Dayane 01/03/2017
Bom ao ponto de me fazer voltar a escrever resenhas
Advirto: não garanto manter a compostura no decorrer da resenha e pode ser que mesmo sem intenção, algum spoiler seja liberado. A partir daqui é por sua conta e risco.
Bem amigos, vejam bem que loucura,faz muito tempo que não posto nenhuma resenha aqui. Seja pelo tempo, ou pelo fato de que ando muito procrastinadora, mas simplesmente abandonei as resenhas. Até Corrupt.
Primeiro, o sofrimento com a avaliação. Seriam 3 ou 5 estrelas? Eu devo avaliar como um conjunto da obra, envolvendo enredo, personagens, linguagem e erotismo ou devo simplesmente votar baseando-me nos sentimentos que a leitura me causou? 3 ou 5 estrelas?
Na largada o livro não me fisgou, a história parecia infantil, os dramas adolescentes e a personagem feminina, fraca e sem sal. Eu até cometi a injúria de ler com outra história ao mesmo tempo. Sou dessas, quando o enredo é fraco, intercalo com outro pra ser capaz de levar a leitura adiante. Mea culpa.
Porém, logo fui percebendo o engano. Corrupt alterna passado e presente, conta duas histórias sombrias, envolvendo as mesmas pessoas, te coloca em um constante exercício de ginástica moral. O que começa como um bando de adolescentes ricos, entediados e baderneiros, vai ganhando contornos de gente com problemas de limites e falta de ética. E o pior, de alguma maneira distorcida e... corrupta, você percebe-se vibrando com isso. Pois é, parece que o jogo virou não é mesmo? O outro livro ficou abandonado, Corrupt me seduziu.
Não é mais uma história de amor, o enredo é sobre vingança, excessos e crimes perfeitos. Sobre a corrupção da infância e principalmente, sobre perdoar, ou não.
Minha recomendação? Corrompa-se.