Inferno a bordo

Inferno a bordo Georges Simenon




Resenhas - Inferno a bordo


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Kathyane.Martins 29/10/2024

Opinião
Livro bom de mistério, mas não está entre os melhores que li, que me marcaram. Leitura um pouco cansativa, apesar do livro não ser grande.
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Luiz Santiago 21/05/2023

Tensão!
Que narrativa tensa! Simenon é muito bom em criar atmosferas, essa é uma de suas marcas como escritor. E suas narrativas, por mais simples que sejam, trazem essa "prosa cinematográfica" que é absurda de engajante. Este livro é um dos que ele consegue reforçar essa tensão, especialmente nos 3 últimos capítulos.

[Plano Crítico]
planocritico.com
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Luís 07/09/2020

Morno
Tramas que envolvem o mar e marujos sempre me chamam a atenção e o começo do livro parecia promissor! Contudo ao decorrer da história notei que um leitor principiante ficaria entediado. De certo modo, gostei da forma como Simenon conduz esta história rápida, ao ponto de me arriscar a ler outros livros deste autor.
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Livros e Citações 06/01/2015

Os elogios não fizeram jus à obra
Autor: Georges Simenon
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 136
Classificação: 2.5/5 estrelas

http://www.livrosecitacoes.com/resenha-companhia-das-letras-inferno-a-bordo-georges-simenon/

Poucos sabem que o suspense policial foi o gênero que fez com que eu me apaixonasse pela leitura e desde então me tornei um leitor assíduo e é exatamente por isso que hoje em dia esse é um dos gêneros que eu tenho mais apresso em ler. A Companhia das Letras é uma entre as editoras que tem apostado muito nos livros deste autor e por este motivo, somado a minha preferência pelo gênero, assim que surgiu a oportunidade de ler um dos livros do Simenon eu me permiti lê-lo, conhecer um pouco mais sua escrita e seu trabalho.

"— Incrível como tem gente fraca dos nervos…"

Em Inferno a bordo, o capitão Fallut é encontrado morto próximo ao seu navio, o Océan. A tripulação de marujos não é exatamente os homens mais fáceis de lidar e gerar uma investigação em que eles serão os entrevistados e possíveis testemunhas não será nada fácil. Ele não confiam nos homens, muito menos em policiais. Aos poucos, o investigador Maigret consegue descobrir alguns eventos e acontecimentos estranhos que podem ter sido o pivô do homicídio e, por fim, acabar desvendando o mistério para trazer justiça para o assassino.

Se as expectativas já estavam boas, depois de abrir o livro e ver uma página só de elogios de grandes autores como John Gray e P.D. James, ou comentários super positivos do The Guardian e The Independent, as expectativas foram lá pra cima. Mas não achei que os elogios fizeram jus à obra. Primeiro que o começo me deixou confuso, tive que reler o primeiro capítulo para conseguir prosseguir com a leitura e não me perder na trama. Logo, os personagens ficaram confusos para mim também e até eu conseguir começar a juntar as peças para tentar desvendar o mistério foi uma grande luta.

"— Confie em minha experiência! Em matéria criminal, convém sempre esperar para emitir um juízo."

Me passou pela cabeça que talvez minha falta de apreço pelo livro era em razão de não ser algo mais contemporâneo, mas me lembrei que os livros da Agatha Christie — outro grande ícone da literatura policial — sempre me fizeram mergulhar de cabeça em suas tramas, então descartei essa ideia.

Depois da escrita não ter me conquistado e me deixar um pouco confuso, a narrativa e o andar do enredo também não me convenceram do contrário. Então eu esperei, que assim como em todo livro tem aquele ponto épico, esperei o clímax perfeito deste. Mas aqui, posso dizer que, ao menos para mim, não teve momento algum que tenha levado minha adrenalina a correr pelas veias ou me tornado tão fixado na trama que não conseguisse largá-la.

Por mais que seja uma obra muito comentada e muito bem elogiada, em suma, o autor trouxe um enredo não muito cheio de surpresa e que não conseguiu me ater à trama. Sua escrita é condizente com o período em que a história se passa, porém um pouco confusa e sem um clímax. Talvez essa não tenha sido a leitura certa para mim, ou simplesmente não estava no clima para esse livro mas essa foi uma leitura sem muitos prós, mais água com açúcar do que intensa.

Resenha por: Emanuel

site: http://www.livrosecitacoes.com/
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PorEssasPáginas 24/11/2014

Resenha: Inferno a bordo - Por Essas Páginas
Adoro literatura policial, mas nunca tinha lido Georges Simenon, aclamado escritor do gênero. Autores que admiro, como o Raphael Montes (Dias Perfeitos) o têm em alta estima e inclusive dizem serem influenciados por sua obra. Pois bem, eu precisava conferir com meus próprios olhos, mas me decepcionei por completo.

A coisa boa em Inferno a Bordo é que ele é curto. Pouco mais de 100 páginas, em uma edição leve e confortável da Companhia das Letras que eu perfeitamente li num dia só, um domingo de praia. Porém, mesmo sendo relativamente curto, o livro parece mais longo devido à escrita arrastada de Simenon. E ele nem é muito descritivo, como geralmente são as leituras lentas, mas mesmo assim consegue ser cansativo em diálogos monótonos que caminham em círculos, levando o leitor de lugar algum a lugar nenhum.

Os personagens não são nada cativantes e não me senti envolvida por nenhum deles, a começar pelo Comissário Maigret, um dos detetives menos expressivos que já me deparei. Ele tem pouca personalidade e não é nem um pouco brilhante; no final, ele sequer chega a solucionar o mistério por seus dotes de investigação, mas apenas por pura sorte e ajuda de outros personagens. Desapontador.

Assim como os personagens, o próprio mistério do livro é pouquíssimo atraente. Um assassinato a bordo de um navio que os marujos clamam ser objeto de mau olhado. Sendo um livro antigo, nem posso reclamar do constante machismo presente em toda obra, claro, mas preciso mencioná-lo já que isso me leva a um dos pontos que mais desapontaram na história: ao invés de uma trama elaborada, quase toda a resolução do mistério tem a ver com uma mulher, como se tudo de mal que ocorre fosse por causa de um rabo de saia. Preguiçoso e completamente previsível para um mistério daquela época. Talvez eu apenas seja contemporânea demais para Simonon, mas esperava bem mais de um aclamado mestre da literatura policial.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-inferno-a-bordo
Kau 24/11/2014minha estante
Gostei de suas ressalvas, o/




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