Resenhas - A Verdade Sobre O Caso Harry Quebert

Isabel.Canaveze 21/01/2021

Obra prima
A verdade sobre o caso Harry Quebert foi uma grande viagem para mim, uma a qual irei guardar com carinho especial!

A construção de cenário e suspense neste livro foi de tirar o folego. Me senti dentro do livro, andando pelas ruas, dentro das casas dos personagens, comendo no Clark's.

Falando em personagens me vi amando, preocupada, atenta, suspeita, odiando, uma mistura de sensações sem igual, que há muito não sinto lendo um livro.

Quando pensava que o mistério estava resolvido, o autor jogava informações escondidas, com timming perfeito para me fazer SURTAR literalmente!

Perfeito! 5 estrelas, favoritado. Recomendo para todos que procuram um suspense policial para se descabelar!

Pris Monção 14/12/2019

Provocante e surpreendente
A história de amor de Nola e Harry não agrada. Ela é uma menina perturbada e fantasiosa e Harry desenvolve um sentimento imaturo.
Mas o livro vai além dessa entediosa história de amor.
O livro é provocativo! E sempre que formamos um raciocínio, ele muda os fatos. Adoro livros assim.
O final não é clichê.
E bem... agora estou caçando a série da AMC, que descobri a existência quase no final do livro.
Vale a leitura, sim!!

Bruna.Claro 22/06/2021

C-A-N-S-A-T-I-V-O
Um livro de quase 600 páginas, onde metade delas são descartáveis, com excesso de informações que não acrescentam em absolutamente nada, deixando a leitura muito cansativa e tediosa! Capítulos imensos, qdo chegava no fim de um capítulo era um alívio gigante, a vontade de seguir lendo era nenhuma!

Erros de tradução; erros de concordância verbal; diálogos beirando a infantilidade; machismo; as mulheres do livro são extremamente estereotipadas; um dos personagens tem dificuldade para falar, e as suas falas são péssimas de serem entendidas pq são escritas assim: ?tutupom? - qdo o personagem diz ?tudo bem??

Olha, foi um drama essa leitura!

Quase desisti de ler o livro qdo cheguei em mais da metade dele e absolutamente nada tinha desenrolado, fiquei totalmente desinteressada pelo que tinha acontecido com a tal da N-O-L-A.

T-E-D-I-O T-O-T-A-L !!!

Segui na leitura pq queria entender o pq tanta gente ama esse livro, e acho até que eu entendi o porquê, nas 30 páginas finais! Achei até legalzinho o final, mas que sacrifício foi chegar até o final.

Uma história que tem tudo pra ser envolvente, mas se perdeu numa escrita enrolada, onde todo o desfecho perdeu totalmente a graça! Facilmente da pra reduzir esse livro pra umas 200 páginas!

Se vc curte um thriller de respeito esse livro deixa muito a desejar! Não recomendo!

Letícia M. 17/12/2015

Reviravoltas surpreendentes em um livro absolutamente bobo
Que livro mais besta. Mesmo com o suspense novelesco estilo "quem matou?", tive que me agarrar à força de vontade para concluir a leitura. Personagens rasos, trama totalmente descabida e inverossímil, texto pretensioso e fraco. Não dá pra acreditar que fez esse sucesso todo. Bastante misógino também: todas as personagens são péssimas, mas as femininas são completamente histéricas e não têm um pingo de personalidade, enquanto os protagonistas são o esteriótipo do escritor machão solitário fodão e arrogante que não precisa de ninguém. Zzzzzzzz.

Nem mesmo a menina Nola Kellergan, a personagem em torno da qual gira toda a trama, tem direito a uma frase que valesse a pena sublinhar, uma fala ou atitude que demonstrasse alguma profundidade de caráter. Aliás, o fato de Nola ter apenas 15 anos e despertar paixões em homens adultos é tratado como escandaloso a princípio, mas ao longo do livro o autor tenta nos convencer que, por qualquer motivo que também não fica claro, é justificado. Acontece que, à exceção de sua descrição física (loira, olhos verdes, seios fartos, belas pernas, "um mulherão"), Nola tem características absolutamente infantis, se comporta o tempo inteiro como uma criança, e são igualmente infantis seus atributos que encantam toda a cidade e despertam paixões entre os homens. Dicker parece tentar justificar todas as agressões sofridas pela personagem, inclusive o assédio de homens maduros, como meios para o fim sagrado de viver o grande amor, aquele que "só se vive uma vez na vida". Sério, cara? Em pleno século XXI essa baboseira shakesperiana? Uma menina de 15 anos está vivendo o grande amor que só se vive uma vez na vida? Bem, afinal, ela foi assassinada logo em seguida, né? Deve ser por isso, então.

EricaDourado 16/09/2021

Estão todos loucos
Tenho uma coisa boa a dizer sobre o livro, e milhares de coisas ruins. A ideia central até poderia render uma ótima história, se o livro inteiro não fosse repleto de um egocentrismo enlouquecedor, personagens insuportáveis e um mentor obcecado, mentiroso, miserável e pedófilo sendo descrito como um herói injustiçado.

Um milhão de pontos de vista diferentes. A narração é em primeira pessoa, segunda pessoa ou terceira pessoa? Todas as alternativas. Perguntas e mistérios ora bobos como se postos para crianças, ora impossíveis de resolver porque o autor tirou a resposta do nada.

Ah, e a pedofilia disfarçada de amor arrebatador e incompreendido. Em todas as páginas, pedofilia disfarçada de amor.

Um livro enlouquecedor de ler. Dei uma estrela mas queria ter dado um processo por danos morais.

Gabie 04/07/2021

Um dos melhores do ano
O mais mais de todes! Kkjk
Esse livro me surpreendeu de vários jeitos, a escrita é incrível, a história é incrível e o final...nossa sem palavras.
Estou muito ansiosa pra ler outras aventuras do Marcus Goldman. ??

Erica 02/08/2018

TIRANDO A CAPA FEIA, O LIVRO É ÓTIMO!!!
Poxa que história boa hein, pode não ser o melhor do gênero mas foi um ótimo entretenimento!

Esse livro é uma mistura de Lolita com suspense, nunca o termo “chave de cadeia” fez tanto sentido pra mim rs o livro é bem extenso, existe um romance descrito em mínimos detalhes do começo ao fim, quando Nola de 15 anos desaparece em 1975 e seu corpo é encontrado em 2008 enterrado no quintal da casa do famoso escritor Harry Quebert, que por sinal teve um caso amoroso bem acalorado com a garota na época do seu sumiço. Daí já prevemos a bagaceira né?

Em meio a tudo isso, temos a história de Marcus Goldman que também é escritor e ex- aluno de Harry, em nome da grande amizade entre os dois, Marcus começa a realizar uma investigação pessoal com a ajuda do sargento Gahalowood (melhor pessoa rs), pois ele acredita que Harry está sendo julgado injustamente pela morte de Nola pela polícia e a população da pequena cidade de Aurora que começam a trata-lo como um pária por se envolver com uma menor de idade. Marcus não só investiga como também resolve escrever um livro inspirado na história de Harry até os dias atuais, no desenrolar da trama vamos descobrindo muitos fatos curiosos, sinistros e intrigantes que envolve todos os cidadãos de Aurora que de certa forma estiveram ligados a Nola e o tempo todo vão surgindo pistas que indicam que Harry pode ser inocente, uma vez que Marcus começa a receber ameaças para abandonar o caso.

A narrativa é bem envolvente e consegue deixar o leitor bem curioso, por mais que você não curta a trama é difícil abandonar porque bate uma curiosidade monstra em saber o final e neste quesito o autor mantem um suspense a lá “Quem matou Odete Roitman”, da vontade até de pular as páginas pra descobrir logo rs, o que fez eu concluir que se tivesse 350 páginas seria perfeito, achei muitas coisas repetitivas e detalhadas ao extremo.

Apesar de ser um livro policial, a história tem um romance bem meloso ou seja, páginas e páginas descrevendo o envolvimento do casal de pombos, se você não curte uns dramas pode ser que não aprecie muito a trama, ainda mais que envolve a relação de um homem mais velho e bem esclarecido com uma adolescente bem grudenta, e é justamente essa divergência que fez eu achar a história de amor deles bem piegas. Mas no fim você vai entender que existem muitas versões da mesma história e que talvez a história de amor deles não fosse tão colorida assim...leiam rs!

Dito tudo isso, recomendo a leitura pois o final é bem engenhoso e surpreendente, ele tem uma reviravolta bem sombria, vale a pena! E mesmo o livro mantendo uma certa tensão, ele contém momentos de humor tanto em seus diálogos quanto em alguns fatos narrados como por ex: quem deixa de ir em estudar em Harvard pra ir parar em uma universidade beeeem inferior só pra não perder o título de “O formidável” kkkkkk pois é!

alice 16/04/2021

então...
SINOPSE: (sem spoilers)
Marcus Goldman é um escritor mundialmente famoso devido ao seu primeiro e único livro (esqueci o nome do livro, mas enfim). Passam-se meses, e sofrendo de uma crise criativa, Marcus sente-se cada vez mais pressionado para entregar seu próximo romance. É assim que ele acaba indo parar na cidadezinha de Aurora, no litoral dos EUA (esqueci qual estado, pouco importa), e hospeda-se na casa de seu mestre, Harry Quebert, o responsável pelo seu sucesso como escritor.

A partir daí que a história se desenrola, quando descobre-se o corpo de uma garota de 15 anos, enterrada no quintal da casa de Quebert. A garota é identificada como Nola (K... algum sobrenome), a menina desaparecida no verão de 1975, e que impactou a cidade de Aurora.

Para piorar a situação: o manuscrito de grande sucesso "origens do mal" do escritor Harry Quebert, é encontrado com ela. Mais ainda: Harry confessa que o seu grande livro era dedicado a Nola, e que a garota de 15 anos e o escritor de 30 e poucos mantinham um relacionamento antes do seu desaparecimento.

Convencido da inocência de Quebert e pressionado por livrá-lo da cadeira elétrica, Marcus começa a investigar a cidade, buscando pistas sobre o que realmente acontecera naquele marcante verão de 1975.

RESENHA: (SEM SPOILERS)
Um dos principais aspectos responsáveis por manter o leitor no livro são os personagens que ele nos traz. E por mais interessante que a história seja, são o caráter dos indivíduos que nos carregam.
Nesse livro, nós temos Marcus Goldman como narrador, um homem branco, jovem (nos seus 30 eu acho), que acabou de vivenciar um grande sucesso, está famoso e rico. Ele foi, pelo menos pra mim, um personagem muito difícil de engolir. Nós temos regressos ao seu passado, na adolescência; quando ele conhece Quebert e durante trechos da amizade deles. Quando jovem, tinha pavor do próprio fracasso, da própria falta de caráter e por esse motivo ele se protegia ao empurrar os demais para baixo e se equilibrar em cima. Lendo esses trechos eu senti nojo dele, e foi difícil tirar essa imagem da minha cabeça.
Ele continuou crescendo e entrava nas competições mais fáceis, trapaceava, buscava aqueles que ele poderia superar sem esforço, para manter aquela imagem falsa imbatível dele. Ele era conhecido por um nome no ensino médio, alguma coisa como o Invencível, o Astro, o Insuperável, o Incrível (algum lixo assim).

É na faculdade (a mais desconhecida de todas, porque, envergonhado desse passado dele, ele tenta mudar de vida) que ele conhece Quebert, e depois de provar que pode ser um pouco menos covarde do que ele está acostumado, os dois viram amigos.

No livro, o Marcus diz que Quebert é como um pai para ele, mas assim que ele conquista o sucesso e a fama, esquece completamente do homem por mais de um ano, até aparecer com seu problema na porta da casa dele. Basicamente, Marcus é um personagem repulsivo, cheio de erros, mas tem seus próprios valores e é extremamente teimoso, o que ajuda ele a avançar pelo livro. Algumas horas eu pensava em desistir da história só por causa desse cara. Enfim.

Quebert seria o personagem central da história, por mais que não participe tanto. A narrativa é sobre ele, sobre quem ele era e sobre a realidade do que ocorreu. De forma geral, Quebert é um homem solitário, que depois de seu grande sucesso (que por acaso é o mesmo livro que vai causar sua desgraça), vai viver isolado na cidadezinha de Aurora. Ele não teve ninguém desde seu relacionamento com Nola.

A medida que o livro vai se desenrolando, entendemos mais sobre a relação deles, e por mais romantizada que seja escrita, não dá pra evitar: é um homem de 30 e poucos anos e uma menina de 15. Uma coisa que me deixou muito incomodada é que ela é descrita por possuir "corpo de mulher", como se fosse uma justificativa pro relacionamento, mas em constraste com isso o comportamento dela é extremamente infantil, você percebe isso só lendo as falas.

Quanto a Nola, a única personagem feminina que parece ter algum caráter (isso é outra coisa que me incomodou demais. Por mais que tenham outras mulheres na história - nunca do lado dos investigadores, apenas moradoras de Aurora -, elas tem sempre o mesmo objetivo, isto é, se comportam muito iguais. São todas mulheres de família, com comportamentos bobos, ignorantes, ou engraçadinhos (que na verdade não são nada engraçados). Quando demonstram coragem, sempre é na mesma direção: é pra proteger o marido, ou filhos, etc. *É uma atitude bonita, proteger os seus, mas não foi exatamente a atitude que me incomodou, mas sim o fato de que todas elas tem a MESMA atitude*

Até mesmo Nola acaba se enquadrando aí. A história da Nola é interessante, ela é uma garota que sabe o que quer, e desde que as coisas começam a se encaixar eu soube que tudo que ela fez vinha da determinação dela.
Tem um único aspecto dela que me incomoda demais e no fundo me pareceu meio desnecessário, não encaixa muito bem na história e existem muitas outras formas de dar a volta naquilo (pra quem já leu o livro: estou falando do Alabama)

De forma geral, acho que os personagens são o maior pecado desse livro. (para falar a verdade, teve um ÚNICO personagem que eu me afeiçoei no livro inteiro, e pra mim, foi ele que carregou a história da metade pra frente*¹).

Por outro lado, o mistério se manteu concreto desde o momento que começa (tem um início meio lento) até as últimas páginas, e, mesmo que aqueles que eu desconfiava se provaram os culpados, eu não conseguia entender como tudo ocorrera, e a explicação foi satisfatória, naquele momento.

Um ponto forte do livro, pra mim, foi o modo como foi escrito. Eu gosto dessas coisas, de ser um livro dentro de um livro. Na realidade é como se "A verdade sobre o caso Harry Quebert" tivesse sido o livro escrito pelo Marcus Goldman da história e eu fiquei apaixonada pelo esse tipo de narrativa. Além disso o livro ainda trata sobre o Marcus aprendendo a se tornar um escritor, e é muito legal ver como esses detalhes e aprendizados que o Quebert passa a ele transbordam para a história.

É um suspense que vale a pena ser lido, com seus pontos fortes e fracos, e é necessário um olhar crítico pra processar algumas coisas que acontecem ali dentro, mas de forma geral o enredo salva o livro.



(SPOILERS)
*¹: o único personagem que eu me afeiçoei foi o luther. não por eu gostar dele, mas porque ele tem um caráter, eu senti durante a história a humanidade dele escondida debaixo daquele homem assustador, e desde que ele foi apresentado soube que ele não tinha más intenções, mas foi julgado e marginalizado. não é um personagem perfeito, está bemm longe, mas eu consigo ver o consistência e coerência dos comportamentos dele.

E uma coisa que me irritou de um jeito nessa história foi o final dele. Não estou falando da morte, mas sim do livro dele. O Marcus, sabendo da verdade, escolhe ainda manter a autoria de "origens do mal" escondida, e "homenageia" o Luther com um trabalho que não é dele apenas pelo bem estar do Quebert. Aquilo me irritou muito, o não reconhecimento de uma obra-prima, reconhecida mundialmente só para salvar a pele já queimada do amigo.

POR FIM, o objetivo da resenha é a gente entender os pontos do livro, e buscar uma explicação pras emoções que a gente vai sentindo durante a leitura. O propósito não é desmerecer o livro, mas sim fazer críticas construtivas e argumentar a respeito delas.
Caso tenha se incomodado com algum dos pontos que eu levantei, me procura :)

Mari152 07/06/2021

"Você é um escritor digamos... moderno. Você agrada porque é jovem e dinâmico... E antenado. Você é um escritor antenado. É isso. As pessoas não esperam que você ganhe um prêmio Pulitzer, elas gostam dos seus livros porque você está dentro das tendências, porque os diverte, além de ser bom também."

O próprio livro dá uma definição bastante condizente do autor (e da obra, que vai na mesma toada). "A verdade sobre o caso Harry Quebert" não é de todo ruim; mas, também não é um livro memorável. Comecei a leitura com muita expectativa, o que certamente foi um erro - prêmios e hype nunca garantiram uma boa entrega. A parte boa foi o ritmo, que o autor consegue sustentar pelas quase 600 páginas. Contudo, nesse caminho acabam acontecendo tantas reviravoltas, que chega a um ponto de pouquíssima verossimilhança. Difícil acreditar que investigações policiais (as sérias) passem batido por determinados fatos; em muitos momentos, acontece um tosco "jump into conclusion": salta-se de uma evidência nem tão evidente para conclusões que ficam visivelmente frouxas.
Outros aspecto negativo: a tentativa de "diálogo" (na melhor das hipóteses) com Lolita é sofrível. Além de haver trechos praticamente copiados do livro de Nabokov, o personagem Harry Quebert é tratado com uma condescendência que não cabe, enquanto outros são negligenciados de forma muito pouco crível, ainda que se recorra ao "mas era outra época, outro contexto".
Enfim... pra mim, entreterimento bem mediano.

Vanessa 02/08/2021

Razoável
Apesar da escrita ser fluída, o livro começa a ficar interessante da metade para o final.

O próprio título deveria ser voltado à Nola, mas sua história é pouquíssima aprofundada assim como a de qualquer mulher no enredo, que se mostram muito apaixonadas, Jenny e Nola, ou totalmente desequilibradas, como Tamara e a mãe de Marcus. Isso sem contar a romantização de um relacionamento de um homem de 33 anos com uma menina de 15 anos...

A motivo da morte de Nola também não me impressionou, mas os últimos acontecimentos com certeza deixam o leitor intrigado.

Na dúvida se vale a pena ler outro dele ou voltar para as obras da Agatha Christie rsrs

Bailey 13/10/2022

Joel Dicker nunca decepciona..
Meu livro favorito do autor e da vida, muito bem elaborado, uma temática muito densa, uma investigação ?amadora? (oque deixa a história mais interessante ainda) e um plot sensacional! Sensacional, e por favor quem discordar, discorde na sua casa ?

Sid Dantas 22/04/2017

Viciantemente mal escrito
Os diálogos são fracos, (ok a mãe do Marcus é hilária) mas a história é viciante pelo fato que vc quer saber o que aconteceu e realmente isso te prende.

Mas os personagens são inverossímeis e brinca com a nossa paciência tantas reviravoltas, o final faz jus ao livro, bem estupido.

Beatricets 22/07/2021

Decepção
Não consegui engolir o fato de que o protagonista de 34 anos tem um ?relacionamento? com uma menina de 15. Isso não é ?paixão avassaladora? como o livro tenta te convencer. O protagonista é um mala, com o ego enorme, as personagens mulheres completamente rasas.

O livro é bem escrito até e o começo dos capítulos com as lições de Harry são interessantes, mas no final você vê que ele é um merda e tudo perde sentido.

Fora que o livro poderia ser beeem menor. Chega uma hora que cansa, fica super repetitivo e então nos últimos 2 capítulos TUDO acontece. São tantos plot twists que você acha uma porcaria.
Temas que poderiam ser muito mais explorados (relacionados à Nola por exemplo), e não são.
Tem 1 plot que é bom, mas a resolução do mistério ?quem matou Nola e porquê? é uma completa decepção.

skuser02844 07/06/2022

superestimado
sempre vi comentários ótimos sobre o livro, ele é panfletado como um dos melhores do gênero e por esse motivo o peguei pra ler. confesso que estava animada no começo e a premissa me instigou bastante, porém todas as reviravoltas que aconteceram até chegar no plot principal foram extremamente forçadas e consequentemente a escrita foi se tornando cansativa e tediosa.

várias coisas me incomodaram na narrativa, mas a romantização da pedofilia foi algo absurdo. não é amor se você tem 15 anos e ele(a) 33/34 anos!!!! a construção da relação do Harry e da Nola foi horrorosa e o autor focou muito em desenvolver todo o mistério envolvendo os dois, sendo que, independente disso, ele teve uma relação nojenta com uma menina de 15 anos enquanto era um cara mais velho.

fica ainda mais problemático quando a gente descobre que a vítima estava em uma situação de vulnerabilidade e isso foi completamente ignorado no final. não sei se essa era a intenção do Joël ou se houve algum propósito nisso além de causar "choque" no leitor, mas só de não ser algo nítidamente justificado já é um problema.

Ana 04/07/2019

Bizarro
Há tanta coisa errada nesse livro que eu nem sei por onde começar, mas vou tentar resumir. O autor escreve sobre a população de uma cidade do interior dos Estados Unidos, então podemos esperar que a maioria seja sexista, racista, homofóbica. Não que toda cidadezinha americana seja assim, mas o cenário é plausível. O que não é plausível é que dentre os moradores dessa cidade e, dentre todos os outros que gravitam em torno do protagonista, não exista um personagem que seja decente, que tenha um pingo de caráter. Ninguém se salva.

O autor, através do protagonista Marcus, defende tanto o relacionamento entre um homem de 34 anos e uma menina de 15 anos que até agora eu estou com dúvidas. Será que a defesa constante dessa relação inaceitável serviu apenas para conquistar a simpatia do leitor ou o próprio autor não vê nada de errado em pedofilia?

Foram páginas de informações irrelevantes para o enredo, como as dicas que Harry dá a Marcus ou os treinos de boxe. Depois de um tempo pulei todas essas partes. Sem mencionar os comportamentos totalmente fora da realidade. Por exemplo, um escritor comandando a investigação policial como já foi lembrado em outras resenhas.

Quanto à solução do crime descobri logo nas primeiras páginas, está lá, bem óbvio, na leitura do relatório da polícia. O caminho até chegar aos culpados, no entanto, foi tão confuso que a explicação de como aconteceu foi sem graça.

Pontos positivos: em alguns momentos do livro a narrativa flui bem e a existência de outros mistérios além do "quem matou?" ajudam a manter o interesse na leitura.