Cândido ou o Otimismo

Cândido ou o Otimismo Voltaire




Resenhas - Cândido


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Felipe1503 26/09/2012

Resenha
Cândido é um livro difícil de resenhar. Aliás, é difícil até mesmo de explicar, ou dizer porque é tão bom.
Livro de Voltaire, é simplesmente um livro fantástico. Alguma coisa nele me fascina. Não sei se é o tom irônico, ou as desventuras do protagonista, mas alguma coisa ali me prendeu até a última linha, sem ter a mínima vontade de pular uma só frase.
Sua leitura flui de uma forma estranha, mais do que qualquer outro livro que eu já tenha lido. Voltaire mostra toda sua mestria, provando que consegue criticar os métodos doentios usados pela Igreja na época e pela realeza européia em geral, e isso sem ao menos pronunciar uma única palavra contra ambos. Usando países do outro lado do mundo que eram ( e ainda são) considerados subdesenvolvidos como exemplo e utopia, onde a Igreja não queimava hereges, onde se podia cumprimentar o rei como se fosse um velho conhecido e ainda por cima sair com sacos de ouro e diamantes cedidos pela própria realeza.
Clássicos (como Cândido) não acho preciso colocar um resumo da trama, mas sim minha opinião a respeito deles. Mas mesmo assim vou colocar, pois muitos ainda podem não conhecer.
Então vamos lá: Cândido foi criado num belo castelo na Vestfália ( o castelo do barão de Thunder-ten-tronckh), vivendo com todas as regalias que tinha direito, e sendo constantemente aconselhado por Pangloss, um "pensador", que lhe dava aulas. Mas Cândido era apaixonado por Cunegundes, filha do Barão, e ela também o amava. Então, num ato impulsivo, Cândido beija Cunegundes, mas bem na hora o pai da mesma chega e descobre o romance. Então Cândido é expulso do castelo a pontapés, e então suas desventuras começam. Cândido é raptado por búlgaros, naufraga, é açoitado, e até vai parar no Paraguai durante sua história, e tudo isso para ir atrás de sua amada. A história é narrado pelo ponto de vista de Cândido, porém ao longo do livro recebemos "relatórios" através de personagens secundários de como anda Cunegundes e onde é seu paradeiro. Cândido é muito ingênuo, as coisas mias absurdas acontecem na frente de seus olhos e ele não nota.
Agora, minha opinião: Cândido é um livro que com certeza me marcou.Ao final da primeira página eu já estava totalmente mergulhado na história, não conseguia parar de ler, e ainda tirava umas boas risadas do desfecho de alguns capítulos. Que aliás são bem pequenos, tem em média 3 páginas! Mas não considero isso um defeito. Isso torna a leitura bem ágil.
Esse livro é uma leitura obrigatória para todos, na minha opinião. Se ainda não teve a chance de lê-lo, seja por falta de tempo, interesse ou por não conhecer a obra, reserve um tempo para ele, que não irá se arrepender.
Minha nota então é 10/10. Cândido é certamente um livro para ser lido, relido e lido novamente.

Mais informações, mais resenhas: www.muralhadelivros.blogspot.com.br
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Coruja 31/08/2012

“Você pensa”, diz Cândido, “que os homens sempre massacraram uns aos outros como nos dias de hoje? Eles sempre foram mentirosos, trapaceiros, traidores, fracos, covardes, glutões, bêbados, viciados, fanáticos, hipócritas e tolos?”
Em qualquer lista que eu faça de livros favoritos, Cândido, ou o Otimismo certamente aparecerá entre os dez mais. Com esse livro, descobri a filosofia – muito antes de começar a faculdade e meu professor começar uma litania de nomes e nenhuma idéia – pois ao terminar este volume, fui atrás de xeretar mais Voltaire e acabei mergulhada até o pescoço no Iluminismo.

Sendo assim, era claro, óbvio e ululante que esse seria o livro escolhido para servir de marco nessa nova parada de nossa viagem literária pela história da civilização.

