Villette

Villette Charlotte Brontë




Resenhas - Villette


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Beca 28/10/2024

Só pode ser dívida de jogo
Gente 856 páginas que poderiam ser um e-mail, a autora teve toda a sua criatividade sugada em jane eyre, e foi coagida por um agiota ou um fã à lá Misery a escrever essa infinidade de blá blá blá, o que salva e ainda torna a leitura válida é a qualidade da autora enquanto escritora, bem como, a oportunidade de observar as peculiaridades históricas e culturais da época. E outra se a edição tivesse colocado as traduções do francês na mesma página da fala seria muito melhor.
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maira178 25/10/2024

?
Foi o último romance que charlotte escreveu, sendo fortemente baseado no período em que foi professora em bruxelas.

na obra, seguimos lucy snowe, uma jovem inglesa bem desamparada, sem família ou amigos, que trabalha como dama de companhia para uma senhora. após a morte de sua patroa, ela tenta a sorte e vai a londres e, após vários acontecimentos (talvez o destino?) acaba se mudando para a fictícia cidade de villette, na frança, se tornando professora de inglês em um internato.

gostei bastante do ponto de vista da lucy, deu pra fazer vários paralelos com jane eyre (apesar das protagonistas terem personalidades beem diferentes). achei o livro bem imprevisível, com uma leitura fluida - apesar de marcada por questões religiosas, principalmente a dualidade católica x protestante.

nota: ????????
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Gabi Garcia 23/10/2024

Charlot sendo charlot ? porém mais ácida, mais triste?. Mais realista ainda. Me surpreendi com o final ?. Terminei em lágrimas ?
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Beatriz 20/09/2024

É um livro bem difícil, uma leitura demorada. Lucy é uma personagem enigmática, fechada, não demonstra seus sentimentos aos outros e às vezes não demonstra nem a si mesma. Acompanhamos sua evolução e amadurecimento durante o decorrer da obra.
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Karen.V 20/07/2024

A Profundidade da Solidão em Charlotte Brontë
Quando pensamos em Charlotte Brontë, é quase inevitável que "Jane Eyre" surja como sua obra-prima. No entanto, "Villette", uma joia menos comentada, oferece uma exploração profunda e intricada da mente humana, revelando Brontë em toda sua maturidade literária.

Em "Villette", seguimos a narrativa de Lucy Snowe, uma protagonista que, ao contrário de muitos heróis vitorianos, não possui as qualidades heróicas ou românticas convencionais. Lucy é uma figura enigmática, cuja força reside em sua resiliência silenciosa e na introspecção implacável. Desde o início, somos introduzidos a uma personagem cuja existência é marcada pela solidão e pelo exílio emocional. Brontë não nos poupa dos tormentos interiores de Lucy, mas nos guia através deles com uma prosa que, ao mesmo tempo, é pungente e lírica.

A ambientação em Villette, uma cidade fictícia inspirada em Bruxelas, serve como um espelho para a alma de Lucy. As ruas de Villette são labirintos que refletem sua busca por identidade e pertencimento. Brontë constrói esse cenário com uma riqueza de detalhes que nos transporta para o coração da cidade, onde cada esquina e edifício parecem sussurrar segredos antigos.

Um dos aspectos mais intrigantes de "Villette" é o tratamento do romance. Enquanto muitas histórias vitorianas seguem um percurso previsível de amor e redenção, Brontë subverte essas expectativas com maestria. A relação de Lucy com o temperamental e impetuoso M. Paul Emanuel é um estudo de contrastes e tensões. A dinâmica entre eles é carregada de ambiguidade, alimentando um enredo que se recusa a cair nas armadilhas da convencionalidade romântica.

A narrativa de Brontë também se destaca pela forma como lida com a percepção e a realidade. Lucy, como narradora, é notoriamente pouco confiável. Suas percepções são coloridas por suas emoções e experiências, criando uma camada de complexidade que desafia o leitor a questionar a veracidade dos eventos apresentados. Essa técnica narrativa intensifica a sensação de isolamento e alienação que permeia o livro, aproximando o leitor da turbulência interna de Lucy.

