leticiarochs 12/08/2024
é bom mas é igual
Não é novidade que Rick Riordan segue uma fórmula bem estabelecida em seus livros, especialmente nas obras de estreia de novas séries. Embora essa fórmula — uma mistura de herói adolescente, mistério sobre a identidade paterna, missão de salvar o mundo e itens mágicos essenciais — seja eficaz e atraia muitos leitores, ela também revela uma falta de inovação.
O livro em questão é uma leitura agradável e divertida, e, de fato, oferece alguns elementos novos, como a inclusão de diferentes deuses. No entanto, a fórmula central permanece inalterada: um jovem protagonista com uma jornada de herói clássica, um enredo que gira em torno da necessidade de evitar o colapso do mundo, e a presença de amigos leais (incluindo um elfo e um anão, uma espada falante, e a filha do Loki)
Embora esses elementos sejam bem conhecidos e até previsíveis para os leitores habituais de Riordan, a narrativa consegue manter o interesse, mesmo com seus 72 capítulos. A história é habilidosamente dividida entre momentos altos e baixos, e a caracterização do herói, que age com bravura embora esteja com muito medo, adiciona uma camada de complexidade à trama.
Além disso, a inclusão de representações como o hijab e a linguagem de sinais é um ponto positivo que enriquece a obra. Em resumo, apesar de a leitura seguir um caminho familiar e extenso, ela se revela satisfatória e até mesmo cativante.