Você pode ler Cândido de muitas formas, porque, como uma cebola, ele tem várias e várias camadas de interpretação. Tirado do contexto, é uma história recheada de humor, completa e totalmente sem noção, absurda e bizarra. Um episódio de Os Simpsons, se fosse para fazer uma comparação com a atualidade.

Mas a história não se restringe ao humor fácil. Ela é uma sátira e um tapa com luvas de pelica, uma ampla crítica social que trata de amor, religião, educação, poder, filosofia e claro, otimismo. Publicada em 1759, Voltaire a pretendia como uma resposta às teses do filósofo Leibniz.

Leibniz criara uma metafísica em que, uma vez que Deus criou o mundo, e Deus é perfeito, então o mundo é, por conseqüência ‘o melhor dos mundos possíveis’. É essa a lição que o Dr. Pangloss, personagem de Voltaire ensina a seu discípulo Cândido.

Cândido é expulso de casa por se apaixonar pela filha de seu protetor, o Barão. E aí começa um sem número de desgraças na vida do jovem – alistado à força no Exército onde é maltratado de forma francamente absurda; perde a amada, Cunegundes, assassinada junto com toda a família num ataque ao Castelo de onde ele foi expulso; reencontra o mestre Pangloss, sofrendo de sífilis; juntos os dois sofrem um naufrágio; salvam-se da morte no mar para enfrentar o Grande Terremoto de Lisboa; são perseguidos pela Igreja, fogem para Buenos Aires; reencontram Cunegundes; encontram El Dorado; são roubados de toda fortuna; escravizados, torturados, desmembrados... e ainda assim, ‘vivemos no melhor dos mundos’.

As desgraças que mais que se somam, multiplicam-se à décima potência, podem fazer por um momento perder o foco da história. O efeito que o amontoado de sofrimentos somado à filosofia de Pangloss é ridículo, bem certo, mas cada um desses marcos são verdadeiras análises sociais. Cândido é rico em polêmicas, numa análise criteriosa do mundo que Voltaire conhecia.

Mais que apenas criticar, contudo, é importante frisar que Voltaire desenvolve na história suas próprias convicções, princípios, moral – e, em especial da idéia de tolerância, que permeia muito de suas obras e é um dos meus pontos favoritos em seus livros.

Não, realmente não vivemos no melhor dos mundos. Mas, Voltaire nos ensina, como ensina a vida, que com sacrifícios, muito trabalho e um pouco de esperança, podemos ser felizes. E, no final, não é isso que realmente importa?

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
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William 18/07/2012

Cândido ou o Otimismo de Voltaire
Publicado no Blog www.paginadowill.com
Após ser expulso do castelo onde nasceu, Cândido inicia sua jornada em busca de sua amada Cunegundes e descobre que o mundo não é tão maravilhoso quanto ele pensou.

