Um teto todo seu

Um teto todo seu Virginia Woolf




Resenhas - Um Teto Todo Seu


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Ana 18/09/2010

Atemporal
Virginia, como sempre, reflexiva e "moderna". Delícia de texto.
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Nós Literários 29/04/2019

Um teto todo seu
Livro: Um teto todo seu
Autora: Virgínia Woolf
Editora: @tordesilhaslivros
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Nunca tinha lido Virgínia Woolf e vou iniciar esta resenha afirmando que me surpreendi do início ao fim, por dois motivos: 1. Não é um livro de ficção e de cara você já é surpreendida pela autora ao ler os parágrafos iniciais deste grande ensaio. 2. O livro trás como contexto principal o Feminismo.
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O livro nasceu após duas palestras ministrada pela própria autora chamadas de "As mulheres e a ficção" , com uma plateia exclusivamente feminina na cidade de Londres em 1928. Neste livro também iremos fazer um passeio breve pela bibliografia extensa da escritora (Passeio ao Farol, Orlando, Mrs. Dalloway e Ondas), e conhecer detalhes de como cada uma delas surgiram. . 💄Os ensaios encontrados em "Um teto todo seu" vem nos mostrar uma ampla análise que a escritora fez em relação a situação da mulher em pleno séc. XIX e de sua relação com o dinheiro. E com isso ela faz também um resgate histórico do papel da mulher escritora em séculos passados. Aqui Woolf vai persistir com sua escrita que as mulheres precisam de duas coisas para criarem uma nova literatura: Um teto todo seu, ou seja, um quarto que pudesse ser trancado à chave para que elas pudessem escrever e no mínimo uma renda de 500 libras anuais. Com isso constatamos que para se obter a tal independência a mulher teria que trabalhar.
Virgínia fala em seus ensaios que para chegar numa explosão literária como Jane Austen, as Irmãs Brontë, Mary Amn Evans, muitas lutas tiveram que ser enfrentadas, um delas o preconceito social de gênero dentro do campo literário, entre homens e mulheres.
Ela deixa claro que as escritoras que foram melhor sucedidas são aquelas que guardaram para si seu justo rancor. Gente o livro é sem sombras de dúvidas um relato bem exploratório do que foi o séc. XIX para as mulheres escritoras, e isso nos faz refletir sobre o nosso contexto atual ao nos perguntarmos: Qual é o nosso real papel? Que lugar de direito a Mulher exerce dentro da nossa sociedade? O que mudou do séc. XIX pra cá?
Este livro na minha opinião é de leitura obrigatória para todas as mulheres e principalmente para os Homens.
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Então é isso meus amores espero que tenham gostado da #ResenhadoNós

site: https://www.instagram.com/p/BwLZLUKgHQD/
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Alice 27/04/2019

Amei os ensaios do início ao fim, principalmente: a importância da independência financeira (uma conquista recente - na época de Woolf - o direito à propriedade); a educação; e o reconhecimento de ter ?um teto todo seu? como um ambiente privado para o desenvolvimento pessoal e artístico da mulher
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oipikena 05/03/2019

"Como o outro de mim, o espelho, que me faz ver o que em mim é diferente de mim - o homem, a outra mulher, o passado, a família, as experiências, os amigos -, como ele (ela) pode permanecer como o outro e não como uma imagem ideal de um eu que eu nunca chegarei a ser? Por que, após tantas conquistas, ainda quero ser mais e melhor do que sou? E o que é ser melhor - além dos limites da imagem de uma outra atrelada a um eu que precisa sempre se convencer de si?"
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Soninha 03/03/2019

Um livro que mexe muito com vc, no papel que nós temos na sociedade hj, e fazer uma reflexão do que tínhamos anteriormente. O principal é que Virgínia deixa claro a importância da privacidade e de uma renda para que a mulher possa mostrar a sua escrita. Amei o livro. Farei releitura com certeza. Como não amar a escrita de Woolf.
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Giulianapetrucci 02/01/2019

