Punição para a inocência

Punição para a inocência Agatha Christie




Resenhas - Punição Para A Inocência


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Prof. Wollace Silva 23/05/2024

Que delícia de leitura!
Esse foi de longe, o melhor livro de Agatha Christie que eu já li em todo esse tempo.
O mistério é muito bem construído e envolvente, você consegue sentir todo o drama (no melhor dos sentidos) dos filhos adotados e Christie consegue fazer com que nos sintamos parte da família.
O título do livro é muito plausível. Afinal de contas, pouco se pensa no que acontece com os inocentes quando alguém próximo é apontado como culpado de um crime hediondo.
Creio que logo após "E Não Sobrou Nenhum", Punição para Inocência é meu filho favorito de Agatha Christe.
LEIAM!
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@vaisetratarleitora 20/05/2024

Mais uma vez a Agatha errando a mão no romance
Dando continuidade ao meu projeto pessoal de leitura dos livros da Agatha Christie, chegamos ao seu 64º livro, publicado em 1958.

Esse livro é bem interessante, pois não temos nenhum detetive famoso dela na investigação e basicamente a investigação acontece por pura curiosidade hasuhasuashuha

Um homem aparece na porta da casa de uma família, dizendo que precisa contar pra eles algo muito importante. Essa é uma família rica, formada por pai e mãe (o dinheiro vem da mãe) e 5 filhos adotivos, pois a mulher não pode engravidar.

A noticia bombástica é que mais de dois anos antes, o filho caçula foi preso, acusado pelo assassinato da mãe por causa de dinheiro. O cara nunca tinha sido boa coisa, então não foi surpresa pra ninguém a acusação. Mas ele alegava que tinha um álibi, que no horário do crime estava em um carro, de carona com um desconhecido para uma cidade vizinha. Porém, esse carro e esse desconhecido nunca foram encontrados e nunca se apresentaram para depoimento, mesmo após ser muito veiculado na mídia. Conclusão: O jovem foi acusado e sentenciado a prisão perpétua, e deu sorte de não pegar sentença de morte, pois foi considerado com problemas psicológicos. Seis meses depois ele morre na cadeia, vítima de pneumonia.

Esse desconhecido na porta da casa da família se apresenta como a testemunha nunca encontrada. E o motivo de nunca terem localizado ele foi porquê, após dar a carona para o jovem, ele estaciona o carro e vai a um restaurante. Quando sai do restaurante e atravessa a rua, é atropelado por um caminhão, sofre uma concussão, mas inicialmente se sente bem. Ele tem uma grande viagem marcada, então pega um trem e lá desmaia. É levado para o hospital, fica internado por uns dias, desacordado e quando ele acorda, não se lembra de nada do dia em que sofreu o acidente. Os médicos dizem que é normal da concussão e que ele pode ou não, relembrar com o tempo. Ele se recupera e consegue embarcar na sua viagem. Ele é doutor em geofísica e está embarcando em uma expedição de 2 anos pela Antártida. Ele não se preocupa em ler jornais ou ficar por dentro das notícias.

Quando ele volta, se depara com um jornal falando sobre a morte do rapaz, e aquilo mexe com a sua memória. Ele pergunta para seus conhecidos e ouve a história. Procura pelas noticias da época e ao ver a foto do rapaz, ele se lembra e percebe que a prisão e morte do rapaz, são culpa dele.

A família fica completamente passada com essa notícia, pois era muito óbvio que o culpado era o rapaz, como poderia não ser? Pois, se não fosse ele, pelas circunstâncias do crime, só pode ter sido alguém de dentro da casa. E ninguém quer encarar essa alternativa.

A policia reabre o caso, mas com as pistas frias, eles não tem muita chance de encontrar o culpado. O doutor fica curioso pela reação da família á noticia que ele trouxe, pois ele esperava que o odiassem por ter condenado um inocente a morte, mas não por provar que o rapaz era inocente. Isso o deixa muito interessado e ele começa a investigar a família e descobrir a sua história.

O livro se desenrola a partir disso, e ao longo da investigação vamos descobrindo que na verdade, todo mundo ali poderia ter matado a mulher, seja por amor, seja por dinheiro, seja por ódio. Sim, é uma família muito problemática. E vamos conhecendo a família tanto pela ótica do doutor de fora, quando pelos próprios familiares por dentro.

