de suas histórias.


site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/
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CooltureNews 22/07/2014

CooltureNews
Sou do tipo de leitora que consome fantasia como quem toma sorvete, com vontade, ansiedade e me deliciando a cada página. Já havia ouvido falar de Terry Brooks e, claro, morria de vontade de conhecer seu trabalho, mas nunca que chegava por aqui. Até que em abril, a Saída de Emergência trouxe “A Espada de Shannara”, seu primeiro livro, em uma edição linda e cheia de detalhes.

A primeira cena do livro já te deixa em estado de atenção redobrada, com o autor dando um vislumbre do mal que cerca a história e introduzindo dois dos personagens principais da história num encontro inesperado em uma floresta escura. Uma ótima tática para fisgar o leitor desde o primeiro capítulo e no meu caso funcionou direitinho.

Quando percebi já estava devorando os próximos passos e conhecendo Shea Ohmsford, o protagonista dessa história. A primeira lida, ele não me pareceu um sujeito nada espetacular, assim como seu irmão, Flick. Os dois são chamados à aventura por Allanon, um homenzarrão um tanto suspeito, de grande sabedoria e que traz uma verdade cruel para Shea: ele é o último descendente de Shannara, um dos grandes reis élficos, e somente ele pode destruir o mal que se ergue ao norte, o Lorde Feiticeiro. Isso basicamente quer dizer que sua cabeça está a prêmio e que o destino do mundo está em suas mãos.

Deixando então o conforto de sua casa, parte em busca da famosa espada de seu ancestral, e a ele vão se juntando diversos personagens que irão auxiliá-lo em sua busca: Menion, o fiel e aventureiro amigo; Hendel, um anão corajoso e rabugento; Balinor, o valoroso comandante da Legião da Fronteira; Dayel e Durin, elfos habilidosos e representantes do rei élfico; Kelset, um troll misterioso e Panamon, um ladrão meio sem escrúpulos.

Nessa história cada um deles tem um grande papel a ser desempenhado, e suas trajetórias pessoais se encaixam perfeitamente no enredo construído por Terry.

Como esse é o primeiro livro do autor percebe-se que no decorrer da história há constantes quebras de ritmo e imensas paradas na ação para que se pudessem desenvolver os personagens. Nas partes onde se exigia um apanhado maior e complexo da história, o autor quase para o desenrolar dos fatos para passar parágrafos discursando ou fazendo monólogos dos personagens.

Ainda assim, a narrativa possui uma ótima desenvoltura nas partes mais interessantes e da metade para o final, a ação é quase continua, com diversas situações perigosas e reviravoltas surpreendentes.

Ironicamente, apesar de a ideia ser um tanto original, certas situações do livro dão a sensação de dejá vu para aqueles que já leram “O Senhor dos Anéis”. Claro, há muita coisa nova e original, principalmente o pano de fundo e desfecho da história, mas para mim foi difícil não pensar em Abismo de Helm e em certas situações que acontecem em “As Duas Torres”. A ironia está no fato de Terry ser um grande fã de Tolkien, ou talvez nem seja ironia, afinal.

Narrativa a parte, a arte gráfica do livro é impecável, ao melhor estilo de livros de fantasia antigos. A capa é bem representativa da história e dá a dimensão do ambiente onde se passa toda a jornada, com detalhes impressionantes. Além disso, há um mapa representando as regiões por onde nossos aventureiros passam, detalhado e fácil de compreender. E a tradução também é espetacular e digna de nota, pois conseguiu captar bem as ideias do autor e transportá-las para o universo da língua portuguesa.

Para fazer um resumo bem sucinto de tudo isso, “A Espada de Shannara” é um livro quase que obrigatório para quem gosta de fantasia ao melhor estilo bem contra o mal num universo repleto de criaturas míticas. A trama apresenta ideias novas e dá ao leitor uma ligação com realidade difícil de ser encontrada em outras obras do gênero. A leitura flui em algumas partes, enquanto que em outras fica um pouco truncada, mas nada que impeça de se chegar ao final ou deixe o leitor enfastiado.

Este é um livro que ansiei demais, li e gostei. Uma boa aquisição para qualquer estante de fantasia e nos apresenta todo um universo novo, repleto de novas histórias e pronto para ser explorado em todas as suas nuances.

site: www.coolturenews.com.br
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Vinícius 09/09/2024

A obra Espada de Shannara oferece uma aventura envolvente, com um enredo que flui bem e apresenta diversos eventos. No entanto, durante a leitura, senti falta de uma inovação na história, dando a impressão de que o enredo era familiar e já havia sido lido antes. O gênero fantasia, por vezes, pode parecer saturado, e o livro segue essa tendência, apresentando elementos típicos do gênero. Apesar disso, a obra pode ser interessante para os fãs desse estilo, já que inclui os componentes essenciais da fantasia, como elfos, gnomos, trolls e batalhas. Em resumo, é uma leitura agradável para quem deseja passar o tempo, mas não traz grandes surpresas para os leitores à procura de algo novo.
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LT 28/11/2016

Vamos falar sobre esse livro que... Bem, vamos lá!

Logo no início nos deparamos com dois personagens fortes, Shea e Flick. Tudo ia bem até que um ser chega para encontrar Shea, seu nome é Allanon.

Allanon apareceu com a ideia de salvar Shea, já que ele descobre que é metade elfo e tem que ir atrás da Espada de Shannara. Algo acontece e Allanon abandona os dois para ire sozinho, mas deixa um amigo para ajudá-los, Balanor. Mas... quando ele chega, é um pouco tarde demais, pois quem queria pegar Shea já chegou e eles vão ter que sair do Vale sombrio para se salvarem.


“Você é o filho da Casa de Shannara; somente um filho mestiço, no entanto, e bem distante da linha direta de ascendência que pode ser traçada através dos últimos quinhentos anos. Eu o conheci quando criança, Shea, antes de você se trazido para o lar dos Ohmsford como filho. Seu pai era um elfo. Um homem muito bom. Sua mãe era de raça humana. Ambos morreram quando você era muito novo, e então foi entregue a Curzad Ohmsford para ser criado como sendo parte da família. Mas você é descendente de Jerle Shannara, apesar de ser um descendente distante e não ter o sangue puro dos elfos.”

Para chegar ao seu destino eles vão pedir ajuda a Menion, que é de um reino vizinho, Flick não confia nele mais é a melhor saída. Quando voltam a ver Allanon, ele os coloca junto a um anão, dois elfos e um príncipe humano, para que ajudem Shea a chegar a Paranon, seu destino. Por um tempo é só caminhada e o livro é um pouco previsível, a partir dai, tudo começa a ir, em uma certa "camera lenta". Junto a eles, aparece uma mulher, mais nada mais que uma, apenas ela. Será que ela vai ajudá-los? Quem ela é, de fato? Será que eles vão chegar e destruir o Lorde feiticeiro?

A história é um pouco cansativa, mais você vai descobrindo outro mundo, não sou muito ligada nesse tipo de leitura, mais consegui ler até o fim. A escrita, as vezes é morosa, bastante descritiva, folhas amareladas, boa revisão. Pra quem gosta do gênero, tenho certeza que vai adorar. É uma história de fantasia medieval cheia de mistérios e com todos os elementos essências para o gênero, mas como disse, para mim foi um desafio lê-lo por não estar acostumada a este estilo literário.

Quer saber como se deu o desfecho? Se quem apareceu queria realmente proteger ou prejudicar Shea? Descubra lendo...

Resenhista: Analuiza Amorim.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Blanda 20/10/2020

Um olhar temperado
Terry Brooks tem a mente para a fantasia, de fato você não discordará disso.
As criaturas são interessantes, seus personagens não são complexos, e parece-me que não havia essa intenção, é um mundo de contos. Você sente isso na atmosfera criada no início, um tempo longínquo, onde os males são ainda mais antigos, e essa distância ajuda nessa percepção. Ainda assim, nessa superficialidade calculada as personalidades são completas.

Quando os protetores dos povos - os druidas, quase extintos nesta era - vêem-se na necessidade de enfrentar o Lorde Feiticeiro, o mais poderoso e perverso inimigo de todos os tempos. Allanon, o último remanescente Druida, percebe que chegou o momento de dar fim a essa luta e para isso, precisa do único herdeiro consanguíneo restante para empunhar a espada e derrotar o mal vil.

Shea é um herdeiro consanguíneo, herança da qual apenas descendiam reis (ainda que ele de fato não receba um trono, dinheiro ou posses). Uma jornada travada pela insólita certeza dos velhos contos, um herói hereditário e um mal secular, numa guerra premeditada onde as forças provocam o destino até que ele lhe conceda um duelo.

A propósito, não fique muito animado com vitórias, caro amigo, uma vez que temos uma instigante jornada - próxima a peregrinação, pois que eu cansei de caminhar, e isso apenas mentalmente falando... - de um herói sem os espólios da vitória, mas bonificado com a vida.

O autor é bastante caricato nas escolhas, você pode interpretar as personagens e ver claramente a inteligência e devoção encarnados no soldado leal Balinor, aquele que não desaponta; da mesma forma em Menion, o selvagem guerreiro dócil no qual você pode sempre depositar suas expectativas menos ajuizadas e esperançosas de sobrevivência e alguns palpites do coração. Minha sede pela cultura élfica não foi saciada em absolutamente nada, elfos foram uma mera pincelada de existência, mas essa é uma questão talvez de escolha, sabendo-se que o próximo livro tem o foco no reino élfico.

Manter um ritmo de leitura é uma questão de gosto, imagino. Foi meu primeiro livro de Terry Brooks e o que vi foi um linguajar que permitiria e intencionava dar ritmo, mas os fatos não refletiam isso, logo você tem as palavras lhe passando uma mensagem de algo que tenciona correr, mas os fatos transcorrem num ritmo lento, e leituras lentas requerem prazer, aquela leitura suave da degustação, porque você quer sentir até o último sabor, aquela sensação da palavra resignificando com o contexto, e isso não acontece, o ritmo de leitura não acontece.

Assim como eu temperei essa leitura acima com o sazon que eu não senti, me vejo na necessidade de relembrar que sempre onde há fumaça outrora existia fogo, e onde tem fantasia, temos Tolkien. Em alguns momentos você vai reconhecer passagens muito semelhantes e mesmo personagens com propósitos bastante próximos à trilogia do Senhor dos Anéis. Não estou desmerendo à obra, gostei dela, mas as vezes a inspiração é apenas isso, inspiração, e depois você precisa caminhar com suas próprias pernas.
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Pedro.Morais0 30/09/2019

Uma briga de gente grande.
Após o final conturbado contra um demônio que ameaçou o bem dos quatro reinos do mundo e o sacrifício da nossa protagonista, agora iremos nos deparar diante de uma grande ameaça que colocará Will sob uma redoma de sacrifícios e perdão. Será que o lorde feiticeiro poderá erguer seu império de magia negra nas terras mágicas?
Com um desfecho de partir o coração e com gosto de quero mais, iremos descobrir o verdadeiro valor de um Shannara.
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Coruja 25/06/2018

O motivo principal para esse livro ter aparecido na minha estante foi: ele estava naquela famosa lista dos 100 principais livros de ficção científica e fantasia da NPR - e, como todo leitor do blog já deve saber, um dos meus objetivos de vida é ler todos os livros dessa bendita lista. Consegui ele já há algum tempo, através das trocas do Skoob e em janeiro finalmente comecei a lê-lo. E a minha primeira impressão da história foi ‘já vi isso em algum lugar, não?’.

A Espada de Shannara é o primeiro volume de uma trilogia, embora a história apresentada nele tenha final e, pelo que pesquisei, os dois outros volumes trazem como protagonistas descendentes dos personagens que aparecem aqui. Shea Ohmsford, um meio-elfo, descobre sua herança como descendente e herdeiro legítimo do mítico rei elfo Jerle Shannara. A história se passa no futuro após um holocausto nuclear que dizimou boa parte do planeta e a humanidade passou por mutações que fizeram aparecer outras raças além do homo sapiens: trolls, anões e gnomos. Para além disso, a guerra rearranjou a geografia e fez a tecnologia se perder; a magia, contudo, foi redescoberta.

