Memorial de Aires

Memorial de Aires Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Memorial de Aires


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Jonathan153 25/06/2023

Embora não tenha um enredo muito atrativo, o formato é inovador e interessante, demonstrando novamente que Machado era à frente do tempo.
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malu704 26/06/2023

"Consolava-os a saudade de si mesmos."
Apesar de ter dado 2,5/5 estrelas, esse foi um dos livros mais especiais que eu já li. Ele foi a virada de chave da minha vida literária. Meus sentimentos afloraram de uma forma que eu nunca havia sentido antes. O ambiente acolhedor de família e casa me emocionou em vários momentos.

A leitura não foi fácil, a história não me cativou muito e achei os personagens bem desinteressantes, mas as relações afetivas desenvolvidas no livro fizeram a leitura valer apena. Poderia passar horas falando de cada coisinha escondida nas entrelinhas que gritam "MACHADO" mas estou com preguiça de desenvolver.

Memorial de Aires é um livro que é mais pra ser sentido do que entendido. Machado é genial, nada nas obras dele aparecem em vão.

"A vida é um direito, a mocidade é outro; pertubá-los é quase um crime."
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mari 30/07/2023

Amo conceito dos personagens do Machado de Assis que são velhos extremamente fofoqueiros.
Não é o melhor livro dele que já li, principalmente levando em conta que o li em uma noite, fica mais interessante quando você faz a ligação entre a vida pessoal de Machado com o fato que é sua última obra antes de falecer.
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Quincas Borba 10/08/2023

A velha e solitária velhice...
"Memorial de Aires" é o último romance de Machado de Assis, lançado em 1908, mesmo ano de sua morte. O enredo simples acompanha um memorial escrito pelo Conselheiro Aires, personagem do romance anterior "Esaú e Jacó", que narra seu dia a dia e acontecimentos.

"Memorial" é o último romance de Machado, e isso se mostra na sua escrita: foi escrito para ser o último. E aqui o autor retrata a solidão de Aires, bem como seu "confronto" com a velhice e a morte. Falo "confronto" com estas aspas pois o conselheiro não teme a morte: ele já a aceita, e parece a esperar pacientemente. Então, enquanto espera, relata eventos.
Vemos o desenvolvimento do casal Tristão e Fidélia, bem como a rotina do casal Aguiar, que espelha o casal Assis. Me pergunto o quanto dos mínimos detalhes sobre Aguiar e d. Carmo foram baseados em Machado e sua mulher, d. Carolina (morta alguns anos antes do lançamento do livro).

E, como último romance escrito por Machado, me senti em algumas partes como se fosse uma retrospectiva das obras de Machado. Temos o retorno da mulher forte e decisiva machadiana na figura de Fidélia, espelhando a fase romântica, junto de uma inocência, ainda com toques de pessimismo e ironia de Aires, remanescente do realismo de Machado. E são diversas frases e momentos, como Aguiar falando do cachorro morto, que me lembram de "Memórias Póstumas", "Quincas Borba" e "Dom Casmurro".

A escrita é bem leve e fluida. Dá para sentir o que o Conselheiro Aires passa no momento: sua apatia para com a vida e o remorso da velhice.
E acho um ótimo livro para terminar a carreira de Machado. Que autor incrível. Depois dessa saga dos romances, pretendo ler "Casa Velha" e seus contos.

Viva Machado!
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Daniel 21/09/2023

Nesse livro, Machado nos leva a uma narrativa em forma de diário, a qual acompanhamos as anotações do velho Aires. Sem dúvida esse livro é uma importante reflexão sobre a velhice e solidão .
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nanarissa 11/10/2023

A memória anda escassa. Fui ter comigo que já havia lido o livro do meio pra cá e, agora me recordando um tanto mais, a impressão de agora é talvez um tanto melhor do que a da primeira vez, mas longe de ser o melhor do autor.
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Hester1 14/10/2023

Delicioso!!!! Um audiobook, o primeiro que realmente gostei. A estória é deliciosa, a narração excelente.
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Lidiany.Mendes 06/11/2023

O último
O último romance de Machado de Assis tem um tom nostálgico e de despedida. O Conselheiro Aires narra uma história de reminiscências com um humor, por vezes ácido, e bem peculiar por meio de entradas de diário.
O Conselheiro Aires e sua irmã Rita fazem uma aposta ao avistarem, no cemitério, a formosa viúva Fidélis.
Ao longo do livro o Conselheiro Aires desfruta da companhia de Fidélis e dos seus afetos mais caros e angaria bons amigos no trajeto.
A leitura terminou para mim com vontade de ler mais sobre as anotações tão interessantes do Conselheiro Aires ou de pelo menos saber o que houve com ele...
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analu 30/11/2023

