A Era do Ressentimento

A Era do Ressentimento Luiz Felipe Pondé




Resenhas - A Era do Ressentimento


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Pedróviz 20/09/2024

A era do ressentimento
Neste interessantíssimo livro de Luiz Felipe Pondé, aborda-se toda a problemática da rebeldia da esquerda como uma qestão de ressentimento. Sim. Intelectuais ressentidos por não poderem ter se incluído no mundo real, criaram uma fantasia na qual podem se enquadrar. Assim também ocorre com pessoas comuns, que não se enquadrando na realidade do mundo, adotam realidades alternativas, causas, ou mesmo causa nenhuma, para expressar sua revolta.
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Rosely Garra 15/09/2024

Uma visão empobrecida e ressentida do próprio autor!
Preciso reler este livro em outro momento da vida por não compreender ter classificado como ruim a obra de alguém que acredito ter tanto a contribuir intelectualmente para a humanidade.

Mas, são tantos pontos discordantes na visão errônea da evolução da humanidade, que neste momento não compartilho da visão do Pondé, que aparentemente fez este livro como reflexo do próprio ressentimento, mas aparentemente não se vê como parte de um ser humano ressentido com a marcha evolutiva que a própria vida em sua sabedoria nos coloca a pensar em que ponto estamos, e em que precisamos mudar, e temos mudado;
na minha humilde opinião.

Nunca nos percebi tão evoluídos no contexto geral. São tantos aspectos moldados a respeitar e desenvolver a humanidade como conjunto que minha visão se distancia do cenário descrito no livro que não deixa de ser uma obra, ainda que ruim neste momento.

Concordo que ainda somos uma humanidade de ressentidos, mas o ressentimento na dose certa nos faz não perpetuar erros cometidos no coletivo!
A história está aí para que não nos esqueçamos quanto cruéis podemos ser, ter uma força freando a "bondade" dos maus é de dar orgulho o quanto já mudamos o meio, embora estajamos longe do ideal.

Não me iludo quanto a pseudointelectualidade pode se mostrar vã, temos registrados os grandes filósofos, autores, "intelectuais" escravocratas, machistas e tantas outras atitudes estas sim, deploráveis!

Ser intelectual não dá selo de coerência total e bom discernimento a ninguém!
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13marcioricardo 01/05/2024

Cinco estrelas, com ressalvas
Revelador da humanidade e dos tempos que vivemos. Fiz uma resenha na qual elogiava o livro, mas deixava minhas dúvidas e discordâncias. Sumiu no ar ao salvar e agora não tenho vontade de voltar a escrever tudo...

Enfim... Não acho que os crentes vencerão batalha alguma, embora possam ter mais filhos, pois a secularização só cresce, e ainda bem.

O mundo devia lutar para ter cada vez menos gente, e não o contrário como o autor defende. Isso resolveria vários dos grandes dramas da humanidade.

Os europeus não são o povo mais fútil do mundo, bem pelo contrário. Se as religiões são continentes de sabedoria, também são oceanos de ignorância...

Enfim, agora já perdi a vontade de continuar. Um abraço Pondé, continua o bom trabalho, apesar de discordar de alguns pontos.
debora-leao 10/05/2024minha estante
Tá na minha lista também. Tenho a mesma impressão que vc, gosto dele mas tenho algumas discordâncias com o Pondé. Já li vários livros dele e admiro seu trabalho. Faço parte de um dos grupos de pesquisa do Labô, o laboratório que o Pondé coordena. Espero que essa leitura não me decepcione.


13marcioricardo 10/05/2024minha estante
Vale a pena ler sim, embora pra quem acompanha ele na internet vá ler algumas coisas que já ouviu ele falar.


Alexandre 16/05/2024minha estante
Gostei de seu comentário.Muito pertinente em relação ao nosso crescimento populacional sem planejamento neste mundo(o planeta merece ter menos humanos buscando seu controle e menos hipocrisia dos ressentidos e mimados) e também em relação às religiões: são sim oceanos de ignorância e de atrofia mental.
E é muito bom discordar.Trata-se de um exercício filosófico.De um embate de ideias e pontos de vista. De vidas vividas diferente.




Eduardo 01/11/2023

Doa a quem doer...
Pondé é polêmico...
Talvez, seja por isso que eu gosto do autor!
Ele manda umas verdades, doa a quem doer!

Livro curtinho, divido em partes bem rápidos, muito gostoso de ler.
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Leandro.Vini 03/05/2023

Leitura simples, bem-humorada, sobre assuntos que geram mal-humor. Você ser humano desce do seu pedestal egocêntrico, e para de reclamar da vida ou do mundo. Eles nem sabem quem você é. O mundo não foi feito à sua imagem, nem feito para você somente.
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kenhimura 03/03/2023

Pondé em essência e rasgando o verbo contra a atual geração!
A Era do Ressentimento é uma coleção de aforismos sobre a pós-modernidade e seus conflitos. Pondé, em sua marca registrada, o estilo pessimista-niilista, abre fogo contra todas as instâncias da vida atual, passando sempre por temas como sexualidade, frescura, preguiça e feminismo.

Me identifiquei demais com a leitura porque Pondé levanta, expõe e critica de maneira contundente diversos aspectos dos tempos atuais que também me incomodam. Outro ponto da escrita também compartilhado pelos diferentes capítulos é a maestria com que o autor esfrega na nossa cara a nossa pequenez e insignificância frente ao Universo, e a tendência deste de ser indiferente às nossas vontades e desejos. Isto é, para alguns, motivo de crise - o ego descontrolado atingido tenta suprimir esta "verdade desconfortável" a qualquer custo - mas, para mim, é fonte de muito fascínio: em toda a vastidão do Universo existe um minúsculo grão de areia - eu - que, apesar de insignificante frente ao Todo, existe e faz parte desse todo. E pode refletir e conjecturar sobre isto tudo.

