Comunicação Não-Violenta

Comunicação Não-Violenta Marshall B. Rosenberg
Marshall B. Rosenberg




Resenhas - Comunicação Não-Violenta


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e-zamprogno 07/02/2012

Desenvolvendo a empatia na Comunicação
A primeira vez em que eu ouvi falar do conceito da Comunicação Não-Violenta (CNV) foi em uma palestra de uma vivência zen com a monja Coen no começo de 2005. Ela então usou uma imagem à qual o autor da idéia freqüentemente recorre para explicar o conceito: a do chacal e da girafa. Comunicar-se "como um chacal" corresponderia a responder no mesmo nível, um rosna mostrando os dentes e o outro responde da mesma forma. Comunicar-se "como uma girafa" significa levantar o pescoço a uma altura em que se pode ver o que há por trás de palavras que possam nos parecer ofensivas: "quais as necessidades daquela pessoa que não estão sendo atendidas e que assim a fazem se comunicar daquela forma?"
A idéia básica por trás do conceito de CNV é que sempre que nos comunicamos estamos buscando suprir alguma necessidade. A forma na qual o fazemos depende de quanto estamos cientes do motivo (a necessidade) de o estarmos fazendo. Desta forma, o oposto de "comunicação não-violenta", no livro, não é chamada de "comunicação violenta", e sim de "comunicação alienante da vida". Isso significa que, entre outras coisas, dentro desta concepção, são formas de "comunicação alienante" não apenas formas agressivas de expressão, mas também as que usamos, por exemplo, para culpar, tanto nós mesmos quanto os outros, para manipular tentando causar sentimentos de piedade, ou até mesmo elogiar, mesmo quando o fazemos sinceramente, ou para nos eximirmos da responsabilidade do que fazemos, por exemplo, colocando-a nas "regras" (sejam leis, convenções, etc.). Um sinônimo usado para "comunicação não-violenta" no livro é "comunicação empática".
A primeira parte do livro, mais ou menos até a metade, explica estratégias de como nos expressarmos de uma forma que não seja alienante. Segundo o autor, quando o fazemos, aumentamos as chances de que a outra pessoa desenvolva empatia pelo que dizemos, ou seja, pela necessidade que estamos procurando suprir com aquela comunicação. A partir do capítulo sétimo ele começa a explorar o tema de como ouvir a outra pessoa com empatia, esteja ela dizendo o que for, e da forma em que o estiver fazendo. Segundo o autor, como seres humanos compartilhamos dos mesmos sentimentos básicos e emoções, mesmo tendo sido condicionados por culturas, famílias, ambientes diversos, os sentimentos humanos básicos são comuns à toda a espécie humana e assim podem ser entendidos por qualquer outro representante dessa espécie. É neste nível que a empatia, o entendimento, pode acontecer. É portanto necessário uma dose de disposição em se tornar vulnerável para se expressar dessa forma, que tem sido usada desde a mediação de conflitos do Oriente Médio até para lidar com gangues de rua, assim como em momentos de perigo eminente como em ameaça de estupro. Mas não só os relatos de sucesso são usados para ilustrar a técnica. O autor também não esconde as vezes em que subestimou as dificuldades ou superestimou sua capacidade.
No final do livro há um capítulo dedicado à raiva. Não sobre como evitar a raiva, ou como "lidar" com ela, mas sobre como expressá-la plenamente. Seguindo o mesmo raciocínio de consciência das emoções para distinguir o que é do que não é uma forma alienante de se expressar, "matar, espancar, culpar e ferir os outros -- física ou mentalmente -- são todas expressões superficiais do que acontece dentro de nós quando sentimos raiva".
Numa sociedade que consome tudo o que é rápido e superficial, na sociedade da comida pronta congelada, do botox e silicone e dos manuais de auto-ajuda, esse livro definitivamente segue o caminho oposto ao propor que exercitemos a consciência, a responsabilidade e o envolvimento.
@lusantana.psi 05/09/2020minha estante
Excelente! ?


Douglas Custódio 24/10/2020minha estante
Otima resenha também compartilho de muitos pontos de vista.
Gostei muito dos exercícios práticos que ele propõe, como por exemplo no momento que sentir Raiva.