Minha 3 obra de machado de assis e não foi a minha favorita
não é que o enredo não tenha me interessado, pois a cada relato eu ficava mais curiosa, mas que não tem a mesma ironia que é vista em outras obras dele, o que deixou a leitura mais cansativa ? em compensação li por causa de trabalho
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Thiago662 30/12/2023

Machado, cansado!
Dos livros de Machado de Assis que li, esse sem dúvida foi o mais chato e cansativo! Talvez por ser o último livro do autor, com certos ares de melancolia, trata bastante sobre a questão da velhice. Uma velhice que não é mais a nossa, no século XXI: a velha Aguiar têm 50 anos!!!!

Seria a velhice cuidar da vida alheia, seus sabores e dissabores? Aires não tem vida, a não ser a dos outros. Um memorial que não é do Aires, mas do casal Aguiar, Tristão e Fidelia. Seria mais interessante conhecer o Aires diplomata. Sem contar essa vida de corte que Machado descreve, visita aquele, chá com o outro... Chato!

Melhor parte é a que aborda a questão da escravidão e da abolição. Da um pequeno vislumbre sobre o que Machado pensava a respeito!
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Sofia Dionísio 31/12/2023

A diversão de um narrador transparentemente não-confiável
A gente cresce ouvindo falar de Machado de Assis. Principalmente sobre Dom Casmurro. E muito se fala sobre o realismo, o narrador não-confiável, e a profundidade que isso traz para a obra. Mas eu não li Dom Casmurro, não ainda, e sei que muita gente também não leu. Eu tentei ler Memórias Póstumas de Brás Cubas, mas foi uma narrativa que me perdeu bem rapidinho. Ainda pretendo tentar de novo, mas não posso negar que não me conquistou na primeira vez. A não-confiabilidade do narrador então sempre teve um ar de "grande segredo" para mim, de exigir uma leitura extra-atenta para identificar a história por trás da história, de ler o livro estando em guerra contra ele e seu narrador enganador e mentiroso, que tenta te manipular. Talvez seja uma falsa impressão, talvez Dom Casmurro não seja assim, ainda não sei. Mas Memorial de Aires definitivamente não é. Aires não é confiável não porque ele está em profunda negação ou porque tem malícia em suas palavras distorcidas, mas porque esse é seu diário, um diário que ele insiste em dizer que é descartável, um confidente impenetrável mas que, como qualquer diário, tem uma pretensão de um dia ser lido, ser compartilhado e, conforme ele envelhece e a morte se aproxima, o entendimento de que pode ser (e será) seu legado. No fim, o não-confiável é transparente, e é uma mistura de coisas que ele não quer admitir para si mesmo, e coisas que ele não quer admitir para nós, leitores, que manchariam sua imagem, mas ambas são fáceis de compreender, fáceis de ver além. E faz todo sentido com o personagem, um diplomata aposentado, tão acostumado à conciliação, uma vida de pôr panos quentes em tudo e não julgar (abertamente) ninguém.
Para além do narrador, a graça do livro é que é um livro de fofocas. Aires está aposentado e financeiramente confortável, e busca ocupar seus dias com visitas a amigos e família, sempre fuçando a vida dos outros e se fazendo de santo. E depois fofocando tudo com a irmã. Sim, o livro está longe de estar livre de profundidades, de "riqueza literária", é um dos últimos livros do Machado antes de sua morte e não é à toa que tive que ler para uma matéria de Literatura Brasileira na universidade, mas não adianta ser um clássico importante e profundo se não for divertido, e Memorial de Aires é muito divertido.
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Lu 26/01/2024

Dificuldades, crises existenciais e debates políticos
Livro curto, embora demorado, e despretensioso.
O relato em cartas deixa a narrativa mais fluida mas a linguagem antiga, não facilmente ?acostumável?, e as reflexões complexas (mesmo que discretas) prolongaram meu tempo de leitura, tornando-a, em muitos casos, maçante (problema mais meu do que do autor kkk). Assim, acredito que a minha pontuação com o livro seja mais pela falta de costume com esse tipo de obra do que com a essência presente nessa.
O livro traz importantes reflexões sobre a vida, a morte e a inerente sensação de envelhecimento, expondo a melancolia presente nos últimos anos de vida do autor (última obra publicada), além disso, temáticas históricas são constantemente abordadas e evidenciam o caráter crítico do autor.
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