Pra respirar fundo e mergulhar
Nessa obra que se passa nos anos 20,Virginia Woolf assume um pseudônimo para falar das condições das mulheres ao escrever ficção; Mary Seton.
Mary,investigadora das condições femininas, divaga sobre ideias durante suas caminhadas, mas a narrativa mostra a dificuldade de se ater aos próprios devaneios, quando a personagem constantemente é interrompida.
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É inevitável: com a realidade que a cerca e as possibilidades do que poderia ser e não é, a protagonista questiona o que tornou um sexo pobre e o outro próspero.
Quando vai em busca da resposta numa biblioteca, percebe que tudo escrito a respeito das mulheres por homens é tão controverso e múltiplo.
A diversidade de conclusões masculinas revelava uma escassez de verdade , o que faz a escritora pensar sobre o patriarcado,o poder de superioridade do homem que ao talhar a mulher como inferior, se vê com o dobro do tamanho. .
Como as mulheres eram educadas em diferentes épocas? Sobre o que escreviam? Quais as circunstâncias ideais para a escrita? Como lidavam com as tentativas de escrita da mulher em diferentes séculos?
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Vejo sua escrita como uma homenagem àquelas que tentaram e não conseguiram fazer ficção, poesia e ciência , uma homenagem as que conseguiram e às que estão por conseguir.
O texto acaba com a autora urgindo pela escrita e a emancipação feminina independente de suas dificuldades e coloca a importância de suas tentativas às gerações futuras,desde que coloquem sua essência em suas jornadas.
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“Como ele continuará a fazer julgamentos, civilizar nativos, criar leis, escrever livros, vestir-se bem e discursar em banquetes, a menos que consiga ver a si mesmo no café da manhã e no jantar com pelo menos o dobro do tamanho que realmente tem?”
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Ruzza @clioecaliope 25/01/2017

Um teto todo seu
Um teto todo seu, ensaio escrito por Vírginia Woolf, publicado em 1929. O texto tem como base dois artigos lidos por Woolf na Sociedade das Artes, em Newnham, e a Odtaa, em Girton, em outubro de 1928. 
O ensaio foi construído a partir de um mote. Peediram-lhe que falasse sobre as mulheres e a ficção. A resposta não lhe pareceu simples, deu-lhe muito que pensar e muito que ponderar. O mote, as mulheres e a ficção, reverbera em nossos dias e ainda carece de reflexões. O ensaio relata o processo de pesquisa, as reflexões, os incomodos vivenciados por Woolf enquanto preparava sua fala sobre o assunto. Um teto todo seu tem o ritmo da vida ordinária das mulheres, que como Woolf, na Inglaterra de 1929, podiam se dedicar a escrever romances, ensaios e poesias. Tem pausas diante de um lago, caminhadas no gramado proibido, jantares pouco agradáveis. Tem o ritmo da busca por livros na biblioteca particular. Tem o deslizar dos dedos pelas lombadas marcadas por tipos. Tem o silêncio da casa propícia para servir de abrigo a mulher que escreve.

A leitura pode ser longa, cansativa e para os dias de hoje, sem muitas novidades. Mas não se deixe enganar, o que escreveu Woolf em 1929 continua valido para nossas contemporâneas reflexões acerca do oficio da escrita das mulheres. Logo no começo, Woolf afirmou que ?a mulher precisa ter dinheiro e um teto todo dela se pretende mesmo escrever ficção?. Ao longo da leitura descobrimos como ela chegou a essa conclusão.

E ainda hoje é preciso dizer leiam mulheres!
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litera.liza 14/12/2018

Mulheres, escrevam!
Virgínia Woolf começou a escrever profissionalmente em 1900, é tida como uma das maiores romancistas do séc. XX, e uma das mais importantes modernistas da época. Foi uma intelectual pública com bastante sucesso, tanto crítico, quanto popular. No entanto, em 1941, ao sentir o retorno da depressão que já havia lhe feito sofrer quando jovem, não resistiu e cometeu suicídio.
Em seu legado, podemos encontrar romances, contos, ensaios, diários... A citação que comecei esta publicação é retirada de um ensaio intitulado "Um teto todo seu". Publicado em 1929, é desolador perceber o quão ele ainda é atual em sua temática central. Digo isso, pois, por mais que estejamos avançando em nossas conquistas enquanto mulheres, ainda é fato que escritores homens possuem maior credibilidade na literatura, apenas por conta de seu sexo e, não, necessariamente por competência/talento. Feche os olhos e responda mentalmente e rápido: quantas autoras vêm à sua mente que já abreviaram o nome em suas capas para serem vendidas com mais facilidade? Algumas, né? Pois é. As coisas ainda são bem mais simples quando são homens escrevendo, publicando, vendendo...
Uma realidade que ainda caminha rumo à mudanças maiores. Mas não pense, nem por um segundo, que Woolf traz aqui algo como uma guerra dos sexos. Que tenta menosprezar o trabalho de escritores homens ou, ainda, incentivar mulheres a serem como eles. De forma alguma! O que se pretende é acordar um dos lados para que lute por sua independência financeira, emocional, psicológica e intelectual e, consequentemente, artística.
Este ensaio, que surgiu a partir de duas palestras ministradas por Virgínia, é extremamente realista ao tratar da condição da mulher na História, no tempo presente em que foi escrito e uma verdadeira injeção de ânimo de se arregaçar as mangas e ir escrever: "todo tipo de livro, não hesitando diante de nenhum tema, por mais trivial ou vasto que seja"

site: Instagram: @aquelaepifania
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Carol 01/10/2011

Virginia estava certa quando disse que uma mulher para se dedicar à literatura, tem que ter um teto todo seu,dispor de uma pensão,uma renda fixa para poder despreocupar-se das imprecações de ser mulher que basicamente eram e pra muitas ainda são,cuidar dos filhos e do lar.
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Maria.Celina 08/01/2017

500 libras
E um teto todo meu. Woolf escreveu em 1928, mas suas ideias continuam atuais em 2017.
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Ana 07/10/2016

Genial
Impressionante como um livro escrito há quase um século ainda pode nos deixar familiarizados com os dias atuais! Na verdade, o termo correto seria, infelizmente.
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Fernanda.Kaschuk 06/08/2018

Pensamento e pés no chão: as (im)possibilidades do destaque intelectual feminino no século XX
Um teto todo seu é o que Virginia Woolf acredita ser o mínimo que uma mulher precisa para escrever ficção, ou romance, ou poesia, ou qualquer gênero que ela almeje. Isso porque a postura tomada pela escritora é extremamente realista e materialista, no sentido de compreender que historicamente, a mulher é comumente reduzida à fertilidade, vive apenas para criar e educar filhos. Ela própria se reconhece apartada dessa realidade pela herança que recebeu de sua tia, que a permitiu a voltar-se a si mesma, retirar-se em seu leito, pensar e escrever por si própria, sem interrupções temporais. Por fim, Virginia encoraja as mulheres de seu tempo a lutarem por seu espaço na sociedade, valorizar o progresso, trabalhar e usar os lucros de seu trabalho para investirem em si mesmas, não para que necessariamente sejam reconhecidas pelo sexo opostas, mas para que primordialmente tenham consciência de si mesmas.
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Ariella11 18/11/2024

A genialidade de Woolf é impressionante
Uma mulher insaciável pela vida e pela literatura. Seu brilhantismo pode ser deslumbrado em Um Teto Todo Seu, palestra que se torna um livro, no qual a autora faz um trabalho magistral para capturar a essência e a trajetória das mulheres nos registros histórico, literários e culturais desde os primórdios até o século XX.

Suas reflexões e conclusões são absolutamente assertivas, seguras e sensatas. Mais do que isso, ela é capaz de exprimir em suas palavras um trabalho incessante do patriarcado no decorrer de séculos para inferiorizar e silenciar as capacidades tão igualmente necessárias que as mulheres possuem.

Como uma feminista, materialista e pensadora visionária que foi, Woolf destaca com brilhantismo que a liberdade que o sexo masculino foi capaz de desfrutar, somente foi possível por conta do trabalho invisibilizado que as mulheres realizaram durante todo esse tempo.

Para que a independência de todos os sexos seja possível, a autora destaca que é necessário haver condições materiais necessárias para essa emancipação. Para isso, é preciso que as mulheres possam desfrutar de um teto todo seu, uma renda fixa capaz de sustentar as necessidades básicas, espaço e tempo para que suas capacidades e habilidades sejam livremente expressas.

Dessa forma, os limites seriam apenas imaginários. Por fim, Woolf foi muito precisa ao estipular que dentro de um século as mulheres certamente poderiam alcançar as oportunidades de poder com liberdade descrever a realidade a partir de seus próprios olhos e não apenas visualizar o mundo através da limitada lente masculina, como por tanto tempo foram obrigadas a duras penas a fazer.
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Literatura 26/06/2014

Mulheres em casa
Quando o Danilo disse que havia um livro que era a minha cara, não esperava algo tão surpreendente. Acredito que seja uma honra quando as pessoas lembram de você pelo que há de melhor na literatura. Um teto todo seu, de Virgínia Woof, Tordesilhas, 189 páginas, está classificado entre os melhores. Mas, quando faço a referência, não fica restrita ao livro e, sim, a autora, a obra.

Virginia Woof é transcendental na escrita e livre na literatura, a escritora daqueles que estão fora da caixa. Ela não fala da moda; ela descreve o essencial. Ela divaga em pensamentos profundos e reflexivos. Desempenhando um papel revolucionário à sociedade, Virgínia traça a voz da mulher na literatura mundial!

Em um Teto todo seu, Virgínia é convidada para palestrar em duas faculdades inglesas exclusivas para mulheres, logo, inicia uma busca fundamentada cientificamente sobre a mulher na literatura e no mundo. E, não muito diferente de hoje, ela desvela o quão cruel é o patriarcado para as escritoras.

Como as mulheres não conseguem se dedicar a profissão literária e ter voz como fazem os homens. Mesmo os fatos sendo reais, a autora mescla com encanto e fantasia o enredo e nos deixa de frente a essência feminina, no entanto, a sutileza também dá espaço para pensamento ‘agressivos’, ‘transgressores’. Visto que é possível sentir no derramarar de palavras da Virginia o quanto a mulher é desprivilegiada socialmente.

Em certo momento, ela faz uma comparação a Shakespeare. E se ele fosse mulher? E ela consegue estruturar e fundamentar esse pensamento com base não no potencial criativo, porém nas oportunidades. O que pode a mulher escrever para não sentir a indiferença social? Como deve ser a estruturação literária dessa escrita?

Veja a resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-um-teto-todo-seu-mulheres-em-casa/#.U6y_DPldUn4
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Evelyn Marques 30/07/2014

“ As mulheres têm servido há séculos como espelhos, com poderes mágicos e deliciosos de refletir a figura do homem com o dobro do tamanho natural (…). É por isso que tanto Napoleão quanto Mussolini insistiam tão enfaticamente na inferioridade das mulheres, pois, se elas não fossem inferiores, eles deixariam de crescer. Isso explica, em parte, a necessidade que as mulheres representam para os homens. E serve para explicar o quanto eles ficam incomodados com as críticas delas (…) Pois se ela resolver falar a verdade, a figura refletida no espelho encolherá; sua disposição para a vida diminuirá. Como ele continuará a fazer julgamentos, civilizar nativos, criar leis, escrever livros, vestir-se bem e discursar banquetes, a menos que consiga ver a si mesmo no café da manhã e no jantar com pelo menos o dobro do tamanho que realmente tem?”

O livro “Um Teto Todo Seu”, da escritora inglesa Virginia Woolf, marcou-a como um influente símbolo feminista. O ensaio – que foi escrito para uma palestra que Virginia daria para mulheres na Universidade de Cambridge – é escrito com um toque de ficção, onde Virginia discorre sobre suas ideias sob o pseudônimo de Mary Seaton (ou Benton, ou Hamilton ou Charmichael – referindo-se a uma balada antiga sobre as damas de companhia da rainha Mary Stuart, da Escócia) e faz uma narração sobre a busca dessa personagem pela resposta ao desafio que lhe foi proposto: falar sobre mulheres e ficção.
Já no começo do livro, a autora demonstra a submissão da mulher na sociedade da época através de simples detalhes – o fato de não poderem entrar na biblioteca dos homens (apenas acompanhadas de outro estudante ou com alguma carta de recomendação), de comer uma comida diferente, mais insossa, ali na própria faculdade, enquanto os homens têm a possibilidade de desfrutar de pratos mais requintados.
Partindo da questão de que não havia muitas mulheres escrevendo ficção na época – argumento que supostamente provava que o sexo masculino era intelectualmente superior ao masculino – Virginia revisita sua própria biblioteca à procura da história da mulher, desde a Idade Média, até os dias atuais (Virginia trabalhou no livro por volta do ano de 1928). Até pouco tempo atrás as mulheres recebiam pouca ou nenhuma educação, o que as impossibilitava de criar uma obra literária de destaque. Como produzir um livro de grande teor intelectual quando desde os primórdios a mulher foi criada para cuidar da casa, parir quantos filhos o marido quisesse e viver em função deste? Como conseguir sentar, pensar, escrever, dedicar-se a uma obra sem qualquer base educacional, em um ambiente cheio de crianças e, geralmente, com tão poucos recursos? É de se admirar que Charlote Brontë e Jane Austen tenham produzido obras clássicas como Jane Eyre e Orgulho e Preconceito, respectivamente, numa sociedade onde a mulher mal vivia para si mesma.
Para exemplificar seus argumentos, Woolf faz seguinte pergunta: E se Shakespeare tivesse uma irmã com o mesmo talento e base educacional que ele? Ela teria a oportunidade de explorar este talento e ser reconhecida mundialmente através dos séculos? Virginia então começa a narrar uma fictícia história sobre essa irmã que, obviamente, encontra bastante dificuldade – principalmente pelo preconceito – de evoluir e compartilhar seu talento.
Além do mais, como diz a frase clássica do livro, para uma mulher se dedicar à ficção, ela precisa de um teto todo seu e dinheiro suficiente para se sustentar. O que, na época, era privilégio para poucas.
Apesar de ter sido chamada para falar sobre a relação direta da mulher com a ficção, Virginia não dos dá uma ideia pronta sobre o assunto. Ela convida às mulheres a arregaçarem as mangas, molhar a pena no tinteiro e escrever, verdadeiramente, sobre o que se pensa, sobre o que se sente, sempre tentando enxergar além.

Leia a resenha completa no site:

site: http://sonhosdeletras.com.br/2014/07/28/resenha-04-um-teto-todo-seu/
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