É um desenvolvimento muito interessante, sem dúvida, mas não gostei da forma como a Agatha mostrou a adoção, o ato de adotar. De alguma forma, fica a sensação de que a mulher errou ao adotar, que por não ter gerado os filhos, ela não tinha capacidade emocional para lidar com eles como deveria ter lidado, que seria diferente se fossem filhos biológicos e etc (o que eu acho uma tremenda mentira e que ela teria agido da mesma forma). Fora as próprias crianças (que já são adultas a esse ponto) que simplesmente odeiam a madrasta pelos mais variados motivos e a Agatha coloca como se o fato de serem adotados tornasse impossível que eles sentissem amor pela mulher, assim como um filho biológico teria, o que amenizaria o ódio causado por essas situações. Enfim, sei lá, eu não gostei como ela abordou esse assunto e acho que pode ser um desserviço. Muita gente tem preconceito com a ideia da adoção de crianças, principalmente daquelas que não são mais bebês, então acho que esse tipo de história, pode ajudar a reforçar esse tipo de coisa. Sim, é uma história fictícia e etc, e no dia a dia vemos diversas noticias de filhos biológicos matando os pais o que derruba essa tese, mas mesmo assim, acho que isso ajuda a reforçar essa ideia errada de que filhos adotados são menos amorosos ou não podem ser amados e tratados da mesma forma que os biológicos, simplesmente por não serem biológicos.

Além desse ponto, temos também um desenvolvimento capenga de um romance entre o doutor e uma das filhas adotivas da família, que começa com uma ajuda na investigação do nada e termina com um noivado do nada. Fora o marido de uma das filhas que beija outra do nada, e ainda dá uma justificativa simplesmente ridícula. A verdade é que tirando o pai, todo o resto do povo ali da família precisava era de muita terapia, e muita ainda seria pouco.

Sobre o verdadeiro assassino, que ao longo da história mata mais uma pessoa e tenta matar uma terceira, eu descobri quem era na terceira pessoa, cerca de 90% do livro. Não sei dizer se descobri por habilidade minha ou pela Agatha ter deixado na cara, mas eu definitivamente não desconfiava dessa pessoa até então, pelo menos, não muito. E no fim, o motivo de tudo foi quase um anticlimax e cheguei a sentir pena. Sem dúvida, foi surpreendente o motivo e como foi articulado, mas achei triste e sei lá, não gostei muito.

Apesar de todos esse pontos, sem dúvida a história me prendeu e acho que vale a pena a leitura.
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Annaplima 19/05/2024

"Há aqueles que dão errado porque nasceram num lar infeliz e sentem, em essência, carência de afeto. E há aqueles que dão errado porque diante do mínimo desvio vão para o lado ruim."

"Os assassinos são atrevidos, de modo geral. Acham que são espertos."

Gostei.
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Lucas1429 18/05/2024

Muito bom
Esse foi o quinto livro que eu li esse ano da Agatha e mais uma vez ela nos apresenta uma leitura ágil e gostosa, fico muito feliz de ter começado a ler essa mulher nunca é tarde para encontrar bons escritores .

Falando do livro em si eu acho que gosto muito dos livros dela que apresentem um crime familiar tanto esse como a casa torta eram muito gostosos de ler quando você se dá conta que o assadinho é alguém que está dentro da sua própria casa.

O que me deixou um pouco chateado com o livro é que dessa vez o assassino era meio obvio desde o começo e por ser tão óbvio eu nem suspeitei e deixei a minha teoria pra lá e no fim era quem eu imaginei que não seria por ser mto óbvio kkkk deu de entender ? Claro que as razões e tudo mais eu não sabia ???