Capítulo após capítulo, o autor vai batendo sem dó e sem se cansar em pilares do pensamento e das práticas pós-modernas, mostrando como estes, na verdade, só ajudam o que pensam estar combatendo. E no fim, querendo ou não, acelerando o fim da civilização (Ocidental num primeiro momento, Humana a longo prazo). O próprio Pondé entende que seu esforço é em vão - ele não vai mudar o curso das coisas - pelo menos, pode se divertir um pouco tirando sarro e apreciando o que a vida ainda nos oferece: beleza, silêncio, mistério, reverência...

Li o livro em doses homeopáticas, um ou dois aforismos por vez, e foi bem tranquilo. Recomendo - e também recomendo tratamento psicológico, são tempos difíceis.
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Vanessa 08/01/2023

O diário de um frustrado
Acho que o livro é uma autobiografia disfarçada (contém ironia). Diante de tudo que eu li, Ponde demonstrou ser uma pessoa muito ressentida e com a necessidade de transferir toda a sua frustração nos outros. Sua interpretação da filosofia é amargurada e a leitura deste livro, pra mim, foi uma tristeza só. Um livro que nao acrescentou em nada na minha vida. É o segundo (talvez o último) livro que leio dele e sempre tenho essa sensação de estar lendo o diário de um frustrado.
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Arthur Bernard 23/12/2022

Leve e útil
São capítulos leves e li todos os dias pela manhã. Ajuda a acordar (rsrs) e ainda a refletir sobre a vida e entender o motivo de estarmos cercados de gente tão complicado que as vezes achamos que os vilões somos nós.
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Julyana 20/09/2022

Legal
É um Livro de opinião, como quase tudo que o Pondé diz.

A opinião dele pode não te agradar mas é possível respeita-la. Nem sempre concordo com ele mas ai da sim aprecio algumas coisas
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Erick 07/04/2021

A Era do Ressentimento
Através de ensaios curtos sobre diversos temas inerentes ao comportamento humano, Pondé busca caracterizar a geração atual e alguns de seus problemas, sempre convergindo à idéia do ressentimento.

Ao somar todos os textos construímos uma noção, uma fotografia, que captura certos aspectos de uma sociedade cada vez mais obcecada por direitos, o que na maioria das vezes e para a maior parte das pessoas, não pode ser atingido ou conquistado.

Talvez este seja o ponto central defendido pelo autor estabelecendo uma causa ao ressentimento, permitindo uma melhor compreensão de suas consequências.
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RSFAY 23/02/2021

A era dos milênios
Livro muito bom, mas eu entendo que muita gente vai se ofender ao ler, justamente porque o livro é uma critica aos milênios(os quais o autor chama de "idiotas do bem"), conhecidos por se ofenderem facilmente. Em alguns trechos também me senti alfinetado e serviu para reflexão.

Em uma série de textos curtos Pondé critica o homem contemporaneo por ser o mais covarde a pisar na terra, por culpar os outros ao invés de assumir a sua própria vida e diz que não envelhecemos mais, apodrecemos(porque a maturidade está fora de moda). A vida contemporanea, segundo ele, é simples porque é pequena, a vida social varia entre balada e depressão, com a necessidade de mostrar constantemente nas redes sociais a felicidade, quando na realidade não se é feliz.

Recomendo muito o livro para quem sabe absorver uma critica e usá-la construtivamente, não espere palavras doces e "pelas beiradas" como as de Cortella, o Pondé é acido e cutuca a ferida onde dói.
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Mimiyazawa 30/12/2020

Leitura urgente
Bem mais ácido que nos seus vídeos do YouTube, nesta obra Pondé crítica a forma que o mundo moderno está lidando com a morte, dores e fracassos da vida, culpando os outros e sendo ressentido.

Assim como ele fala no começo do livro, que foi escrito em formas de ondas que batem na praia e moldam o rosto na areia, e com isso entendi que o livro seria mais voltado aos seus devaneios, e sem lógica definida, com várias temáticas.

Mesmo ele citando algumas vezes pesquisas e outros autores, Pondé não se aprofunda nas questões como se o propósito da obra fosse um estudo comportamental como já disse anteriormente.

Não pude deixar de lembrar da obra "admirável mundo novo" de Aldous Huxley, quando eles tomam "Soma" , que atua reduzindo a ansiedade, estresse e outros sentimentos negativos dos personagens, deixando-os em estado de relaxamento e alegria. E parece que a sociedade está caminhando para isso, para um futuro onde as pessoas devem estar felizes o tempo todo, e caso não estejam, é somente tomar "Soma" que tudo passa.

Pondé fala: "Uma de nossas tragédias está no fato de que quase sempre é o fracasso que torna a vida real.?
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Paulo Niedner 13/12/2020

Doses Diárias de Questionamentos
Os aforismos escritos por Luis Felipe Pondé trazem questionamentos importantes acerca do ressentinento dos indivíduos numa sociedade onde o senso de reponsabilidade fenece e o desejo por direitos e garantias tende apenas a aumentar.
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Rebeca 09/10/2020

O livro é bem escrito e o autor com certeza tem coisas interessantes a dizer, mas discordo de pelo menos metade do que o autor fala! Em diversas partes, é como ler a mente de um velho rabugento
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