Homunculus n° 15

Homunculus n° 15 Hideo Yamamoto




Resenhas - Homunculus n°15


20 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


jordanpessanha1 15/01/2022

Que final foi esse??? ???
Nossa que final! Foi muito doido, mas incrível! Parabéns ao Hideo Yamamoto por criar uma história tão criativa e envolvente!

Claro que tenho as minhas ressalvas sobre esse mangá, principalmente com relação ao apelo sexual, que pra mim é um elemento bem vazio e descartável, ainda mais diante de todo o potencial que a obra apresentou desde o primeiro volume.

Fico feliz pela história ter terminado sem mais nenhuma queda de qualidade, principalmente depois da decepção que tive no volume 5.

O autor soube focar bem no psicológico do Nakoshi, usando os Homunculus como elementos narrativos constantemente, o que deixou tudo bem fluido e dinâmico.

Ler essa obra foi uma ótima experiência. No fim valeu a pena. Agora preciso parar para refletir mais sobre esse final.
naakh 29/10/2022minha estante
Eu não entendi esse final, Nakoshi tava louco desde o começo?


LeitorDepressivo 09/12/2023minha estante
nem eu entendi




Karol 04/09/2024

Um mergulho no psicológico humano, descrito e ilustrado de uma forma impactante e perfeita para prender o leitor do inicio ao fim.

Suas referências, diálogos e páginas, tudo se completa de uma maneira única, que cada um tenha uma visão de certa parte da leitura. Esse é um dos motivos que faz ser uma obra tão interessante, diferente e imprevisível. É uma trama psicológica que brinca com o seu entendimento jogando explicações em um volume e desconstruindo-as em outro. A história é um pouco sombria e pesada, muito carregada de termos e mensagens de dupla interpretação. Ela também mexe um pouco com a cabeça do leitor ao ponto de diversas vezes se tornar confusa sem saber o que é real ou apenas alucinação.

O final me pegou de surpresa, não sei o que achar sobre os acontecimentos e desenvolvimentos finais. Confuso, absurdo, comovente e intrigante, fiquei com um gostinho de quero mais.
comentários(0)comente



Jordão. 01/12/2022

Grande crítica social
Mangá espetacular em tudo, no enredo, na qualidade dos desenhos, e no chocante final.
uma obra de grande qualidade, fizeram um filme recentemente e não chega nem aos pés da obra original.
comentários(0)comente



Dudu¡! 29/07/2024

Olhe para você mesmo, que mostro você vê?
Quando peguei Homunculus para ler, achei que seria uma obra super grandiosa e profunda, o que de certa forma não deixou de ser.

No início somos apresentados ao personagem principal, Nakoshi. Ao longo dos volumes vamos descobrindo mais sobre esse personagem, sobre quem ele era, como foi sua vida até chegar no estado onde a obra tem início: com ele vivendo dentro de um carro comum entre um hotel de luxo e um parque onde moram pessoas em situação de rua.

Homunculus é justamente o nome dado para a habilidade de "poder ver o coração" das pessoas (uma espécie de sexto sentido) que ele adquire após se submeter a trepanação ( a obra explica melhor toda essa relação durante os volumes).

Bom, eu esperava bem mais, não vou mentir. Ali pelo vol. 5 teve uma cena em específico que me fez querer largar pq achei que talvez fosse tomar aquele rumo (algo de cunho sexual, que foi totalmente desnecessário para a obra).

Mas, de algumas forma, os últimos volumes foram os melhores, principalmente do 12 ao 15. Eu não sei em quais categorias de gênero essa obra entra, mas eu diria que é um nonsense, se fosse recomendar.
Por fim, a obra é estranha, um tanto interessante, a arte é admirável.
comentários(0)comente



.emii ;) 15/12/2023

Homunculus
Sou uma grande fã do gênero do terror psicológico, portanto, iniciei a leitura desse mangá com uma expectativa gigante, já que o pouco que ouvi falar dele sempre foi com opiniões positivas.

Os primeiros volumes não me cativaram de forma alguma, achei a proposta sim bem criativa, mas o desenvolvimento para mim foi sem sentido. Só consegui "aproveitar" de alguma forma os conceitos nos últimos volumes, pois aí sim, as críticas capitais e sociais não pareceram forçadas e sim profundas.

O final foi "maluco", mas não tenho nada a dizer sobre, já que a obra inteira foi sem sentido para mim. Não duvido da intensidade ou profundidade da obra, mas não consigo enxerga-la com tal grandiosidade. E, de fato, os primeiros volumes estragaram minha experiência, principalmente quando se trata do teor sexual, o qual não teve nenhum cabimento e necessidade.

