Uma História da Terra e do Mar

Uma História da Terra e do Mar Katy Simpson Smith




Resenhas - Uma História da Terra e do Mar


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Larissa 10/11/2023

Este livro remete a muitos acontecimentos históricos, é importante destacar que não é um livro feliz, fala sobre luto, escravidão, Deus, guerra, conflitos... A escrita da autora é muito boa e confortável.

Ao começarmos a ler, já nos deparamos com Tab sem mãe e daí começamos a descobrir a história. Tab perdeu a mãe muito cedo, o pai John tem que lutar e se conformar com essa perda, conta histórias para a filha, tenta sair um pouco de sua realidade através disso e assim se "conformar".

O que eu não esperava é que Tab morreria, assim marcando uma sequência, sua mãe morreu e a mãe do sua mãe morreu, mas diferente delas Tab morreu de uma doença (Febre Amarela) está doença que estava bem presente na vida dessas pessoas durante este período. Em muitos momentos fiquei reflexiva, o livro traz muitas referências biblicas, lembrando que nesta época as pessoas eram mais ligadas as coisas de Deus, Helen era bem religiosa e aprendeu isso de sua mãe apesar de não ter a conhecido, Asa que é o pai de Helen não reconhecia essa finalidade de se ter uma religião, mas após perder a filha se aproximou de Deus e começou a passar aquilo para sua neta. Temos ali né, guerra (Revolução Americana) esse livro é importantíssimo para sabermos sobre esse processo, não fala sobre tudo,mas nós dá um norte. Molll ? você sofreu tanto, e Asa foi super egoísta?

Temas para usar como repertório no enem (escravidão, revolução, conflitos, pandemias, falta de saúde a mulheres na hora do parto...) ?
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Camelo's 30/12/2020

Que
Eu não sei muito bem direito o que sentir sobre essa história.
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Luciana Klanovicz 25/04/2020

Uma história de luto entrelaçada pela escravidão
Katy Simpson Smith traz uma história em descontinuidade que pode confundir uma leitora ou leitor desavisado e este pode ser o principal problema do livro. Outro ponto que desfavorece é que o protagonismo desliza entre as personagens que nos arrasta entre as narrativas individuais sem deixar claro quem assume a narrativa. Isto acontece até o final do livro, que por este motivo, acaba ficando sem uma conclusão adequada, o que tornaria o livro mais claro. Para mim a escravidão atravessa todas as relações e ela seria uma esteira narrativa mais aproveitada se tivesse uma linha mais clara neste sentido.
No entanto, tem pontos que eu gostaria de destacar para um livro que começa com uma grande descrição das dores que cercam o luto e também as perdas mais recentes. É uma narrativa sobre a ausência, sobre as lembranças evocadas pela paisagem, quase imutável. O que muda verdadeiramente é o corpo, falho diante das vicissitudes da vida das mulheres, como o parto. Essa inevitável realidade se mostra em diferentes níveis, e este é um ponto alto do texto. Como a vida das mulheres estava ligada a uma possibilidade sempre real de perda. O que para as mulheres escravas como Moll se acrescentam outras camadas ainda mais duras. O corpo não é delas, já que a gravidez é fruto das relações nem sempre consensuais, de casamentos nunca consultados. Para as mulheres brancas tampouco. É final do século XVIII em meio às batalhas da Independência dos Estados Unidos e a maneira como a autora narra o pano de fundo é fantástica.
Indico a obra para leitoras e leitores que se desprendam das propostas narrativas comuns; para aproveitar a jornada da leitura, por vezes dolorida, é preciso de desvencilhar das fórmulas e abraçar uma aproximação histórica poética.
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Emanuelle Najjar 14/09/2015

Decepção literária
Esse livro está listado como uma das minhas decepções literárias do ano, e provavelmente também da vida. A escrita é interessante. A narrativa é bonita, mas sabe quando aparentemente a autora só estava interessada em escrever frases bonitas, mas não necessariamente chegar a algum lugar ou contar uma história? Pois é, foi o que eu senti.

A história partiu do nada ao lugar nenhum e até mesmo eu - que não me importo se uma história parece lenta ou não - fiquei entediada e com vontade de jogá-lo longe. Não o fiz. Terminei a leitura, mas senti que perdi longas horas da minha vida com esse livro. E definitivamente não tenho interesse em procurar mais nada escrito por essa autora.
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