@lusantana.psi 24/10/2020minha estante
?


Lucas.Barros 16/06/2021minha estante
Incrível


Alexsandra167 17/01/2022minha estante
Excelente resenha. ???


Rosana 20/08/2022minha estante
Quero muito ler ,estamos com um projeto na escola que dou aulas,com todos os funcionários e estudantes.


Isamara.Neves 22/01/2023minha estante
Amei sua resenha, resume bem o livro


Nah S 16/04/2023minha estante
Ok, me convenceu a ler rs Parabéns pela resenha super bem escrita!




Vanessa.Alessi 10/07/2022

Maravilhoso!!!
"A Comunicação Não Violenta nos ajuda a criar um estado mental mais pacífico, ao nos encorajar a nos concentrarmos naquilo que verdadeiramente desejamos, em vez de naquilo que está errado com os outros ou com nós mesmos"

Acho que todos deveriam ler esse livro.
Ele nos ensina a melhorar a nossa forma de nos comunicar, tanto com nós mesmo quanto com os outros. Isso melhora os nossos relacionamentos, o que melhora nossa vida em todas as áreas.

Ao ler o livro provavelmente você vai se dar conta de como se comunica de forma equivoca e não consegue expressar realmente as suas necessidades.
°Patt~Siilva° 10/07/2022minha estante
Vc é uma "máquina de leitura"?!?!rsrs


Vanessa.Alessi 10/07/2022minha estante
Hahahaha esse ano vou ler um livro por semana, aí na segunda vejo quantas páginas o livro tem, divido por 7 e todo dia leio a quantidade necessária. Quanto vê acabou o livro =) Adoro colocar metas e cumprir elas, isso me motiva bastante.


°Patt~Siilva° 10/07/2022minha estante
Ahhh boa idéia essa, de dividir o total de páginas por 7 ...gostei, vou tentar aplicar ...(o meu problema é que estou com o "hábito" de ler 2 ou 3...as vzs 4 lidos, simultaneamente...rs) ....
Tb gosto de metas etc...mas, ainda, digamos, não estou totalmente recuperada do pânico ...então, prometi a mim mesma, que não vou me forçar a cumprir comprmissos/prazos....


Vanessa.Alessi 10/07/2022minha estante
Sempre ouvi dizer que é legal ler mais de um livro pra ajudar a desenvolver o cérebro..


°Patt~Siilva° 10/07/2022minha estante
Isso! Por isso que leio maos de 1 ...pq tb ouvi dizer isso...ao ler mais de 1 simultaneamente, forçamos o cérebro a, tipo, redobrar a atenção e ai aumentar a memória...?


Thiago 01/05/2023minha estante
Eu leio um em cada circunstância específica. Um no metrô, um no trabalho (que as vezes é o mesmo do metrô) e um na cabeceira, sempre uma biografia (Yogananda, Gandhi...).
Vou começar o "Vivendo a CNV" agora!




Gusma 10/05/2021

Devia ser leitura obrigatória ??
Um livro que se eu pudesse eu distribuia pro mundo inteiro, daria de presente pra cada pessoa que eu conheço!! É assustador ver o quanto ninguém sabe se comunicar direito, e que trocentas brigas e afastamentos poderiam ser resolvidos com calma se alguém ensinasse a prestarmos atenção nos nossos sentimentos e na maneira como externamos isso. E traz alívio a forma como o autor ensina de uma maneira muito didática a fazer tudo isso! Tem meu coração todinho ????
Rodrigo1103 10/05/2021minha estante
Ótimo!
Sou apaixonado por comunicação e acredito que este livro possa me ser de muita útilidade.
Gratidão por me apresentar!


Gusma 10/05/2021minha estante
aaah que lindo ler isso ?? você não vai se arrepender da leitura, vale demaaais


Rodrigo1103 10/05/2021minha estante
Legal... assisti uma live em que o interlocutor referenciou este autor.
Vou pesquisar sobre.


Rodrigo1103 14/05/2021minha estante
Comprei... ansioso pela leitura.