O problema de A Espada de Shannara não é só as semelhanças múltiplas com os livros de Tolkien - inspiração reconhecida pelo autor -, que, em alguns momentos chega a cópia escarrada mesmo de personagens e cenas de O Senhor dos Anéis. Há pouco do encanto, da poesia e da criação de um novo mundo que marcam tão fortemente a obra tolkeniana. Brooks é truncado e repetitivo. Ao que me parece, sua fama se deve mais à época em que foi lançado: 1977, pouco tempo depois de Tolkien ser publicado nos Estados Unidos. Brooks foi um dos primeiros escritores a preencher um nicho que nasceu após o advento da Terra-média. O público estava faminto por mais livros de fantasia naquele estilo, e consumiria… bem, consumiria qualquer coisa. E, para que ele continue sendo citado hoje como um dos principais livros de fantasia escritos, acho que entra mais o fator nostalgia que a qualidade da obra em si.

Queria muito ter gostado desse livro. Mas realmente não deu...

site: http://owlsroof.blogspot.com/2018/06/o-resumo-da-opera-alguns-varios-titulos.html
Elfame 31/03/2019minha estante
Nossa já. Em sei mais se vale apena ler, eu conheci esse livro por causa da série na Netflix que são baseadas nessa tricologia. Gostei muito da série e decidi ter o hábito da leitura então comprei um Kindle e sai comprando livros, e comecei a ler esse livro .


Elfame 31/03/2019minha estante
Nossa já nem sei se vale mais a pena.ler esse livro.


Thay.Avila 01/08/2020minha estante
Confesso que concordo contigo em vários aspectos, porém o próprio Brooks admitiu que esse livro (primeiro livro a ser escrito da saga Crônicas de Shannara, mas não o primeiro na linha cronológica) é bem "fraco" em relação aos outros. Tanto que o segundo livro "Pedras Elficas de Shannara" precisou passar 3 vezes pelo revisor e demorou 4 anos para ser escrito e reescrito. Acredito que é fundamental ler ele, pra inclusive entender o crescimento e como o Terry Brooks melhorou a escrita dos próximos.




Tiago Nery 10/02/2018

Fortemente inspirado em LOTR
Acabei de terminar de ler esse livro, e o que posso dizer é: Se você não se importa de ler um livro bem escrito mas, quase uma fanfic de Senhor dos Anéis, você irá gostar bastante! Dá pra traçar facilmente um paralelo entre principais personagens, lugares e até mesmo na jornada de Frodo e Sam com a de Shea e Flick. Lá pro meio do livro a história começa seguir seu rumo e ter sua própria identidade.
Bastante descritivo com lugares e sentimentos dos personagens, quem gosta de George R.R. Martin e Tolkien não verá nisso um problema.
Sinceramente eu gostei do livro. Poderia muito bem virar filme e tudo mais. Se tivesse um pouco mais de identidade própria poderia quem sabe sair da sombra da obra prima do Tolkien mas, infelizmente falhou nisso.
Mah 09/08/2018minha estante
Tem uma série baseada no segundo livro, mas já adianto que do pouco que li do segundo livro, a história eh meio diferente pra variar rs


Débora 20/01/2019minha estante
Tem um série, disponível na Netflix! As crônicas de Shannara. Achei a produção belíssima. E o ator que faz o Gimli no SdA ironicamente é o rei elfo dessa série. Hahaha




Lit.em Pauta 15/02/2016

Literatura em Pauta: seu primeiro portal de críticas e notícias literárias!

"A Espada de Shannara, livro de fantasia escrito por Terry Brooks, conta uma história clássica de forma leve e tranquila. Todavia, o autor peca ao ser incrivelmente repetitivo em sua narrativa e por não conseguir se desprender de sua maior inspiração: O Senhor dos Anéis de J. R. R. Tolkien."

Leia mais em:

site: http://literaturaempauta.com.br/Livro-detail/a-espada-de-shannara-critica/
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