Infelizmente, não consegui aproveitar da forma que achei que gostaria. A cada novo volume que eu lia e não gostava, a expectativa de que o próximo seria melhor só crescia dentro de mim e infelizmente, isso nunca chegou.
comentários(0)comente



Max 08/07/2022

Que final suprendente
Rapaz esse final me pegou de surpresa, não sei se entendi tudo mas e realmente incrível, tenho que digerir melhor isso.
Nunca tinha lido mangá então para uma primeira vez eu gostei bastante.
comentários(0)comente



Lucas1659 20/11/2022

não minta para o outro (você)
Final é ao mesmo tempo inesperado e completamente previsível. Com certeza é um dos melhores dramas psicológicos no mundo fas artes sequências.
A história tem uma bela mensagem. Fortíssima na verdade. Envelopada em uma história brilhante.
Ressalvas do volume 5 o resto é muito bom. a cena de sexo final é brilhante também. A resolução deixa um gosto agridoce na boca e no fim q sensação de que toda jornada nesses 15 volumes valeram a pena
comentários(0)comente



juddy1 28/09/2023

Primeiro queria dizer que tava em uma ressaca braba e o que conseguiu me tirar foi esse mangá. Ainda posterguei terminar ele de tão bom que tava, não queria ter lido em pouco tempo assim mas a história te prende e tu não consegue parar de ler.

Acho que desde o início eu sabia que ia ser uma bizarrice toda, mas o autor conseguiu quebrar minha expectativas. Gostei de toda a psicanálise envolvida nos Homunculos, acho que minha parte preferida foi eles tentando decifrar o que cada pessoa poderia ter como trauma e ler os monstros de cada pessoa, além das representações gráficas que estavam geniais! Sem falar da porrada de crítica social que a gente encontra aqui, desde sucesso profissional, dinheiro, auto aceitação é um baita tapa na cara.

Ressalvo que algumas cenas não estão dentro do que acho correto e coerente em uma pessoa, como a cena no carro com a 1775, mas talvez o autor trás o Nakoshi fazendo esses absurdos por ele realmente já estar em um estado de loucura enorme.

O fim me deixou muito surpresa, acho que encerra o mangá de uma forma muito massa e não teria como ser melhor. Só em alguns diálogos do Nakoshi e do Manabu que fiquei confusa, mas não deixa de ser uma p*tá história maluca e interessante. E no final, a gente nunca pode deixar de ser quem realmente é.

?Nos dias de hoje, as pessoas são mais máquinas que as próprias máquinas?

?Se eu minto até para a pessoa que me olha de volta no espelho? como diabos eu deveria encontrar meu verdadeiro eu???

?Se você não tiver ninguém que olhe pro seu corpo ou seu coração, Nanako, então como você vai existir nesse mundo?
comentários(0)comente



Jade.DamAsio 15/10/2023

Uma grande m3rda
Nem sei se vale a pena gastar meu tempo nessa resenha. Como eu estava com insônia noite passada e li 12 volumes acabei resolvendo terminar a obra. Os primeiros 4 volumes foram bem interessantes. O 5 volume foi horrível e a partir daí nada me surpreendeu e achei bem chato, no final achei a motivação do personagem principal muito frívola e vazia e ainda se sentia no direito de julgar outras pessoas. Ele mereceu perder tudo, mereceu enlouquecer pra largar de ser escr0to.
comentários(0)comente



Jef 07/07/2018

HOMUNCULUS: A BIZARRICE HUMANA NA FORMA DA NONA ARTE
Susumo Nakoshi, de 34 anos, é um sujeito estranho. Morando em um velho KIA, estacionando ao lado de um grande parque, ele passa seus dias entre os mendigos conversando, se alimentando e trazendo saquê para eles. Nakoshi porém não é um mendigo, sempre em seu terno, ele é classificado como “sem-teto com terno” pelos demais mendigos.

Todos os dias, no final da tarde Nakoshi passeia pela cidade, volta para o parque, janta com os mendigos e vai dormir em seu carro. Um sujeito misterioso com um passado igualmente misterioso: dependendo de quem pergunte, a resposta sobre o quem ele é e o que faz varia. A verdade é que para Nakoshi nada importa, nem ele nem ninguém, apenas seu carro é importante nessa vida. Ele é um mitomaníaco, ou seja, pessoa que mente para os outros buscando mentir para si mesmo.

Certo dia, um estranho sujeito, Manabu Ito, aparece para Nakoshi e lhe faz uma proposta de 700 mil ienes para que Nakoshi se submeta a um bizarro experimento: a trepanação; uma cirurgia que consiste na aberta de um orifício no crânio do paciente, realizada desde a antiguidade com o objetivo de eliminar maus espíritos e demônios, ou ainda desenvolver dons paranormais.