Gusma 14/05/2021minha estante
depois me conta o que achou




Maro 21/03/2021

Racismo não é um problema meramente comunicativo
Não posso dizer que não aproveitei nada do livro: os quatro princípios da CNV são úteis, se você tirar o sumo.
A ideia de ser específico sobre cada um deles na abordagem também me foi muito interessante, pois minha compreensão de ser compassivo sempre foi o contrário. Eu até poderia falar mais sobre isso, mas o lado ruim me foi tão gritante que fica difícil enaltecer o que foi bom.

O livro vira um grande show em que o autor demonstra exemplos de interferências dele em que tudo se desenrola tão convenientemente que você praticamente precisa acionar a suspensão da descrença se quiser continuar lendo.

Os piores de todos são os exemplos que abordam questões raciais. Eu acho que o assunto foi tratado de forma leviana e com uma tremenda falta de responsabilidade. Se foram casos inventados pra agregar público e "ampliar" o alcance das técnicas, isso já é péssimo. Mas se aconteceu de verdade, consegue ser PIOR AINDA. Digo, que bom que houve mediação das situações, mas eu duvido que elas tenham sido resolvidas de fato.

Primeiro, o racismo não é simplesmente uma questão de comunicação. Isso é óbvio, mas em nenhum momento é dito no livro, no qual o autor parece querer apenas fornecer comprovação atrás de comprovação do método, das situações mais simples às críticas. Pode ajudar? Sim. É a solução pra tudo? Muito provavelmente não.

Segundo, nos exemplos dados, as vítimas do racismo é que são orientadas a repensar sua comunicação. Quer dizer, sem um debate mais aprofundado da temática, o texto praticamente parece dizer que pessoas negras são agredidas verbalmente por não saberem se expressar. Você entende o tamanho do absurdo?

Uma situação em particular narrada me fez soltar fumaça das ventas: o caso em que um chefe foi acusado de ser racista por seus funcionários. O autor supostamente orientou os funcionários a formular pedidos específicos para apresentar ao chefe, como "gostaríamos que você não tratasse seus funcionários negros por 'essa gente'". VOCÊ TÁ ME ENTENDENDO O ABSURDO? Por que em nenhum momento foi questionada a comunicação violenta DO CHEFE? Por que a intervenção não foi com O CHEFE, já que a acusação era uma resposta à violência DELE? (que, sendo racista, não é somente uma violência comunicativa, verbal, mas também muito mais profunda) O chefe, segundo narra o autor, deixou de se referir aos seus funcionários negros daquela forma, mas você acha que ele deixou de ser racista? Será que ele apenas não redirecionou seu racismo pra outros tipos de violência? (ex.: prejudicar o desempenho de carreira, espalhar boatos etc.)

Resultado: li "Comunicação não-violenta" e sai PUTA DA MINHA VIDA, com vontade de escrever um livro chamado "Comunicação violenta".
Yasmin 22/03/2021minha estante
Maroooooo, que saudades de você! Cê num usa mais o twitter/insta, né?


Maro 22/03/2021minha estante
Minnyyyyy, saudades também! Larguei as redes sociais em nome da minha sanidade mental hahahah como cê tá? Menina, outro dia até te mandei um e-mail, mas não sei se você ainda usa aquele


Yasmin 22/03/2021minha estante
Não julgo, ainda mais neste período. Só serve pra gerar revolta. Eu uso, mas não vi nada aqui, até limpei a caixa esses dias que tinha mais de 1900. :( Se der, mande novamente pls.


Yasmin 22/03/2021minha estante
E estou seguindo. A vida anda muito turbulenta. É resolvendo um problema e aparecendo 2. rssssss e você?


Maro 25/03/2021minha estante
Também assim! Um leão por dia! Reenviei o e-mail pra ti




Tafnys 30/01/2024

Não gostei
Terminei, e tive problemas com muitas partes dessa leitura.
Eu gostei de algumas coisas, mas não gostei de de uns 80%.
O autor vive no mundo da Polyana com certeza. O livro é o próprio jogo do contente. E quando ele misturou uns papos de me conectar com a energia divina do outro enquanto estiver conversando foi tudo para o buraco.
A questão de abolir palavras como ?certo? e ?errado? do vocabulário é uma viagem. Tem coisas que são certas e outras que são erradas, ponto final.
Enfim, talvez a ideia e o espírito da coisa sejam interessantes, mas a apresentação de como colocar em prática eu achei péssima.

