Cândido ou o Otimismo

Cândido ou o Otimismo Voltaire




Resenhas - Cândido


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Rodrigo1001 28/01/2019

Brilhante! (Sem Spoilers)
Ah, os clássicos! Se já deram nome para essa maravilhosa sensação de se ter em mãos obras largamente aclamadas pelas massas, não sei, mas eu particularmente chamo de magia!

259 anos me separam do lançamento de Cândido. O livro nasceu no século XVIII, quando meus primeiros antepassados diretos não eram nem sequer zigotos.

Atravessou dois séculos, atravessou o oceano, se destacou dentre milhares e milhares de outras obras, virou musical da Broadway, virou filme e aterrizou aqui, nas minhas mãos.

Mágico!

Pois bem, vou começar dizendo que Cândido disparou em mim todos os gatilhos. O sarcasmo e a ironia desse mundo não estão perdidas em Voltaire. Os temas tratados por Cândido são atemporais. Otimismo, pessimismo, catástrofe, perda, triunfo, desgraça, amor... seguimos Cândido através de um turbilhão de experiencias que preencheriam 100 vidas, e, em vez disso, todas são englobadas em uma. Embora suas dificuldades sejam ridículas e todos os cenários beiram o extremo de si mesmas, elas são, no entanto, relacionáveis.

Voltaire zomba de todas as crenças, de todos os valores. Trava uma batalha nunca antes vista entre o otimismo e o pessimismo. Coloca em cheque tanto a visão cor-de-rosa quanto a preto e branco de mundo. Usa a sátira e a mistura com filosofia, fazendo-nos rir em um parágrafo para nos meter em pensamentos profundos já no próximo.

Ágil como poucos livros por aí, você vai virar as páginas sem esforço algum, não vai sentir o tempo passar, vai fechá-lo já com o desejo de reabrí-lo e vai saborear todos os capítulos, curtinhos, um a um, com sede perene por mais e mais. Me peguei lendo Cândido em casa, no caminho até o trabalho, no avião, em um hotel... não dava pra parar.

Me fisgou.

Cândido tem uma percepção muito clara de como o mundo deveria ser e então essas percepções são destruídas das mais horríveis maneiras. Seu amor por Cunegundes beira os moldes da servidão humana tão bem explicada no livro de W. Somerset Maugham, mas sobrevive a quase todos os intempéries.

Cândido é um idealista.

Há muito de Cândido em mim, e, talvez justamente por isso, tenha sido tão fácil me conectar a ele.

Em um outro prisma, talvez valha a pena ler Cândido exatamente agora, quando nossos meios de comunicação obcecam em um mundo de problemas, corrupção, hipocrisia e decadência. Vale a pena lembrar que sempre foi assim. Que nós sobrevivemos. E que é importante sempre manter uma compaixão judiciosa e desinteressada para nossos companheiros sofredores, além de um saudável senso de humor pra enfrentar tudo isso.

E, se um clássico é um livro quer nunca terminou de dizer aquilo que tinha pra dizer, então Cândido ou O Otimismo é certamente um deles.

Se ganha estrelas? Ganha a Via Láctea inteira!

Passagem interessante:

?O que é otimismo? Perguntou Cacambo. ?Ai de mim?, disse Cândido, ?é a mania de afirmar que tudo vai bem quando tudo vai mal?? (pg. 115)
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Simone.GAndrade 24/01/2019

