Rodolfo 18/09/2022
E quando pensamos que as coisas começariam a caminhar...
Bem, para início, esse enredo é basicamente um tutorial de "Como cag4r uma premissa interessante" ; o que quero dizer com isso é que, a iniciativa de trazer uma "responsabilidade" para os heróis, etc, por conta de um registro, pode ser uma ideia viável, desde que feita de uma forma bem elaborada. Mas não, formam-se 2 vertentes extremamente opostas, e aqueles que defendem o conceito que abordei positivamente, agem de forma muito excr0ta. O homem de ferro dos cinemas está há anos luz do personagem original das hqs, onde esse se mostra cada vez mais ardiloso, bab4ca e imoral, sem falar que o RDJ interpretou um personagem extremamente bufado.
Agora, nesse volume em particular só se evidencia algo que me incomodou (abordei vagamente acima), os heróis que estão do lado do registro, inexplicavelmente perderam o senso moral, a humanidade e os preceitos apropriados de defensores do bem. Me dá a impressão que os roteiristas quiseram destacar muito bem o "bem x mal", "certo x errado" ; e com isso, personagens que antes víamos como exemplos, se tornam indivíduos sem caráter, que fazem (literalmente) tudo para que aceitem a ferro e fogo aquilo que defendem.
O dinamismo, combate e diálogos são muito bons, e são o que mantém (para mim), a história de pé.