A Thousand Pieces of You

A Thousand Pieces of You Claudia Gray




Resenhas - A Thousand Pieces of You


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Livinha 13/06/2023

Um livro muito interessante. A princípio, disserta sobre uma família bem estruturada, cujo pai é assassinado por ter feito - junto com sua esposa - uma descoberta acerca do multi-verso. Assim, a Marguerite (filha) vai atrás do assassino de seu pai dentre as mil versões dela mesma.

Não é um livro ruim, pelo contrário? mas senti que a autora forçava um romance que não se encaixava tão bem em certos momentos: a protagonista literalmente perdeu o pai em menos de duas semanas e a preocupação dela, em certas ocasiões, se volta para um amor com outro personagem. Logo, não esperem apenas ficção científica. É basicamente um livro de romance que tem como cenário o multi-verso.

A parte que ela vai para a sua vida na Rússia eu simplesmente achei genial. Genial. Muito bem feita e escrita. Você não consegue parar de ler. Mas outros momentos me deu a sensação de ?nossa, como ela é abestada? ?

No final, achei um livro bom para o que ele se propôs. Vale a leitura.

Caso quem não goste de ler em inglês, o livro tem como título ?Mil pedaços de você? em português.
comentários(0)comente



Deyse 30/12/2014

Marguerite é a filha de dois físicos que inventaram o Firebird, um dispositivo que consegue viajar entre diferente dimensões – isso mesmo outros infinitos universos existem com infinitas possibilidades – e quando seu pai é assassinado, Marguerite vai atras do assassino – Paul, um estagiário do pai e amigo dela – em uma corrida entre dimensões para vingar a morte de seu pai e descobrir os motivos que o levaram a fazer isso.

O aspecto cientifico dessa história é bem simples, mas não me decepcionou – eu não sou aquele tipo de leitora que se atem a detalhes em seus livros de ficção cientifica então não me incomodei pelas descrições, por vezes, vagas de como a viagem no tempo era possível e como ela funcionava. Mas no final teve uma parte que me incomodou bastante e eu não entendi como aquilo era possível, mas essa foi só uma parte pequena das desilusões que eu tive com o livro.

A maior decepção que eu tive com a história foi a excessiva trama no romance. No começo nos já somos introduzidos em uma Londres futurística e a trama já está se desenrolando na nossa frente e temos que acompanhar – o que foi um começo ótimo. Mas assim que Marguerite troca de dimensão e vamos para um Russia “atrasada” a história ficou entendiante e focada totalmente no romance entre dois personagens, eu não tenho nada contra romance nos meus livros, mas essa parte foi um coma de açúcar. E o mistério também sobre os Firebirds e a morte do pai de Marguerite fica esquecido até as ultimas 50 páginas ou por ai, o que me deixou super entendiada pela maior parte da leitura.

No fim das contas esse livro não é ruim, mas ele não apresentou nada extremamente único, quase todos os twists da trama foram previsíveis e os personagens não são originais. Eu acredito que fãs de series como “A Seleção” podem gostar bastante desse livro por toda a história do romance inevitável. O livro foi publicado hoje em inglês, pela Harper Teen.


site: https://deysediztudo.wordpress.com/
comentários(0)comente



Lids 14/01/2016

A Thousand Pieces of You (Claudia Gray)
Thousand Pieces of You conta a história de Margerite, jovem de 16 anos, filha de dois cientistas que estudam uma maneira de viajar entre dimensões. A tese deles é baseada na existência de várias dimensões, ou seja, linhas temporais diferentes em que cada uma delas você fez uma escolha diferente. Os pais de Margerite criam um dispositivo chamado “Firebird” que teoricamente é capaz de levar você a viajar pelas dimensões.

O livro começa quando Margerite viaja na dimensão para matar um homem misterioso chamado Paul Markov, assistente do laboratório de seus pais e e o responsável pela morte de um deles.

Essa premissa é MUITO interessante, mas infelizmente o livro não se propõe a explicar os detalhes da teoria dos pais de Marguerite, o que faz com que tenhamos que aceitar muitos dos furos deste livro.

Inicialmente, é explicado que o dispositivo leva você para uma linha temporal mais próxima da sua, mas logo no primeiro universo a personagem vai para um universo onde ambos de seus pais morreram quando ela era criança e não chegarem nem perto de criar o dispositivo. Na segunda viagem, é levada a uma dimensão paralela, na qual ela é a princesa de um império húngaro… E neste, sua mãe não é nem cientista, apesar de apresentar interesse na área.