Está demonstrado, que as coisas não podem ser de outro jeito: Pois tudo sendo feito para um fim, tudo é necessariamente para o melhor.
A história começa em Westfália - Região histórica da Alemanha, aproximadamente a região entre os rios Reno e Weser, a norte do rio Ruhn - Cândido o protagonista da história, um jovem rapaz ingênuo, de bom juízo, levava uma vida tranquila no castelo do Barão Thunder-Ten-Tronckh. Tudo caminhava para o melhor quando o pobre Cândido beija a filha da baronesa por quem nutria profundos sentimentos, e acaba sendo expulso com um belo pontapé do único lar que conhecia, e pela 1º vez na vida, se vê sem dinheiro, morrendo de fome e cansaço, caminha por muito tempo sem saber por onde, chegando a uma cidade vizinha chamada Valdberghoff-trarbk-dikdorff, na porta de um cabaré, e é nesse lugar que tudo caminha para o melhor, ou será que não. O livro é riquíssimo em referências literárias e momentos históricos interessantes daquela época, como o terremoto em Lisboa do ano da graça de 1755 de grandes proporções, um cenário de verdadeira destruição. O personagem passa por várias aflições físicas, morais e psicológicas, mas sempre otimista, pois não há efeito sem causa, que as coisas não podem ser de outro jeito: Pois tudo sendo feito para um fim, tudo é necessariamente para o melhor, doutrina filosófica de seu amigo Dr. Pangloss, a quem Cândido admirava profundamente e acreditava inocentemente. O livro narra uma sucessão de acontecimentos trágicos, e aspectos cruéis do mundo, “existe um horror de males sobre a terra.” Voltaire tinha uma aversão as orientações filosóficas característica do pensamento de Leibniz, sobre o otimismo “O que é otimismo?”, pergunta. Cândido responde que “é a fúria de sustentar que tudo está bem quando se está mal”. Tudo é para o bem mesmo que exista unicamente um vale de labor e lágrimas por onde prosseguir. Na introdução de Michael Wood “A ideia de que tudo está bem implica uma perspectiva — bem para quem? — e pode oferecer um corretivo útil para as limitações de visão. O mundo não é necessariamente um lugar ruim porque as coisas para mim vão mal.” São um apanhado de questões filosóficas a se pensar, reflexões interessantes sobre vários aspectos humanos. Todos os personagens sofrem verdadeiros suplícios, mas apesar de tudo "as desgraças particulares fazem o bem geral, de modo que quanto mais houver desgraça particular, mais tudo ficará bem.” No fim, o remédio é trabalhar, pois o trabalho edifica a alma, além de "afastar de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade." Talvez as coisas devessem ser como disse Martinho: “Trabalhemos sem arrazoar; é o único meio de tornar a vida suportável", “mas é preciso cultivar o nosso jardim.” Realmente um livro muito bom, não que eu concorde com tudo, mas são pontos de vista bem interessantes, e o próprio Voltaire brinca com isso, irei com certeza buscar mais livros desse escritor.
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Che 08/01/2019

UMA PIADA CHAMADA ARISTOCRACIA
Você não acha engraçado ter gente parvalhona o suficiente para em pleno ano de 2018 votar em "príncipe" para deputado federal em São Paulo, inaugurando assim a 'bancada do sanguinho azul'? Pois se fosse brasileiro e vivo, François-Marie Arouet, ou Voltaire, com certeza acharia. E faria questão de escrever algum texto, possivelmente genial, satirizando essa realidade que é tão triste que chega a ser cômica.

Parece que não aprenderam nada com o velho Arouet, já que ainda hoje há quem tenha (inclusive no Brasil, mas sobretudo em países como a Inglaterra) fetiche por monarquia. Da minha parte, tendo a concordar plenamente com gente padrão Voltaire e o saudoso Robespierre: lugar de reizinho e principezinho é servindo pra testar uma boa e afiada guilhotina - que devia voltar pra fazer o 'serviço' com o deputado federal de SP, a ridícula "família real" britânica (nada mais que pinguins de geladeira caríssimos pra manter etiqueta no governo inglês) e toda a turma da coroa na cachola. Monarquia só se for na ficção, em Game of Thrones e Senhor dos Aneis. Fora dela, laudêmio é roubo e a turma do sangue azul tem que cortar cana num bom gulag canavieiro pra aprender o que é ter que trabalhar pra botar comida na mesa.

E está aí o "Cândido" do Voltaire, neste ano perfazendo exatos 260 anos de publicação e ainda genial tanto pela sátira dos risíveis "costumes" da aristocracia, quanto pela prosa afiada como uma lâmina de guilhotina. Mais de dois séculos e meio de existência e o livro continua perene, de leitura cativante e sobretudo engraçada. Eu já começo a rir só de lembrar a "Dulcineia" do protagonista (o livro é clara sátira ao gênero literário de tipo 'herói medieval da cavalaria'), a tal da CUNEGUNDA! Fica melhor ainda se lembrarmos como ela acaba no final e a pirraça feita pelo irmão 'nobre', que eu não sou louco de contar aqui pra não dar spoiler. Se você não leu ainda, não perca mais um segundo do seu tempo e procure logo. Nada melhor que comemorar 230 anos da revolução francesa (re)lendo essa obra-prima.
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Felipe.DCastro 30/12/2018

Cândido é inocente. Ler este romance de Voltaire é reconhecer o erro da crença na bondade humana, que deve ser vista, ao fim e ao cabo, apenas como exceção.
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Paulo Sousa 29/12/2018

Sobre o otimismo
Lista #1001livros
Livro lido 5°/Dez//60°/2018
Título: Cândido ou o otimismo
Título original: Candide ou l'Optimisme
Autor: François-Marie Arouet- Voltaire (FRA)
Tradução: Roberto Gomes
Editora: L&PM (Pocket)
Ano de lançamento: 1759
Ano desta edição: 2017
Páginas: 142
Classificação: ??????
____________________________________________
"Concluiu que o homem nasceu para viver nas convulsões da inquietude ou na letargia do tédio" (pág 128).
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Cândido ou o otimismo é uma obra de meados do século XVIII, e escrita pelo filósofo francês Voltaire, e concebido durante algumas das mais graves catástrofes daqueles dias tenebrosos, como o terremoto de Lisboa e a Guerra dos Sete Anos. Conta -se que o mote do livro, que gira em torno de uma nada tediosa epopeia centrada na vida do personagem principal, Cândido, é na verdade uma anti-ideia, oposta ao pensamento otimista de Leibniz, para quem "nada poderia existir sem uma razão de ser". Ao contrário, o que Cândido experimenta na sua vida, são tantos infortúnios (chega até a cansar, tamanha a falta de sorte do nosso anti-heroi) que vão desde roubos, naufrágios e castigos corporais. Cândido se mantém irredutível ante tanta desgraça, sendo acalentado pelo sonho de desposar sua amada Cunegunda, jovem nobre de um reino usurpado.
.
Em outras palavras, a acidez nada velada das críticas feitas por Voltaire a toda e qualquer forma de otimismo na vida nos leva a pensar que não há remédio para a existência humana, com seus desmandos e incoerências. Perfeito para dias nebulosos.
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Gutemberg.Queroz 25/12/2018

Nada está tão ruim que não possa piorar.
Em uma efusão de acontecimentos alucinantes, Cândido acaba por vias dos fatos por descobrir que nem "tudo vai bem no melhor dos mundos possíveis", que assim como a beleza, o tempo também leva os desejos e que a injustiça se encontra enraizada no âmago da vida.
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Mad28 07/02/2018

2.5/5*

Opinião completa no blog

Desde Janeiro que tenho acompanhado o projeto Ler Faz Bem da Visão e, em Março, não foi diferente. O livro do mês foi o Cândido ou o Optimismo do Voltaire e, como nunca tinha lido nada do autor, esta pareceu-me a altura perfeita para o fazer.
Como é descrito na parte de trás do livro, acompanhamos um herói, Cândido, cujo tutor é Pangloss, que acredita fielmanete que tudo acontece pelo melhor, sendo que por isso o personagem principal é constantemente confrontado com a ideia do optimismo, mesmo enquanto a sua vida se desfaz aos pedaços.
Primeiro de tudo, temos aqui personagens um bocado polémicas para a época, principalmente Pangloss, e que agem contra o comum tendo em conta o tempo em que decorre a ação, mas, pelo que percebi, é uma característica presente em várias obras do autor.
Não tinha lido nem 20 páginas e a história já se estava a tornar um bocado violenta e rápida demais. Somos colocados numa determinada situação e do nada o autor já nos começa a rodear com acontecimentos sem sequer nos dar tempo de nos habituarmos às personagens ou à época.
A estes problemas, juntou-se a forma de escrita do autor que, na minha opinião, não é muito apelativa. No entanto, tem partes em que esta questão é compensada com a ironia bem contruída, utilizada e fundamentada do Voltaire.
O meu principal problema foi com o facto de que o autor tentou contar em poucas páginas o que daria um livro bem maior, e isso acabou por dar a ideia de estar, por vezes, mal escrita e apressada, além de que acabou por tornar as reviravoltas mal feitas por falta de explicação.
Apesar de não ter sido um dos meus clássicos preferidos, é uma leitura rápida e, em alguns aspetos, agradável. Assim sendo, recomendo o livro.

site: http://presa-nas-palavras.blogspot.pt/2017/10/candido-ou-o-optimismocandide-opiniao.html
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kunstkato 12/01/2018

O conhecimento do mundo
Quantas mulheres sofridas, subjugadas.
Muito drama é muito conhecimento do mundo.
Só vivenciando o mundo que podemos ter aexperiência dele
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Ana 12/11/2017

Nunca ri tanto lendo um livro, não que me lembre.
Voltaire era mesmo um escritor e filósofo de mão-cheia, pois entretinha o leitor, ao
mesmo tempo em que fazia ferinas críticas à sociedade de sua época.
Vamos ao enredo: Cândido é um rapaz que vive uma vida confortável, morando no castelo de um nobre,
comendo do bom e do melhor, e assistindo às aulas de mestre Pangloss, que o ensina uma filosofia cuja máxima é: ''Este é o melhor dos mundos possível''. Só que, com o tempo, Cândido verá que não é bem por aí, a começar pelo fato de que é expulso do castelo, depois de ser flagrado dando uns amassos na filha do nobre que o acolhera. Depois de ser posto para fora do ''paraíso'', passa por várias desventuras, conhece a maldade, a hipocrisia, a esperteza das pessoas. Aonde sua ingenuidade o levará?
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Miss 29/04/2017

O livro conta a história de Cândido e de como seu amor por Cunegundes lhe levou a incontáveis infortunios, além de sua própria inocência diante dos fatos. O livro em si faz um crítica ao otimismo, ao melhor dos mundos, que é ensinado ao protagonista desde pequeno por Pangloss. O autor controi sempre situações em que tudo parece que vai dá certo, mas no final das contas acaba tudo desmoronando e fazendo Cândido duvidar de tudo que aprendeu. Além disso, a história acaba por ensinar que a vida não pode parar independente das coisas darem certo ou não. Devemos sempre ir em frente e avante!!!
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marciofleury 17/03/2017

A história é sem sal, mas as interpretações podem ser bastante amplas
Antes de ler o livro é importante ter uma ideia de contexto para entender as referências diretas e indiretas que existem no livro. Isso também é explicado ao longo do livro através das notas de rodapé. A história é uma aventura que traz elementos do mundo real e fatos históricos, porém engloba vários elementos de fantasia. Apesar de trazer uma jornada cheia de acontecimentos, é uma narrativa pouco descritiva e rasa, mas traz inferências filosóficas ao longo do percurso. Achei a leitura mais ou menos, mas traz algumas discussões filosóficas interessantes.
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@garotadeleituras 02/01/2017

A odisseia de Cândido e o seu otimismo.

-Vamos para outro universo – dizia Cândido -; talvez seja neste que tudo está bem. (p.40)

