spoiler visualizarMateus Souza 30/09/2024
Um leitura rápida.
Eu tinha lido um trecho dessa obra em um livro de português da escola muito anos atrás e sempre quis ler a história completa. Eu já esperava o teor crítico, triste e trágico da narrativa, mas me surpreende um pouco o final. Meu coração cortou. Para mim, em poucas páginas, Leila relatou com maestria um pouco do que se passa com as pessoas em situação de rua. Sem pudor, coloca os maneirismos e o jeito de ser, e de falar de tais personagens. Nos faz sentir cheiro azedo de Madá, a tristeza do Fedelho ao perder o seu bem mais precioso e o ódio e a loucura do Gibi, depois do sumiço de Luana. Isso aproxima o leitor da realidade. A obra é bem pequena, mas grande o suficiente para, pelo menos, nos fazer refletir o quão pouco talvez temos feitos por aquele próximo menos favorecido. No contraste gritante entre a pobreza e a riqueza, infelizmente o que esse livro retrata é uma triste realidade vivida diariamente em nosso país. Que possamos fazer mais pelo nosso próximo.
"E não nos cansemos de fazer o bem" - Gálatas 6:9