Kinshi na Karada

Kinshi na Karada Josiane Veiga




Resenhas - Kinshi na Karada


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Bela Melore 28/12/2021

UM DOS MEUS FAVS
Lindo, perfeito, sem defeitos! Li a duologia sem nem perceber de tão bom que é o livro, sério. Amei demais, leiam.
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Day Duque 17/12/2020

Maravilhoso!
Eu amei esse livro de tantas maneiras que não consigo explicar!
É extremamente emocionante e me prendeu como poucos livros fizeram (terminei em 4 dias!).
História bem elaborada, personagens profundos, ótima escrita, emocionante, humano.
Indico muito & vou ler a continuação com certeza!
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Inês Montenegro 11/11/2018

"Ambientado no Japão durante a 2º Guerra Mundial, o enredo pretende desenvolver o romance entre Kazue, um jovem resgatado da prostituição infantil das ruas, e Ryo, um comerciante rico e preconceituoso, tendo como secundário o romance entre Mamoru, dono de um prostíbulo, que acolheu Kazue, e Shin, poderoso familiar do Imperador. É uma premissa que atrai, não apenas pelo contexto histórico-social e cultural, como também pelo potencial empático que poderia advir das personagens. Infelizmente a prossecução ficou demasiado aquém para que esse potencial se cumprisse, falhando a vários níveis, os quais serão em seguida elaborados. (...)"

Opinião completa em:

site: https://booktalesblog.wordpress.com/2018/11/11/kinshi-na-karada-o-corpo-proibido-josiane-veiga/
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Silvia.Souza 26/01/2018

Estupendo!!!
Uau... Nem sei o que dizer sobre esse livro, a não ser que foi o melhor que li da autora (e olha que dei 5 estrelas em todos que já li dela...), ou seja, gostaria de dar mil estrelas para esse... Achei fascinante a forma como a autora criou um romance ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial, sem se aprofundar nesse assunto, porém citando todos os acontecimentos importantes (e nesse momento devo acrescentar que à cada dúvida, consultava os fatos para me situar, e confesso, não encontrei nenhum erro da autora). A forma com que ela descreve a beleza de alguns personagens é excepcional, porém talvez pela minha ignorância, não consigo imaginar homens com tamanha beleza feminina... Na minha opinião, Shin é nojento e detestável e em contrapartida ingênuo demais em relação às atrocidades que seu país e seus aliados faziam em campos de concentração... Mas logo caiu na real... Mamoru decepciona por sua fraqueza regida por esse amor doentio à Shin. Também o achei muito inconsequente, fechando os olhos à todo tipo de perigo por causa de Shin. Me decepcionei também com toda a sua apatia... Particularmente esperava outra coisa em relação ao segredo de Mamoru... Talvez porque eu não entenda sobre a gravidade que esse fato tinha naquela época... Ryo é até mais detestável que Shin, na minha opinião... Essa relutância em admitir seus sentimentos e com isso, agredir física e moralmente as pessoas é irritante...Egoísta e de todos, foi o que menos gostei... Shiro é um fofo e sem dúvida é a cereja do bolo de toda a história... É também forte, bem diferente de Mamoru estando os dois meio que na mesma situação... Saito é maravilhoso... A forma como ele coloca as vontades de quem ele ama acima das próprias, é linda... Enfim, uma história maravilhosa e um enredo que te prende até o final... Partindo para a continuação...
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 06/06/2016

Resenha postada no blog Pétalas de Liberdade
Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "Kinshi na Karada - O Corpo Proibido", escrito pela Josiane Veiga. Eu já havia lido outro livro da autora, "Esmeralda", e após ler uma resenha maravilhosa de "Kinshi na Karada" no blog Eu insisto! fiquei curiosíssima para ler a obra, e quando a autora decidiu postá-la no Wattpad, eu fui correndo ler. Hoje, venho trazer meus comentários sobre o livro, que realmente merece os elogios que já recebeu!

Sobre o que fala a história: A história se passa no Japão durante a Segunda Guerra Mundial. Aiko era o dono de um prostíbulo, a Casa Ai, ele tinha dois melhores amigos: o rico comerciante Ryo, e Shin, um militar que era parente do imperador. Era uma amizade improvável e que resistia desde a infância, apesar da diferença de classes sociais (que fazia com que Aiko nunca pudesse frequentar os mesmo ambientes que os outros dois) e do fato de Shin ser bissexual e de Aiko ser apaixonado por ele sem ser correspondido.

De certa forma, talvez até mais do que a guerra, a chegada do jovem Shiro mudaria a vida do trio. Shiro perdeu os pais muito cedo, e a única coisa que tinha era sua beleza afeminada; prostituí-lo foi a forma que o irmão mais velho encontrou para conseguir algo de comer para os dois. Shiro passou por coisas terríveis até que Aiko aparecesse em sua vida e o comprasse, mas Aiko não era uma pessoa má e não queria submeter uma criança à exploração sexual, na Casa Ai o garoto trabalharia como dançarino, apresentando números e deixando a platéia impressionada com a beleza da suposta gueixa.

Ryo tinha premunições, e sabia que um dia se casaria com a mulher de suas visões. Imaginem a surpresa dele quando viu que a nova gueixa da Casa Ai era idêntica a mulher de suas visões! Agora imaginem o choque quando ele descobriu que ela não era ela, e sim Shiro! Mas como não é possível fugir do destino, ele ficou atraído por Shiro, o que tornou Ryo muito confuso, afinal, ele nunca havia se interessado sexualmente por homens, e essa confusão estava afetando sua vida, de forma que ele achava que precisava conseguir "experimentar" Shiro para poder tirá-lo da cabeça e seguir com sua vida. Shiro também se sentiu atraído por Ryo, mesmo após sofrer tantos abusos seu coração ainda era capaz de amar, mas ele não venderia mais seu corpo por mais que Ryo pudesse e quisesse comprar, Shiro queria uma vida nova.

Enquanto isso, surgiu na vida de Shin um outro homem: Saito, também militar, que lhe ensinaria como ser menos bruto, mas que acabaria se encantando por Aiko, formando uma espécie de triângulo amoroso, que faria com que Shin e Aiko tivessem que parar de esconder o que realmente sentiam um pelo outro. Mas havia um problema: Aiko guardava um segredo sobre seu passado que poderia colocar sua vida em risco, o que Shin faria quando descobrisse a verdade?

Sobre os personagens: Kinshi na Karada é um livro de anti-heróis! Ryo se aproveita da inocência de Shiro, não é totalmente sincero com ele, se finge de amigo para conseguir uma aproximação necessária para seduzir o garoto, é incapaz de esquecer o que ele foi obrigado a fazer e de vê-lo como ele é agora e não apenas como um brinquedo ou algo que seu dinheiro pode comprar, uma prova que relacionamentos abusivos não acontecem só entre homens e mulheres. Talvez o leitor continue lendo só para ver Ryo quebrar a cara e se dar mal para ver se deixa de ser tão orgulhoso, dá vontade de entrar no livro e bater nele! Embora ele não seja de todo mal e faça algumas coisas boas as vezes.

Shiro é um personagem adorável, que aprendeu com seu passado sofrido a valorizar o que a vida lhe dá de bom: a amizade de Aiko, que é como um irmão para ele e a companhia de Nana, uma senhora que mora na Casa Ai e sempre tem um bom conselho para dar. Aiko também é um personagem por quem senti afeição, faz o que pode por Shiro, mas acaba se debilitando por seu amor por Shin, ficando cego por esse amor.

“- Nem sempre comida e teto bastam para nos fazer feliz, Shiro.
- Oh, para mim bastam - afirmou. - Só chora por outras coisas quem nunca teve que dormir sob as estrelas, sentindo a barriga doer de fome.”