Cândido ou o otimismo foi escrito em 1759, num tempo prodigioso de três dias e posteriormente, uma das obras mais conhecidas do autor. Permeada por uma sucessão de acontecimentos, ou melhor dizendo, desgraças, massacres e suplícios, um após o outro, no qual é quase impossível respirar; Esse Conto de Voltaire busca questionar uma reflexão filosófica bastante evidente daquele período: a origem do mal no homem, pondo em discussão correntes como a de Leibniz, no qual Deus estava isento de qualquer culpa.
Na sátira figura de Pangloss, a escolha de Deus seria sempre a melhor, as coisas sempre aconteceriam da melhor maneira possível e deveríamos enxergar esse melhor em todas as circunstâncias, inclusive a própria sociedade onde o jovem protagonista vive, com todos os seus defeitos é visto como o melhor lugar do mundo. E é exatamente essa ideia que Cândido absorve do seu mestre nos primeiros ensinos quando ainda residia no castelo de Vestfália. Após a expulsão, por beijar a jovem Cunegundes atrás do biombo, Cândido desamparado, começa sua própria odisseia, onde poderá vivenciar a teoria do otimismo na própria pele. A narrativa é vertiginosa, com tragédias sucessivas, em capítulos curtos, o que deixa a estória ágil e desperta a curiosidade do leitor.
Vários acontecimentos mundiais são citados e compartilhados durante a peregrinação de Cândido, como a Guerra dos sete anos entre a França e a Prússia, o terremoto de Lisboa, os auto da fé, uma viagem pela América do Sul, a visita a Eldorado e seu retorno não menos impregnado de tragédia para a Europa. Veja bem, em nenhum lugar os personagens que vão somando-se a comitiva de Cândido estão a salvo da desgraça. Os próprios desastres irão chocar constantemente com as ideias do mestre Pangloss, o que acaba por vezes tornando-se engraçado, e começa a surgir as dúvidas sobre esse otimismo tão impregnado. O infortúnio constante desses personagens, que morrem e depois reaparecem, marcados pelos acontecimentos de outrora vão pontuando ao longo da narrativa desconstruindo a corrente do mestre Pangloss, onde muitas vezes Cândido perdido, pergunta o que o mestre aconselharia, porque veja bem, essas desgraças não são pequenas viu!
Quando nosso herói chega a Eldorado e conhece a plenitude, resta agora procurar os motivos de contentamento e sabedoria para enfrentar o mundo real. Além de Cacambo, Cunegundes, a velha, surge outro personagem que vem contrabalancear esse otimismo, Martinho, este é representante da corrente maquineísta, que em contraponto, defendia que Deus criou tudo que é bom, mas há no homem e no universo um principio mau, não atribuído a Deus. Mas eis o que Cândido aprende depois de toda desgraça:

“Mas temos que cultivar nosso jardim.” (p.137)

Ou seja, mesmo com as grandes questões filosóficas, estas não devem impedi-lo de viver sua vida e cuidar das suas coisas. Ao invés de aceitar tudo na vida, levante e faça sua parte! Livraço, leia!!!

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Cesar.Barbosa 12/11/2016

Cândido ou O Otimismo
François Marie Arouet (Voltaire) certamente foi um gênio incomparável em sua época. Cândido ou o otimismo é o precursor dos contos filosóficos modernos. Sua obra transborda o racionalismo de seu pensamento iluminista e é uma crítica ácida ao "Ensaio de Teodicéia" de Gottfried Wilhelm von Leibniz. Com efeito, esse é o foco principal do livro, que compara as desventuras de seu protagonista "Cândido", pupilo do filósofo "Panglos", este um ilustre sábio defensor do "otimismo" de Leibniz, em uma série de acontecimentos pelo mundo inteiro, sendo testemunha e muitas vezes a vítima da própria filosofia otimista, em uma sociedade que justifica a sua própria condição por benção divina, ao mesmo tempo em que o autor faz com que seu protagonista encontre uma sociedade totalmente isolada desta cultura e de seus preceitos religiosos, morais e sociais, vivendo, de fato, o éden na terra. E tudo isso se desenvolve em um texto muito bem escrito, cômico e surpreendente. Não há hipótese de não se gostar deste livro que é uma jóia do pensamento humano, que merece ser lida e relida, e relida, ...
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Samy Yamamoto 15/06/2016

Cândido
Bem massante a história tem que ser interpretada. Cândido de repente esta em um local e aparece em outro, viagens que demorariam meses parecem acontecer em horas. Tudo por um amor a Cunegunda uma jovem de sangue azul pela qual ele havia se apaixonado e no final a beleza dela acaba e ele se casa por obrigação nem mais por amor. O livro trata de situações como a igreja e a política da época, é mais um jeito de mostrar a sua indignação através da literatura.
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