As Cores do Amor

As Cores do Amor Camila Moreira




Resenhas - A cor do amor


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Cíntia 30/08/2017

Lindo
Eu comecei a leitura dessa história com expectativas altíssimas porque a Camila não escreve nada ruim e eu sou fã de carteirinha. Então achar uma protagonista preta como eu foi tão incrível!!! Amei cada página, chorei e sofri com a Sílvia e o Henrique. Devorei essa história e me apaixonei por esse casal.
E que venham mais histórias que falem sobre racismo e superação. E foi muito amorzinho reencontrar a Pietra e o Ranger.
Aline.Braga 11/11/2019minha estante
Vc conhece outro livro interracial ?


Cíntia 24/11/2019minha estante
Conheço Sim!!! Mas a maioria está no Kindle Unlimited


Cíntia 24/11/2019minha estante
Mas te indico se quiser


Aline.Braga 26/11/2019minha estante
Sim ,eu tenho unlimited.




Ju Zanotti 01/08/2017

Quando recebi o e-mail do Grupo Companhia das Letras sobre a prova antecipada de "As cores do amor" eu estava a procura de uma leitura leve, um romance sem grandes pretensões só para passar o tempo, tanto que nem me preocupei em ler a sinopse, só a capa já foi capaz de me fazer acreditar que este era um livro necessário para o momento. Não criei grandes expectativas com relação a ele, e agora sou grata por isso, a decepção teria sido muito maior.


Pouco depois de começar a ler eu me dei conta que já conhecia alguns personagens ali, e só então percebi que este livro era uma espécie de continuação de "8 Segundos". Porém aqui temos a história de outro casal. Em "As cores do Amor" conhecemos Silvia, uma jovem negra que viveu toda a sua vida a mercê do preconceito, mas que ainda assim nunca deixou-se abalar pelo ódio dos outros, mesmo que aquilo a atingisse de várias formas ela ainda assim mantinha a cabeça erguida e corria atrás de seus sonhos. Seu passado complicado a mantém distante do amor mas, quando conhece Henrique, personagem apresentado pela primeira vez em 8 Segundos, algo lhe diz que talvez contos de fada possam existir. mas antes do seu final feliz, Silvia ainda terá que passar por muitas provações.


Henrique é um jovem lindo, rico e sedutor. mas não é isso que o define. Cansado de ter a vida guiada pelos desejos do pai, tudo que ele mais quer é poder fazer as próprias escolhas. A amargura e rancor que seu pai carrega o minam cada vez mais. E tudo fica ainda mais difícil quando o rapaz se vê apaixonado por uma jovem negra. Sabendo que o preconceito do pai impedirá que ele se envolva com Silvia, Henrique percebe que é hora de tomar as rédeas da própria vida, mas para isso terá que provar para todos e para si mesmo que é um homem diferente.

"Nada era feito sem sua aprovação: o que eu lia, os brinquedos que tinha, os programas de TV que assistia, os amigos que fazia, os lugares que visitava. Tudo tinha que passar pelo rígido controle do coronel."

Bom, o fato de o livro abordar racismo parecia algo bem interessante e seria maravilhoso se toda a história não se tornasse um roteiro de novela Mexicana. Nada contra, confesso que vez ou outra adoro esses dramalhões. O problema com "As cores do Amor" é que a história é muito batida, poderia dizer clichê, mas até mesmo eu adoro um bom clichê de vez em quando. Acho que o que não me agradou muito na história foi a narrativa da autora, apesar de já ter lido outra obra dela, não me lembro de ter tido tantas problemas com a leitura.


A forma como Camila Moreira narra a obra ficou parecendo forçada, o que me impediu de sentir empatia com os personagens. Se em algum momento eu senti alguma coisa com relação a história que não chateação, foi nas partes em que o pai de Henrique demonstrava seu preconceito, aí sim a autora consegui me pagar, ela conseguiu fazer com que eu sentisse um ódio imenso desse ser desprezível. Contudo, em relação ao romance e todas as outras relações da história ela não conseguiu me convencer. Outra coisa que me incomodou foi que algumas situações e atitudes dos personagens pareceram exageradas, não vivi o preconceito na pele pra entender a situação, mas senti que a autora deu uma exagerada nos momentos em que Silvia passava por essa situação.


Deu a sensação de que a obra estava mais para um romance histórico em que os preconceitos eram ainda mais enraizados na sociedade do que no século XXI. Senti-me realmente lendo uma história da época do coronelismo, com essa ideia de que o pai do Henrique era um fazendeiro rico e muito, mas muito preconceituoso, quase um senhor de escravos. O único ponto positivo foi encontrar Pietra e Ranger novamente, foi bastante interessante ver como a história deles tomou um rumo tão inesperado.


Enfim, "As Cores do Amor é uma história que tinha tudo para ser emocionante, principalmente por abordar um assunto que me indigna muito, porém a escrita da autora não conseguiu me passar emoção ou empatia com relação aos personagens e isso foi um tremendo problema. No mais indico a história para quem gosta desse tipo de romance, como sabemos os livros não funcionam da mesma forma para todo mundo e talvez essa seja uma história que te faço ter uma ideia completamente diferente da que eu tive. Aproveita que hoje é o lançamento da obra e compre o seu para tirar suas próprias conclusões.

"Engana-se quem acha que fugir é o caminha mais fácil, mais curto."
Kelly 05/08/2017minha estante
Ju ainda estou lendo o livro e concordo plenamente com vc. Ainda estou nos primeiros capítulos e eu só consigo imaginar o cenário do tempo da escravidão. A forma como ela narra não é dessa época, pois até o temo coronelismo vem desse período. Claro que ainda temos em nosso país cidades e municípios, ainda mais fazendeiros que ainda agem como se fossem coronéis é uma questão de mudo de cultura, que não cabe nesse contexto. Enfim, tenho que terminar a leitura, mas sinto que a leitura será arrastada.