Shin é detestável no começo da história, mas talvez ele seja o personagem que mais evolui ao longo dela, mas claro: sem perder seu jeitinho (a criatura acha que cortar a cabeça de alguém que agrediu seu amado é uma prova de amor). Quando Shin sai da bolha em que vivia, de seu mundo perfeito onde nada de mal poderia lhe acontecer por ser parente do imperador, e encontra o mundo real onde a guerra está matando pessoas e o nazismo está cometendo atrocidades, ele acorda para a vida e passa a tentar fazer algo de bom, do seu jeito peculiar como mencionei anteriormente. E é como se Saito estivesse ali para compensar a existência de Ryo e Shin, é uma pessoa admirável embora também carregue sua carga de sofrimentos. Como vocês podem perceber, a maioria dos personagens é masculina, cabendo às mulheres papéis secundários na obra, talvez por elas não serem muito respeitadas e valorizadas no meio em que a trama se passa.

Creio que por mais que eu diga, só lendo para que vocês compreendam como é um bom livro. Confesso que no início, tive um pouco de dificuldade com a alternância entre o uso do nome e do sobrenome dos personagens, mas é daquele tipo de história que vai nos cativando pouco a pouco, até que começamos a torcer e a sofrer por um ou outro personagem e, no caso do Wattpad, torcendo para que o próximo capítulo saia logo. Há cenas bem pesadas e há outras muito delicadas. O que eu tenho certeza é que não dá para ficar indiferente ao longo da leitura, alguma coisa você vai sentir: admiração, revolta, contentamento... Além de personagens bem construídos, a ambientação foi muito bem feita, provavelmente fruto de um bom trabalho de pesquisa feito pela autora. Com o desenrolar da guerra, a vida dos personagens vai se tornando mais perigosa e difícil, e se não bastasse as besteiras que eles podem cometer (no caso, os que mais fazem besteira são Ryo e Shin), há também o medo de que no próximo capítulo eles estejam na hora errada e no lugar errado e sejam fatalmente vitimados pela guerra.

Como esse livro ainda não foi publicado por nenhuma editora? Algumas pessoas podem ter receio por ser uma obra que traz personagens homossexuais, mas é um romance como qualquer outro (embora haja o preconceito da sociedade da época), tem umas cenas mais quentes, tem desentendimentos, tem todo o caminho que uma relação precisa percorrer, e é convincente. Quero acreditar que esse não seja um empecilho para que Kinshi na Karada possa ser publicado por uma grande editora, afinal: é uma história bem construída, com uma narrativa fluida e uma temática interessante, mas talvez o fato de ser um livro longo (cerca de 600 páginas) seja o que realmente dificulte essa publicação (pelo pouco que já li a respeito, me parece que editoras não gostam de apostar em publicações de livros grandes de autores não muito conhecidos). Há um livro dois, que, se não me engano, começa logo após o final do livro um (mas no qual os personagens já estão mais maduros em relação ao primeiro e a guerra já está em seu fim), e talvez se, ao invés de uma duologia fosse uma trilogia, ou talvez optando por uma diagramação que possibilitasse um número menor de páginas a publicação fosse possível (fica a dica para as editoras).

É uma resenha difícil de fazer, tanto que precisei estruturá-la de uma forma diferente, por se tratar de um livro longo, mas que fiz por achar que é uma leitura válida de ser feita, não só para quem se interessa por histórias com personagens homossexuais, mas também para quem gosta de ler sobre a Segunda Guerra Mundial (no caso, pelo ponto de vista dos japoneses, coisa que eu ainda não tinha lido) ou de tramas com personagens diferentes: tem aqueles que amamos odiar (Ryo, Shin), os que nos surpreendem por sua evolução (Shin, Shiro), sua bondade (Aiko, Saito) ou sua determinação (Shiro).

O livro dois (Jiyuu na Karada - O Corpo Liberto) já está sendo postado no Wattpad, e talvez por isso eu não tenha ficado incomodada com a forma que o livro um termina, mas para leitores que tiveram que esperar a continuação sair deve ter sido sofrido.