Susumu Nakoshi após a cirurgia da trepanação começa a ver os monstros que as pessoas escondem em si mesmas, os homunculi. (Uma representação da própria pessoa, como objetos, animais e seres fantásticos). Mostrando-nos com suas visões ao tampar um dos olhos e enxergando com o outro o coração humano. Revelando segredos, como somos falhos e mentimos para nós mesmos ao querer apresentar ao mundo alguém que não somos e que nossos traumas fizeram de nós.

Todos possuímos um Homunculus dentro de nós escondido e poucos conseguem lidar com ele. Sussumu é o único capaz de enxergá-los. Será que ele está louco ou é o único que despertou um dom?


Essa é a sinopse desse mangá cult de suspense e terror psicológico. Criado por Hideo Yamamoto, possui 15 volumes lançados no Japão de 2003 a 2015 e no Brasil, lançado pela Panini em 2009, terminando sua publicação no Brasil em 2014.

Particularmente, desde que eu vi esse mangá fiquei curioso com a capa e conteúdo por ser diferente dos mangás tradicionais que estava acostumado a ler, e então num impulso e consumismo louco comprei os oito volumes que estavam à venda e posteriormente o sete seguintes dos quinze.

Ao chegar em casa, fascinado, realizo o ritual característico de leitura abrindo cuidadosamente cada mangá e devoro todos os volumes rapidamente pela imersão com a história, pelos detalhes do traço tão rico e belo, das páginas reflexivas sem diálogo.

Homunculus é excepcional. A psicologia humana é muito bem aplicada. O simbolismo, surrealismo, metáforas e a bizarrice do ser humano estão bem escritas e descritas em uma arte impecável. O desenhista e roteirista Hideo Yamamoto fez um excelente trabalho e merece todos os prêmios possíveis por esta obra.

Recomendo Homunculus a todos que curtem uma história diferente, com mais diálogos bens construídos que ações. Muitos podem o achar um pouco parado se estiverem acostumados a somente ler história voltadas para ação como o famosos mangás de estilo Shounen (mangás para jovens). A ação em Homunculus é psicológica, está nas palavras, nas entrelinhas, sutileza, na inquietação e nos traumas de cada personagem. Homunculus é um mangá Seinen (adulto) que possui um drama forte, reflexões e erotismo. Uma aula de psicanálise junguiana.

A todos que se interessarem em ler esta grande obra prima dos mangás japoneses e procuram por algo único, Homunculus precisa ser lido e admirado. Uma trama coerente, fechada, que fará o leitor mais envolvido analisar muitos conceitos.

A pergunta que Homunculus nos faz é: Que monstro você esconde dentro de você? Você consegue ver o coração dos outros? E o seu? Qual é o seu Homunculus?

comentários(0)comente



bichaleitora 04/09/2024

Quem somos o que somos?
Nossos olhos só vê a carne, mais não alma.
Homoculus e uma obra bem "brigada" que se prende em um conjunto de metáforas e simbolismos que consegui te deixar preso na obra, simplesmente uns dos melhores mangás que já li.
comentários(0)comente



Maicon283 09/04/2024

Por de trás da máscara - o final
O último volume de Homunculus é inacreditável e totalmente fora do esperado.

Automaticamente ao terminar, precisei ler resenhas e opiniões para ver se as impressões das pessoas batiam com o que eu tinha acabado de ler, e também até se eu entendi tudo o que foi mostrado. Muitas opiniões adversas e outras esclarecedoras também.

Mas falando por partes, Nakoshi reencontra Nanako, e dessa vez, toda a verdade sobre o passado de ambos é apresentada.
O Homunculus de rosto misterioso que apareceu no "vazio" do rosto homunculi de Nanako, era o próprio rosto do Nakoshi do passado.
Essa frase parece confuso, mas esse é rosto misterioso de Nakoshi que finalmente é revelado para nós: é um rosto fora dos "padrões", ou resumindo, um rosto feio, com olhos caídos, uma verruga no nariz de batata, dentes tortos (com aparência de podres), isso nas próprias palavras deles.
Nanako também tem seu antigo rosto feio revelado, e a sua retratação no mangá é quase monstruosa.

Nanako foi a única que acolheu Nakoshi quando este se sentia sem abrigo de ninguém, mas isso não foi suficiente para ele, que acabou fazendo uma cirurgia que mudou todo o seu rosto e a assim, a abandonou.
O que não sabíamos, é que Nakoshi também abandonou um filho (fruto de sua relação com Nanako).