Cândido ou o Otimismo.
Voltaire (1694-1778).
François-Marie Arouet ou simplesmente Voltaire, é de longe o mais conhecido e celebrado homem de letras do século XVIII, ele foi à própria encarnação do iluminismo. Voltaire nasceu em 21 de novembro de 1694. Filho de um notário abastado recebeu uma ótima educação em um colégio jesuíta e pretendia dedicar-se ao magistério, mas patrocinado por Chauliu e pelo Marquês de La Fare, publicou seus primeiros versos...
Em 1717, acusado de ser o autor de um panfleto político, foi preso e encarcerado em Bastilha por quase seis meses. Foi nessa época que resolveu adotar o nome de Voltaire. Enquanto esteve na prisão escreveu Henriade e o esboço de Oedipe que em 1719 obteve grande êxito.
Em 1726, em conseqüência de um incidente com a nobreza, Voltaire foi novamente recolhido à Bastilha, de onde saiu sob a condição de deixar a França. Indo em exílio para a Inglaterra. Três anos depois regressou a França e publicou cinco livros em cinco anos. Nessa mesma época escreveu suas Lettres Philosophiques, que provocaram grande escândalo e obrigaram Voltaire a fugir para Lorena onde morou no Castelo de Madame Du Châtelet até 1749, quando volta a Paris já cheio de glória e conhecido em toda Europa.
Sem conseguir se fixar em parte alguma Voltaire vagou por diversas cidades da Europa, até que em 1758 adquiriu o domínio de Ferney, onde passou a viver em companhia de sua sobrinha Madame Denis. Durante vinte anos viveu ali, cheio de glória e amigos e é desse período que data o livro Cândido ou o Otimismo.
Em 1778, em sua viagem a Paris, foi entusiasticamente recebido. Morreu no dia 30 de março desse mesmo ano, aos 84 anos de idade.
A Obra.
Cândido ou o Otimismo é um conto filosófico de tom satírico, escrito por Voltaire no ano de 1759 em apenas três dias. Ao que tudo indica, foi escrito ainda sob a impressão do trágico terremoto de Lisboa. A obra é dividida em trinta curtos capítulos carregados de ironia.
De leitura rápida e fluente o leitor segue a vida de Cândido, um jovem que nasceu e cresceu em um formoso castelo. Ali seu mentor Dr Pangloss lhe ensina a filosofia do “melhor possível”. Para ele “nosso mundo era o melhor dos mundos possíveis”. “As coisas não podem ser de outro modo, pois tudo o que acontece tem uma finalidade, que inevitavelmente levará para o melhor possível”. Fica claro que filosofia seguida por Pangloss e ensina a Candido é a filosofia de Gottfried Leibniz.
Após um beijo correspondido por Cunegundes, o Barão de Thunder-tem tronckh, pai da donzela, expulsa Cândido de seu castelo onde este cresceu na mais pura inocência e não conhece as dificuldades da vida. A partir deste momento o enredo do livro é baseado em uma sucessão de desgraças, que vão por a prova a filosofia ensinada por Panglos.
O pano de fundo desta obra são os horrores e as crueldades do século XVIII, onde praticamente todos os personagens principais passam ou passaram por algum tipo de tormento físico ou psicológico.
E o principal objetivo de Cândido, que até mesmo o faz atravessar diversos continentes, e reencontrar a bela Cunegundes. Durante sua busca, ele encontra com diversos personagens falsos, ingratos, mesquinhos, mentirosos, etc. que servem como estereótipos dos mais variados grupos sociais como os religiosos, militares, escravos, governantes, nobres, teólogos, filósofos, etc.
Quando finalmente Cândido consegue encontrar em Istambul a bela Cunegundes, ela já está feia, amarga, não lembrava em nada a formosura de antes. Entretanto, este se caso com ela, pois havia prometido, e foram morar em uma casinha nos arredores, junto a Pangloss, Cacambo, Martinho e a Velha[1]. Lá cultivam uma pequena horta que dá o sustento da casa.
A grande lição do livro é dada ao final do texto pelo velho feirante turco, e faz Cândido pensar e negar a filosofia de Pangloss. O velho turco viveu a vida inteira em sua propriedade, não tem pretensões intelectuais e ensina a seus filhos que o trabalho afasta três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade.
Desgastado pelo cotidiano, Cândido ouve mais uma vez Pangloss repetir seu mantra de que “tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos possíveis e que todos os acontecimentos até agora estavam encadeados da melhor forma possível no melhor dos mundos” e responde: “Tudo isso é muito bem dito, (...) mas vamos cultivar nosso jardim.”
Cândido desfrutou de um grande sucesso e escândalo. Imediatamente após ser lançado, o livro foi proibido por possuir as mais diversas formas de blasfêmia e hostilidade intelectual escondidos sob a ingenuidade de alguns personagens.
Voltaire era um especialista em escrever romances filosóficos com objetivos didáticos, e como fazia parte do movimento iluminista tinha o claro objetivo de lutar pela defesa da Razão contra as trevas, a ignorância e as superstições.
Esse é o objetivo principal do livro: em meio às trevas do mundo, tudo que podemos fazer é enfrentá-las com a força de nossa natureza racional, sem ilusões. Ensinar que, muitos ditos sábios como Pangloss, espalham idéias otimistas, tentando ludibriar cândidos com a esperança de mundos melhores.

