spoiler visualizarDoc Brown 06/01/2012
A história toda desta edição tem um clima pesado, tudo parece muito errado e edesconfortável. A Sensação que eu senti ao ler esta HQ, foi semelhante a sensação de desconforto que tive ao assistir "O Iluminado".
Desde a cena do assutador sorriso no rosto da mãe de Yukari (a "garota de areia")até o fim, o clima é tenso e pesado.
Yukari esqueceu seu celular do carro de Nakoshi e ele, por sua vez, começa a fuçar a vida particular da garota, interessante notar que Susumo se mostra cada vez mais avesso com os "códigos" que a sociedade tem que seguir.
Em sua casa, Yukari começa seu ritual de auto-mutilação e comaça a tomar o própio sangue, enquanto no carro, Nakoshi se masturba e come o próprio sêmen! As imagens desta cena, não são só chocantes e pertubadoras, mas fazem todo sentido no contexto do mangá.
A partir do momento em que os dois se encontram no carro, a história prossegue em um ritmo muito rápido em que Yukari (agora "garota de códigos") tenta a todo custo evitar uma transa com Susumo, porém Nakoshi pode ver seus homculi, seus pensametos, seus sentimnetos e, principalmente, seus códigos. Ele sabe que o que ela mais quer é fazer sexo com ele.
A história termina com Nakoshi estuprando uma adolescente em frente a casa dela. E as últimas palavras de Susumo:
"...instalação concluída."
Mesmo com o fim desta edição e as ultimas palavras de Susumo, a sensação de desconforto permanece na mente do leitor.
Hideo Yamamoto conclui o volume com maestria, mostrando que o personagem principal está evoluindo, sua "relação" com o carro ainda é intima demais, seu passado ainda é misterioso, mas seus "poderes" só estão fazendo com que Susumo Nakoshi enxergue o mundo como ele é, com seus códigos e aberrações por todos os lados.
O autor também parece ter melhorado seu traço com relação aos primeiros números, deve ter se acostumado aos personagens.