Se existem milhares de universos e cada escolha impacta sua vida de forma permanente, como esses são os universos mais próximos aos dela? Eu até aceitaria isso, se a autora não chegasse a dizer que cada cara ou coroa cria um universo paralelo, o que geraria infinitos universos muito mais próximos aos dela…

É claro que o fato dos universos que ela visita não serem tão iguais aos dela é um recurso de narrativa, não seria interessante viajar entre dimensões se todos os universos fossem quase idênticos ao primeiro. Mas então a autora poderia ter dito que era algo mais aleatório ou apenas não dito que eventos pequenos como virar uma moeda criam novas dimensões.

A segunda coisa que me incomodou no livro foi o triângulo amoroso. É interessante a discussão que se faz sobre existir ou não destino que leva as mesmas pessoas a se encontrarem em diferentes linhas do tempo, pois é feita com uma seriedade de romance de ficção científica, o que eu amo *-*-*. Mas exatamente por isso, por existir esse fator destino sendo estudado, a dúvida sobre com quem ela quer realmente ficar não é crível, ela obviamente está apaixonada por um e estabelece isso praticamente desde o começo do livro. Não existe dúvida, então não existe necessidade do triângulo amoroso.

O triângulo amoroso é mais para o leitor, que não sabe o que está acontecendo ainda, para que fique intrigado e com dúvida, não para Marguerite.

No final, tem uma revira-volta realmente incrível e inesperada, e nos deixa feliz por a história finalmente chegar a um ponto além do triângulo amoroso.

A narrativa é instigante, deixa você curiosa para saber o que os personagens estão escondendo, porém ao mesmo tempo que você quer que o tempo passa mais rápido para que os personagens nos digam logo o que tá acontecendo e parem de ficar escrevendo cartinhas e trocando presentes rs. Tem um toque de Outlander (Diana Gabaldon), sempre que ela chega em uma nova dimensão e fica desnorteada sem saber como esperam que ela se comporte, se vista e até se comunique.

A personagem de Marguerite é ignorante no que diz respeito à ciência das multi dimensões, o que novamente dá uma justificativa para não se prender nesse aspecto da história e até pode servir de desculpa para o furo de roteiro, mas não aceito essa desculpa. Ela é uma personagem que está sendo guiada pelas dimensões por alguém e assim acho que ela é meio passiva às coisas que ela vê e que acontecem no plano global do livro. Tem uma parte do livro em que ela literalmente fica escrevendo cartas e fingindo ser a princesa de um império durante 3 semanas, sem descobrir nada de novo.

No início, achei o personagem de Theo, um assistente de laboratório dos pais dela, muito interessante, sendo descrito como um cientistas mais descolado e problemático, ao mesmo tempo em que ele tem que lutar para se manter consciente nas dimensões. A explicação do porquê ele apresentava esses comportamentos problemáticos é incrível e faz parte do desfecho do livro que eu gostei

Já Paul Markov é o cientista nerd, mal compreendido, antissocial e todo o estereótipo possível. A sorte da Claudia Gray é que esse é exatamente meu tipo de pessoa rs. Acho interessante como temos uma impressão dele no início do livro e isso vai mudando no decorrer da leitura, ao ponto de no final ficarmos impressionadas como o quanto estávamos enganadas.

Os demais personagens, tipo mãe, pai e irmãos são totalmente terceiro plano. Aparecem pouco e apesar da autora tentar fazer com que gostemos de alguns personagens novos nas outras dimensões, não me senti próxima, nem interessada por nenhum.

Ao todo, é um livro muito bom, com algumas falhas no roteiro, no sentido de que a tecnologia do dispositivo foi explicada muito mal e acabou se contra dizendo em algumas partes. A narrativa é interessante, mas os únicos personagens que realmente têm destaque são a Marguerite, o Theo e o Paul Markov. Os demais personagens coadjuvantes são meramente decorativos.

site: https://screamyourlies.wordpress.com/2016/01/14/a-thousand-pieces-of-you-claudia-gray/
comentários(0)comente



Lauraa Machado 03/09/2017

Diferente e emocionante, mas com alguns problemas
Apesar de me considerar uma escritora de YA (young adult - jovens adultos), fazia bastante tempo que eu não encontrava uma história desse gênero que me agradasse. Mas aí eu tropecei nesse livro maravilhoso pelo Instagram e, depois de salvar as capas sem nem saber sobre o que se tratava e ficar as admirando o tempo todo, resolvi comprar e ler.