Kel 26/09/2017minha estante
Concordo plenamente




LT 26/09/2017

Oi gente, tudo bem com vocês? Espero que sim... Hoje vou falar do novo livro da Camila Moreira, As Cores do Amor. Vamos lá?!

Desde que terminei a leitura do livro, estou sem saber o que escrever sobre. Sabe aquela história que bate com tudo na nossa “cara”? Então, é a desse livro! Esse enredo nos trás um assunto que muitos, infelizmente, se negam a crer que existe, o racismo.

Nessa história vamos conhecer Sílvia e Henrique. Ambos têm uma vida muito diferente.

Henrique é filho de Enzo Montolvani e desde sempre só faz as coisas para agradar o seu pai frio e cruel, atendendo a tudo que ele deseja. Enzo nunca amou Henrique como deveria, queria que o filho fosse como ele, que amasse a fazenda e seguisse seus passos quando ele morrer. Porém, Henrique não lembra em nada o pai. Doente como estava, Enzo passava dos limites, “abusando” da boa vontade de seu filho. Henrique crescera sem amor, já que a mãe falecera e o pai é um monstro. Criando animais e produzindo soja, foi assim que a família Montolvani criou sua fortuna.

Já Silvia não vem de uma família tradicional. Ela foi abandonada pela sua mãe depois que o pai morreu e nunca mais teve notícias dela. Tendo que cuidar da sua irmã mais nova, nossa protagonista sofreu preconceito também por conta da cor de sua pele. Sem se deixar abalar, Silvia criou uma força e foi batalhando por tudo e mostrando para sua irmã que a cor de sua pele não era o problema.

No passado, Silvia sofreu muito por amor, e por conta desse sofrimento acabou se fechando e não desejando amar outra vez, para não ter que sofrer tudo de novo. Ela só não contava com o fato de que o destino fosse colocar Henrique em seu caminho.

Henrique, apesar de ser filho de um rico fazendeiro que faz de tudo para não ver o nome da família na lama, nunca se importou com dinheiro e futilidades, lógico que ele se passava por playboy, mas ele queria viver de forma intensa e com certa liberdade. Tudo o que fazia, até então, era para agradar o seu progenitor.

Essa história me surpreendeu por se tratar de um assunto real, da nossa atualidade, com o qual, seja ele de que viés for, é muito presente no dia-a-dia das pessoas. A autora soube colocar no papel como é na realidade, ao menos é isso que ela nos faz sentir, e creio, verdadeiramente, pelos relatos reais que acompanhamos nas redes sociais e etc, que é exatamente isso mesmo.

Ver a Silvia sofrer na história só me deixou mais triste ainda, por saber que isso realmente acontece. Mas, o melhor, digamos assim, foi conseguir sentir que ela, a nossa protagonista, não se deixou abalar por causa disso, soube tirar de letras e nos passar uma mensagem importante sobre esse tema. Uma personagem muito bem construída e forte, é o que temos aqui.

Henrique é um personagem romântico demais, confesso que até um pouco irritante. No entanto, com a vida que teve, não o culpo por ser assim, mas preciso dizer que senti muita vontade de estapea-lo – risos.

As personagens, no geral, tanto os principais quanto os secundários são bem construídos e cativantes, consegui me conectar a alguns deles e também tem os que conquistaram a minha “raiva” com a mesma facilidade.

Não quero me prolongar no quesito premissa da obra, porque vocês já notaram que as cosias não são fáceis nesse livro: Personagem de origens diferentes, família preconceituosa – versus – protagonista negra que precisa mostrar para esse povo que nada justifica o cruel racismo, enfrentá-lo, buscar superá-lo e ver no que vai dar o fim dessa história de amor.

O enredo nos leva a experimentar os mais variados sentimentos, vamos com facilidade da raiva ao amor, da tristeza ais risos. Tudo no seu devido momento, sem atrapalhar a leitura. Camila Moreira trouxe-nos, mais uma vez, personagens novos e fez a gente matar um pouco as saudades de outros com maestria. Com sua escrita leve, fluída ela nos prende a cada linha. Ela também continua mantendo a sua marca registrada nesses romances com os quais nos presenteia, nas cenas eróticas, mantém o uso de uma escrita vulgar, porém nada que atrapalhe a leitura, e para quem curte o gênero vai gostar.

Esteja preparado para essa leitura, porque esse é um romance intenso, com barreiras e superações, e também porque quando querem, Silvia e Henrique vão levá-lo ao limite ao decorrer da trama, se é para irritar, eles conseguem.

Sobre a edição, a capa é condizente com a história. Não achei erros que atrapalhassem a leitura e a diagramação está ótima. As folhas amareladas estão presentes e a fonte tem um tamanho confortável para leitura.

Enfim, gente, vale a pena leitura. Eu realmente indico! É um livro que vai lhe tirar da zona de conforto, principalmente se você acha que o racismo não existe mais ou que ele é leve. Lembre-se: O racismo se disfarça de várias formas, e apesar de você achar que algumas coisas são apenas ficção, elas são bem intensas e reais para quem passa por isso. É um livro que vem para abalar a sua estrutura sobre um assunto que merece atenção e que merece ser debatida a exaustão. Empatia é a palavra chave do que esse enredo vem nos trazer. Leiam de mente aberta!

É isso, e até a próxima.

Nota: Em nome do blog, quero agradecer o livro, que veio em forma de cortesia da autora, Camila Moreira, nossa parceira neste ano de 2017. Também a Editora Paralela que contribuiu para que essa cortesia chegasse as nossas mãos.