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2016/06/resenha-livro-kinshi-na-karada-o-corpo.html
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Fabiano 19/07/2015

Bom, não mais do que isso!
Sempre me interessei em ler um trabalho desta autora independente e a obra "Kinshi na Karada" foi a que mais me chamou atenção e a que me deixou com um desejo enorme de mergulhar nesse mundo. Nos capítulos iniciais a narrativa te prende e existe aquele gosto de quero mais, mas depois de um certo tempo tudo é um "dramalhão" desnecessário que faz de uma leitura maravilhosa se tornar algo arrastado e sem entusiasmo. Nota: 3 / Bom.
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Adriana 28/05/2015

Blog Eu Insisto
"Eu me apaixonei por essa história na mesma medida em que odiei seus personagens. Josiane Veiga fez uma revolução na minha cabeça, tão grande que me peguei amando e odiando o livro, ao mesmo tempo em que lia freneticamente página após página na ânsia de terminar e saber o final. Obviamente nada na vida é 100% lindo e minha curiosidade ficou para depois: vai ter o volume 2!"

site: http://euinsisto.com.br/kinshi-na-karada-o-corpo-proibido-josiane-veiga/
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Cassia 15/09/2014

Qualquer livro tem um capítulo inicial e um final, onde qualquer coisa pode ocorrer entre eles, certo?

Há aqueles onde temos uma história calminha, linear, onde logo de cara conseguimos deduzir como a narrativa irá terminar. Há aqueles que demoram a engata, mas, após a persistência somos cativados, e aqueles que começam bem e caem de ritmo no final. E também há aqueles raros livros que são ótimos e que não se enquadram facilmente em um estilo: e Kinshi na Karada, com toda certeza, é um desses.

Tendo como cenário de fundo o Japão da Segunda Guerra Mundial, somos apresentados a Kazue Shiromiya, alguém que nasceu abençoado por uma beleza quase celestial, e que se provou um fardo no contexto bélico em que ele cresceu. Submetido a brutalidades inomináveis, tal como um lótus, Shiro emerge dessa lama real, moral e espiritual como alguém bom, gentil e delicado, e que se vê alvo do confuso desejo sentimental de Ryo. Paralela a essa história, segue a de Aiko, Shin e Jiro, forte, intensa e emotiva.

Lendo o pobre parágrafo acima, alguém poderia ser levado a pensar que se trata apenas de um conto de amor ou de guerra qualquer, certo? Errado! Após um primeiro capítulo brutal, somos levados por uma obra cujo enredo é comparável a uma montanharussa onde, sem fazer concessões, a autora conduz seus leitores por uma jornada onde momentos duros, terríveis e devastadores se intercalam com momentos de beleza, poesia e sutileza ímpares.

Com muita clareza e de forma questionadora, somos levados a refletir sobre o que seria o verdadeiro amor, e o que é necessário para que ele se desenvolva e sobreviva; sobre o que é realmente amizade, honra, nobreza, caráter. Sobre o que é riqueza e pobreza, honestidade e hipocrisia. Positivamente, não é um livro para pessoas que gostam de negar a realidade e enxergar o mundo com lentes cor-de-rosa, mas sim, como ele é no seu melhor e no seu pior.

Um último capítulo decisivo após a intensa jornada emocional da obra nos fisga e nos deixa ansiosos para o próximo volume, que ainda está sendo escrito e que está prometido para algum período entre 2015/2016.

O trabalho de pesquisa histórica sobre o Japão e aliados na 2ª Guerra é soberbo.

Esse é um daqueles livros em que, ao fim da leitura, nos pegamos nos perguntando: como pode uma obra desse calibre estar sendo publicada de forma independente, enquanto as livrarias estão abarrotadas de livros de qualidade duvidosa, que resvalam no raso? Agora, só nos resta aguardar ansiosamente pela continuação, que promete ser ainda mais intensa do que o primeiro volume.
Mac 16/09/2014minha estante
Para um comentário tão positivo, não entendi a pontuação apresentada. Acho que suas impressões apontam para um o livro classificado como 5 estrelas, como realmente Kinshi merece. Quero crer, então, que houve um descuido na sua classificação. Por favor, reveja sua pontuação, pois pode levar a um leitor apressado a falsas conclusões imerecidas.




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