Resenhas - A idade decisiva

Leandro137 18/11/2024

A idade decisiva
Antes de ler tinha expectativas de encontrar informações interessantes nesse livro . Nas primeiras páginas me decepcionei um pouco, o livro me pareceu semelhante a outros que já li e estava quase para abandonar. Basicamente o livro se resume a uma psicóloga relatando histórias de seus pacientes, cada capítulo um paciente, uma história e um assunto diferente. Porém, diferente dos outros livros, fiquei um pouco incomodado com algumas partes, provavelmente porque divergiam do que eu penso, ou pensava. Depois entendi que talvez deveria ser mais humilde e ver o que podia aproveitar dele.

Os argumentos da autora começaram, devagar, a fazer sentido. Ainda que por retratar uma realidade de jovens americanos, que é diferente da dos jovens brasileiros, tenha deixado o livro menos interessante. Mesmo assim, o que a autora fez foi como dar um tapa na minha cara e dizer algo como: acorda pra vida seu abobado, tá achando que a vida é moleza, pois é, ela não é, mas tá tudo bem!

Penso que foi interessante ter lido esse livro agora, no momento em que tenho 20 anos. Nessa idade parece que tá tudo muito distante e para morrer ainda demora, logo, ainda dá para aproveitar bastante. Mas o que a autora fez é lembrar que a vida não vai estacionar aqui, ela continuará no mesmo ritmo, talvez passará até um pouco mais depressa daqui pra frente.

O livro traz algumas informações, como:
? Os jovens de vinte anos hoje estão mais atrasados na vida em comparação com jovens de vinte anos décadas anteriores.
? Iniciam a faculdade mas tarde, assim como o primeiro emprego.
? Começam a namorar mais tarde, casam mais tarde (quando casam) e têm filhos mais tarde (quando querem ter).
? Depois dos 30 as pessoas podem se arrependem de terem perdido tempo com coisas banais e de não terem planejado o futuro antes.
? Por ter medo de enfrentar desafios, se frustrar, os jovens tendem a desistir fácil ou postergar tudo para quando se sentirem mais adultos.

Resumindo: aprendi muito coisa, me fez repensar outras e pensar o que ainda nem tinha cogitado pensar. Recomendo o livro porque acredito que por mais que nem todos nessa idade estão tão perdidos, vale a pena dar uma conferida. Algumas das coisas que a autora trouxe eu já estava bem consciente, outras nem tanto.

jaque.gondim 17/11/2024

Tapa na cara
Esse livro é um verdadeiro tapa na cara. Todos deveriam ler, preferencialmente no início dos 20 anos, porque se você ler aos 30, pode ficar bastante depressivo pelo "tempo perdido".

A parte que mais me deixou chocada foi o capítulo que aborda fertilidade. Se você tem filhos muito cedo, prejudica sua carreira e, consequentemente, a qualidade de vida da família e as oportunidades que você poderia proporcionar ao seu filho. Mas se você espera pra ter filhos mais tarde, pode acabar não conseguindo ter ou então diminuir o tempo do seu filho com os avós, gerar preocupações do tipo: será que estarei vivo para conhecer meus netos? Será que estarei vivo para ver meu filho se formar? Isso é muito tenso.

O livro aborda as dificuldades econômicas, mas é escrito por uma autora que vive em país desenvolvido e que, portanto, não tem vivência nos desafios enfrentados aqui no Brasil.

Gostaria de uma versão deste livro voltada para jovens de países em desenvolvimento, pois os problemas são diferentes. Gostaria que a economia tivesse um peso maior na discussão, porque atualmente está bem mais difícil para os jovens alcançarem metas grandes como comprar um carro ou uma casa. Gostaria também que fosse considerado o efeito das redes sociais na saúde mental dos jovens.

Acho que é isso. No geral, o livro provoca um senso de urgência muito grande e pode ser o pontapé inicial para alguém que precise deste empurrão.