Resenhista: Laneeh Martins.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
Flávia | @baixinhasleitoras 26/09/2017minha estante
Amei a resenha




LariGaigher 06/08/2017

Emocionante!
O que define uma pessoa? A classe social? A aparência? O sobrenome? A cor da pele? As cores do amor é muito mais do que um simples romance clichê. Ele fala sobre o preconceito, sobre o caráter de uma pessoa e o que o define. Não imaginava que fosse capaz de me apaixonar ainda mais pela Camila Moreira, mas confesso que, mais uma vez, fui arrebatada por essa história intensa, verdadeira e que nos faz refletir tanto.

Conheço Camila desde a época do wattpad e de lá pra cá ela já publicou inúmeros livros de sucesso. Mas devo admitir que os meus favoritos ainda eram 8 segundos (o primeiro que li, ainda no wattpad) e As cores do amor, que até então não tinha tido lido inteiro, pois foi publicado apenas em parte na plataforma. Sempre imaginei qual seria o desfecho da história do Galego e da Morena, mas nem em meus sonhos foi tão perfeita assim.

Henrique cresceu tentando agradar ao cruel pai. Sendo herdeiro de uma das maiores fazendas produtoras de soja, Enzo só queria que seu filho fosse um herdeiro digno - não um filho para amar, mas alguém para herdar e cuidar de sua fazenda e fortuna. Porém, quando nada do que Henrique fizesse o agradava, o mesmo passou a ter ódio por tudo que o pai prezava, ignorando a fazenda e se tornando o maior cafajeste.

Silvia é uma mulher forte, que desde cedo tem que lutar contra o preconceito e a crueldade da humanidade. Tendo crescido com isso, ela faz de tudo para ensinar a sua irmã mais nova que cor da pele não as define, e que, se quisessem, poderiam ser qualquer coisa - só dependia delas. Ao ir ao casamento da amiga Pietra ela acaba por esbarrar em Henrique, que logo fica encantado por ela. Faíscas estalam entre os dois e a atração não poderia ser mais forte. Mas logo logo Silvia vai perceber que terá que enfrentar tudo que ela mais odeia se quiser ficar com Henrique e ele, logo ele que não queria um relacionamento nem morto, vai perceber que tudo que desejou na vida se encontrava em uma única pessoa.

Colocando dessa maneira pode-se pensar que temos apenas mais um romance clichê, mas eu lhes garanto: As cores do amor é muito mais do que isso, é uma lição de vida. São duas almas perdidas que se encontram, que erram muito pelo caminho na ânsia de acertar, que tem que lutar contra o mundo, contra o preconceito e a crueldade pra ficarem juntos.

Eu não poderia nem começar a descrever o que esse livro foi pra mim. Ele mostra um lado da sociedade que a gente - ao menos os brancos - mal pensamos existir. Claro que sabemos que existe o preconceito, mas nunca imaginamos que a sociedade chegue ao ponto em que é mostrado aqui. Pode parecer exagero, que não é possível que a humanidade tão avançada como é ainda tenha certas atitudes tão retrógradas, mas a infeliz verdade é que sim, ela pode. E é simplesmente revoltante ler isso, acompanhar todo o sofrimento de Silvia.

Por outro lado, também vemos o pré-julgamento de Henrique, por ser branco e rico, mas que por trás não é nada do que a maioria pensa dele. Ele tem um coração enorme, é um homem justo e de caráter. É simplesmente muito mais do que sua aparência ou status social podem dizer.

Sobre o romance o que posso dizer é: que frustrante mas incrivelmente bem desenvolvido. Como de praxe, Camila vai muito mais a fundo do que se espera de um romance desses. Ela trabalha o enredo, nos surpreende com reviravoltas, amadurece os personagens a medida que eles enfrentam seus obstáculos.. e que obstáculos que eles tiveram no caminho ein! Confesso que ambos erraram muito na jornada - o que me fazia querer dar na cara deles ás vezes -, mas foram erros que os fizeram crescer e que os fizeram mais fortes.

O desenlace entre eles é simplesmente lindo e emocionante - me vi aos prantos inúmeras vezes, com o coração na mão e torcendo pra dar tudo certo. A Camila tem um timing perfeito, mas ela sabe de prender de uma maneira que não tem nem como explicar: ficamos ansiosos, tensos à espera do tão esperado final feliz. Aliás, amo quando esses finais são meio abertos, cheios de possibilidade, realmente deixando pra trás aquela ideia de "felizes para sempre". Amei, amei, amei.

Sobre a escrita não tenho nem muito o que falar: Camila já te prende e envolve na história logo nas primeiras páginas e não pude largar o livro enquanto não o li por inteiro: acabei levando poucas horas para concluir o romance. Mas foram horas incríveis e que já deixaram saudades. Amei cada um dos novos personagens, amei rever alguns (Pietra e Ranger

site: http://www.romanceseleituras.com/2017/08/as-cores-do-amor.html
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Leeh 08/08/2017

Uma definição Emocionante !!

Não sei como falar do Henrique, se você leu 8 segundos e tem imagem de um "playboyzinho" lindo, filho do Barão da soja que faz tudo que quer? Você vai se surpreender. Ele é lindo e pode até tentar passar essa imagem que eu acabara de descrever, mas o HENRIQUE, eu não sei como lidar com o Henrique, acostumado a viver um dia após o outro sem pensar no amanhã e muito menos em um futuro, cursou administração sobre pressão paterna, ele não se orgulha nenhum pouco de ser filho de Enzo Montolvani, o barão da soja, sofre pela morte da mãe por sentir muita sua falta e não se conforma com o modo que é tratado pelo pai.
"Meu pai me deixara em pedaços havia muito tempo, cada gesto negativo que recebi... Cada humilhação que ouvi... Cada tapa que ardeu no meu rosto... Cada lagrima que queimou nos meus olhos construíram o Henrique que sou hoje. Totalmente fodido e sem perspectiva de nada."

Tudo muda quando ele conhece Silvia que é decidida, forte, uma negra exuberante que luta a cada dia contra o preconceito, com um passado nada fácil, ela tenta se manter firme diante dos problemas que a vida lhe apresenta.

"... A garota negra, depois de todo o preconceito que sofrera, tinha erguido uma barreira para se proteger."
O casal tem muita química e amor entre eles, mas passaram por altos e baixos,até estabilizar a relação. Henrique sempre fez sucesso com as mulheres e Silvia é desinibida e sensual, então quando se encontram pode esperar fogo entre eles.


"Enlacei sua cintura com uma das mãos e trouxe seu corpo tentador para junto do meu. Os olhos de Silvia se arregalaram e um brilho diferente surgiu em seu olhar, como se labaredas enfeitassem as pupilas. Desejei que todo seu corpo fosse tão quente quanto os olhos transpareciam."

A narrativa é fluida e consegue te instigar a cada capítulo em desvendar o futuro dos personagens, o livro vai além do que o gênero limita, você encontrará personagens completos, bem elaborados, com personalidade e princípios. O livro é narrado em primeira pessoa, intercalando Silvia e Henrique o que nos permite apreciar a história com mais intensidade sendo assim um ponto que me chama atenção. Os personagens presentes de 8 segundos não perderam a essência que adquiriram no decorre do livro. Uma história que abrange muito mais que um casal com peles de cores diferentes, que terão um probleminha e ficaram juntos, sim eles ficam juntos e passam por problemas, mas a Camila tem o dom de criar problemas que não são superficiais, situações que você consegue ler e visualizar a cena, ela cria e resolve conflitos ao decorrer da trama que te prende de uma forma que quando você se da conta já acabou o livro. As cenas com conteúdo sexual, são bem escritas, não são explicitas, nem vulgares, é confortável de ler, principalmente se você já estiver acostumado com o gênero.

Se eu terminei este livro em lagrimas? SIM! Mas de satisfação e alegria!
As cores do amor ultrapassam suas expectativas e vai muito além de um romance clichê, destaca como o preconceito pode acabar com a vida e o caráter de uma pessoa.



" O que define uma pessoa?
A classe social?
A aparência?
O sobrenome?
A cor da pele?
Silvia me ensinara que o que define uma pessoa é o que ela traz no coração"

Silvia e Henrique lutam suas batalhas internas e nos provam juntos que as únicas cores que valem a pena são realmente AS CORES DO AMOR!
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Ane 10/08/2017

Confesso que ao começar a leitura de As Cores do Amor da autora Camila Moreira, esperava encontrar um típico romance clichê com aquela dose certa de drama, mas que ao final consegue deixar o nosso coração mais quentinho. Em partes a história conseguiu suprir minhas expectativas, porém alguns pontos no desenvolvimento da narrativa me ”incomodaram” um pouco.

Esse foi meu primeiro contato com a escrita da Camila Moreira, e como comentei logo no começo da resenha gostei de alguns pontos que a autora abordou na narrativa, mas em alguns momentos senti que a autora “forçava” um pouco a barra. Algumas situações descritas me soaram muito exageradas, além do fato que em nenhum momento senti que o casal protagonista tinha química.

Em suma As Cores do Amor foi uma leitura cheia de altos e baixos, que embora siga a mesma fórmula já conhecida pecou ao não apresentar nada de novo e ainda pecar pelo excesso em diversas ocasiões. Foi uma boa leitura, porém eu realmente esperava um pouco mais.

Resenha completa no blog:

site: https://goo.gl/xC888T
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Driely Meira 11/08/2017

Gostei
Estava perdendo as forças para lutar, e tudo indicava que me daria por vencido naquela batalha. Precisava de algo que mudasse a minha vida por completo. – página 27

Filho de um dos maiores produtores de soja do país, Henrique tinha a aparência e o comportamento de play boy rico, mas ninguém, nem mesmo seus melhores amigos, sabiam como era difícil ser filho do coronel Enzo Montolvani. Desde cedo Henrique tinha se provado diferente de tudo o que o pai sempre quisera para o filho: um herdeiro para suas conquistas, então Henrique vivia uma vida infeliz e vazia, com medo de abandonar o pai moribundo para viver a própria vida da maneira como queria.

Já Sílvia nunca teve nada fácil na vida. Abandonada pela mãe após a morte do pai, ela teve que cuidar da irmã mais nova e sempre lutou contra o preconceito sofrido por causa de sua cor de pele, sempre tentando manter a cabeça erguida e não se deixar abater pela ignorância das outras pessoas. Ela já tinha sofrido muito por amor no passado, então se apaixonar por alguém como Henrique, tendo um pai como o dele, não estava em seus planos.

Aprendi a duras penas que a realidade tem que ser vivida e não sonhada. E eu não tinha tempo para sonhar. – página 34

Este não é um romance onde a protagonista é toda inocente e fica sofrendo pelo mocinho, que quer tudo menos amor. Aqui tanto Henrique quanto Sílvia percebem que querem mais do que já têm, e ambos são, digamos.... Extrovertidos no que se diz respeito a amor e sexo, o que é um diferencial e tanto.