As descrições que o autor faz dos diálogos usando a CNV são utópicos, para dizer o mínimo. Se alguém se comunicar comigo desse jeito vai só me deixar mais irritada. Talvez eu seja uma comunicadora violenta então ?

O tom de coach me irrita demais, talvez por isso eu não tenha gostado tanto.
Jessy :)) 30/01/2024minha estante
Na minha humilde opinião, esse tipo de manuscrito não tem a qualidade necessária para se tornar um livro. E isso é o que acontece o tempo todo: pessoas que simplesmente escrevem e publicam, não se preocupam em tornar a leitura concisa, coerente e com um mínimo de embasamento científico... um verdadeiro mar de escrita superficial!

Para um determinado tipo de público iniciante, esse tipo de narrativa superficial pode até fazer sentido. Enquanto que para um público com um maior nível de maturidade intelectual, não passa de um "conto da carochinha" sem embasamento nenhum!

P.S. "Talvez eu seja uma comunicadora violenta então" foi o ápice kkkkk ri tanto do lado de cá ?


Tafnys 30/01/2024minha estante
É isso, livros ensinando métodos que não tem embasamento nenhum. Totalmente sem fundamento.
Kkkkkk vamos criar uma comunidade de comunicadores violentos ?


Jessy :)) 30/01/2024minha estante
Só vamossss? Eu faço parte dessa comunidade aí, provavelmente já fui até expulsa por ser nível hard! ???


Estef 27/02/2024minha estante
Estava procurando alguém que tivesse uma opinião igual a minha, concordo plenamente com o seu texto, e achei os diálogos do livro mt forçado.




Alice 11/06/2021

Zero defeitos
Primeiro: um livro que se deve ter ao seu lado para revisar frequentemente e segundo: é essencial que deveria ser ensinada a todas as pessoas, assim como ler, escrever e fazer às quatro operações matemáticas. ? Mais do que uma técnica para resolver conflitos, é um modo de ser, de pensar e de viver, e claramente não veremos de imediato ao aplicar os ensinamentos na prática isso demanda de um tempo e energia. ??

Finalizo abordando ser um método de aprendizagem no qual o uso da empatia e harmonia diante das palavras são essenciais, de como as pessoas se sentem em relação a algo e principalmente em não julgarmos, principalmente, julgamentos preconcebidos por nós - visto que somos juízes a todo instante, ?lutando? e ?conquistando? nosso espaço para podermos ser senhores da razão.
Flávia Menezes 11/06/2021minha estante
Confesso que depois dos trechos que você expôs aqui, e da sua resenha, eu irei procurar esse livro para ler. ??


Emanuel.Roncheti 11/06/2021minha estante
Já coloquei na fila para ler.


Alice 11/06/2021minha estante
Aaaa, que ótimo. Quero feedback depois ?




deborat 22/06/2024

Empatia ??
Empatia é a palavra chave que ficou marcada pra mim, ao ler este livro. Me parece bem difícil aplicar a CNV, principalmente aqui no Brasil, onde as pessoas estão muito defensivas e qualquer coisa já consideram um ataque.
Mireille 22/06/2024minha estante
Quero ler tbm e transmitir os conhecimentos


Camila.Diasas 22/06/2024minha estante
Estou fazendo um curso sobre, vou adicionar a minha meta de leitura :)


Pumps 22/06/2024minha estante
As pessoas aqui no Brasil estão muito defensivas e absurdamente agressivas.Um contra senso.




Rafa 19/09/2014

A forma como falamos é que faz toda diferença
O jeito como controlamos a raiva, respirar, nos ajudam a ter o melhor controle da situação, não ser impulsivo nos nossos atos, é uma das principais dicas do livro.

Observação é uma das formas de melhor comunicação, dê atenção, expresse sentimento nos olhares. Seja sincero com seus sentimentos para com as outras pessoas, ex: Sinto-me chateado por você não estar em casa nos finais de semana". As pessoas tem mais facilidades para entender quando especificamos os nossos sentimentos.