Antes de abrir na primeira página, eu já sabia que era exatamente o tipo de livro que queria que fosse meu. Queria que a ideia tivesse sido minha! Ele conta a história de uma menina que é filha de cientistas que inventaram um 'aparelho' chamado Firebird que possibilita a viagem entre dimensões.

Por que eu não tive essa ideia maravilhosa antes? Por quê? Nunca vou me perdoar.

Teoricamente, qualquer momento da nossa vida em que houve duas possibilidades, as duas aconteceram. Uma na dimensão em você vive e a outra em uma dimensão nova que foi criada por causa dessa escolha. Pode parecer bem complicado, mas não foi tanto para mim, que já conhecia essa teoria básica de dimensões diferentes. A história deixa alguns pequenos buracos nessa questão, mas acho que seria praticamente impossível não deixar com um assunto tão complexo. Ainda que tenha algumas críticas sobre o livro, essa não é uma delas.

Na história, a protagonista, Marguerite, usa o Firebird de seus pais para ir atrás de um colega deles que ela acha que matou seu pai. Ela vai atrás dele com um amigo, só por vingança. E isso é tudo que eu vou falar da sinopse.

Se alguém te disser que esse livro é cheio de ação, estão mentindo. Ou simplesmente nunca leram nada que tivesse realmente ação. Ele tem um pouco de aventura, mas nada que chegue perto de Harry Potter. O enredo é ótimo e o clímax é maravilhoso! Até eu, que sou bem difícil de impressionar, fiquei surpresa! Realmente amei o desfecho! E o romance é de tirar o fôlego! Me fez chorar em algumas partes!

Existem só três coisas que eu considero pontos negativos sobre o livro. A primeira é que a autora pareceu querer criar um triângulo amoroso que era completamente desnecessário e nunca conseguiu realmente se estabelecer durante o desenvolvimento. Eu até esqueci que ele existia.

A segunda é que ela, como muitos autores de YA hoje em dia, deixou muito a desejar na criação da protagonista. Juro que não consigo entender o porquê disso! Por que fazer a protagonista com uma personalidade tão maleável? Tão genérica e mutável? Você chega ao final do livro sem entender direito os defeitos e as qualidades dela, só sabendo de uma ou duas coisas das quais ela gosta. Às vezes acho que é porque, assim, os leitores se identificam mais com ela. Mas às vezes acho que é porque nós temos mesmo a tendência de dar mais profundidade em personagens masculinos do que femininos. Os caras desse livro são super complexos e interessantes. Só queria uma protagonista assim!

E meu último ponto negativo é que houve algumas situações que não bateram com a proposta do livro. Por exemplo, em um momento específico, a protagonista tinha uma certa urgência para conseguir algo. Ao invés de ir atrás disso, ela tentou do jeito mais preguiçoso do universo e desistiu em seguida. Deu para ver que esse foi o único jeito que a autora encontrou de prendê-la em uma dimensão só para conseguir desenvolver as próximas cenas que queria. Ficou forçado e desnecessário, tirando um pouco da credibilidade da história.

De zero a cinco, definitivamente dou a essa história 3 e meio. E isso para mim é bastante!
Este livro é só o primeiro de uma trilogia, mas ele é bem fechadinho e você não precisa ler o segundo ou o terceiro (que vai lançar no final desse ano!) para entender! A história do primeiro livro é finalizada nele mesmo. E, se você consegue ler em inglês, a autora tem um perfil no Wattpad e um conto extra publicado!
DESATIVADO 26/03/2019minha estante
Muito boa a resenha! Realmente concordo com os 3 pontos agora que vi o que achou. Não sei exatamente que parte é essa que você disse que ela parou de correr atrás, pq tive sensação de que todas as vezes ela dava uma desanimada p ir atrás de algo msm. Mas achei mara esse livro. Foi excelente imaginar cada dimensão e essas teorias todas, mais as reviravoltas. Uma eu já suspeitava, acertei, mas a autora ainda conseguiu me surpreender em um ponto




spoiler visualizar
comentários(0)comente



6 encontrados | exibindo 1 a 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR