Marília de Dirceu

Marília de Dirceu Tomás Antônio Gonzaga




Resenhas - Marília de Dirceu


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bibioslivrosecia 21/04/2020

Um livro bastante interessante
Gostei bastante das poesias presentes nesse livro, que abordam, entre um tema e outro, o amor de Dirceu por sua Marília.
Uma obra-prima da literatura do arcadismo!
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asteuwick 19/03/2020

Histórico.
Os poemas trazem alguns fatos históricos e muitas referências da mitologia greco-romana. Quando se sabe a história do autor, tudo se torna mais triste.
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Luíza | ig: @odisseiadelivros 16/03/2020

Marília, você é uma guerreira.
Muito lindo esteticamente e alguns versos me fizeram exclamar UAU, mas nossa... Dirceu, você é safado e chato. Não aguento.
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André 25/02/2020

Poesias com ricas referências clássicas, mitológicas e bucólicas. Destaque para as poesias em redondilha menor que enchem de musicalidade as ações de figuras como o Cupido, muito presente nos poemas. Pode-se dividir a obra em duas partes: A primeira esperançosa e mais campestre e a segunda melancólica e carregada de desesperança.
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Everton Vidal 24/11/2019

É um livro para ler sem pressa.
Ouví-lo também é uma experiência ótima.
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Sarah 10/07/2019

Poemas à Marília
Arcadismo é uma escola literária que marcou o mundo ocidental na segunda metade do século XVIII, perdurando até 1825. Em contraste a escola anterior – o barroco –, esta se caracterizou pela linguagem simples e os valores da natureza; o próprio termo “arcadismo” é uma referência à Arcádia, região da Grécia Antiga idealizada como um ambiente agreste e pacífico. Também chamado neoclassicismo, há nela a retomada dos valores e mitologia greco-romana.
Tomás António Gonzaga nasceu em 1744, na cidade de Porto; ainda pequeno, se mudou para o Brasil, onde viveu boa parte de sua vida. Foi um dos principais representantes do arcadismo no Brasil, sendo conhecido por sua produção lírica, em especial pela obra Marília de Dirceu. As liras se caracterizavam especialmente pelo bucólico, pelo pastoril e pelo amor galante.
Gonzaga se formou na Faculdade de Leis, na Universidade de Coimbra. Ele seguiu a carreira do Magistrado, como o pai e o avó. Dedicou seu livro “Direito Natural acomodado ao estado Civil católico” ao Marquês de Pombal, mas este foi rejeitada junto com várias outras obras em meio a reforma pombalina. Tentou conseguir um cargo em Coimbra; fracassando, volta ao Brasil, onde consegue exercer o magistrado. Mais tarde, é acusado de participar da Inconfidência Mineira e é exilado na Ilha das Cobras. Quando é solto, passa o resto da vida em Moçambique.
Em Marília de Dirceu, há alguns personagens notáveis. Em primeiro lugar, a figura de Gonzaga se oculta atrás do eu lírico de Dirceu, cuja imagem é esboçada como a de um pastor, que tem seu próprio sustento e uma vida calma. Na contracena, há Marília, a mulher que Dirceu ama e se remete em seus poemas, que é retratada como uma mulher-deusa, a personificação de tudo que Dirceu ama. Pelos dados bibliográficos, é quase certo que Marília seria o pseudônimo para Maria Dorotéia.
Ainda, há dois outros personagens principais, mais abstratos: o amor e a morte; o amor marca a primeira fase, a morte a segunda e os dois se misturam na terceira. Há, ainda, personagens periféricos, que remetem a amigos de Dirceu.
O livro pode ser dividido em três partes. Na primeira, a presença do bucólico é mais expressiva. A linguagem e os temas que Dirceu aborda são simples e leves; está sempre a se declarar e idealizar Marília. De fundo, há o cenário agreste que o autor cria e o texto é permeado por referências mitológicas, em especial a figura do Cupido.
Na segunda, os temas já se voltam em direção a melancolia. Gonzaga foi exilado, acusado de participar da Inconfidência Mineira, e a influência de sua biografia é transparente nesse aspecto. Há, nessa parte, um desejo pela morte, que é sempre afastado pela figura de Marília. Aqui, quando há a ambientação agreste, mesmo esta é permeada por um abatimento, já que são claramente idealizações. O poeta, ainda, jura várias vezes a sua inocência e lamenta a injustiça.
Na terceira, a mais curta das três, é tomada pela distância de Marília – mas o cenário enclausurado não está mais presente – e pela idealização de reconquistar a vida que tinha. Por fim, há sua despedida escrita, já que não pode se despedir de Marília pessoalmente.
Ao fim, há um conjunto de sonetos e uma ode. Em nenhum dos dois se verifica a presença do avanço linear que há em Marília de Dirceu, sem a presença de seus personagens principais, também. Seus dois principais temas são o amor e o elogioso.
Em questão a forma, muitas vezes se verifica nos poemas de Gonzaga a presença de refrões. Suas rimas são bem-compostas, formando uma musicalidade excelente. A presença dos pseudônimos também é algo importante de ser destacado, já que ele não podia deixar claro quem eram os personagens na vida real. Sua linguagem clara e direta foi um aspecto que o tornou o famoso; a leitura de Marília de Dirceu é incrível, especialmente pelo modo como Gonzaga consegue exprimir bem suas emoções e criar um cenário envolvente, misturando o agreste e a mitologia greco-romana.
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Erika 01/06/2019

Difícil.
Marília sua chatinha :(
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TalesVR 25/11/2018

Obra capital do Arcadismo Brasileiro
Marília de Dirceu encarna todas as maravilhas do arcadismo brasileiro. Não é um livro fácil, podendo ser classificado até como chato para alguns. Confesso que quando fui ler pela primeira vez eu desisti, mas quando aprendi a deliciar os versinhos de Tomás Antônio Gonzaga, a sensação foi de felicidade.

Felicidade por entender os versos bucólicos, calmos, equilibrados, ligados à natureza e ao sentimento de amor de Dirceu por Marilia. Aliás, Amor. A presença de figuras greco-latinas é uma constante no texto, então o Amor é a própria personificação do deus grego que seduz os amantes.

Gonzaga esteve envolvido com a Inconfidência Mineira, então a publicação de suas liras foi algo até surpreendente para a época, já que o mesmo esteve preso e posteriormente cumpriu pena de degredo em Moçambique. Assim, a segunda parte do livro foi escrita da prisão, e nós podemos perceber pois Marilia vai se encontrando cada vez mais distante, cada vez mais uma ideia na mente do poeta.

Enfim, um excelente livro QUANDO se sabe apreciá-lo. Se vai ler por obrigação, não duvido que esbraveje por ler essa porcaria haha. De qualquer forma, bem-vindo (a) à vida campestre e aos sonetinhos de amor do Brasil Colonial.
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Lucas.Miguel 26/08/2018

O livro se divide em duas partes, a primeira dela sendo a parte amorosa onde trás Marília ao campo, conta com Liras incríveis principalmente a primeira. O jeito que retrata os Deuses principalmente o Erus(Cupido) é perfeito, levando um pouco os traços do arcadismo.
Na segunda parte, quando ele está preso, a fase da saudade e aqui vemos a angústia dele e junto a isso a despreocupação com a beleza poética, Liras muito fracas.
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Mr. Jonas 07/02/2018

Marília de Dirceu
Na primeira parte de Marília de Dirceu somos apresentados à Marília e ao pastor Dirceu, responsável pela voz do poema que descreve todo o seu sentimento pela jovem. Ambos são pastores de ovelhas em uma região não definida pelo autor. Nessa primeira parte, escrita antes da prisão do autor, nota-se uma preocupação intensa em louvar a beleza da amada. Outro objetivo do eu lírico nesse trecho parece ser o de se colocar à altura dela, fato que fica claro pela afirmação de uma posição social nas primeiras liras.
Além disso, Dirceu apresenta frequentemente seus planos em relação ao futuro com Marília. O eu lírico deseja uma vida bucólica e serena, com filhos, em um ambiente campestre fortemente marcado pela presença da natureza.
Já na segunda parte, elaborada na prisão, local para o qual o autor e o eu-lírico se deslocam, e na terceira, predomina o tom solitário e pessimista. Dirceu repete sua tristeza e saudade de Marília, sem o otimismo e o louvor à natureza presente no trecho inicial.
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André 31/01/2018

8º Livro, 1º Ano do Ensino Médio
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Nádia 02/05/2017

#resenhapomarliterario Marília de Dirceu
"Minha Marília
Se tens beleza,
Da natureza
É um favor.
Mas se aos vindouros
Teu nome passa,
É só por graça
Do Deus de amor,
Que tanto inflama
A mente, o peito
Do teu Pastor.
Em vão terias
Essas estrelas,
E as tranças belas,
Que o Céu te deu;
Se em doces versos
Não as cantasse
O bom Dirceu."
Gente! Suspeita ao extremo pra falar de poesia! Mas vamos tentar sem exagerar no amor rs. Mas olha isso! Os próprios versos dizem, a poesia imortaliza, faz de uma simples mulher musa eterna. Encanta e cativa pela simplicidade. Dom dos poetas: olhar com olho de novidade pro velho. Fazer do comum surpreendente. Ok. O livro tem como tema o amor. Amor cheio de pureza, em que se constrói um universo ideal, o poeta encarnado em pegureiro (pastor), a sua amada em pastora, conforme o vocabulário da escola rs. Os motivos são os tradicionais: da despedida, o das excelências do tempo passado... Mas o Tomás Antônio Gonzaga não nos oferece apenas abundante material de retórica e arte poética; oferece, e isso é mais importante, poesia para o gosto dos eruditos e poesia que gera popularidade: sentimento e sentimental, intelecto e sensorial, melancolia e lamentação. E, porque se trata de um grande poeta, já está incluído nas histórias de Portugal e do Brasil (ENEM que o diga). Tem muita coisa linda, mas é bucólico demais, sem dúvida não é meu estilo preferido. Mas leiam, senão ele todo, escolham algumas. Recomendo!

site: https://www.instagram.com/p/BBGwvovGv7K/?taken-by=pomarliterario
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Sara Muniz 14/03/2017

Resenha - Marília de Dirceu
Marília de Dirceu foi escrito por Tomás Antônio Gonzaga, no ano de 1792 (em Lisboa) e é uma obra do movimento arcadista, apesar de conter algumas características que puxam bastante para o romantismo.

O livro se desenvolve por meio de liras, sendo assim, um longo poema narrativo. Basicamente, a obra é sobre como Dirceu amava Marília com todo o seu ser. Tanto Dirceu quanto Marília, eram pastores de ovelhas, e ao longo do livro, ele fala da beleza divina de Marília, do quanto ele gosta dela, do quanto ele a deseja, faz planos para o futuro com ela, pensa nos filhos e na vida campestre que eles podem levar se ficarem juntos. No entanto, depois da metade do livro, Dirceu é preso e nesse momento, as liras focam mais em dizer como ele sente falta dela, das conversas, dos olhos, do corpo, do amor e do jeito de Marília.

Antes de encerrar o livro, o autor para com as liras e inclui sonetos. Esses sonetos são um tanto quanto tristes e pessimistas. Como uma obra arcadista, a vida na natureza e na tranquilidade da mesma é bastante exaltada ao longo do livro. Há também menções recorrentes à deuses e deusas da mitologia grega, bem como a invocação da Musa (escritores gregos normalmente começavam seus versos invocando a Musa, que significava invocar a criatividade, a inspiração).

Avaliei esse livro como bom, porque primeiramente, eu quero defini-lo com uma frase: "Marília rainha, o resto tudo nadinha!", sério, essa mulher devia ser uma deusa da beleza e da personalidade, porque Dirceu a amava com todas as forças (e nesse caso, todas as forças somadas não resultavam em zero, eram literalmente todas as forças e todo o ser). Posso dizer que eu não li esse livro, eu cantei esse livro. Basta pegar o ritmo da métrica e você vai embora, quando vê já se passaram 10 páginas. Sendo assim, achei o livro bastante fluído. Entretanto, avaliei como bom, porque por ser no formato de poema narrativo, você teria que investir muito tempo para realizar a leitura sem perder nada. Na realidade, é até perfeitamente possível durante o decorrer da obra, você perceber quando ele está falando algo que acrescenta algo ao enredo, e quando ele está apenas admirando a Marília e falando dos deuses gregos.

Eis aqui uma lira que gostei muito:

Capítulo I - Lira X

Se existe um peito,
Que isento viva
Da chama ativa,
Que acende Amor;
Ah! Não habite
Neste montado,
Fuja apressado
Do vil traidor.

Corra, que o ímpio
Aqui se esconde,
Não sei aonde;
Mas sei que o vi.
Traz novas setas,
Arco robusto;
Tremi de susto,
Em vão fugi.

Eu vou mostrar-vos,
Tristes mortais,
Quantos sinais
O impio tem.
Oh! Como pé justo
Que todo o humano
Um tal tirano
Conheça bem!

No corpo ainda
Menino existe;
Mas quem resiste
Ao braço seu?
Ao negro Inferno
Levou a guerra;
Venceu a terra,
Venceu o Céu.

Jamais se cobrem
Seus membros belos;
E os seus cabelos
Que lindos são!
Vendados olhos,
Que tudo alcançam,
E jamais lançam
A seta em vão.

As suas faces
São cor de neve;
E a boca breve
Só risos tem.
Mas, ah! respira
Negros venenos,
Que nem ao menos,
Os olhos vêem.

Aljava grande
Dependurada,
Sempre atacada
De bons farpões.
Fere com estas
Agudas lanças
Pombinhas mansas,
Bravos leões.

Se a seta falta,
Tem outra pronta,
Que a dura ponta
Jamais torceu.
Ninguém resiste
Aos golpes dela:
Marília bela
Foi quem lha deu.

Ah! Não sustente
Dura peleja
O que deseja
Ser vencedor.
Fuja, e não olhe,
Que só fugindo
De um rosto lindo
Se vence Amor.


site: http://interesses-sutis.blogspot.com.br/2017/03/resenha-marilia-de-dirceu.html
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isa.dantas 07/03/2017

Belíssimas liras portuguesas!
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Jacke 30/11/2016

Marília de Dirceu
Um clássico da literatura árcade , apesar de ser um pouco triste no final o livro e bem realista kkk um pouco meloso ,por ter várias declarações de Dirceu para Marília , e um livro muito fofinho e auxilia muito na compreensão de como era na época do arcadismo e tals ...
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