Apesar de reconhecer que não queria ter um descendente feio e passear com uma namorada feia por aí (com uma franqueza desconcertante - que o mangá sempre teve), Nakoshi mais uma vez reflete sobre essa tortuosa busca pelas aparências e aceitação das pessoas, e também diz a Nanako que ela será a pessoa para quem ele iria "olhar" tão somente a partir daquele momento.

Parecia que a obsessão que era a busca de Nakoshi pela pessoa que o "vê" verdadeiramente tinha chegado ao fim... até que um dos amantes de Nanako, integrante da Yakuza, aparece.

Nesse momento, essa aparente paranoia de Nakoshi é posta em dúvida mais uma vez, pois, num ato surreal, ele "desarma" o Yakuza (assim como fez nos primeiros volumes) a ponto de fazê-lo abaixar a arma e chorar, tudo através de sua visão homunculi.

Apesar disso, parece que a partir daqui, Nakoshi perdeu mesmo o contato com a realidade, estando tão única e exclusivamente obcecado em ter Nanako como a pessoa que iria "vê-lo".
É difícil dizer que tipo satisfação Nakoshi buscava com isso. Seria o entendimento completo do que era ele como indivíduo? Ou como ser humano?

Os sentimentos com as cenas a seguir são os mais diversos para quem lê esse volume: confusão, bizarrice, aflição...

Nakoshi repete a agoniante cena de trepanação, mas agora em Nanako, que aparentemente perde a visão no processo... mas é algo que não se pode ter certeza (só o autor mesmo pode confirmar).
A tese de que Nakoshi enlouqueceu na ideia de que alguém o "visse" verdadeiramente vêm através de bizarra cena de sexo, explícita e detalhada entre Nakoshi e Nanako, onde Nakoshi enxerga ele transando consigo próprio...(ou melhor explicando o seu rosto no corpo de Nanako... )

Mais que apenas sexo, Nakoshi parece ter feito algum tipo de "simbiose" dele com ele mesmo, e talvez, esse era o sentimento que ele tanto buscava - seja lá o que isso possa significar.

"Se ver em todos" é uma forma de viver que deveria ser de todo ser humano e Nakoshi despertou esse sentido ou ele "apenas" enlouqueceu mesmo?

São questionamentos que o 15° volume de Homunculus deixa no ar.

O que não necessariamente pode ser os mesmos questionamentos para outra pessoa que ler.

Mais uma vez eu puxo o coro que chama Hideo Yamamoto de genial. Se vê que ele tinha a série idealizada desde o início. E de tão difícil, sofreu muito pra ser publicado aqui (imagino o sofrimento de quem esperou anos pra esse volume sair?)
E ainda é aquele tipo de mangá que você lê numa sentada só como poucos.

Ao finalizar, com o turbilhão de sentimentos, me peguei perguntando: qual foi o fim que levou o filho de Nanako e Nakoshi?
Nanako morreu e é por isso que há um carro de polícia para levá-lo na cena final, (aparentemente trazida por Ito)?

Perguntas que só não são maiores que as reflexões que podemos fazer de toda a jornada de Nakoshi e a sua busca pela aceitação em uma sociedade e entendimento do que é um ser humano, que cresce e vai sendo 'moldado' pelo entorno que o cerca.

Podemos dizer que Nakoshi é um exemplo desprezível de pessoa egoísta. Mas eu diria que ele é um exemplo perfeito de um ser humano vivendo em sociedade.

E todas suas falhas podem ser difíceis de aximilar para algumas pessoas, de tão verossímeis e reconhecíveis que são.

Yamamoto não poupou ninguém, nem seu personagem Nakoshi das críticas e julgamentos e nem nós mesmos, de nos criticar e reconhecer através dele.

Estamos todos impostos a padrões, sejam eles de beleza, sejam eles de status. Quem diz que não, ou é ingênuo ou não é capaz de descer de seu pedestal de privilégios.

A terceira figura mais presente na série, além de Nakoshi e Ito, é o prédio luxuoso que aparece transfigurado como um personagem silencioso (na direção oposta ao do parque dos mendigos).
Sempre brilhante, ele demonstra o mundo que Nakoshi tentou fazer parte, e que se manteve a serie inteira inabalável. Quem se modificou foi apenas ele, o Nakoshi.

Essa história fala, entre outras coisas, de alguém que fez de tudo para pertencer, foi ao extremo.

Curou e destruiu. Se destruiu. E o prédio luxuoso e brilhante, permaneceu de pé.
comentários(0)comente



Heloyse 02/11/2023

Um final maluco...
Para uma história maluca. Perfeito!
Amei do começo ao fim, Nakoshi não é um narrador confiável em momento algum, o que abre muitas interpretações para a narrativa como um todo.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



20 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR