Um teto todo seu

Um teto todo seu Virginia Woolf




Resenhas - Um Teto Todo Seu


759 encontrados | exibindo 121 a 136
9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 |


Ariane 15/01/2022

Mulheres e a ficção
Foi minha primeira leitura da Virginia Woolf e tive uma grata surpresa ao ler esse ensaio sobre como as mulheres e a ficção se relacionam. E não apenas isso: ela vai mais fundo na sociedade patriarcal que subestima e oprime mulheres desde vários séculos atrás. E o pior de tudo é ver que, mesmo tendo avanços, ainda continuamos sendo oprimidas. Apesar da escrita por vezes formal demais, esse livro trata de algo pertinente ainda nos tempos de hoje e mostra toda a genialidade de Virginia Woolf.
comentários(0)comente



Rafaela Beank 16/01/2022

Meu primeiro contato com Virginia Woolf
Visceral, poético, visionário e com uma boa dose de sarcasmo. Um livro que não se propõe a ser perfeito, a autora vai e vem várias vezes na narrativa, visto que é puramente os seus pensamentos. Incrível. A autora claramente pertence a uma faixa da população extremamente provilegiada, e por isso ela desconsidera completamente fatores externos na minha visão, isso me incomodou um pouco, porém como é para ser um ensaio com os pensamentos da autora, espera-se que ela fale das vivências dela, e é o que ela faz.
comentários(0)comente



Mada 18/01/2022

Bonito e necessário
Virgínia Wolf, num contexto simples e informal, a dar-nos mais uma bonita lição do quão urgente e necessário é o feminismo ?
comentários(0)comente



Lores 19/01/2022

Com um pouco de humor, Virgínia Woolf nos apresenta uma discussão sobre mulheres e ficção, nos apresentando algumas obras e a importância do feminismo até mesmo no meio literário.
comentários(0)comente



Thalia 23/01/2022

?O mundo não dizia a ela, como dizia a eles?
É uma obra genial, um livro curto (porém denso) mas tão gostoso de ler! Virginia Wolf parte do questionamento sobre o que é necessário para que uma mulher escreva ficção, o que seria, basicamente, possuir domínio de sua própria vida, ter um lugar sossegado para escrever (um teto todo seu) e independência financeira (dinheiro); além de validação social. Mas a autora vai mais a fundo e nos permite enxergar além do óbvio para entender que a situação das mulheres não é favorável, seja em 1920 ou nos dias de hoje. O papel da mulher na ficção também é explicado pela autora, de forma que desfaz um mal entendido histórico: a mulher é personagem de destaque em inúmeras obras literárias ao longo dos anos, mas isso não necessariamente quer dizer representatividade. Ela existiu, em muitos casos, pela visão de um homem e nem sempre foi possível que uma mulher escrevesse sobre os seus próprios desejos e anseios de seu sexo. Ela era o sol, a musa inspiradora para muitos autores, mas em casa ela tinha um papel muito diferente, com uma "importância" social quase irrelevante. Se fossem dadas às mulheres, naquela época, as mesmas experiências de vida que as dos homens, o que será que elas poderiam ter produzido e escrito? é na liberdade intelectual de que nascem os grandes textos.
comentários(0)comente



Mariazinha 23/01/2022

meu primeiro contato com a escrita da Woolf, eu achei que ia ter dificuldade para entender mas foi o oposto. A didática que ela explica com os personagens/autores que a gente conhece da literatura facilita demais o entendimento.
Um teto todo seu abriu meus olhos para coisas que eu nunca tinha pensado, mas que são óbvias demais. Estou ansiosa para ler o próximo.

Vou deixar aqui um dos milhares de trechos que marquei ao longo da leitura:

?Ela está viva em você e em mim, e em muitas outras mulheres que não estão aqui esta noite, porque estão lavando a louça ou colocando os filhos na cama. Mas ela está viva, pois os grandes poetas nunca morrem; são presenças duradouras, precisam apenas de uma oportunidade para andar entre nós em carne e osso. Essa oportunidade, acredito, está agora ao alcance de vocês.?
comentários(0)comente



Rebeca257 27/01/2022

Um teto todo seu foi meu primeiro contato com a Virgínia. Achei que teria dificuldades em entender mas, apesar de ser um livro denso, é super didático e simples de entender. É bem curto mas a leitura é demorada principalmente por que te faz refletir muitos pontos onde você deve parar a leitura e pensar no que a autora está pontuando. Não é um livro pra se ler correndo em uma sentada mas é maravilhoso, não vejo a hora de adicioná-lo a minha estante
comentários(0)comente



Renata 27/01/2022

Um teto todo seu
Tempo, espaço livre de interrupções e dinheiro é o que uma mulher precisa para poder escrever ficção. Livro que cresce a cada nova releitura.
comentários(0)comente



Tati 27/01/2022

Quinhentas libras por ano e um teto todo seu.
"...Algumas das palavras mais inspiradas, alguns dos pensamentos mais profundos da literatura vieram de seus lábios; na vida real, ela pouco conseguia ler, mal conseguia soletrar e era propriedade do marido..."

Definitivamente um livro incrível. A comparação cronologia que Woolf faz nesse livro é insana. Alguns fatos totalmente marcantes e surpreendentemente atuais!
comentários(0)comente



Silmara.Alencastro 07/02/2022

Leitura importantíssima
É quase um manual de sobrevivência! São percepções de um tempo que não passou. A autora vai nos levando por caminhos que ela julga poder "salvar" as mulheres de seu tempo, estratégias para que elas possam escrever e viver. Faz comparações e mostra a sua luta e nos inspira a continuar lutando pelo que não conquistamos ainda.
comentários(0)comente



Edilene Freitas 05/02/2022

Um Teto Todo Seu é um ensaio escrito pela aclamada Virginia Woolf. Nele a autora busca descobrir o que seria necessário para que a mulher possa escrever literatura e não apenas cartas ou pequenos bilhetes a que estava acostumada. A conclusão a que chega é que é necessário que a mulher tenha "um teto todo seu", um lugar em que ela possa ficar sozinha para escrever aquilo que pensa, e também uma renda mínima de 500 libras, que garantirá a ela liberdade para se dedicar à literatura sem precisar trabalhar em outros ofícios. Mas, claramente, o livro não se resume a isso. Virginia destrincha a história da mulher na literatura ao longo dos séculos, como ela era vista pelo outro sexo, e até mesmo pelo seu próprio, quando escrevia algo. É uma aula excepcional sobre o papel da mulher na sociedade e como ele evoluiu, ou talvez não, ao longo dos anos.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Vitória Romeiro 03/02/2022

essa leitura nos leva a refletir sobre vários aspectos na literatura escrita por mulheres, a escrita de virginia é espetacular, suave e sincera.
como uma conversa entre amigas sobre pautas importantes e reflexões de diferentes épocas e possíveis melhorias no sistema atual.
comentários(0)comente



Martins175 08/02/2022

"Para uma escritora, é essencial ter um teto todo seu."
De início achei que iria ter dificuldade para entender a escrita da Virgínia, mas não! A escrita é super acessível e direta, apesar de ela estar sempre refletindo e mergulhando em outros assuntos dos quais não foram diretamente propostos. Aliás, esse é um dos motivos pelo qual não consegui devorar o livro, e isso não é nem um pouco ruim! A cada capítulo o livro nos faz refletir e viajar em nossos pensamentos e isso acontece de uma forma natural. Em um capítulo específico cheguei a lembrar da escritora Mary Shelley que também teve que lutar para que sua obra fosse públicada.
É um livro antigo mas com questões ainda muito atuais, infelizmente. Gostaria mesmo que todas as pessoas tivessem curiosidade e vontade de ler esse livro, para assim ponderar sobre as adversidades levantadas pela Virgínia.
comentários(0)comente



paulina 12/02/2022

Irmãs de Shakespeare
Sarcástico e direto. São essas as duas palavras que eu defino esse ensaio. A autora ou persona se vale de recorrentes ironias ao longo do texto para discorrer a respeito de um assunto tão vago quanto a mulher e a ficção. "Direto" porque logo de cara já é dito sem rodeios que toda a questão da mulher e a ficção depende de dinheiro. Dinheiro para ter acesso à literatura, dinheiro para conseguir gerir seu próprio tempo, dinheiro para ter seu próprio lugarzinho, dinheiro para fazer o que quiser, dinheiro para poder ser independente e, portanto, para exercer sua liberdade intelectual.

Diversas passagens do texto serviram como um soco no meu estômago ou na minha cara. Talvez a mais marcante foi o final, quando é dito que nós mulheres não somos grandiosas como "o outro sexo", porque não lideramos guerras, impérios, nem fizemos descobertas, porque enquanto eles faziam isso, as mulheres estavam ocupadas com o serviço doméstico - este tão essencial.

Mas algo que acho interessante de se pontuar é a respeito da questão da minha experiência enquanto leitora na segunda década do século XXI. Enquanto a persona que narra lança um desejo de esperança que nós mulheres sigamos vivas e cada dia mais independentes, me senti feliz porque conquistamos muitos direitos e o espaço literário contemporâneo está sendo ocupado por muitas mulheres. Isso significa que progressivamente estamos conquistando nossa independência e nosso teto. Infelizmente as desigualdades ainda existem, principalmente envolvendo outras questões além do gênero, mas aqui deixo a minha esperança de que essas desigualdades diminuam bastante até o próximo século.
comentários(0)comente



759 encontrados | exibindo 121 a 136
9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR