O Sítio do Picapau Amarelo - Reinações de Narizinho

O Sítio do Picapau Amarelo - Reinações de Narizinho Monteiro Lobato




Resenhas - Reinações de Narizinho


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@rccardopereira 09/11/2024

UMA SURPRESA MARAVILHOSA DESDE A PRIMEIRA PÁGINA
Na minha meta de começar a ler mais livros nacionais juntei meu amor por livros Infanto-Juvenil à nostalgia de assistir O Sítio do Pica Pau Amarelo dos anos 2000 da tv globo. E foi uma leitura tão gostosa e engraçada desde o início. Há sim certas questões polêmicas sobre o autor e partes do livro. Mas é só a pessoa se atentar a época em que foi feita. Se fizermos uma limpeza e tirarmos essas partes tristes, conseguimos ter uma leitura ótima. E foi o que fiz. Ansioso pra voltar ao Sítio e preciso descobrir que o Visconde está vivo de novo.
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eukesya 08/10/2024

Nostálgico
Monteiro Lobato, com suas aventuras no ?Sítio do Picapau Amarelo?, me encantava pela fantasia, mas agora, relendo a obra, percebo que alguns trechos parecem mais ingênuos ou com uma narrativa menos envolvente. A nostalgia até me traz lembranças positivas, mas o meu amadurecimento pessoal e literário faz com que eu sinta uma certa estranheza ou distanciamento em relação ao que me fascinava na infância.
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LAvia 16/09/2024

Reinantes de Narizinho
Já li alguns, as histórias são iguais, mas nesse tinha um bonequinho que explicava as palavras diferentes e expressões antigas.
Algo me fez rir e pensar fora da caixa, o pó de pirlipimpim é cheirado, reações diferentes e leva pra um outro local...o que será mesmo????
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Luana 30/08/2024

Perfeito!
Eu sempre amei o sítio do pica-pau amarelo, sou absolutamente apaixonada pela Emília! Esse livro me fez reviver a minha infância maravilhosa, na qual eu assistia o seriado da globo todos os dias pela manhã.

A versão que eu li é maravilhosa porque a própria Narizinho e a Emília comentam as ?falas? racistas do livro, pedindo desculpas por ele não ter envelhecido bem, de uma forma muito infantil e bonita.

Realmente amei.
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Fabiana 17/07/2024

Divertido
Essa foi uma leitura em voz alta para as crianças. Tem gosto de lembrança de infância. Capítulos curtos, alguma dificuldade com termos em desuso. Tivemos que parar em vários momentos para revermos outras histórias como Ali babá, Barba azul e o pequeno polegar. Teve muitas referências como Pinóquio, Cinderela, o gato de botas, gato Félix (isso mesmo! Até vimos alguns desenhos dele para elas entenderem), entre outros.
Teve muitos papos sobre cultura geral, comportamentos inadequados, virtudes e vícios, reconto de histórias conhecidas e outras nem tanto. Foi muito legal rever cada uma dessas histórias com elas.
Vale a leitura!
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Mariana113 01/06/2024

Gostinho de infância no sítio
É delicioso ler esse livro que acaba sendo um afogo na minha criança interior, toda essas histórias fantásticas, a imaginação sem limite é nostálgico para quem cresceu assistindo aos filmes e desenhos do universo.

Obviamente não podemos esquecer do racismo escancarado do Monteiro Lobato, que particularmente eu pensei que seria muito pior, pensei que a Tia Nastácia (única negra desse livro) seria maltratada por todos, mas, apesar das frases preconceituoso, a personagem é muito amada e querida pelas crianças e demais personagens.

Ademais, adoraria ser uma criança no sítio do pica-pau amarelo.. quem sabe em um universo paralelo!
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Iara Caroline 25/04/2024

Há que se considerar.
Reinações de Narizinho, assim como toda a coletânea do Sítio do Picapau Amarelo, constitue um valor enorme para a literatura infanto-juvenil, especificamente a brasileira. Já observamos toda a riqueza e a importância de "Alice no País das Maravilhas" e repetimos a dose nessa obra que inaugura a literatura voltada ao público infatil de Monteiro Lobato. Em sua constituição pode se observar todos aqueles pilares que constroem a essencial literatura infatil, sendo ela em essência "o livro que agrada à criança". A linguagem, a caracterização dos fatos, os personagens e a lógica convêm perfeitamente ao ideal, e ainda arriscaria dizer que muito mais que a própria obra de Carroll. O uso do "nonsense" parte de uma articulação perfeita da psicologia infantil, na qual tudo é simples, óbvio e divertido. A figura da criança é de toda valorizada por sua ingenuídade característica e por sua causa mais importante: a infância. Narizinho é infantil e fantasiosa, mas em momento algum observa-se a inferiorização desse fato. Assim como o inglês, Lobato trata a infância pela própria infância e, apesar dos momentos mais reflexivos da pequena garota e sua boneca, em momento algum carrega a "histórinha" de moralidade. Pelo contrário, o truque do autor está em algo mais valioso: observamos a enorme presença da introdução à fauna, à flora e ao folclore brasileiro, tendo em vista que são esses que irão constituir a paisagem e os personagens das aventuras no sítio. Narizinho tem toda a liberdade de interagir com o lúdico e até ironiza o fato de que a avó e a tia não acreditam nas suas peripécias.

Essa observação parte de um recorte que analisa a obra pela sua contribuição na construção da figura social da criança e da literatura voltada a ela. As obras infantis de Monteiro Lobato pertencem ao cânone brasileiro e fizeram parte da infância de boa parte da população desde a sua popularização. A obra foi usada como material didático por muitos anos e ainda o é hoje, como pude observar. Posto que meu principal objetivo é a didática de minha dsciplina acadêmica e para isso serviu a leitura, delimito as fronteiras e as convergências que nos levam a um assunto inevitavelmente importante.

A permanente questão dos valores humanos: o racismo de Monteiro Lobato e a canonização de sua obra infantil.

Desse assunto surgem perspectivas diversas, às quais, exceto as que inocetam o autor da sua repugnante posição racista, podem e devem ser devidamente discutidas. Quando se trata do estudo literário por parte da acadêmia (os estudantes) a discussão é longa e converge na exemplificação dessas obras como figuras de seu tempo: elas são a cristalização do que fora a sociedade e a construção literária em tempos anteriores ao nosso. Nós estudantes devemos abordar certas perspectivas que considerem a obra como pertencente ao seu contexto, mas que, no entanto, dialoguem com nossos valores contemporâneos. Paralelamente, surgem considerações tão importantes quanto: a manutenção das obras infantis como materiais pertencentes a infância. Se por um lado há toda uma riqueza nas aventuras do Sítio do Picapau Amarelo, por outro é impossível de se ignorar o reflexo do caráter do autor. Por mais que surjam defesas e justificações, é inquestionável que certas estruturações e, principalmente, o linguajar que se faz presente ao longo das histórias são não só desnecessários, como também desmoralizadores (especialmente dentro de um ambiente estudantil). Surge disso sugestões de adaptações, de notas didáticas e de abordagens contextualizadoras em sala de aula. Também há certo questionamento acerca da permanência desse cânone que sugere, ainda, a consequente valorização de possíveis novos autores dentro dessa literatura. São todas essas incitações válidas de estudo e discussão que irão além da minha leitura imediata.
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solfz 17/04/2024

Reinações na Narizinho: memórias e curiosidades
Começo de 2022, estava de férias e com COVID e decidi ler ele. Foi uma leitura bem memorável, pois até hoje quando abro alguma página e vejo uma imagem, sinto como se tivesse lido ontem, e isso me deixou boas memórias e saudades. Em boa parte é um livro divertido, aproveitem a leitura!
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dsmmafê 14/04/2024

Reinações de Narizinho
Reinações de Narizinho,obra de Monteiro Lobato é carregado com falas extremamente racistas. Algumas coisas que eu até acho graça mas impossível não comentar quando é algo que está bem enraizado,durante a obra quando descrevem a fala dela como "Disse a negra" ou "Disse a preta" ou quando a Narizinho mente para todos que ela foi amaldiçoada a ficar assim. Mas a obra tem certos pontos que eu até acho estranho,como o Visconde que fica com bolor(durante algumas páginas) e morre durante as últimas páginas e ninguém se importa muito afinal ele é apenas um sabugo que fala e tem sentimentos. E tem coisas que eu fico me perguntando se aconteceu ou não aconteceu durante a obra,a leitura teve alguns momentos que foi gostosa mais outros que eu estava implorando pra acabar o mais rápido possível. E sinceramente percebi que odeio páginas que tem separação no meio ao invés da página completa cheia de livros.
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Jurais 22/02/2024

Infância adorada
O universo criado de maneira tão linda, e como se estivesse vivendo as intrepidas, aventuras das crianças. A escrita é fluido como um rio, e doce como açúcar. Não á como se apaixonar pelos personagens, em especial a traquinas Emília e a doce Narizinho.
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Michael 01/01/2024

Mais ou menos
É um livro sem uma grande narrativa levando tudo, parece que o Lobato foi só jogando referências e fazendo os personagens interagirem com elas.

Me incomodou muito as passagens que referencial a Tia Nastácia. Sempre de forma passiva agressiva, a diminuindo pela cor.

Enfim? fiquei bem desmotivado para ler mais do autor?
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nifontana13 23/12/2023

Super bonitinho! Histórias que nem sempre nos lembramos apesar de termos curtido muito quando crianças voltam a ser exploradas nesse livro.
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Igor 26/11/2023

Sobre Reinações de Narizinho
A obra de Monteiro Lobato é incrível, transporta o leitor na hora pra sua infância, o livro nos mostrar inúmeros momentos em que sonhos da personagem viram realidade, dessa forma o que era pra ser mágico é irreal se mescla com o mundo real, Narizinho é a protagonista da história mas divide muito bem seu papel com Emília e Pedrinho, sendo o núcleo de crianças que iniciam todos as aventuras incríveis. Dona Benta é Tia Nastácia são o núcleo adulto que tendem a não acreditar no mundo mágico mas que rapidamente passam a ser levadas as aventuras pelas crianças.

O livro, assim como toda obra de Monteiro me encantou, mostrando o cotidiano de anos passados, história muito parecidas com o que minha vó sempre me contou na infância, o dia-a-dia antigo que hoje apenas visitamos por histórias e memórias de pessoas mais velhas.

A minha única e grande ressalva é o racismo que Monteiro Lobato emprega em qualquer personagem preto, principalmente com Tia Nastácia que é sempre ridicularizada e tomada como ?ignorante?, tendo em mente que isso é um retrato horrível da época que foi escrito.
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Miriam172 23/11/2023

Quando criança eu amava os livros do sítio. Reli agora e, além de perceber todo o racismo contido na história, também achei meio sem graça. Talvez para crianças faça mais sentido mesmo, mas hoje em dia só recomendo se for lido por um adulto que possa problematizar o racismo normalizado na história.
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