Seja bem claro na forma de falar, as vezes as pessoas são grossas na forma de falar, pelo simples fato de estarem em má situação consigo mesmas, tente sempre desvendar a causa do sofrimento, paciência, compreensão e talvez um ouvido amigo seria a solução na maioria dos problemas.

- ODEIO JESUS!
- VOCE ODEIA JESUS, PQ ELE NAO ATENDE AOS SEUS PEDIDOS?
- SIM, POR ISSO MESMO
- E VOCE, SENTE-SE CHATEADO PELO FATO DELE NÃO ESTAR TE ATENDENDO COMO GOSTARIA?
- VOCE MUDARIA ALGUMA ATITUDE NESSES SEUS ATOS PARA QUE CONSIGA SEUS OBJETIVOS?
- SIM, ESTOU SEMPRE FRACASSANDO ..

O demonstrativo citado acima, é uma forma de CNV de mostrar como por trás de uma insatisfação, existe primeiro uma insatisfação consigo mesmo, e temos a tendência de culpar o que melhor nos convir.

Gostei muito do livro, a partir dessa leitura, aprendo a escutar, e a compreender o mundo existe atrás das palavras.

Boa leitura.
Keylla 20/01/2015minha estante
Como dizem: comunicação é tudo! Eis o que escrevo no perfil do Skoob. Imprescindível!


Jaqueline 28/04/2017minha estante
undefined


Rafa 04/05/2018minha estante
Muito bom Jaque!!




Wes 11/07/2021

Gostei do livro e aprendi muitas lições sobre como melhorar e otimizar minhas relações e me expressar melhor. Mas acho que o autor mostra uma visão muito romantizada do mundo e, sinceramente, tenho dúvidas de que ele realmente consiga pôr em prática na vida dele tudo o que ele ensina no livro. Além de que alguns exemplos utilizados me fizeram questionar da veracidade, pois em que mundo uma mulher, com um homem drogado sobre si, empunhando uma faca no seu pescoço, num centro de reabilitação, vai ter psicológico para relembrar os componentes da comunicação não-violenta e, após isso, fazer com que o homem milagrosamente decida não machucá-la? Enfim, é um bom livro e indico para quem sente necessidade de aprimorar seu entendimento de si mesmo e observar melhor os sentimentos e as necessidades dos outros, para que haja uma comunicação mais eficaz e menos violenta.
Adria 02/01/2022minha estante
Pensei o mesmo sobre o relato da mulher. Também questiono a forma dele relativizar alguns termos que até utilizamos como defesa, falando que uma pessoa não é de determinada coisa, porque praticou tal ato algumas vezes. Imagino alguém que praticou estuproou assassinou. Pode ter praticado o ato apenas uma vez, mas já pode ser caracterizada como tal e a sociedade ve-la dessa forma ajuda a se proteger. Seria burrice da minha parte saber que alguém praticou um ato desse e trata-la "normal" sem o cuidado de que eu posso ser uma próxima vitima.


Lucas 06/03/2023minha estante
Concordo perfeitamente com vocês dois. É importante ler o livro com criticidade, pois ele pode me ajudar em muitos aspectos do relacionamento comigo mesmo e com outras pessoas. Porém, a visão romantizada do mundo me incomoda. Além disso, quando o autor fala sobre a depressão em termos de necessidades não atendidas, ele simplifica demais um assunto complexo e multifatorial. Também há alguns diálogos em que eu penso "Isso é mesmo verídico?"


Daniel1906 05/07/2024minha estante
Pois é gente, concordo com vocês 3. Acredito que aprendi coisas importantes com esse livro. A leitura provocou profundas reflexões e acho que já melhorei alguma coisa as relações com outras pessoas pondo em prática a CNV. Mas fiquei incomodado algumas vezes porque parecia que estava lendo relatos de ficção. É preciso muito autocontrole pra reagir dessa maneira diante de alguns cenários que o livro traz. Não consegui acreditar.