Não vou dizer que morri de amores pela história, pois estaria mentindo. Mas também não me decepcionei com o livro, consegui gostar dos personagens rapidinho (não de todos, é claro) e a escrita da autora é rápida e divertida em alguns pontos. Gostei de ver que a Camila não colocou acontecimentos absurdos na história (como um/uma ex voltando de repente e tentando matar um dos protagonistas, ou algo do tipo), e mais ainda de ver que tudo se encaixou perfeitamente, deixando um gostinho de quero mais no final.

O que mais me pegou na história, foi a questão do racismo. A gente sabe que existe, mas, como alguém de pele branca, eu nunca senti ou sofri na pele. Ver Sílvia enfrentando isso na história me fez gostar ainda mais dela, principalmente porque a autora criou uma protagonista forte que não leva desaforo para casa, mas que também não é feita de pedra. Sílvia é humana, ela teme pela sua vida e pela vida das pessoas que ama, assim como nós. Mas ela também não se deixa abater tão fácil.

“Não posso prometer que você nunca mais vai chorar, mas posso jurar que as suas lágrimas nunca mais vão cair. Eu sempre vou estar aqui para secar. Até que eu pare de respirar.” – página 288

Já com Henrique confesso que foi mais difícil de lidar. Acho que o que me pegou mesmo foi o fato de ele ser romântico com Sílvia, quando eu não esperava isso dele...haha’ românticos incorrigíveis, quem nunca?
Contudo, eu ainda consigo entender seus motivos de fazer o que fez. Apesar de tudo, Enzo era seu pai, e Henrique consegue ser um pouquinho lerdinho quando quer...haha’

Num geral, foi um romance que me fez suspirar, e ter uns surtos de raiva também, pois tanto Henrique quanto Sílvia sabem ser irritantes e fazer drama quando querem (o típico não falar tudo de uma vez e deixar os outros na curiosidade). Achei que a editora fez um bom trabalho na diagramação do livro, tirando uns dois ou três errinhos de digitação que encontrei (dá nada, gente), e ler As cores do amor me deixou curiosa para ler 8 segundos, que conta a história de Lucas e Pietra, melhores amigos de Henrique e Sílvia, respectivamente. Curiosíssima aqui!

site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
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Renata 15/08/2017

E aqui estou eu, me rendendo ao novo livro de Camila Moreira ♥
Este foi um dos livros que mais esperei pelo lançamento este ano, e acreditam que eu ficava stalkeando os sites das livrarias pra ver se tinha liberado a pré-venda? E logo no primeiro dia que liberou já corri e garanti o meu ♥

Este é um spi-off de “8 Segundos”, e temos como protagonistas Henrique e Sílvia. Quem leu “8 Segundos” lembra que Henrique ajudou a Pietra na operação segura peão, em que ela tinha como objetivo conquistar Lucas. E Sílvia aparece bem no finalzinho, como a colega de faculdade de Pietra.

Henrique é filho de um riquíssimo fazendeiro, tem uma baita fama de galinha, mas tudo que ele sempre desejou foi tomar as rédeas de sua própria vida, sem que o pai o atormentasse. Criado em um ambiente hostil, e até mesmo violento, Henrique jamais quis assumir os negócios do pai, e esse é um dos principais motivos por eles viverem em pé de guerra.

Sílvia é uma jovem que batalha dia após dia para ter uma condição de vida melhor, mas sofre muito preconceito por ser negra, e embora tente se manter de cabeça erguida, há certas horas em que não aguenta tantas humilhações.

Desde a primeira troca de olhares, Sílvia e Henrique se sentem atraídos, e quando ficam juntos é incêndio na certa. E é aí que nasce um amor daqueles lindos e verdadeiros, mas que infelizmente tem que provar que é maior que o preconceito.
Sobre o pai de Henrique, o que posso dizer a vocês é que o que Enzo Montolvani tem de rico tem de cruel. Vocês não imaginam meu ódio a cada cena que ele aparecia! Um homem que além de todo preconceito ainda não é capaz de amar o próprio filho. E a cada cena em que ele e Sílvia estavam juntos me dava mais ódio desse homem asqueroso. No prólogo já dá para ver toda a crueldade do personagem, com um Henrique ainda criança sofrendo nas mãos do pai. E o pior é saber que existem muitos Enzo Montolvani por aí, que acreditam que cor da pele é capaz de definir caráter.

Escrito em primeira pessoa, com capítulos intercalados entre a visão de Sílvia e Henrique, pude sentir todo amor deles, além de todo sofrimento e aflição.
Se você não leu “8 Segundos”, pode ler tranquilo “As Cores do Amor”, porque embora Cristal&Ranger apareçam bastante aqui, não há grandes spoilers do livro deles. Mas já vou avisando que vocês irão querer conhecer mais a fundo a história do peão que domou a patricinha, ou seria a patricinha que domou o peão…

Gosto muito da escrita da Camila, porque em todos os livros dela me vejo envolvida com a história, sorrio e choro junto com os personagens, e não consigo parar de ler, e com “As Cores do Amor” não foi diferente ♥ Os livros da Camila são eróticos, mas também tem romance, drama (choro em todos) e cenas hilárias, além de terem histórias bem construídas e personagens que cativam. E o que são as cenas eróticas? Gente, a Camila arrasa nesse quesito!

“As Cores do Amor” mostra que para o amor não existem diferenças, seja de classe social ou cor da pele. Uma história que traz um choque de realidade para aqueles que acham que racismo é algo do passado, ao mesmo tempo em que me fez suspirar e torcer pelo amor de Sílvia e Henrique.
Não preciso nem falar pra vocês o quanto amei esse livro, mas devo dizer que Camila tornou sua vida difícil com o epílogo deste livro, pois assim como eu, todos que o lerem irão pedir mais um livro com os personagens que aparecem nele 😉

site: http://wp.me/p38u52-60Y
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Cris 16/08/2017

Muito bom!! Super recomendo!!
Super atual, bem escrito e trata de um assunto que infelizmente ainda existe, o racismo. Amei reencontrar com Ranger e Cristal. A estória de Henrique e Silvia é triste, mas encorajadora; é dolorida mas através do amor e perdão encontra-se a superação. Camila Moreira arrasou mais uma vez!! Ri, chorei, sofri e amei!!! Super recomendo!
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Talita 22/08/2017

As Cores do Amor - e a nossa necessidade por mais protagonistas negras!
Creio eu que não exista um ser que nunca parou para ver pelo menos um capítulo de novela mexicana, aquelas maquiagens exageradas, reações enormes e o drama, muito drama! Choro, lágrimas e armações para separar o casal acontecem a todo instante, e a gente curte isso! Se a mocinha não estiver chorando, não tem graça, por mais forte que ela seja, ela vai chorar, tem que chorar! E essa é a melhor forma de definir As cores do Amor, novela mexicana, das boas! Daquelas que param o Brasil para ver o destino do vilão, que faz todo mundo cantar a trilha sonora em um portunhol penoso e deixa eu explicar porque isso.

A história começa com um prólogo já de partir o coração com o Henrique novinho sofrendo nas mãos do capeta, digo, do seu pai, o Coronel Enzo Montolvani. Já nesse começo dá para perceber que o pai do Henrique é racista e trata o filho de forma muito cruel. Anos depois, quando Sílvia vai ser madrinha no casamento da sua amiga Pietra com o Lucas (Pietra e Lucas são os protagonistas de 8 Segundos), Henrique, que está no altar pelo lado do Lucas, fica fascinado pela negra linda que está bem ali, reluzente e muito sedutora. Como ele não passa vontade no quesito mulher, parte logo para uma investida e os dois acabam se beijando no casamento, mas no meio da festa, com toda aquela agitação, acabam esquecendo de trocar contatos.

E aí acontece a primeira desavença na vida deles. Quando Henrique vai acompanhar o pai em uma consulta médica (Enzo está com câncer), acaba encontrando Sílvia e com medo da reação do pai, como eu disse, um racista que não se importa em ofender a tudo e a todos, acaba fazendo o esquecido e fingindo não conhecer a moça. Segundo ele, não queria que o pai humilhasse a menina. É claro que, para Sílvia, isso pega muito mal e ela vai embora fazendo a pior pintura possível do Henrique.

Não, ela não foi embora correndo! A Sílvia começa o livro muito forte, ela lida com preconceito a todo instante, seja na faculdade ou no trabalho, e ela precisou criar uma carapaça dura, quando se viu sozinha, aos 18 anos tendo que terminar de criar a sua irmã, depois da morte do pai e do abandono da mãe. É claro que o mal entendido entre o casal se esclarece e os dois passam a viver um romance bem quente e com muitos empecilhos no caminho. O principal, o racismo do Enzo que não vai aceitar que seu único filho tenha um romance com uma negra.

O livro é bom, é bem verdade que algumas coisas me incomodaram bastante durante a leitura. Por exemplo, a Sílvia é descrita como forte, decidida e no começo ela é assim, mas depois de um dado momento ela chora, mas chora o tempo todo, e “como nunca antes chorou em sua vida”.

E não pense que é só a Sílvia não! O Henrique tem a sua dose de lágrimas e teve momentos em que eu falei: Mais choro? Ai, Deus! Uma última coisa que me incomodou foi uma decisão da Sílvia, que não bateu com o perfil de mulher forte que eu tinha dela, eu não vou falar muito para não dar spoiler, mas é uma decisão que é muito importante para o rumo da trama, mas vou só dizer que o que bateu negativo para mim. Foi que a todo momento alguém apontava o Henrique como o culpado, ele mesmo fica numa bad de culpa, mas ninguém vira para a Sílvia e fala que naquela decisão ela errou! Um passado sofrido não dá salvo conduto para personagem e o excesso de perfeição também irrita, personagens precisam ter algo de real e a gente quer...

Claro que não foi o livro todo com isso e no saldo final não interfere muito na avaliação do livro, até porque se me incomodou foi pela única razão do livro ter mexido comigo, e isso é culpa da Camila, sua escrita me envolveu completamente, eu senti os personagens, queria brigar com eles, abraçar, dar um consolo e brigar mais um pouco, mas eu me sentia ali com eles. E se um livro faz isso comigo é porque a escrita da autora foi excelente e me transportou para outro lugar. Se falta mais alguma coisa para te convencer, saiba que levei 7 dias para terminar o livro, o que nessa correria é um recorde!

Vamos ao saldo final, para aquela perguntinha marota. Vale a pena ler As Cores do Amor? Sim, amores e vale muito a pena! A trama é boa, Camila sabe fugir do clichê, mesmo com todos os caminhos podendo levar a ele. O Henrique é um fofo e sua jornada de crescimento é maravilhosa de se acompanhar e talvez um dos principais motivos que me fizeram torcer para pegar essa prova antecipada: temos uma protagonista negra, não moreninha e nem escurinha, ela é negra e se orgulha disso e vamos combinar que falta isso nos livros nacionais. Somos um país negro e precisamos expressar a nossa beleza negra nos livros (prometo falar disso em uma coluna assim que rolar tempo). Na soma de todos esses fatores, só posso dizer: fãs do romance, leiam As Cores do Amor, não vão se arrepender!

site: http://www.viciadosemleitura.blog.br/2017/08/resenha-310-as-cores-do-amor-camila.html
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Camila | Book Obsession 23/08/2017

Resenha feita pela Camila de Moraes para o blog Book Obsession
Recebi esse livro de cortesia pela editora Paralela e logo que chegou peguei para realizar a leitura, afinal estava bem curiosa e também estava na minha lista de desejados.

As cores do amor é um spin-off do já consagrado livro 8 Segundos e contou a história de Pietra e Lucas.

Nessa história vamos conhecer Henrique Montolvani, filho único do barão da soja, o poderoso Enzo Montolvani.
Enzo é um homem duro, repleto de ódio, soberba e muito preconceito racial. Acredita sempre que está acima do poder e das punições da lei. Sempre tratou seu filho Henrique com muita dureza, onde ele não podia se misturar com as crianças e se fosse visto perto de negros então, ai mesmo que seu pai se enfurecia.
Já de cara temos um prólogo repleto de sentimentos que nos fazem entender muito do que foi a infância de Henrique e principalmente o porquê dele não querer nos dias de hoje seguir os caminhos do pai em frente aos negócios.

“-E por que eu beijaria um estranho? – questionou, ainda mais atrevida.

- Porque não existe maneira melhor de me conhecer.”


Somos levados para uma passagem de tempo e na festa de casamento de Pietra e Lucas, é que a trama envolvendo o casal Sílvia e Henrique irá deslanchar. A atração é imediata e o desejo de seguir em frente acaba sendo interrompido pela estupidez de Henrique para de certa forma proteger a bela do preconceito de seu pai.

Sílvia foi convidada por Pietra para fazer parte da equipe de fisioterapeutas que atuarão no centro de reabilitação para os que precisam de Equoterapia - é uma das especializações da fisioterapia que utiliza dos benefícios de estimulação sensorial e motora em que a marcha do cavalo proporciona no tratamento de vários pacientes, entre eles autismo, síndromes entre outras, com resultados incríveis - que está com projeto em andamento na fazenda Girassol.

Ela ainda precisa terminar suas provas finais e mesmo sempre tão guerreira, determinada dividindo seu tempo entre trabalhar, cuidar da casa e ainda pagar seus custos, a bela acostumada a passar o tempo todo por algum tipo de preconceito e essa atitude de Henrique com ela a fez recuar.
Henrique sabe que precisa consertar essa besteira e faz de tudo para mudar sua primeira impressão. Agora com a notícia que Sílvia está prestes a chegar para enfim assumir seu posto na equipe de Pietra, o garanhão se anima e não vai sossegar até se acertar com bela.

“Tem gente que não enxerga o valor das pessoas. Confia em mim, você é melhor que isso.”


Porém, quando o reencontro acontece, ele se surpreende quando é apresentado ao professor da universidade que veio para integrar a equipe e ainda disputar o coração de Sílvia.
Inseguro, Henrique decide que não vai facilitar e dia após dia a química que rola e o desejo de estarem cada vez mais perto arrebata o coração desse rapaz. Claro que como em toda trama nada seria fácil assim de mão beijada. E eles vão ter que lidar com várias situações, já que a maldade e a fúria de Enzo com Sílvia não terão fim.
E mesmo esse pai fazendo de um tudo para atrapalhar, a vida ainda prega peças com Henrique que precisa cuidar do pai que está com câncer avançado, e mesmo entre a cruz e a espada o coração duro e cruel desse pai pode trazer consequências desoladoras para esse casal.

“- Amo porque me fez entender que as pessoas se perdem e que os erros são inevitáveis, mas a vontade e o amor sempre serão maiores.”


Será que o amor vai conseguir suportar tamanha dor?

Camila nos encanta mais uma vez com seus personagens e sua escrita bem amadurecida. Vivemos em uma verdadeira montanha-russa de emoções. Dei muitas risadas entre Henrique e Lucas. Sofremos bastante com os dilemas do casal. Mas não podemos deixar de pensar que mesmo nos dias de hoje ainda tem sim muito por aí conflitos familiares por causa de cor, credo, opções sexuais e que muitas vezes implicam na infelicidade de muitas pessoas.

A narrativa é alternada entre Sílvia e Henrique e a história é embalada por diversas canções.
A capa é linda. E já passa a ideia de companheirismo e estar lado a lado com quem se ama. Não percebi erros de ortografia e o tamanho da fonte ficou bem agradável para leitura.

O final? Só posso dizer que já quero mais um livrinho sobre certos personagens hahaha. Os autores sofrem com os leitores e seus pedidos de sempre ter mais histórias. Fazer o que né, botou na roda agora aguenta!

Leitura mais que recomendada!


site: http://bookobsessionresenhas.blogspot.com.br/2017/08/resenha-as-cores-do-amor-camila-moreira.html
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Giseli 26/08/2017

As cores do Amor ? Camila Moreira
O que define uma pessoa? O dinheiro? O sobrenome? A cor da pele? Filho único de um barão da soja, Henrique Montolvani foi criado para assumir o lugar do pai e se tornar um dos homens mais poderosos da região. No entanto, o jovem se tornou um cafajeste aos olhos das mulheres, um cara egocêntrico segundo os amigos e um projeto que deu errado na concepção do pai. Quando o destino coloca Sílvia em seu caminho, uma jovem decidida e cheia de personalidade, Henrique reavaliará todas as suas escolhas. O amor que ele sente por Sílvia o fará enfrentar o pai e transformará sua vida de uma maneira que ele nunca pensou que fosse possível. Um sentimento capaz de provar que nada pode definir uma pessoa, a não ser o que ela traz no coração?
Durante o casamento de Lucas e Pietra ? De 8 Segundos - Henrique Montolvani, filho de um poderoso barão da soja, Enzo Montolvani, conhece Sílvia, amiga e madrinha de Pietra. De cara ele fica encantado pela negra de belas curvas e beleza impressionante. Sílvia é uma mulher impressionante, determinada e que sabe exatamente o que quer, ela é a sua própria heroína. Enquanto Henrique, por mais que não admita, vive sob os desmandos do pai, muitas vezes se anulando para não desagradá-lo. Ao passo que Sílvia não tem dúvidas de quem é e qual espaço ocupa no mundo, Henrique está perdido. E isso não é necessariamente ruim, pelo contrário, faz dele mais humano, passível de errar, mas também de ser perdoado. E isso é uma das coisas que mais amo nas histórias da Camila Moreira, seus personagens são ?reais?, gente como a gente. Cheios de angústias, dúvidas e anseios.
Com essa atração mútua e instantâneas começam os problemas dos nossos protagonistas. Enzo Montolvani, branco e grande latifundiário que, ao contrário dos negros que vieram sequestrados para servirem de mão-de-obra escrava no Brasil, a família Montolvani de origem italiana, veio livremente em busca de novas oportunidades e graças aos privilégios inerentes a sua descendência, fizeram fortuna. Esse dinheiro e posição social junto ao seu mau caráter, conferiram a Enzo uma falsa noção de superioridade. Se achando superior aqueles que estão em classe sociais mais baixas ou que tenham a cor da pele mais escura que a sua, Enzo faz de tudo para separar Henrique e Sílvia. Suas artimanhas somadas ao destino acabam por colocar os protagonistas em grandes dificuldades e os fazem repensar sobre suas prioridades e até que ponto o amor dos dois pode ser maior que o preconceito. E pra quem acha que esse racismo extremo não mais aconteça nos dias de hoje, sugiro ler os noticiários, as recentes ascensões de grupos extremistas de ?gente de bem? já andam ganhando apoio, principalmente pela internet.
Sim, precisamos falar sobre racismo. Fico feliz que ele seja abordado. É assim que poderemos combate-lo.
Vale lembrar, que embora aborde um tema pesado, ?As cores do Amor? é um livro hot/erótico. Logo, as cenas são bem quentes e descritivas. Camila escreve como ninguém uma cena erótica, sem falsos melindres. Por isso, se sexo e a descrição crua do mesmo te incomoda, esse não é seu tipo de livro. Mas se você além de gostar de um bom livro hot também ama uma bela história de amor, recomendo muuuiiiitttoooooo esse livro.
?As cores do amor?, assim como a vida real, é uma história cheia de dificuldades, lutas, tristezas, mas também com muito amor, amizade e fraternidade.
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Mari Siqueira 06/09/2017

As Cores do Amor, recebido em parceria com a editora Paralela, infelizmente, foi uma das minhas maiores decepções literárias. O romance forçado e repleto de exageros não conseguiu me convencer e, confesso, torci mais para que os protagonistas se separassem do que para que ficassem juntos.

Com uma premissa - à primeira vista - interessante e abordando em primeiro plano o racismo, o livro tinha bastante potencial mas se perde em excessos. As situações e a intensidade do preconceito são absurdas e ainda que - até quando? - uma constante na vida de pessoas negras, soaram fabricadas demais para forçar reações.

Apesar de ambientada na contemporaneidade, os pensamentos dos protagonistas nos remetem à romances de época, totalmente descontextualizados e pouco verossímeis. E se o comportamento do vilão da história, o racista e ignorante coronel Montolvani é injustificável, o do panaca de seu filho é ainda mais.

Criado sob a vigilância de um pai cruel, preconceituoso e conservador, Henrique se "rebelou" contra os ideais de seu progenitor. Essa sua revolta, no entanto, não dura muito pois o jovem é obrigado a retornar à casa do pai quando descobre que ele está doente. Independente do que o coronel faça, Henrique sente pena do velho e volta para cuidar dele, como se o câncer do pai anulasse a podridão de sua alma. Essas idas e vindas do rapaz levando em consideração tudo o que o canalha faz para humilhá-lo são incompreensíveis para mim.

Após se apaixonar por Silvia, uma jovem negra, Henrique se vê num dilema: assumi-la ou não. O pai nunca aceitaria que ele namorasse alguém de pele escura e, para o protagonista, a aprovação do pai é algo a ser levado em consideração. Logo de início, o rapaz esnoba Silvia, tentando fingir que não a conhece perto do pai. Sua atitude covarde, no entanto, logo é esquecida e perdoada e o casal que não possui química alguma volta a se envolver.

Infelizmente, nada nesse romance funcionou para mim. Nem mesmo as cenas eróticas que prometiam prender a atenção dos leitores, conseguiram me convencer. Não há sensualidade, sutileza na descrição das cenas. Os diálogos são rasos, bobos e cheios de repetições irritantes, vide o tanto de vezes que eles usam os apelidos carinhosos 'minha morena' e 'galego'. Urgh!

Silvia é muito conformada, aceita tudo, perdoa todas as imbecilidades de Henrique enquanto paga de mulher forte, bem resolvida e madura. Existem muitas outras incongruências mas, dentre elas, a paixão repentina dos dois é a pior. Em poucos dias, eles já são dois pombinhos apaixonados como se a humilhação que Silvia sofreu nem tivesse acontecido. É surreal a falta de proporcionalidade.

As Cores do Amor tem pouco de amor e muito de preconceito - e essa não é a premissa que o romance anuncia. Talvez se houvesse um maior equilíbrio entre ambos, a história fosse mais interessante. Me peguei querendo abandonar a leitura muitas vezes. Eu realmente gostaria de ter visto cores mais vivas e um melhor desenvolvimento, infelizmente, não foi dessa vez.

site: http://sobreamorelivros.blogspot.com
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