A cabeça do santo

A cabeça do santo Socorro Acioli




Resenhas - A Cabeça do Santo


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Dani 02/12/2023

A cabeça do Santo
E mais uma vez fico encantada com a escrita brasileira.Que livrinho magnífico...
Narrado em terceira pessoa, fluído e gostoso de se ler,curto,porém bem definido...
Mariinha,em seu leito de morte faz um ultimo pedido à seu filho Samuel,dá-lhe à incumbência de acender 3 velas aos pés de tres esculturas de santos na cidade de Candeia onde mora sua vó paterna e seu pai Manuel,sendo elas: aos pés de Padim Cícero, de Sao Francisco e a ultima aos pés de Santo Antônio..Alem de acender as velas Samuel deveria procurar seu pai e sua vó em determinado endereço..
Sem religiao Samuel segue com o pedido de sua mãe...Chegando em Candeia após 16 dias de viagem,cansado,sujo,pés feridos,faminto,ele nao encontra a recepção que esperava de sua avó.Alem de nao lhe oferecer sequer um copo d'água,o manda dormir em determinada caverna no meio do mato...
Apartir de então,as coisas começam a ficarem estranhas.Samuel descobre que essa caverna é na verdade a cabeça gigante de Santo Antonio que deveria estar (obvio)no pescoço da imensa estátua do Santo,mas esta por um equívoco nunca pode ser ligada ao seu pescoço de destino.
Samuel passa entao,a viver dentro da cabeça do santo e o mais estranho acontece,ele (e apenas ele),começa a ouvir através das paredes as orações destinadas ao santo casamenteiro, feitas pelas mulheres da cidade..
Ele vê nesse fato uma oportunidade de lucrar,e usa as informações para "juntar"casais e ganhar fama e dinheiro...Dessa forma Samuel fica famoso e requisitado..
Mas como nem tudo sao flores,ele conquistou além de amigos alguns desafetos nesta cidade,passando a correr perigo...Muitas coisas surpreendentes acontecem nessa trama...Uma gostosa ficçao brasileira com um toque sobrenatural ..Vale a pena a leitura...????????????


Aline Teodosio @leituras.da.aline 16/01/2019

Prepara o prato de baião de dois com queijo coalho, acompanhado de um suco de caju bem docinho que lá vem história das boas.

Samuel é um jovem nascido no Juazeiro que, a pedido de sua mãe em seu leito de morte, promete ascender três velas: uma aos pés do Padre Cícero, outra aos pés de São Francisco e a última aos pés de Santo Antônio (esse situado na terra de seu pai). Ele então parte numa saga tortuosa, sozinho e sem dinheiro, para Candeia, lá pelas bandas do Canindé, para cumprir os desejos de sua mãe, que também incluía conhecer seu pai e sua avó a quem nunca antes teve contato.

A premissa do livro lembrou-me muito Pedro Páramo, e é possível observar outras semelhanças durante a leitura. Mas não poderia ser diferente: esse livro nasceu de uma oficina de escrita criativa ministrada por Gabriel García Marquez, que bebeu muito da fonte de Ruan Rulfo, o famigerado precursor do realismo mágico.

A narrativa é, portanto, permeada do sobrenatural, mas com doses exageradamente magníficas do regionalismo brasileiro, mais precisamente do meu Ceará. A descrição dos cenários e dos costumes locais são sensacionais, uma belezura à parte. Causos fantásticos são retratados por meio de uma linguagem simples, fluida, e claro, divertida, pois aqui, até de desgraça se ri.

Além de tudo isso, o livro ainda nos brinda com uma pincelada de política e de corrupção, e alfineta aqueles que querem tirar proveito da fé e da ignorância de um povo. Uma narrativa que se entrelaça entre denúncias da vida real, amores, amizades, solidariedade, fé e milagres, tramas extraordinárias, aparições do outro mundo, superstições e humor satírico.

Eu, claro, me senti em casa, armei a minha rede e devorei o livro de uma lapada só.
Coisa linda de viver!!!
Flávia 16/01/2019minha estante
uia! mal perguntei e já achei a resposta (sobre p. páramo).


Aline Teodosio @leituras.da.aline 16/01/2019minha estante
Hahaha.. Eita, que agora foi em sintonia. Li ano passado (ainda bem) rsrsrs.. Aliás, grande obra que eu preciso um dia reler.


Flávia 16/01/2019minha estante
eu tb =)




Fernando Lafaiete 11/11/2024

ACABEÇA DO SANTO - SOCORRO ACIOLI
******************************NÃO contém spoiler******************************

Esta é a terceira versão de uma resenha que escrevi, reescrevi, revisei e editei, na vã tentativa de conseguir expressar minhas opiniões e sentimentos sobre o tudo que li e senti ao lê-la. Difícil explicar sentimentos de maneira tão racional. Ainda mais quando a obra trata de algo o qual sempre julgo e afirmo não acreditar. Quão poderosa pode ser a fé até mesmo para os incrédulos?

A Cabeça do Santo de Socorro Acioli é muito mais especial do que vocês podem imaginar. Não carrega apenas a fama de ser uma obra aprovada pelo aclamado Gabriel García Márquez; mas carrega também emoção, espiritualidade, busca por pertencimento, fé, religiosidade e a importância de perdoarmos e seguirmos em frente.

A narrativa muitas vezes poética, transmite identidade e aspectos culturais que enriquecem toda a obra. Através da jornada de Samuel, o jovem solitário que busca o sentido e as verdades de sua vida, embarcamos em um realismo mágico impecável, que diverte e nos faz refletir sobre tantas coisas, que 176 páginas parecem 1.000, tamanha a profundidade de tudo que nos é entregue.

Todos os personagens são cativantes, a ambientação é rica e resgata a regionalidade de nossa literatura, o que transforma A Cabeça do Santo em uma preciosidade ainda maior do que já é. Se me pedissem pra citar um defeito, eu diria que um único é o fato de não ser um calhamaço de 3.000 páginas. Nunca imaginei que um livro sobre um rapaz que mora na cabeça de uma estátua gigante fosse me marcar tanto. Se ainda não leram, parem tudo que estiverem fazendo, e leiam! Socorro Acioli já me conquistou e tudo que ela escreveu ou escrever eu com certeza lerei.
Larissa 11/11/2024minha estante
Eu li recentemente e perfeito.


Fernando Lafaiete 11/11/2024minha estante
Realmente Larissa, não tem defeito. Que livro bom né?


Larissa 12/11/2024minha estante
é maravilhoso




ElisaCazorla 20/02/2018

Como acontecem os milagres
Sabe aquele tipo de livro que te leva para dentro das páginas desde as primeiras frases? Pois então, este é um desses tipos raros. E o melhor: é brasileiro!!!
A cada linha de cada página somos tragados por esse romance mágico e belíssimo. Sua simplicidade nos emociona. Cada personagem traz beleza ao livro, cada um é gigante à sua maneira.
A autora tem uma prosa elegante, primorosa, cheia de emoção e impecável do começo ao fim. Adorei!
Adorei cada personagem! Adorei o fantástico, adorei a narrativa, adorei do começo ao fim!
O melhor é saber que é uma autora brasileira.
Que livro lindo! Palmas para Socorro Acioli, Palmas!
Espero que tenhamos outros romances dessa autora incrível!
regifreitas 20/02/2018minha estante
já faz um tempinho que está na linha lista de leituras. preciso lê-lo, então!


ElisaCazorla 20/02/2018minha estante
Leia!!! Não vai se arrepender!!


Flávia 23/07/2018minha estante
como gostei desse livro!!




malucpinheiro 22/04/2023

Baião de dois com suco de caju ?
O livro me trouxe uma experiência sensorial completa e muito viva! Visão, audição, tato, olfato, paladar: Visualizei cenários com enorme nitidez. Lia as falas ouvindo o nosso sotaque, o nosso jeito de falar. Senti o calor do sertão, ?os pés cansados e feridos de andar a légua tirana? (Belchior em Fotografia 3x4). Senti cheiros como o da chuva repentina desaguando na terra quente. Senti o gosto de baião de dois e do suco de caju. Uma delícia!

É a história de um rapaz que foi criado só pela mãe, no sertão cearense, em Juazeiro, e no leito de morte dela, ela faz 4 pedidos ao filho: acender três velas aos pés de três Santos - Padim Cícero, Antônio e Francisco - e procurar o pai dele na cidade de Candeias, no sertão do Ceará, e ele vai cumprir esses pedidos.
É um livro aconchegante, especialmente pra gente que é nordestino e se encontra ali naquele sertão. Leitura fluída, vai rápida naquela vontade de não largar!
Dá um acalento sobre os caminhos tortos e sofridos que passamos. Nossas romarias. E lança luz sobre a sua beleza e as risadas possíveis no percurso. Reafirma a fé de que tudo tem um porquê, como se tudo tivesse que ser do jeito que foi, como se tudo se conectasse. Como se tivéssemos que percorrer determinados caminhos para alcançar nosso destino. Como se os santos, como se a fé tivesse mesmo alguma razão de ser.

(Spoiler a seguir - não exatamente spoilers contando a história, mas minhas interpretações e reflexões sobre.)

É um livro sobre fé: um homem que conhece o sofrimento e, por isso, tem autoridade para duvidar de deuses e santos, se torna um ateu em romaria, conhece os santos e seus milagres, e se ilumina pela fé que observa nos outros.
A solidão de sua mãe a impõe a coragem e a força, e lhe permite a fé íntima, o perdão e o amor, apesar de tudo. A solidão de Samuel é o privilégio que nos proporciona a travessia do encontro consigo que possibilita o encontro com o outro. Os símbolos humanos universais em metáforas da travessia (romaria), do deserto (sertão) tão bem colocados no enredo. 
Coragem, perdão e amor: são o milagre da vida e da nossa humanidade. Coragem, perdão e amor: são as três paradas, os três santos. O primeiro, a coragem de iniciar o caminho. O segundo, o perdão - de redenção da cidade de Candeias, de encontro com a avó e o pai. O terceiro, de encontro do amor.
A música Força Estranha colocada ali me pareceu uma pista, uma chave de interpretação para nos alertar sobre a profundidade do texto, muito além da história divertida e gostosa de ler.
Estou encantada e muito orgulhosa dessa mulher nordestina: a Socorro Acioly!
Luana1208 04/05/2023minha estante
Que resenha boa de ler! Gostei muito da sua interpretação do livro :)


lariolivveira 05/12/2023minha estante
Ameeeeei!!!!!! Não tinha pensando sobre essa questão dos símbolos. Realmente, esse livro só melhora


lariolivveira 05/12/2023minha estante
E a música tbm.. ?? animada para o próximo livro dela e a próxima resenha.




nat 29/04/2024

Esse livro é uma força estranha.
Eu não estava esperando gostar tanto e me apegar TANTO aos personagens desse livro. só me peguei apaixonada pela história quando estava chegando no final! e no momento estou órfã de Candeia e turma da cabeça de santo Antônio!

desenvolvi um apego tão grande pelo Samuel e ver ele sofrendo foi doloroso, de verdade. o plot da Rosário poderia ter sido mais desenvolvido no fim da história, mas eu AMEI a Madeinusa no trajeto do livro, juro.

que história criativa!!! me pegou de verdade. tô muito feliz por ter sido recomendada esse livro, me deixou muito bem. obrigada, Socorro.
nat 29/04/2024minha estante
ah e vem aí um filme ein ?


Joao366 29/04/2024minha estante
Tô doido pra começar esse ??


nat 29/04/2024minha estante
nossa eu só quero falar desse livro agora kkkkkkkkk espero q vc goste tanto quanto eu gostei!




Gigio 28/09/2023

Magnífico
Que trabalho primoroso Socorro Acioli nos entrega. Impossível de largar antes de ler a última linha. Um retrato do interior do Brasil, com suas mazelas e sua resiliência, crenças e crendices, sua maldade e, principalmente, sua humanidade. Julian é um herói torto, justiceiro inventado, destruído pela perda da sua mãe e pelo suposto abandono de seu pai. Impossível não se afeiçor e não torcer por ele, mesmo quando suas atitudes não são as mais corretas.
Fabricy 11/11/2023minha estante
Fiquei com vontade de ler!


Gigio 12/11/2023minha estante
Curti demais! Recomendo.


Fabricy 14/11/2023minha estante
Vou procurar! Obrigada!




Fabio.Nunes 23/07/2024

Realismo mágico tupiniquim
A cabeça do santo - Socorro Acioli
Editora: Cia das letras, 2014


Este é um excelente exemplo de livro leve, que você lê rápido e se diverte muito no processo.
Sabe aquelas novelas brasileiras com elementos de realismo mágico que divertiam a todos com suas nuances de religiosidade, leveza e humor? Então, esse livro é um exemplo disso.

A autora fez, inclusive, um workshop com o próprio Gabriel García Márquez para elaborar esse livro.

Nele, acompanhamos a história de Samuel, que, após o falecimento de sua mãe, visita a cidade de Candeia (CE) em busca de seu pai e sua avó. Seu intuito? Matar o próprio pai por tê-lo abandonado com sua mãe em situação difícil.

Chega à cidade e vê um local praticamente deserto, apenas uma lembrança do que Candeia já foi. E tudo por causa da estátua gigante de Santo Antônio, que tentaram erigir no passado, mas sem sucesso.

Após a montagem do corpo do santo no alto de um morro os engenheiros descobrem um erro que os impedirá de colocar a cabeça da estátua no lugar, abandonando, assim, a obra, e deixando a cidade numa espécie de maldição que só será modificada com a chegada de Samuel.

Sem ter onde ir, nosso protagonista se abriga na cabeça do santo, dentro da qual começa a ouvir vozes que rezam para Santo Antônio em busca de amor. E somente ele consegue ouvi-las.

Faz amizade com o jovem Francisco, com quem tem a ideia de se utilizar desse dom para ganhar dinheiro e depois fugir da cidade.
E é nessa que ele acaba, sem querer, ajudando de fato muitas pessoas, o que gera um grande fluxo de peregrinos à cidade de Candeia que querem conferenciar com Samuel, já elevado ao grau de profeta.

A cidade volta então a ganhar vida, o que mexe com certos interesses de ordem política, que tentarão de toda forma expulsar Samuel do local.

Paro aqui e deixo o final para leitura de vocês.

Uma ótima dica para quem precisa desanuviar a mente.
Recomendo.
Max 23/07/2024minha estante
?


Craotchky 23/07/2024minha estante
E o mais legal é saber que existe mesmo uma cabeça de santo largado na cidadezinha de Caridade, no Ceará! hehe


Fabio.Nunes 24/07/2024minha estante
Pois é Filipe! Descobri isso agora! Rsrs




Helena Guerra Vicente 16/08/2020

Um santo sem cabeça
O santo sem cabeça que inspira o romance da premiada Socorro Acioli (Fortaleza, 1975) é real e é a principal atração de Caridade, a 100 km de Fortaleza. A trama de A Cabeça do Santo (Companhia das Letras, 2014), entretanto, é fruto da imaginação admirável da autora, e de um curso que ela fez com Gabriel García Márquez (!) (a quem, aliás, é dedicado o livro). A história, que trata de amor, religião e crítica social, prende do começo ao fim!
kma 23/02/2022minha estante
A história do Santo Antônio sem cabeça é real, na cidade de Caridade, no Ceará!


kma 23/02/2022minha estante
A história do Santo Antônio sem cabeça é real, na cidade de Caridade, no Ceará!


Helena Guerra Vicente 26/02/2022minha estante
Oi, Katia, sim, tá na minha resenha. Muito legal, lembro que fiquei obcecada por isso durante a leitura. Beijo grande!




Thami 07/06/2023

Eu tô apaixonada ?
Pra quem gosta de Gabo, com pegada Pedro Páramo, esse livro me tirou da ressaca de meses, me fez rir, me fez falar sozinha? deu orgulho de ser uma história nossa, brasileira! Feliz por ter conhecido Socorro Acioli ?
tguedes2 07/06/2023minha estante
Preciso ler esse livro pra ontem!


Laine 08/06/2023minha estante
Esse livro é maravilhoso mesmo. A Socorro fez curso com Gabo. Ela tem uma pegada parecida com eles mesmo! =)


Thami 09/06/2023minha estante
Eu vi! Da pra perceber a influência mas tb achei que ela mostra o estilo dela; original ?




Lari 15/08/2024

Te prende em cada detalhe, você lê parecendo que ta assistindo a um filme.

explora um pouquinho de tudo - mas foca bastante em fé e amor (perceba, apresentados como sinônimos). sobre samuel, o menino que mora - pasmem - na cabeça do santo (vide o nome do livro!!!!!). vou me deter aqui pra não spoilar mais.

duvido você ler e não gostar. melhor que li esse ano sem uma sombra de dúvida
Lais Torres 15/08/2024minha estante
Gostei muito desse, amo livros de realismo mágico que se passam no nordeste.


Lari 07/10/2024minha estante
ja leu ?a palavra que resta?? acho bem parecido com esse tipo de escrita e é lindissimo tbm!!!


Lais Torres 07/10/2024minha estante
Já sim, gostei bastante.




AleixoItalo 21/04/2021

O encontro do realismo fantástico com o regionalismo nordestino, num livro curtinho e maravilhosamente gostoso de se ler!

A trama acompanha a história de Samuel, que parte numa peregrinação em promessa feita a mãe no leito de morte. A jornada o levará até a cidade amaldiçoada de Candeia, um lugar mágico perdido no meio do Sertão, onde vozes que ecoam de uma estátua abandonada ajudarão a conectar o passado e o presente dos sobreviventes malditos.

Com influência direta de Gabriel García Márquez, Acioli cria um Realismo Mágico brasileiro com os ares do sertão nordestino. A trama que passa por gerações diferentes, é repleta de mistérios que vão se descortinando e sendo resolvidos graças ao novo porta voz da estátua, numa trama onde realismo e fantasia se misturam com o passado e a tristeza dos personagens, permeados nas areias do tempo.

Candeia se espelha em outras cidades “mágicas” da literatura latino americana e se torna um personagem vivo que respira ou agoniza com o andar da história, mesmo em poucas páginas podemos ver seu desenvolvimento: de cidade fantasma à centro de peregrinação, numa explosão caótica de vida. Personagens carismáticos e exóticos se unem a soturna e árida paisagem local, como elemento definitivo que compõe o cenário do livro.

Não se trata de uma obra de arte ou mesmo de um clássico e ainda assim podemos sentir o ecoar das páginas de ‘Cem Anos de Solidão’ e ‘Pedro Páramo’, suas prováveis maiores referências, isso tudo com uma originalidade excepcionalmente regional.

O livro é curtinho, mas isso não é pecado, mesmo com alguns desfechos acontecendo de forma precipitada, ‘A Cabeça do Santo’ é aquele tipo de história gostosa que os mais velhos adoravam contar com a família reunida ao entardecer e merece ser lida por qualquer um que aprecie uma boa história!
Barbara M Giolo 21/04/2021minha estante
Perfeito!


AleixoItalo 21/04/2021minha estante
XD já leu?


Barbara M Giolo 21/04/2021minha estante
Vou acabar hoje ahahaha




Talita 21/04/2022

A cabeça do santo
No leito de morte, a mãe de Samuel lhe deixou uma missão a ser cumprida para que a alma dela pudesse descansar: acender uma vela aos pés da estátua de padre Cícero, em Juazeiro; uma vela aos pés de São Francisco, em Canindé e, por fim, uma vela aos pés de Santo Antônio, na cidade de Candeia, em que o pai de Samuel morava e nessa mesma ocasião conhecer o pai que o abandonou antes mesmo do nascimento.

Ao chegar na cidade quase fantasma de Candeia, Samuel foi enxotado por sua avó paterna e se abrigou na cabeça de um santo. O que Samuel não sabia que era do dom que lhe seria revelado, ouvir as orações das mulheres que pediam ao milagreiro sua intercessão para encontrar um amor.

A partir dessa situação, a narrativa toma um rumo interessante, como Samuel sendo o mensageiro do santo e atraindo para a quase extinta cidade a atração de muitos fiéis. Contudo, por trás da cabeça do santo deixada de lado, há um mistério que ronda a velha cidade.

Uma estória simples, mas comovente por falar de forma tão honesta da vida do povo nordestino. A escrita de Socorro Acioli é envolvente, os versos quase rimados me lembraram as literaturas de cordel. Talvez por ser cearense como a escritora e por conhecer a verdadeira história que serviu de inspiração para o livro, me envolvi do início ao fim com o livro. Recomendo a leitura! ??
Luana Lima 22/04/2022minha estante
Já querooo


Cris Mendonça 22/04/2022minha estante
Um dos meus preferidos!!!! Mando todo mundo ler ?




Paulo de Sá 03/08/2014

Faltou verossimilhança
Apesar da sinopse ser bastante promissora, o livro não me agradou muito. A narrativa é confusa e não prende o leitor.
Aline Memória 22/09/2014minha estante
Concordo com a leitora acima, a narrativa me prendeu tanto que só larguei o livro quando o terminei.


Sérgio 09/06/2021minha estante
Perfeito! Fiz uma resenha curta há pouco no mesmo sentido.




Larissa Verena 30/03/2022

Que leitura deliciosa! Leve, divertida e bem amarrada.
Mais um livro que leio por indicação do Book.ster e adorei!
Leonara 06/04/2022minha estante
Também lerei por indicação do book.ster, estou empolgada com os comentários positivos.


Larissa Verena 06/04/2022minha estante
Gostei muito Leonara, boa leitura!




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