Robert125 10/09/2021

Horrível, me fez mal...
Terminei este livro na força do ódio, uma vez que o autor relativiza questões estruturais (racismo e a misoginia) como uma questão que permeia apenas a comunicação. Sério, há passagens tão problemáticas que nem vou perder meu tempo escrevendo sobre...
Maro 16/09/2021minha estante
O B R I G A D A! Espumei de raiva lendo essa merda kkkkk e vejo uma maioria elogiando! Não sei nem como consegui chegar até o final. Não aguentei, escrevi uma resenha raivosa kkkkkk


Hanna 17/11/2021minha estante
É muito difícil acreditar em alguns dois exemplos mostrados no livro, parecendo vir de algum mundo encantado do autor.


Hanna 17/11/2021minha estante
Oops alguns dos exemplos




Alexia 02/06/2023

Mais um livro de auto ajuda que leio tentando me tornar uma pessoa melhor mas colocando pouquíssimo em prática
Wesley 02/06/2023minha estante
É complicado


Albino 02/06/2023minha estante
De fato esse livro é muito citado e recomendado, mas sua escrita é para uma cultura bem diferente da nossa. Então os diálogos e situações, não raro beiram as estrangeirismos. Mas não desanime e absorva os conceitos básicos e sempre os lembre.




Lucas 07/03/2021

CNV
Quando estamos enredados em pensamentos de crítica culpa ou raiva é difícil estabelecer o meio interno saudável para nós mesmos. A CNV nos ajuda a criar um estado mental mais pacífico, ao nos encorajar a nos concentrarmos naquilo que verdadeiramente desejamos, em vez de naquilo que está errado com os outros ou com nós mesmos.
Ique 07/03/2021minha estante
Interessante sua resenha... Realmente é complicado estar saudável e bem no meio de momentos complicados. Saber lidar com isso concentrando em nós mesmos deve fazer toda diferença


Lucas 08/03/2021minha estante
Tem que querer praticar o que ele propõe. Identificar os desejos das outras pessoas é muito difícil e expor nossos sentimentos também. É praticar rs




Suelen 06/06/2023

Comunicação Não-Violenta
Exausta de sempre me mandarem ler esse livro pois eu preciso aprender a não me comunicar violentamente então resolvi ler e eis que me deparo com uma espécie de auto ajuda.

Simplesmente não acho que o autor ensine a se comunicar de forma não violenta. Ele simplesmente ensina como responder usando a resposta do outro como pergunta. Isso pra mim não é praticar comunicação não-violenta.
Thiago 10/06/2023minha estante
Nunca me senti compelido a ler esse livro. Tem uma palestra do Marshall no YouTube dividida em algumas partes que deve fazer um trabalho melhor em comunicar as ideias principais. Inclusive de forma bastante!


Diego 14/06/2023minha estante
Gostei da sinceridade da sua resenha!




Fernanda808 02/07/2023

Até que enfim acabou
Eu sou ignorante demais pra esse livro, nunca demorei tanto pra terminar de ler. Eu acho que não dá pra aprender a CNV só em um livro, por isso achei chato e irreal alguns pontos que ele abordou que eu nunca conseguiria aplicar no meu dia a dia. Muitas vezes tive vontade de socar o autor quando ele mostrava exemplos de diálogos em que ele ficava repetindo o que a pessoa acabou de falar só pra provar que estava ouvindo e entendendo ela kkkk.
Barbara2682 24/07/2023minha estante
Concordo demais! O livro chega a ficar maçante e os exemplos que ele da chegam a ser ?irreais?, ninguém teria um diálogo daquele jeito e estressa muito ele ficar repetindo as coisas que a pessoa falou e se achando genial kkkk concordo demais kk


Fernanda808 24/07/2023minha estante
Meu Deus sim sim e sim




juliabmelo 14/03/2023

Nunca ande quando puder dançar
Valiosos insights sobre a forma como nos expressamos, e como ela nos torna tão infelizes. Um dos meus adjetivos favoritos é ?revolucionário?, a capacidade de renovar padrões estabelecidos, o que esse livro cumpre com maestria. Paulo Freire acreditava num mundo em que fosse menos difícil amar, e eu também. Nossas palavras são os veículos essenciais do amor.
DAbora277 15/03/2023minha estante
Amiga, vc se expressa tão bem. Acho tão bonito te ver escrever ?


juliabmelo 16/03/2023minha estante
que lindo, Debs ? obrigada!




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