JhulianoCesar 23/10/2024

Meus vinte anos de boy, "that's over, baby". Freud explica.
Digo que A idade decisiva é um livro interessante, bem focado na psicologia e que, de certa forma, pode ajudar pessoas que estiverem em dúvidas sobre planejar seu futuro, ou que estejam enfrentando a chamada "crise dos 30", ou ainda, para aquelas pessoas que estão chegando na casa dos trinta anos e que possuem medos e inseguranças quanto a isso (SPOILER: Se você se encontra nessa última opção, não precisa ter medo).
O livro é dividido em três pontos: carreira (trabalhos, estudos, formações), amor (relacionamentos, inseguranças e afins) e saúde (física e mental). Todos bem divididos e bem explicativos contados aqui através da autora usando como exemplo casos de seus pacientes.
Apesar disso, eu diria que o livro me fez bem, porém, confesso que teria funcionado melhor pra mim se eu o tivesse lido há alguns anos atrás, de repente ali na casa dos meus 20 e poucos.
Concluindo: Recomendo sim este livro, principalmente pela principal lição que o mesmo passa, que é: não existe uma idade exata para tudo, pois tudo tem o seu tempo. Porém, também devemos fazer a nossa parte.

Beatriz3345 26/08/2024

Tinha que voltar às editoras!
É um livro extremamente necessário pra jogar na mão de um(a) jovem na casa dos 18-25 anos! EXTREMAMENTE. Li aos 20, to lendo a versão em inglês agora com 26, e com a mesma sensação de "uau! que livro necessário!".
Meg Jay é phd em psicologia e por meio de exemplos clínicos da própria atuação como terapeuta ela explica por que esse período dos 20 aos 30 anos não são a nossa "adultescência", a continuação da adolescencia... Que é um período de construir capital de identidade, descobrir ou consolidar quem você é no mundo e o que você quer pra vida. Saber assumir a responsabilidade sobre a vida e a não perder tempo e/ou energia com o que não será produtivo pra você.
E sem uma pegada bitolada pra te deixar ansioso(a) ou com uma cobrança de produtividade excessiva, nada disso. Só te fazendo (re)pensar sobre seu posicionamento e como um apoio pra plantar coisas que estejam mais próximas do que vc deseja colher mais à frente.
Hoje em dia é bem dificil de achar esse livro pra comprar, eu mesma só encontrei a versao em inglês e num precinho bem salgado, mas vale MUITO a pena a busca em sebos e desapegas. De verdade.

YsllaC. 05/08/2024

Terminar esse livro foi a melhor parte de ler ele
Ponto positivo: falar sobre essa cultura doida que os jovens tem de achar que os 20 é a fase de putaria e bagaceira.

Ponto negativo: Todo o restante. Honestamente parece que sucesso pra autora é: casar (jovem), ter filhos (enquanto é nova), faculdade (antes dos 30) e ter um emprego na área de formação (se não for na área é um subemprego).

Nunca vou perdoar o vídeo do TikTok que me fez ler esse livro, dito isso, não recomendo ?

Suellen 28/07/2024

Fiquei surpreendida no quanto esse livro é bom
Não sou muito de ler livros rotulados de "auto-ajuda", sim, tenho pré-conceito. Mas esse livro de cara me chamou a atenção. Estava rodando na minha biblioteca digital e dei de cara com esse título, tenho 26 anos, mais perto de 30 do que dos 20, e estava passando por um momento de posicionamento na minha vida, esse livro veio a calhar.
A autora é firme na sua ideia de que os 10 anos entre os 20 e 30 definirão seus próximos anos, não sou tão taxativa assim, mas acredito que as decisões tomadas nesse período impactarão no futuro. Seja sobre questões de identidade, família, profissão, casamento e filhos, todos esses temas são abordados tomando como base pacientes que ela atendeu ao longo de sua vida profissional como psicóloga.

"[...] o futuro não está escrito nas estrelas. Não existem garantias. Portanto, reivindique sua vida adulta. Seja objetivo. Vá trabalhar. Escolha sua família. Faça as contas. Crie sua própria certeza. Não seja definido pelo que não conhecia ou não fez. Você está decidindo sua vida nesse exato momento."

São muitas notas, dividirei por capítulos:
- Introdução
Ela fala muito sobre como as distrações nos mantém longe dos pensamentos sobre o futuro e como nosso cérebro se programa para o prazer imediato, lembrando que o "não tomar decisões" também representa uma escolha.
- Capital de identidade
Muitos jovens pensam que festas e bebedeira são para sempre e que podem gastar seus vinte e poucos anos curtindo sem pensar no amanhã, mas o preço vem quando se busca um emprego, mas não há "capital" suficiente, pois o tempo de se profissionalizar foi desperdiçado em noites perdidas.
- Vínculos fracos
A teoria de que somos amigos por afinidade faz fortalecer a ideia de que precisamos apenas do nosso círculo para viver, mas mesmo que esses vínculos fortaleçam nosso sentimento de pertencimento, ele não é suficiente para forçar crescimento e maturidade. Quando somos desafiados a pensar para defender nossas crenças ou quando precisamos modular nossas reações diante de algo que nos tire do eixo socialmente, crescemos e fortalecemos nossa identidade, nada é mais forte do que uma pessoa que sabe o que é - aqui entro com minhas crenças quando digo que nada é mais forte do que a pessoa que entendeu que é filha de Deus e que sua vida tem propósito. Vivendo em uma panelinha, as pessoas se desligam do mundo.
- O conhecido impensado
É assustador admitir que você não possui tantas possibilidades de futuro como, muitas vezes, é estimulado a acreditar, com tantos "você pode ser o que quiser" o jovem perde o interesse em buscar capacitação e torna-se uma pessoa com o ideal de que quando for lutar, ele poderá ser o que desejar, mesmo que seja com 25, 30, 35 anos.
- Minha vida deveria parecer melhor no facebook
Essa é antiga, mas tão atual. Embelezamos nossa vida e nossa jornada nas redes sociais esperando que as pessoas realmente acreditem que a vida é aquele pão doce que mostramos, mas a vida não é definida apenas de momentos fotogênicos.
- A vida personalizada
A história de Ian é tão interessante, as pessoas pensam que ter uma vida comum é se limitar, sendo que o comum é extraordinário.
- Escolhendo sua família
Quando for casar, lembre que você tem outra oportunidade para conseguir uma família
- O efeito coabitação
Isso é uma confirmação do que os cristãos dizem há muito tempo. Test drive não faz com que os resultados melhores. Não é garantia de casamento feliz.
- Afinidade
Para que um relacionamento seja duradouro deve-se pensar em escolher um parceiro que seja semelhante a você em áreas significativas. Fala sobre ser seletiva na escolha de amizades e casamento.
- Acalme-se
Esse foi demais para mim. Sou uma pessoa tagarela, tenho necessidade de conversar, eu falo demais e normalmente exponho, para algumas pessoas, fatos que ocorreram comigo no momento em que acontecem, mas isso não ajuda a longo prazo. Quando você fala ou usa uma pessoa como "ouvinte de podcast" "conselheiro diário" "meu diário" para ouvir conselhos, acaba não refletindo sozinho e tomando suas próprias decisões, precisa pensar por si.

Lívia 22/07/2024

Esse livro é muito bom, me vi repensando sobre várias coisas da vida e me identificando pra caramba com todos os pontos que a autora aborda.

Beatriz1110 06/07/2024

Nenhuma idade te define mas...
Eu gostei até que razoavelmente do livro, acho que tem informações importantes e coisas que não são tão óbvias para todo mundo. Eu acho que é um livro de autoajuda que pode realmente ajudar algumas pessoas (e olha que eu não gosto de livro de autoajuda), tem algumas informações científicas que eu achei bem interessantes e me inspirou em um certo nível.

Karol.Vasco 23/05/2024

Bom, mas generaliza muito.
Achei a leitura interessante, a escrita boa e com muitas informações, mas acho que a autora por ter um ponto de vista mais conservador, trás muito a questão de casar e ter filhos o maior cedo possível pois não se tem tempo pra vida toda, como se todos fossem querer casar e ter filhos, os casos de pacientes que ela trazia se "solucionavam" com: casaram e tiverão filhos.
Mas é um livro bom, faz perceber que as escolhas que forem feitas aos 20 anos são o que moldam a vida futura, que viver uma construção diária.

Eveqf 12/05/2024

Pautas de terapia check
Nossa que livro necessário. Li para esclarecer algumas coisas para mim e para pacientes que estão na mesma faixa etária para me ajudar a pensar com mais clareza e ajudou um bocado. Trouxe algumas pautas pra terapia também e diversos trechos marcados. Apenas indico

Cauan.Novais 11/04/2024

A idade decisiva
Livro muito bom pra quem está na faixa dos 20 aos 30 anos, aborda assuntos e traz insights muitos importantes. Mas é muita leitura densa, então quem não é acostumado com esse tipo de gênero pode sentir dificuldades em ler.

?O futuro não está escrito nas estrelas. Não existem garantias. Portanto, reivindique sua vida adulta. Seja objetivo. Vá trabalhar. Escolha sua família. Faça as contas. Crie a própria certeza. Não seja definido pelo que não conhecia ou não fez.

Você está decidindo sua vida neste exato momento.?

Nicole514 30/03/2024

?Nosso futuro depende de hoje?
Um livro muito bem escrito, mas que em certos pontos me deixou com um pouco de ansiedade. É real, mas complicado, pensar em todas as mudanças que acontecem com 20 anos, e ler esse livro e estar passando por elas, às vezes é assustador.

As partes com estudos científicos são ótimos, e eu adoro, trouxe muito conhecimento técnico.

Leia se você consegue ficar tranquilo com
todas as obrigações dos 20 e poucos anos.

Luccal1 17/01/2024

Confesso que demorei pra terminar de ler mas acho que isso mostra a realidade da frase os livros nos encontram na hora certa. Não estava pronto para acaba-lo quando comecei, a enfrentar a realidade, a minha vida e ao que eu quero para o futuro. Esse livro me deu uma paz de certa forma já que a mensagem é basicamente faça seu melhor e lute pela vida que quer ter, a vida são as experiências positivas e negativas. As histórias me fizeram perceber que não estou sozinho em minhas inseguranças e temores, a vida não tem manual para ninguém. Parte do peso que eu carregava foi embora, sou responsável pela minha própria vida, isso era extremamente pesado pra mim mas tem se tornado cada vez mais leve. Os erros me fazem evoluir e tenho direito de errar todos temos só tenho que ter em mente cultivar o futuro que quero viver e ao mesmo tempo viver simplesmente. Isso antes para mim era um paradoxo, hoje vejo que é a vida. Recomendo pra todos nessa faixa etária, te faz repensar um pouco seu modo de ver a realidade, você, o futuro e as prioridades, meio que te fala o que você sabe mas ninguém explicita pra vc e assim acaba se perdendo.

CITAÇÕES

Os dilemas dos adultos qual emprego aceitar, onde morar, qual parceiro escolher ou quando iniciar uma familia não possuem respostas certas.

Se vinculos fracos nos fazem favores, eles começam a gostar de nós. Depois, a tendência de nos concederem outros favores no futuro aumenta.

ao procurarmos empregos, relacionamentos ou qualquer tipo de oportunidades, são as pessoas que menos conhecemos que serão as mais transformadoras. As novidades quase sempre vêm de fora do circulo de pessoas próximas.

O capital de identidade é como construí- mos a nós mesmos - parte por parte, ao longo do tempo. Mais importante, ele é o que levamos ao mercado adulto. É a moeda que usamos para metaforicamente comprar em- pregos, relacionamentos e outras coisas que quisermos.

Capital de identidade é nossa coleção de bens pessoais. É o repertório de recursos individuais que reunimos com o tempo. São os investimentos em nós mesmos, as coisas que fazemos muito bem, ou por muito tempo, que se tornam parte de quem somos.

Se quiséssemos apenas ser felizes, seria fácil; mas queremos ser mais felizes do que as outras pessoas, o que é quase sempre dificil, porque as imaginamos mais felizes do que são. -CHARLES DE MONTESQUIEU,Não reconhecemos que quase todo mundo está mantendo seus problemas ocultosOs "deverias" podem se disfarçar de altos padrões ou metas elevadas, mas não são a mesma coisa. Metas nos orientam a partir de dentro e dão a sensação de sonhos au- tênticos, enquanto "deverias" são julgamentos paralisan- tes vindos de fora e parecem obrigações opressivas, além de criarem uma falsa dicotomia entre satisfazer um ideal eser um fracasso, entre a perfeição e a acomodaçãoCorrendo atrás de ideais, nos desligamos do que é verdadeiro sobre nós e o mundo.Contei a ela que a vida adulta não se baseia em comer, rezar e amar, mas sim na pessoa, no lugar e na coisa: com quem estamos, onde moramos e como ganhamos a vida.Talvez sejam necessárias algumas tentativas cuidadosas antes de descobrirmos o que amor e compromisso realmente são.ela disse que era assim mesmo que se sentia, dividida a ponto de não conseguir juntar os fragmentos de si mesma.Parece que tenho que sair ficando com qualquer um para ver se uma hora dá certo.Adiante, veremos como a personalidade pode, de fato, mudar nos 20 anos. Mas ela nunca é capaz de mudar de forma tão rápida ou tão drástica quanto as histórias que contamos sobre nós mesmos.Minha vida fica como um deserto se não estou saindo com algum cara. Quando me desejam, me sinto num oásis, porque talvez seja a última pessoa a me querer. E como se eu tivesse que beber todas, aceitar e apro- veitar o que quer que apareça. Se não encontro alguém para mim, me acho rejeitada por todos.Sempre haverá diferenças de algum tipo, só que, esta- tisticamente falando, não é isso que acabará com um re- lacionamento, mas a maneira como você lida com elas. Você sabe que efeito terão? Pensou em como afetarão sua vida? Está preparada para passar por cima delas ou mesmo aceitá-las?A melhor conversa foi depois que minha melhor amiga me mandou um buqué de lírios. Eu fiquei chateada porque Matt não fazia isso. Ele se irritou e me lembrou que ela nem sequer tinha me visitado, enquanto ele fizera todo o possi vel para cuidar de mim, sem se queixar. Percebi que Matt estava certo. Percebi que eu sou uma reclamona, e ele nem protesta.A maneira como se reage a essas diferenças pode ser mais importante do que elas próprias.Agora vejo que, quer eu decida ou não me casar com ele, existem coisas que preciso alterar em mim mesma. Tenho de colocar minhas emoções sob controle. Mas e se eu não conseguir mudar? E se for tarde demais para mim?

Courtney estava percebendo que a própria personalidade era o seu real desafio, em torno do qual o trabalho terapêu tico giraria.

- Não e tarde demais. Mas o melhor momento é agora.A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente. -SØREN KIERKEGAARD

William James, o pai da psicologia experimental nos Esta dos Unidos, disse: "A arte de ser sábio é saber o que ignorar." Saber o que ignorar torna os adultos mais velhos tipica- mente mais sábios do que os adultos jovens. Com a idade surge o que é conhecido como "efeito positividade. Fica- mos mais interessados em informações positivas, e nosso cérebro reage menos fortemente às informações negativas com que deparamos. Evitamos conflitos interpessoais, pre- ferindo deixar as coisas fluirem.As preocupações de Danielle evitavam que fosse surpreendida, mas para isso seu corpo ficava num estado de excitação negativa crònica.A autoconfiança não vem de dentro para fora. Ela age de fora para dentro. As pessoas sentem-se menos ansiosas - e mais autoconfiantes - por dentro quando conseguen reconhecer coisas que fizeram bem no mundo exterior. A autoconfiança real, que vence a insegurança, vem de ex- periências de domínio, que são momentos verdadeiros e vividos de sucesso, em especial quando as coisas parecem difíceis, quer estejamos falando de amor ou trabalho.Atualmente você desperdiça muito tempo exagerando suas emoções - eu disse. - Para si mesma e para outras pessoas ao telefone. Está ampliando e transformando em catástrofe cada passo em falso.Vários sucessos fáceis seguidos criam uma espécie de autoconfiança frágil, do tipo que é abalada quando ocorre o primeiro fracasso. Uma autoconfiança mais sólida resulta do sucesso, mas também da sobrevi vência a alguns revezes.Kaitlyn estava se baseando num erro de raciocínio conhecido como "heurística da disponibilidade", que é um atalho mental pelo qual decidimos quão provável é algo baseado em quão facilmente conseguimos nos lembrar de um exemplo.- Será que vou conseguir? Ele me fitou e respondeu: - Você ainda não decidiu.o futuro não está escrito nas estrelas. Não existem garantias. Portanto, reivindique sua vida adulta. Seja objetivo. Vá trabalhar. Escolha sua fa mília. Faça as contas. Crie a própria certeza. Não seja defi nido pelo que não conhecia ou não fezVocê está decidindo sua vida neste exato momento.

Ana 11/12/2023

Reflexão
Livro incrível e super gostoso de ler, mas que suscita muitas reflexões para quem está na casa dos 20 anos. A autora aborda vários aspectos da vida e como a casa dos 20 anos são um ponto fundamental na construção da vida que almejamos.

Além disso, despertou meu desejo por estudar neurociência ahahahah

Pheriannath 10/10/2023

Cumpre o que propõe
O começo do livro foi muito promissor. Achei que a autora trouxe muitos casos pra exemplificar, o que em outras palavras pode se ler como "você não está na merda, só se planeje direito". Só que ao mesmo tempo, algumas coisas ficam repetitivas.

Eu li esperando mais, ou minhas espectativas estavam muito altas, ou a não entendi a proposta da autora. É um bom livro, só não leria novamente