Sites:
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/voltaire.htm
http://pensamentobr.blogspot.com/2009/10/candido-ou-o-otimismo-voltaire.html
http://www.recantodasletras.com.br/resenhas/16721

Bibliografia:
VOLTAIRE:“Cândido ou o Otimsimo”. 1º ed. São Paulo: Folha de São Paulo, 2010 coleção livros que mudaram o mundo. Vol 17. 107 páginas.
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sueli_ty 12/06/2012

O personagem Pangloss, um filósofo que defende a ideia de que "tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos possíveis" não poderia ser mais contraditório em relação aos acontecimentos na vida de Cândido e principalmente em relação às opniões do próprio autor do livro. Voltaire trata dessa reflexão com tamanha ironia que chega a ser cômico.
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Maicon Tavares 09/02/2012

Muito bom!
Cândido, o personagem principal, expressa através de suas palavras algumas idéias de Voltaire sobre felicidade, igualdade, e outros valores e sentimentos. O livro é genial, como já imagina ser, e tem um senso de humor muito rico. Achei genial, além das frases que aparecem no decorrer do livro e toda sua crítica à sociedade européia do séc XVIII.
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Reby 30/11/2011

Candide, ou l'Optimisme - 1759
Com pseudônimo,"Monsieur le docteur Ralph" Voltaire, satiriza a idéia otimista de Leibniz com a sua teória do "melhor dos mundos possíveis".. Trata-se de um romance típicamente picaresco,a sociedade é criticada em todas as suas camadas,aonde prevalece o determinismo ingênuo do personagem principal, no caso Cândido.Próprio das suas obras, Voltaire defensor árduo da reforma social vem ironicamente e não poderia ser diferente, ridicularizar a sociedade, contra

( em construção ...)
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robertablo 09/07/2011

ótimo
" - Tudo isso é muito bonito - respondeu Cândido - , mas o que é preciso é cultivar o nosso jardim."

=D
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Letícia 14/05/2011

A obra é de uma genialidade singular. A maestria de Voltaire é evidente pois o autor consegue envolver críticas atemporais a várias estruturas sociais numa comédia digna não só de riso, mas também de reflexão.
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Mi Cherubim 15/02/2011

Cândido ou o Otimismo
Obra do filosofo Voltaire. Seu nome era François-Marie Arouet nasceu em 1694, escreveu Cândido ou o Otimismo em 1761. Como não se decidiu qual nome dar ao livro, decidiu colocar os dois.
Bom, já de cara digo que li esse livro somente porque minha prima Priscila literalmente mandou eu ler. “Ou você lê ou não te empresto mais nenhum...” ok, depois dessa o que eu poderia fazer? Ler o livro é óbvio.
O livro o faz pensar e isso é bom. Mas não gostei do ritmo, é lento e desagradável em alguns pontos. Cândido foi educado no castelo do barão Thunder-tentronckh, na Westphalia. O barão tinha uma filha, uma bela filha cujo nome não é nem um pouco bonito Cunegunda, era seu nome. Nesse castelo existia um preceptor, um oráculo, seu nome: Pangloss, ensinava a metafísico-teólogo-cosmolonigologia. Para Pangloss esse era o melhor dos mundos possíveis.
Mas vocês acham que o barão iria dar a sua filha a um qualquer? Não. Cândido não era da nobreza, não tinha mais de setenta e dois costados. Explico, explico. Costados eram quantos em números uma pessoa era da realeza. E Cândido não tinha nenhum. Mas amava muito Cunegunda e ela a ele.
Cândido foi chutado literalmente do castelo pelo barão. Teve que servir ao exército do país para poder comer, se vestir e poder simplesmente viver. Viver! Isso era difícil porque Cunegunda não estava ao seu lado.
Más noticias chegaram a Cândido. Cunegunda havia morrido, na verdade toda a família do barão. Mas como Cândido havia aprendido com Pangloss, esse era o melhor dos mundos possíveis. Será?
Cândido foi preso, torturado, quase morto, mas teve suas alegrias. Primeiro descobriu Eldorado. Sim a cidade perdida de Eldorado, onde existe ouro e muitas riquezas. Segundo descobriu que sua amada Cunegunda estava viva. Terceiro seu mestre Pangloss também sobreviveu.
Mas para que Cândido chegasse ao seu melhor mundo possível, o coitado passou por vários apertos. Para saber quais, leia Cândido ou o Otimismo.

Nota da Milena: Esse é um livro que só uma vez é necessária a leitura. Não digo que não lerei novamente, quem sabe daqui a 100 anos? rsrs Então, Voltaire é muito bom, especialmente para te fazer imaginar como seria a cena que se passa na história.

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Daniel 10/02/2011

O livro trata de um cenário típico da época, de um nobre a procura de sua amada, e suas aventuras para conseguir tal. Nisso as aventuras tem um toque de filosofia.

Não recomendaria a leitura, visto que o final não justificou o livro. Parece que voltaire tentou tirar sarro do leitor, algo assim. Não considero uma leitura ruim, só que, presuponho que há coisas melhores.
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joedson 15/12/2010

CÂNDIDO

ao pior do melhor dos mundos
um jovem viaja pra ver
que seu jardim é mais fundo
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Drope 06/10/2010

Este livro e muito estranho. Não sei se é porque quando eu li era muito criança, mas eu não consegui captar toda aquela explicação política que as pessoas falam que este livro tem.

O livro começa com quase todos os personagens mortos, mas depois os considerados mortos vão aparecendo, uns sem um pedaço da bunda, outros sem um pedaço dos peitos (para matar a fome é claro)...enfim, muito louco.

Mas até que gostei de lê-lo principalmente pelo final feliz.
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Selennie 03/09/2010

Não sei porque é o mais famoso de Voltaire.
Prefiro Zadig. Ponto.
Em alguns momentos me deu desgosto ler as intermináveis desventuras dos personagens. A moral, no fim, achei que ficou fraca.
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Lucio 12/08/2010

minhas impressões...
Estava com um clássico nas minhas mãos. Já sabia algumas informações sobre o autor. Deísta e crítico do cristianismo. Ouvira falar que suas críticas são algo parecido com as do filme 'Zeitgeist'. Ouvira falar que possuia posições sincretistas. E por fim, um grande escritor de peças de teatro. Eis-me com um de seus clássicos.

Bom, a história é até legal, com algumas críticas filosóficas bem elaboradas, outras bem previsíveis (é claro que o otimismo de Cândido é um absurdo, beirando a fanatismo _ a propósito, definido como zelo sem entendimento). Há uma demonstração interessante de conhecimentos gerais (os 'castrati' que o Detonator, do Massacrassion menciona é também mencionado por Voltaire... não consegui achar a página, mas que procurar, ou ler pela primeira vez vai se lembrar! hahahaah dei 'pala'), inclusive teológicos.

Leibnitz parece ser o principal alvo das críticas dessa história, com sua teoria do 'melhor dos mundos possíveis'. Diria que nesse aspecto, Voltaire é um bom crítico do estoicismo. Porém, colocando Cândido como um menino 'piedoso' (ou religioso), dah a impressão de entender que todos do 'clã' são igualmente ingênuos... uma impressão muito errada, e, na verdade, ingênua.

Tenho a impressão que, o q realmente incomodava Voltaire era, como muitos deístas e ateus, a questão do 'problema do mal'. Mas não dah pra ver nenhuma menção de que Voltaire tenha estudado alguma teodicéia além de Leibnitz (se é que pode chamar isso de teodicéia...)

Achei interessante o final. O deus irresponsável de Voltaire não pode solucionar o predicamento humano, e o final não poderia ser outra coisa se não a prévia do existencialismo ateu do século XX.

O pior de tudo foi quando ele acusa Moisés de plagiar a filosofia grega. O equívoco se resolve com história... elementar...
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