No geral foi mais uma leitura muito boa essa mulher tá se tornando uma das minhas autoras favoritas ? em pleno 2024
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Soph 15/05/2024

Chocante
Livro sensacional, a história fica um pouco lenta no meio do livro, mas as últimas 30 páginas são absolutamente frenéticas
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Fhernanda.Costa 10/05/2024

Punição para a Inocência
Incrível como essas capas mais antigas trazem elementos sobre a solução do Crime.
A história se desenrola para inocentar uns dos filhos de uma rica mulher, que dedicou sua vida a amar filhos que a guerra lhe deu.
Eu tive dúvida do início ao fim, pq o Inocente deixou ser condenado, e não revelou quem realmente lhe deu o dinheiro, que foi negado por sua mãe no início da narrativa. Ele queria proteger alguém? E pq? ...
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wsx.lipe 10/05/2024

"Não é o culpado quem importa. São os inocentes."
Gostei demais da conta. Na minha opinião, esse foi um daqueles mistérios da Agatha em que a gente quebra a cabeça acusando a maioria dos personagens mas não conseguimos chegar nem perto do culpado (acho que a maioria dos livros dela são assim, mas esse aqui foi um tanto impossível de descobrir o culpado no meu caso).

o livro já começa com um babado fortíssimo, que é uma pessoa aleatória voltando em uma casa onde ocorreu um assassinato e remexendo tudo de novo. Pra mim foi um começo certeiro pra história que me causou uma onda de curiosidade imensa que só aumentava ao decorrer da história.

também fiquei bem triste pela Mrs. Argyle, ela foi simplesmente uma mãe super presente na vida dos filhos. Deu todo o carinho, cuidado e amor que eles precisavam, e mesmo assim, foi traída de uma forma hedionda.

o plot é algo que a Agatha super faria, e fez. Como citei, fiquei maluco de teorizar, fui pra diversas direções arquitetando as possíveis situações que cada suspeito se encaixaria no assassinato e a lindona da Agatha simplesmente jogou o plot do século na minha frente. Ela deveria escrever um manual de como chamar uma pessoa de burra em 100 línguas diferentes só escrevendo um romance policial, seria best seller total ?.
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Ana1292 05/05/2024

Mais um livro da rainha do crime e desta vez sem a presença de Miss Marple e do Hercule Poirot.

Um crime é cometido e um suspeito é preso, mas 2 anos depois um álibi aparece tarde demais
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Jeanpaia 04/05/2024

Punição Para A Inocência.
Não adianta, sempre que eu acho que vou conseguir descobrir quem é o assassino, a Agatha me surpreende com suas reviravoltas incríveis.
dos que li dela achei o mais fraco, mas isso não querer dizer muita coisa, pq é um ótimo livro também, ela não decepciona.
gostei dos casais no final também, foram desenvolvidos de uma forma legal e tiveram muita química também.
enfim, mais um livro em que a Agatha não decepciona!
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Supercut09 01/05/2024

Instigante
Dos livros que li da autora, esse sem dúvida foi o melhor deles.

Foi uma leitura ótima com muita dose de suspense e mistério.

Não esperava que fosse esse o desfecho, mais quando foi chegando no final as peças começaram a se encaixar e acabou me surpreendendo.
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Izabelly102 29/04/2024

A nossa amada a gata triste sabe escrever um bom livro, adoro a forma com que ela escreve, ela consegue abordar vários temas além do próprio crime em si.

E mais uma vez lendo um livro dela, não consegui descobrir quem era o assassino, gostei da forma com que ela construiu os personagens com o padrão assassino: uma enfermeira, um filho magoado, um marido apaixonado pela secretária, uma filha dodói da cabeça?

Livro número 50 com excelência em qualidade!!!
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@thais.martinho 26/04/2024

Eu amo livros que me tiram de otária rsrs
E acredito que encontrei o meu livro favorito da Agathinha até o momento. Amei a vibe de casos de família.
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Kaori 16/04/2024

?
Apesar da aura de desconfiança presente quase no livro todo, após a descoberta de quem matou, Agatha ainda nos entrega um final regado a alívio e até leveza.

Claramente errei o assassino apesar de haver SIM pistas sobre quem seria. Meu personagem favorito acabou morrendo, sério, não poderia ser qualquer outro??

Eu amei ainda mais a capa da Harper Collins depois de entender o elemento que tem nela, foi uma boa jogada hehe no mais, outro ótimo livro da Agatha com enredo bem construído e personagens com personalidades bem distintas, além do caso ser descoberto por uma pessoa que não é detetive - apesar de amar Poirot.
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Clari 11/04/2024

Por incrível que pareça foi o segundo livro de Agatha que eu nao gostei. Achei tao enfadonho, nao teve uma mudança na dinamica, um aprofundamento num dos personagens, foi simplesmente uma mesmice do começo ai fim do livro. Nao teve nada de mais
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