"Villette" é, em muitos aspectos, uma obra de introspecção e resistência. Brontë nos oferece uma janela para a alma de uma mulher que enfrenta suas próprias sombras com uma coragem discreta. O livro exige uma leitura atenta e um coração aberto para as sutilezas e nuances que Brontë incorpora em cada página.

A conclusão de "Villette" pode ser vista como ambígua, talvez até desafiadora, para aqueles que esperam um final redentor. No entanto, é precisamente essa ambiguidade que cimenta a obra como um retrato autêntico da complexidade humana. "Villette" não oferece respostas fáceis, mas nos deixa com uma sensação duradoura de que a jornada de Lucy Snowe, com todas as suas incertezas e descobertas, é um espelho da nossa própria busca por significado e conexão.

Em resumo, "Villette" é uma obra-prima subestimada que merece ser redescoberta e celebrada por sua profundidade emocional e habilidade narrativa. Charlotte Brontë nos presenteia com um estudo intricado da solidão, da identidade e do poder da resiliência humana, solidificando seu lugar como uma das grandes vozes da literatura do século XIX.
ealveselis 20/07/2024minha estante
Minha nossa, que resenha mais magnífica!! ????


CPF1964 20/07/2024minha estante
Espetacular sua resenha, Karen. ????


Craotchky 21/07/2024minha estante
Bah!, para quem não fazia resenhas, agora já se tornou uma resenhista de mão cheia! Excelente texto, Karennina!


Karen.V 21/07/2024minha estante
Eli, muito obrigada pelo carinho ?


Karen.V 21/07/2024minha estante
Cassius, muito obrigada! Fico muito feliz que você tenha gostado ?


Karen.V 21/07/2024minha estante
Filipe, muito obrigada pelo elogio! Vindo de alguém cujas resenhas sempre me inspiram e encantam, isso significa muito para mim ? Aprendi com os melhores, e você é, sem dúvida, uma grande referência.


Helo 21/07/2024minha estante
Arrasou na resenha Karen! Quero muito ler esse! ?


Craotchky 21/07/2024minha estante
Ah, que bonito, K! O apreço é recíproco, tenha certeza.


Sabrina 25/07/2024minha estante
Moça, que resenha incrível!


Karen.V 25/07/2024minha estante
Muito obrigada, Sabrina ??




Lohan Pedro 07/07/2024

Ainda bem que a Lucy é agradável
? Villette, de Charlotte Brontë ?

Ao que parece fui com muita sede ao pote. Esse era meu primeiro contato com as irmãs Brontë e acredito que por isso não fiquei tão feliz.

Já deixo claro que só o livro só fica bom depois da metade. Pois antes disso fiquei numa agonia tremendo que a personagem principal fosse ficar com um bobão de primeira linha.

Enfim, a histórica conta a vida de Lucy, uma moça que veio do nada em busca de uma nova vida em um país desconhecido. Foi publicado em 1853 na época em que Charlotte era professora (sutil não?). Era pra ser um romance delicado, mas que deixa a gente apreensivo com coisas que graças a Deus não aconteceram.

Nessa busca de uma nova vida, Lucy se torna uma professora de inglês e é a partir daí que tudo começa, seja em sua vida pessoal, questões no internato, a vida das alunas e outro. Admito que dei algumas risadas com um acontecimento ou outro. Porém boa parte apreensivo com o rumo que a vida da personagem principal fosse dar. Acredito que por isso demorei tanto nessa leitura.

Não há o que temer, o final é muito bom e nada do jeito que eu esperava. Podem ler sem medo. Só dei cinco estrelas pelo final. Antes só que mal acompanhado amores ?

That's All

#villette #charlottebronte #romance
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Maria Helena 02/07/2024

A solidão de lucy é muito palpável durante toda a leitura, sente-se a depressão que ela vive diariamente juntamente com a sua solidão e convivendo com pessoas que não a enxergam como ela é, talvez a única pessoa que chegou perto disso foi M. Paul.

Pensar que esse livro tem um toque autobiográfico me fez pensar como era ser uma mulher pobre em 1854, se virando para sobreviver e sendo invisível para todos.

O final me surpreendeu, depois de ouvir que na biografia da Charlotte consta que M. Paul realmente morreu na volta da Índia porém seu pai não queria um final triste para a história, então a autora deixou o final ambíguo. Me pergunto se a história acaba assim devido aos nossos personagens possuírem religiões diferentes, então assim eles não poderiam casar na igreja; ou se Charlotte estava tão deprimida devido as perdas sucessivas em sua vida e assim ela fez esse fim.

Livro incrível, arrebatador e tocante; sorte a nossa que existiu uma mulher tão forte, há tantos anos, e assim temos a oportunidade de ler uma obra prima.
Regi 25/08/2024minha estante
Ai, não me diz isso. Monsieur Paul virou meu mocinho favorito de todas as obras da Charlotte. Desumano pensar que ele e Lucy possam ter tido um final infeliz :(


Maria Helena 13/09/2024minha estante
O meu também!! Eu fiquei desnorteada com o final e fui pesquisar sobre e descobri isso. Coindiz também com a vida sofrida da própria autora, então acredito que ele realmente faleceu. Se você voltar no capitúlo 4 (se não me engano) lá fala sobre um navio sendo arrebatado pelo mar e destruído, podemos pensar que seja uma alusão ao M. Paul.




Camila Felicio 02/07/2024

Estou sem palavras, foi uma leitura longa de duas semanas (eu costumo ler rápido) mas foi tão prazeroso! Eu amei a Lucy com todos seus defeitos, admirei o Paul com todo meu coração (apesar de tudo)!!
Sem palavras para descrever como eu AMEI este livro, amei mesmo em seu início lento em que vemos a Lucy narrando como boa flâneur por Villette e seus dias de depressão, adorei seu poder de observação e sua força incrível!
A segunda parte onde há menos John e mais o internato e as interações com Mdme Beck e companhia ganharam-me completamente!
Um dos novos favoritos da vida, a Charlotte era incrível e já me senti tão presenteada com Jane Eyre (meu livro da vida) e novamente me deparo com uma obra dela que tornou-se grandiosa para mim!!!

Sobre o final eu me fiz de louca e dei um destino mais alegre ao Monsieur Paul! ? O que agradeço a Charlotte pois ao deixar o final meio aberto eu pude fazer minha ginástica mental!!
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Kris31 27/06/2024

Lucy Snowe começa e passa a maior parte do livro solitária e depressiva, à mercê do próprio esforço, um traço tão característico na escrita das irmãs Brontë. De uma forma descontraída, Charlotte faz com que tenhamos tanta empatia por sua protagonista que não percebemos a forma como somos envolvidos na sua história. Uma coisa que me intrigou bastante foi a narração em primeira pessoa que parece tão confiável mas em certos momentos é possível identificar que a Lucy omite bastante coisas e não conta tudo no momento em que ocorrem os fatos, achei isso genial. Há criticas marcantes à sociedade da época e aos comportamentos masculinos absurdos que eram normalizados.

Apesar do livro ser um pouco maçante por conta do tamanho e muitas vezes muito demorado, o livro é muito bem escrito e autobiográfico pois mostra a perspectiva que a Charlotte tem sobre a vida, fiel a realidade e sem romantizar a vida feminina. A leitura desse livro é mais para reflexão sobre classes sociais, religião e depressão, repleto de críticas nas entrelinhas. Gosto muito das obras de Charlotte Brontë pois sempre enfatizam como mulheres podem e conseguem se sustentar de forma independente e honesta em uma época tão misógina e desigual com as mulheres de todas as classes, principalmente as mais vulneráveis economicamente.

Uma coisa que me incomodou bastante nessa edição foram as notas de tradução que ficam no final do livro o que dificulta o manuseio na hora da leitura, seria muito adequado se as notas ficassem no rodapé das páginas
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iarakessia 24/05/2024

O improvável aconteceu
Lucy Snowe é uma protagonista diferente. Ela não é bonita, não é inteligente, não é rica, não tem nem família. Por infelizes motivos, ela se vê sem saída, e com um ímpeto de coragem, vai de mala e cuia para Villette (lugar fictício na França). Lá ela começa a trabalhar em um Pensionato. Um livro cheio de coincidências e O improvável aconteceu. Uma personagem que sofre com depressão quando nem ao menos existia o tema. Charlotte foi concisa demais.
Achei o final corrido para um livro que pinga descrições de todo tipo.
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Ester.Campista 07/05/2024

Terminei a saga das irmãs Brontë ????
Gostei, não vai ser meu favorito das irmãs Brontë, mas uma história legal. A heroína como boa melancólica, faltou lhe um pouco mais de coragem em determinados momentos, mas mesmo assim corajosa e forte, principalmente acerca de mudanças, seu ponto forte. Muito discreta e inteligente. O final precisou um pouco mais de interpretação e comparação com os outros livros das Brontë. Mas creio que acertei qual o resultado. ?????
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Lucelia16 05/05/2024

Familiar à tristeza, tragédia e solidão
Mais um livro da Charlotte Brontë finalizado! E bem, vou ser direta nessa resenha. Não me arrependo de ter lido mas estava com altas expectativas em relação a esse, até disseram ser melhor que Jane Eyre, mas em momento algum eu achei isso e aqui estão os motivos:

O enredo ora era interessante, ora era entediante, alguns capítulos maçantes e muitas dessas partes poderiam excluídas por não agregarem em nada e serem confusas. Não me apeguei muito a nenhum personagem, nem mesmo a Lucy, apenas senti pena pelas adversidades e sofrimentos que ela sofreu ao decorrer do enredo. Além disso, os casais não me agradaram e demorei muito a gostar do Paul Emanuel, ele agia de forma incoveniente e severa para com todos.

A leitura dos capítulos finais estava fluindo muito bem, eu estava tão curiosa e não foi bem o desfecho que eu esperava.
Mas confesso que não poderia esperar outra coisa, é um livro em parte, autobiográfico. É a visão de Charlotte sobre a vida, uma vida familiar à tristeza, tragédia e solidão.
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Nah S 26/04/2024

Villette - Charlotte Brontë
Eu amei esse livro! Ela realmente conseguiu fazer com que também me apaixonasse por monsieur Paul Emanuel, que a princípio nao gostei nenhum pouco. Gosto muito do fato de que a Charlotte trás sempre aquela dose de realidade a seus livros, que na minha opinião deixa a história mais consistente e interessante. Há o espaço do romance balanceado com sofrimento, que é naturalmente inerente à vida. É um romance que tem sim suas partes sonhadoras, idealistas, mas também com traços bibliográficos da própria vida da autora, sempre com uma personagem forte, independente, que tem suas fragilidades mas que é ao mesmo tempo corajosa e destemida. Que a pesar de todo o sofrimento trazido pela vida, ainda sonha com um destino melhor, construído pela força, dedicação e honestidade própria.
Não tem o que dizer, essa é realmente minha autora favorita!
Estou ansiosa para ler sua biografia escrita por Elisabeth Gaskell, e fazer novas descobertas, como o quanto de sua vida pessoal está contida em seus livros.
Lucy Snowe é uma personagem que amei conhecer, me inspirou e que vou guardar com muito carinho a lembrança de sua trajetória.
Me identifiquei bastante com ela em vários momentos e torci para que sua fatia de felicidade finalmente chegasse, e chegou.
Feliz com essa leitura e a super recomendo, no entanto Jane Eyre ainda ocupa a posição o número um no pódio de suas obras para mim.
Leia! ??
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