Amy & Matthew

Amy & Matthew Cammie McGovern




Resenhas - Amy & Matthew


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Yasmin 11/03/2015

Não perfeito, mas ainda assim um grande acerto, quem somos nós para dizer quem pode amar?
Quando a Galera anunciou que lançaria o livro de Cammie McGovern esperei com ansiedade pelo lançamento e em janeiro deste ano a edição chegou com um título bem diferente do original. O que me deixou curiosa e ansiosa foi a história que ousava ir além do padrão ao trazer uma jovem que enfrenta sérios problemas em seu dia a dia como protagonista. Amy & Matthew é mais do que o rótulo sick-lit sugere e surpreende o leitor ora pela crueza ora pela sensibilidade. Conheçam.

Quando os e-mails de Amy começaram a chegar, Matthew ficou nervoso e estava mais uma vez em dúvida se deveria ter atendido o pedido que ela lhe fizera meses atrás. Por todo o tempo que ele se lembra Amy ia para o colégio acompanhada de um adulto, um assistente que estava sempre com ela, ajudando-a em seus problemas. Amy tinha um lado do corpo praticamente paralisado, sempre de comia fazia a maior sujeira e um lado da boca caído não contribuía, muitas vezes ela babava e uma das suas mãos nem sempre obedecia aos seus comandos, usar um aplicativo para conversar melhorou sua vida estudantil, mas com um adulto a seu lado ela nunca teve chances de fazer amizades por isso tivera a ideia de no terceiro ano ter colegas como auxiliares ao invés de adultos. Pedira a Matthew para se escrever pois ele foi o único que teve enxergou por baixo da superfície de boa aluna feliz, ele tivera coragem de dizer que sua redação não era sincera, de que ela não lamentava perder tudo o que perdia e que era feliz. Matthew pensou que Amy ficaria zangada, e se surpreendeu com o que ela disse. Mas sem saber ao certo porque ele aceitara a ir na reunião com sua mãe e fora um dos escolhidos para auxiliar Amy. Matthew gostava de observar Amy e conhecia algumas peculiaridades sobre ela, mas estava nervoso se era adequado para ajudá-la a fazer amigos afinal ele não tinha muitos. Não desde que começara a contar e pedir desculpas várias vezes, a fechar e abrir de forma contada e a organizar sem parar. Ele sabia que era um problema, mas tentava não pensar nisso. O que Matthew e nem Amy contavam era que os dois seriam mais do que amigos, mais do que perfeitos um para o outro e à medida que o ano passa e o que não é dito fica no ar muitas coisas mudarão para sempre na vida de Amy e Matthew.

É a partir dessa premissa que a história se desenvolve, a partir desse encontro improvável que tudo acontece. Com uma sensibilidade que vai um pouco além da realidade Cammie McGovern nos conta uma história tocante, surpreendente e que deixará o leitor cheio de perguntas ao final da leitura. O ritmo é fluido e a autora alterna momentos de narração entre os dois protagonistas. Procurando lidar mais com a relação entre os dois do que com a vida pessoal difícil de Amy ela nos leva por um relacionamento que evolui da amizade para algo indefinido e joga na cara do leitor o que a nossa sociedade ainda não aprendeu a aceitar: que pessoas com deficiências, mesmo as mais graves também amam, também sentem desejo e também se apaixonam. Ainda ficamos chocados com o que é natural de todo ser humano, mesmo os que nascem ou ficam deficientes física ou mentalmente.

Esse é um assunto que sempre vai render discussão, afinal quem somos nós para julgar se é certo ou errado uma garota, uma moça, que tem a metade do corpo com problemas devido à falta de oxigênio em seu nascimento, e que fala com ajuda de uma voz eletrônica e anda de andador, pode ou não fazer sexo, namorar e até casar e ter filhos? Por que o amor, a paixão, o desejo e o sexo devem ser coisas exclusivas de pessoas ditas normais? Por que um autista não pode amar? Quem disse que uma pessoa com paralisia cerebral não sabe o que é amar e desejar alguém? E é nesse ponto que a história de McGovern é uma sacudida para o leitor, ela erra sim ao suavizar e melhorar a vida social de sua protagonista, mas faz isso com uma boa intenção: mostrar que deficiente ou não todos têm o direito de amar, de desejar, de transar, de errar e acertar nas escolhas do coração. E é por esse enorme acerto que digo que leiam sim o livro, mesmo com a suavização da triste realidade que Amy enfrenta, o preconceito, as perguntas, os olhares de todos e o tratamento diferente que muitos pensam que têm de dar a ela só por sua deficiência, que ela não fez porque é inteligente ou brilhante e sim porque é deficiente, que a autora suavizou para focar na história de Amy e Matthew.

Leitura rápida, que cativa o leitor pelo diferente, pela curiosidade e sim, pelo preconceito que temos encravado em todos nós que diz que (...)

Termine o último parágrafo em:

site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2015/03/resenha-amy-matthew.html
Hanna 11/03/2015minha estante
Agora que você falou da questão do nome original (que eu desconhecia até pesquisar agora rs), só me faz pensar mais ainda que fizeram isso e essa capa pra parecer Eleanor & Park.




AndyinhA 08/03/2015

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

O que falar desse livro? Ele é daqueles que abalam nosso mundinho ‘cor-de-rosa’, nos jogam em uma dura realidade, mas ao mesmo tempo mostram como a vida é bela e que as vezes o simples é difícil de enxergar e entender e que nem sempre aqueles que estão sorrindo estão realmente felizes.

Ok, comecei poética demais essa resenha, mas a mistura de sentimentos que tive ao finalizar ‘Amy & Mathhews’ foi bem impressionante, ao longo das páginas eu alternava para alegria, um leve toque de raiva, algumas lágrimas, momentos esclarecedores, queria mandar mensagem para os amigos. Sim, poucos livros mexeram tanto comigo, assim de cabeça, só ‘Linguagem das Flores’ me vem à mente na mesma vibe.

A protagonista Amy se esconde atrás de uma atitude mega positiva, ela tem uma doença degenerativa que a faz andar com auxilio, falar por meio de um computador e é considerada uma ‘aberração’ pelos colegas da escola. Pode ser inteligente, amigável, mas durante todo ensino médio não fez nenhum amigo, pois vive cercada de tutores. Mas debaixo de todos esses problemas tem uma menina de 16 anos de idade que tentar viver a vida da melhor forma que pode.

Já Matthews, a princípio não tem nenhum problema físico, mas isso não quer dizer que ele seja perfeito, tudo parece ser demais para ele e junto com Amy vai tentar passar pelo tão temido ensino médio e aos poucos a gente descobre, que talvez Mat seja mais limitado do que a nossa protagonista. Coisa que os dois só percebem porque são observadores dos colegas.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2015/02/poison-books-amy-matthewcammie-mcgovern.html
Paty 08/03/2015minha estante
Amy tem hemiplegia, ela fala sobre isso no livro e esclarece que não é degenerativa...




Cássia | @procureiemsonhos 02/03/2015

Amy & Matthew
Amy é uma garota de 17 anos que possui certas dificuldades para se locomover, falar e até mesmo realizar expressões, tudo por conta de uma paralisia cerebral. Apesar de seus problemas, Amy tenta ser independente o máximo que consegue, mas se sente muito sozinha, já que seus únicos amigos são seus auxiliares, pais e professores. Em seu último ano no ensino médio, a garota decide que é hora de mudar o jogo e acaba contratando alguns de seus colegas de turma para tornarem-se seus novos auxiliares. O principal culpado para que Amy tomasse essa decisão foi Matthew, o garoto solitário, que havia se afastado de todos e contava os armários enquanto caminhava. O primeiro contato que tiveram fez com que Amy refletisse sobre inúmeras coisas, e ela estava decidida a tornar-se amiga de Matthew (e algo a mais, se fosse possível).

Após uma incansável sessão de entrevista com Nicole (mãe de Amy), os escolhidos para serem os novos auxiliares da garota foram: Sanjay, Sarah, Chloe e Matthew. Sem saber, cada um possuía certa dificuldade ou problema em algum assunto, e isso foi me cativando até certo ponto da história. Amy tornou-se uma grande amiga para cada um deles, mesmo que isso não ficasse explicito e, em alguns casos, não fosse retribuído da forma esperada.

Narrado em 3ª pessoa, o livro nos mostra como foi o ano de Amy e seus novos amigos, cada descoberta, como ela se sentia em relação ao restante do grupo e é claro, como ela foi se apegando cada vez mais a Matthew. Como tinha TOC, Matthew era um pouco inseguro e Amy resolveu ajuda-lo com esse problema. A amizade deles acabou se tornando muito bonita, mas os dois eram tímidos quando o assunto era expor os sentimentos.
De uma forma bem natural, começamos a fazer parte do dia-a-dia de Amy, presenciamos suas discussões com a mãe, como os amigos foram importantes para que ela amadurecesse e, principalmente, o valor de uma grande amizade. Com o apoio de todos, Amy sempre busca melhorar, entrar na faculdade e provar que realmente é capaz de se virar sem ajuda 24 horas por dia. Em alguns momentos Matthew ficava em segundo plano, e isso me irritou um pouco, mas entendo que foi essencial para o desenrolar da trama.

Confesso que o desfecho da trama me decepcionou um pouco. Eu estava envolvida com a história até mais ou menos a metade do livro. No entanto, as atitudes de Amy começaram a ficar diferentes do que ela sempre demonstrou ser nos capítulos anteriores. Isso foi um ponto que me deixou bem chateada, já que eu tinha uma imagem bem bacana da personagem e aos poucos isso foi mudando. Eu fiquei com vontade de entrar na história e falar para ela: "Hey, onde está aquela garota forte e decidida que eu conheci?!". O final também deixou a desejar, estava esperando bem mais - foi uma fragilidade que me irritou um pouco.

No mais, foi uma boa leitura, já que pude conhecer detalhes sobre a paralisia cerebral e TOC. A forma como a autora nos apresentou as características e particularidades de cada uma dessas doenças foi bem natural, e acredito que ela quebrou paradigmas ao escrever sobre o assunto. No entanto, se você está em busca de um livro que renderá lágrimas, acredito que Amy & Matthew não seja uma boa escolha. Como disse, a leitura foi boa, mas não atingiu todas minhas expectativas. Mas vale lembrar que a leitura pode funcionar com outras pessoas (e é o que espero).

Em relação a diagramação, só fiquei um pouco incomodada porque algumas palavras estavam com falhas de impressão - mas nada que atrapalhasse o desenrolar da leitura. A Editora está de parabéns pela revisão e pelo trabalho como um todo.


site: http://www.procurei-em-sonhos.com/2015/03/resenha-amy-matthew.html
Luz 26/03/2015minha estante
Olá Cássia, gostei muito da sua resenha. Achei que mais ninguém tinha achado isso, eu também não gostei muito do fato da Amy ter mudado tanto, depois da metade do livro cada atitude dela eram uma total decepção e o final deixou muito a desejar, porem, ainda assim a historia no geral é boa. E a mensagem central do livro que é lidar com o preconceito foi passada com sucesso.


Ana Luiza 17/11/2015minha estante
Parabéns pela resenha!
Eu não gostei do livro. Apesar da leitura fluir bem, não consegui me conectar com os personagens, e ao meu ver, o final deveria ter seguido outro caminho...


Ana Carolina 13/01/2016minha estante
Adorei o livro, mas o final me decepcionou se não fosse por isso ele teria virado favorito.




Dressa Oficial 01/03/2015

Resenha - Amy & Matthew
Olá, tudo bem com você?

Em um primeiro momento Amy & Matthew pode parecer aqueles livros tristes que vão fazer a gente chorar rios de lágrimas e torcer para que o casal fique junto, e realmente no começo com a narrativa em terceira pessoa, capítulos curtos eu amei o começo do livro e achei que de fato isso tudo fosse acontecer comigo.

Amy é uma adolescente de 17 anos, está no último ano escolar e sofre de uma doença chamada “Hemiplegia” o que faz com que um lado de seu corpo seja mais afetado do que o outro e não tenha nenhum movimento, ela não fala, não anda e consegue se comunicar apenas usando um computador portátil chamado Pathway que reproduz em voz o que ela digita.

Amy sempre teve pessoas adultas acompanhando ela na escola pois sempre precisou de ajuda, até que em uma aula ela faz uma redação sobre sua condição e desperta o interesse de vários outros alunos da escola.


Página 22/23
Quando as pessoas me veem pela primeira vez, podem não acreditar, mas na maioria dos dias eu não me sinto particularmente incapacitada. Nos aspectos que mais importam, acredito que eu seja mais abençoada do que sobrecarregada pelo infortúnio. Meus olhos são bons, assim como meus ouvidos. Fui criada por pais que me amam como eu sou, o que significa que, embora eu não consiga andar ou falar bem, sou razoavelmente bem adaptada.
Sei que para uma adolescente em nosso país, isso significa muito. Não quero ser mais magra do que sou, nem mais alta. Não olho para partes do meu corpo e desejo que fossem maiores ou menores. Na verdade – e isso vai surpreender muita gente -, eu não queria ser “normal”. Eu não anseio por pernas funcionais ou uma língua cooperativa. Seria bom não babar nem amassar as melhores páginas dos meus livros favoritos, mas tenho idade suficiente para saber que um pouco de baba não vai arruinar a vida de ninguém. Não sei como é ser bonita mas posso imaginar que exija grandes parcelas do seu tempo.

Depois dessa redação que vários alunos parabenizam a atitude de Amy devido ao olhar positivo que ela leva de sua vida diferente, ela acaba conhecendo um menino chamado Matthew que incomodado com sua redação diz que ela não deve ser feliz e agradecida como ela escreveu pois não tem amigos pelo que ele saiba, pois ela sempre anda com adultos fazendo sua escolta.

E não ter amigos é justamente o ponto fraco de Amy que deseja muito mudar essa situação agora no último ano escolar, então ela propõe para sua mãe fazer uma seleção para os próprios alunos da escola serem seu monitor e ajudar ela a andar pelos corredores em sua cadeira e dar comida no intervalo.Amy manda um e-mail para Matthew pedindo para ele se candidatar na vaga.


Página 34
Quero que você se candidate porque preciso de alguém que fale sinceramente comigo sobre tudo. Você é a única pessoa que já fez isso. Talvez tenha essa noção, mas, quando se tem uma deficiência, quase ninguém fala a verdade para você. As pessoas ficam constrangidas porque a verdade parece triste demais, eu acho.Você foi muito corajoso em ir até a garota aleijada e dizer basicamente: apague esta expressão feliz do rosto e enxergue a realidade. É isso que quero que você faça ano que vem. Que me diga a verdade. Só isso.

Porém Matthew também tem seus defeitos e manias, ao contrário de Amy que chega a ser visível o de Matthew é interno, é psicológico, e vamos descobrindo apenas no decorrer da leitura.

Página 59
-A verdade é que tenho problemas como você, só que os meus não são visíveis –

O problema que Matthew tem é aquela famosa doença chamada “TOC” lava as mãos constantemente, confere fechaduras, e tem nojo e medo de um monte de coisa e aos poucos ele vai revelando esses medos para Amy que é uma garota muito inteligente e muito curiosa.

Além de Matthew, Amy também faz amizade com um garoto latino chamado Sanjay e uma menina chamada Sarah os dois também são bem diferentes da realidade de Amy mas acabam construindo uma amizade mais superficial.

Ela se sente mais a vontade com Matthew e tenta ajuda-lo ao máximo , e então depois disso achei que a história perdeu um pouco a mensagem que poderia ter passado.

Eles são adolescentes e mesmo com a deficiência de Amy nada impede ela de fazer perguntas sobre sexo e coisas do tipo.

Matthew é aquele amigo tímido que sempre está disposto a perdoar as mancadas que Amy comete e sempre vai ajudar ela nos momentos em que precisa.

É um livro bom mas que deixou a desejar pois não consegui entender os desencontros que eles tiveram e as burradas que cometeram, o final não me agradou e não foi um livro que me emocionou.

A edição do livro está simples, páginas amareladas, letras em bom tamanho e não encontrei erros de revisão, os capítulos alternam entre a histórias e também a troca de e-mails e redação escolar.

A única mensagem legal que o livro passa e poderia ser melhor desenvolvida é que você sempre deve falar o quanto gosta de uma pessoa, o fato de você não falar o que sente a pessoa que você ama pode mudar a vida de ambas as partes e com erros irreversíveis.

Beijos

Até mais...

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2015/02/resenha-amy-matthew.html
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Sergio 27/02/2015

Simplesmente inovador
Em Amy & Matthew, conhecemos um pouco mais sobre a história desse casal nada convencional. Amy é uma adolescente com paralisia cerebral que necessita de um andador especial para se locomover e um aparelho digital para "ser sua voz". Entretanto, ostenta sempre uma faixada de eterna alegria. Matthew não planejava dizer o que pensava, mas quando foi confrontado, acabou falando que ela não poderia ser tão feliz assim, dada suas condições físicas. Estando prestes a entrar em seu último ano escolar, Amy decide que Matthew realmente estava certo e que ela não está feliz com a vida que anda levando. Por sempre estar acompanhada de um auxiliar adulto para a ajudá-la em seu cotidiano, a jovem nunca conseguiu fazer nenhuma amizade em mais de dez anos na escola. Frustrada, decide falar com sua mãe para pôr o seguinte plano em ação: contratar auxiliares de sua escola, jovens de sua idade, para que assim consiga conhecer novas pessoas.

E é nesse projeto que ela acaba conhecendo melhor o Matthew, um garoto que ela já sabia da existência, mas que nunca foi próxima. Durante a leitura, conhecendo um pouco mais sobre ele, constatamos que Matthew também tem seus problemas e segredos. Disposta a ajudá-lo da mesma forma que ele a ajudou, Amy decide que fará tudo o que estiver ao seu alcance. E é nesse clima de ajuda mútua, relações interpessoais e construção de novas amizades que embarcamos nessa história linda e com muitas reviravoltas que Cammie preparou para nós.

Narrado em terceira pessoa (intercalando as visões de Amy e de Matthew) e com um enredo inovador e cativante, Cammie McGovern consegue mostrar ao leitor que possui muito conhecimento no que está escrevendo, falando sobre doenças que afetam uma gama diversificada da sociedade. Devo afirmar que aprendi muito acerca de paralisia cerebral e Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) em seu livro, doenças que conhecia apenas de nome, mas que a partir de hoje terão um significado muito maior para mim.

Embora seja considerado um sick-lit (livro onde o protagonista possui algum tipo de doença), Amy & Matthew é uma obra que nos faz rir. Amy, mesmo com seus problemas motores, não é aquele tipo de personagem frustrada e que fica no cantinho se lamentando. A mesma coisa pode ser dita de Matthew, que indiferentemente de estar em seus momentos altos ou baixos, continua de pé, sempre com um bom humor e uma piada pronta. O vínculo que os dois criam é realmente muito belo. A paciência, calma e companheirismo dos dois chega a ser emocionante em algumas passagens do livro.

Mesmo tendo amado a obra com todas as minhas forças, senti que em alguns momentos a autora forçou um pouco a barra, assemelhando a protagonista feminina ao Stephen Hawking (não somente por causa da questão física, mas também por ser muito inteligente, estereotipando-a) ou criando situações totalmente inesperadas. Entretanto, essas mesmas situações forçadas foram aquelas que me deixaram atônito durante a leitura, que criaram um misto de sensações e emoções dentro de mim.

Há uma crítica explícita com relação aos pais de pessoas deficientes, que muitas vezes acabam por ser superprotetores, sufocando e impedindo que os filhos se mostrem/tornem pessoas autossuficientes. O ponto de vista usado pela sociedade de que o deficiente é alguém frágil e que necessita da ajuda de outra pessoa para tudo na vida é desconstruído e reconstruído nesse livro, fazendo com que nós, leitores, passemos a analisar melhor as questões cotidianas e repensar aquela "pena" que, muitas vezes, temos das pessoas que se encontram naquela situação.

O fluxo do livro acelera no decorrer da narrativa, fazendo com que o final chegue cada vez mais rápido. Não digo isso pelo fato do leitor começar a ler as páginas mais rápido, mas sim porque a autora aumenta o ritmo e joga uma avalanche de informações em cima de nós. Não consegui visualizar um amadurecimento gradual das personagens. Para mim. foi algo instantâneo. Isso me incomodou um pouco, mas não ao ponto de tirar uma estrela da avaliação geral.

O desfecho, embora seja o esperado, é alcançado de uma forma inusitada. Devo admitir que fiquei de boca aberta com os fatos que convergiram para o fim da obra. Fica claro que uma das mensagens gerais que "Amy & Matthew" nos passa é que todas as nossas atitudes geram um reflexo, seja ele positivo ou negativo. É necessário estarmos sempre prontos para as adversidades da vida, sabendo lidar racional, e não emocionalmente, com os fatos.

A linguagem simples e gostosa da obra colabora com o fluxo rápido da leitura. Foram vários os momentos que me dei conta de que havia lido trinta, quarenta páginas sem nem perceber! Não fique espantado se você se apaixonar pela cativante narrativa do livro.

A diagramação, embora simples, está impecável. Há algumas passagens que saem do padrão, como cartas e troca de email's entre os protagonistas, abrilhantando ainda mais esse maravilhoso exemplar. A arte da capa e o material usado no livro como um todo está impecável, não há o que se discutir! Não detectei nenhum erro de revisão, o que me deixou bem satisfeito.

Acabo essa resenha com uma simples mensagem que aprendi com essa leitura: por mais "diferente" que seja uma pessoa, não a julgue. Lembre-se sempre que no fundo somos todos seres humanos, pessoas com sentimentos.

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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kit kat 26/02/2015

"Talvez não tenha essa noção, mas, quando se tem uma deficiência, quase ninguém fala a verdade para você."

Às vezes, o "eu te amo" é o mais difícil de dizer... Talvez esse não seja um pensamento universal, mas quando se trata de dois jovens com mais dúvidas do que certezas, é um tanto improvável que alguém discorde. Apontado como uma combinação de A Culpa É Das Estrelas (Intrínseca, 2013) e Eleanor & Park (Novo Século, 2014), Amy & Matthew é o retrato de um amor jovem e inocente que, para se firmar, primeiro precisa passar pela intensa barreira da aceitação.

De um lado temos Amy, uma garota com uma deficiência que paralisa metade de seu corpo, de forma que ela não consegue andar sem a ajuda de um andador nem falar sem a ajuda de uma aparelho de voz. Nasceu prematura e a previsão dos médicos era a de que seria um vegetal, mas Amy superou algumas limitações com a ajuda de sua mãe e se tornou uma das melhores alunas de seu colégio. Ainda assim, ela não tem amigos além dos professores e auxiliares.

Do outro lado: Matthew. O rapaz introvertido tem certos jeitos estranhos, mas que ele não consegue perceber que o afastam dos principais círculos sociais. Matthew tem TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) e essas suas manias o consomem e o exaurem todos os dias, até Matthew começar a trabalhar como auxiliar de Amy. A simples tarefa de cuidar dela já é uma terapia, e logo Matthew percebe que a garota está sendo a sua salvação para combater sua doença.

Através da limitação física de Amy e da psicológica de Matthew, Cammie McGovern então explora os dois lados da aceitação em Amy & Matthew. Narrado em terceira pessoa, o livro conta com uma série de trocas de e-mails, gestos simbólicos, diálogos bem-construídos, referências e outras coisas para criar uma atmosfera que é poética, sutil e objetiva ao mesmo tempo. Um exemplo é que todas as falas da Amy aparecem em capslock, um constante lembrete ao leitor de que ela precisa de uma máquina para falar, mas vemos que o conteúdo das suas conversas não apresenta limitação alguma.

Esse é o diferencial do livro. A Amy é uma protagonista que aprendeu a viver além da sua deficiência. Ela não fica reclamando e é determinada, corajosa e bastante honesta com ela mesma. Enquanto muitos no lugar dela se esconderiam, a Amy quer ir para a faculdade e também experimentar os prazeres da juventude como qualquer outra pessoa. Mas ela é alguém que está sempre tentando provar alguma coisa e, com isso, acaba tomando decisões ruins e precipitadas, o que me fez terminar a leitura sentindo que não tinha conhecido quem era a verdadeira Amy, sem poder me conectar de fato com a personagem.

Quanto ao Matthew, só tenho elogios. Não via um protagonista tão doce, dedicado e autêntico em um Young Adult desde Todo Dia (Galera Record, 2013). O maior exemplo de limitação, superação e de perdão de Amy & Matthew é o Matthew. Ele é angústia, inspiração e paixão pura. Porém, apesar de ficar claro que os dois protagonistas se amam desde o início, a tensão entre certos aspectos de suas personalidades é nítida e sensível também.

Assim, mais do que um romance, Amy & Matthew é um livro sobre aceitar o próximo como ele é, então há muitas reviravoltas para colocar em jogo o amor dos dois. Mas não são reviravoltas bobas, tipo o surgimento de um triângulo amoroso. São reviravoltas sérias, que provam mais uma vez como a deficiência aqui não foi pensada para você enxergar Amy e Matthew como seres diferentes ou sentir pena deles. Ao contrário, prepare-se até para um certo nível de frustração com algumas de suas atitudes.

Fiquei frustrada durante a grande reviravolta dessa história, mas de toda a forma, recomendo, sim, o livro. Ele é um sick-lit romântico com uma abordagem diferente, dura e ousada, sem chegar a ser triste, e que eu acho que muitas pessoas poderão gostar.

Fotos no link :)

site: http://www.bibliophiliarium.com/2015/02/resenha-amy-matthew.html
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Maiah 26/02/2015

Bom, mas esperava mais desse livro!
Amy é uma menina de 17 anos que nasceu com paralisia cerebral, então além de precisar de uma andador para se locomover, ela também não tem o controle de suas expressões faciais e não consegue falar. Amy se comunica através de um dispositivo de comunicação chamado Pathway. Apesar de sua deficiência, Amy frequenta a escola normalmente e é sempre uma das melhores alunas de suas turmas. Ela sempre foi bem adaptada a sua condição e o fato de seus amigos serem todos professores ou os auxiliares que os pais contratavam para ajudá-la, isso nunca incomodou Amy, até o dia em que ela conheceu Matthew.

Matthew é um menino que sobre de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), e além de estar ouvindo uma voz na sua cabeça ultimamente, ele tem várias manias como lavar as mãos várias vezes e bater em todos os armários quando passa pelo corredor da escola.
Matthew observa Amy e não consegue acreditar no fato de ela ser tão bem resolvida com sua deficiência e acredita que ela se esforça demais para mostrar uma fachada de felicidade e de adaptação, quando a realidade é diferente.

Um dia Matthew acaba falando para Amy, tudo o que ele pensa, e desse dia em diante tudo muda na vida de Amy. Ela acaba percebendo que não tem nenhum amigo e que viveu alienada por mais de uma década achando que o amor dos pais e o carinho que recebia dos professores eram suficientes para fazê-la feliz. Matthew estava certo em tudo que falou sobre ela, e Amy pretende mudar toda essa história em seu último ano na escola.

A partir desse dia Amy decidiu e convenceu os pais de que todos os seus auxiliares deveriam ser alunos de sua escola, para que ela pudesse conhecê-los melhor e fazer amizades. Entre os 4 auxiliares que Amy tem: Sanjay, Sarah, Chloe e Matthew. Matthew é o que mais se aproxima de Amy e com quem ela mais se sente a vontade.
Eles aos poucos vão se sentido a vontade um com o outro para conversar sobre tudo, e Amy acaba percebendo que não é a única que tem problemas e que precisa de ajuda. Aos poucos algo que começou com uma amizade sincera, vai se transformando em algo que nenhum dos dois sabe definir bem ou sequer falar para o outro.

Continue lendo aqui: http://www.livrosesonhos.com/2015/02/resenha-livro-amy-e-matthew.html

site: http://www.livrosesonhos.com/2015/02/resenha-livro-amy-e-matthew.html
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Lari 23/02/2015

Um livro leve e emocionante.
Minha sinopse:
Em "Amy & Matthew" conhecemos Amy, uma garota que possui uma deficiência que faz com que ela precise ficar na escola sempre acompanhada de algum auxiliar para ajudá-la, quando ela nasceu os médicos falaram que ela seria uma vegetal, mas não foi isso que aconteceu e para a surpresa de todos, Amy ainda é uma garota muito inteligente, mas grande parte disso é por pressão da sua mãe que quer provar para o mundo todo que a sua filha é capaz.
Mesmo com todas as dificuldades que passa, Amy ainda se mostra uma garota muito feliz e é quando ela escreve uma redação sobre se achar uma garota de sorte que Matthew decide falar o que pensa.
Amy acaba descobrindo que Matthew discordou do que ela escreveu e vai conversar com ele, depois da conversa ela entende o que ele quer dizer e concorda com todas as suas palavras.
Então ela decide que no seu último ano na escola irá querer que alguns colegas sejam seus auxiliares, assim ela poderá fazer novas amizades, mas a verdade é que ela quer conhecer melhor o Matthew, a única pessoa que foi sincera com ela sem pensar na sua condição física.
Com o tempo Amy e Matthew se tornam grandes amigos e ela acaba descobrindo que ele também possui um problema e tenta ajudá-lo de toda forma, mas com o decorrer do tempo eles acabam sentindo algo a mais um pelo outro, o problema é que eles não conseguem falar para o outro o que estão sentindo.

Minha opinião:
Eu realmente fiquei encantada com essa história, é tão bonito acompanhar o romance de Amy e Matthew, ver o quanto um ajuda o outro e aceita as diferenças que possuem, eles se amam verdadeiramente, mas é muito difícil para eles colocarem em palavras o que estão sentindo, grande parte disso é porque eles não sabem realmente o que estão sentindo.
A Amy é uma garota tão forte, mesmo com a sua deficiência ela ainda consegue ser uma pessoa feliz e ajudar as outras pessoas, ela pensa no melhor do Matthew mesmo se isso a fizer sofrer. Mas ela também age de forma errada, ela também não sabe o que falar e tem medo de várias coisas.
O Matthew é um personagem tão cativante, desde sempre ele observa a Amy e quando começa a passar um tempo com ela a trata da melhor forma possível, sempre pensando no bem estar dela, ele não se importa em limpar a sujeira que ela faz enquanto almoça, ele a acha bonita e a aceita do jeito que ela é.
Os outros personagens também são maravilhosos e cativantes, a mãe de Amy é uma mulher incrível que sempre esteve do lado da filha para cuidar e proteger ela, mas a superproteção não é algo saudável, mas como mãe é compreensível que ela tenha tanto medo de que algo aconteça com sua filha, então fica impossível sentir raiva dela.
Achei muito interessante acompanhar os problemas do Matthew, ele é uma pessoa que sofre de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e ao ver o que ele passa eu aprendi muito sobre esse transtorno, eu não fazia ideia do quanto isso era algo complicado e difícil.
Algo que achei muito bacana também é o uso de emails entre Amy e Matthew, quando eles não estão juntos essa é a forma mais utilizada para se comunicarem e isso chamou a minha atenção, porque é algo bem raro entre os jovens hoje em dia.
A leitura do livro é muito fluída, os capítulos não são tão longos, a história te prende de uma forma incrível, é aquele livro que você não quer mais largar e que quando acaba você quer mais.
A diagramação está bem simples, na verdade simples demais, a editora poderia ter deixado mais detalhada e bonita, mas ela está muito agradável, o tamanho da fonte está bom, as folhas são as queridas amareladas e eu encontrei pouquíssimos erros de revisão. A capa está linda e leve, representa bem a história e essas cadeirinhas estão um charme.
Enfim, eu recomendo esse livro para todos, ele possui uma história muito bonita que traz uma mensagem muito importante para os leitores, os personagens são cativantes e acompanhar a história deles é algo muito emocionante.

site: http://srtabookaholic.blogspot.com.br/2015/02/resenha-amy-matthew-cammie-mcgovern.html
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Moonlight Books 22/02/2015

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net

Amy & Matthew é um livro especial, embora tenha sido comparado à outros, posso dizer que ainda não havia lido algo assim, apresenta dois jovens em uma realidade que pode não soar tão familiar para a maioria dos leitores, mas sua história é bonita, eles constroem um relacionamento cúmplice, amigo, sincero, cooperativo, que foge de clichês, mas nem por isso deixa de ter romantismo. Pouco convencional? Também! E muito corajoso.

site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2015/02/resenha-amy-matthew.html
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Camila Teixeira 22/02/2015

"Se você se importa com o que eles pensam, são eles que têm todo o poder."
Confesso que ainda não sei como começar essa resenha, esse livro desperta muitas emoções e por isso fica complicado falar dele sem parecer super melosa. Mas ok, a princípio vou me ater aos fatos!

Amy, como é brevemente relatado na sinopse, possui um deficiência física, essa deficiência se chama Hemiplegia, devido a complicações quando ainda era um bebê ela não é capaz de se movimentar normalmente, não possui o controle sobre a maioria dos músculos do seu corpo e faz um grande esforço para fazer atividades simples do dia a dia como comer, falar e andar. Amy não tem controle sobre expressões faciais e nem mesmo consegue se comunicar sem seu dispositivo de voz (semelhante ao usado pelo Stephen Hawking) ela é capaz de falar mas na maioria das vezes as pessoas não conseguem compreender o que ela diz, anda com a ajuda de um andador e precisa que sempre haja alguém ao seu lado para lhe ajudar. Amy é muito inteligente, vai à escola normalmente, é uma menina super dotada, sua mãe se esforça e força a garota para que ela seja tão capaz quanto todos os jovens de sua idade.
Amy e sua mãe fazem de tudo para que ela seja uma garota normal, mas Amy sabe que não é isso que acontece, a coisa que ela mais deseja no mundo é ter amigos e essa questão a atinge quando Matthew a confronta, após ler um texto seu publicado no jornal da escola sobre como é agradecida pela sua vida.

“- POR QUE VOCÊ DISSE AS PESSOAS QUE MINHA REDAÇÃO NÃO ERA SINCERA?- Não sei. – respondeu ele começando a suar. – Porque não acredito nela. Não acredito que ninguém possa sentir-se tão confortável.Ela digitou.- POR QUE NÃO?- Você disse que observa a vida de seus amigos e acha a sua melhor. Até aí tudo bem, exceto pelo fato de você não ter amigos.”

Matthew também tem suas particularidades, é uma pessoa muito excêntrica. Ele tem T.O.C (Transtorno obsessivo compulsivo), só que o garoto prefere não admitir que tem um problema e finge que as outras pessoas a sua volta não percebem quando ele conta os ladrilhos, ou quando lava as mãos até os cotovelos mais de uma vez no banheiro da escola.

“O que mais me preocupa é me preocupar demais.”
Matthew para um texto da escola

Os dois jovens se veem envolvidos quando Amy, afim de fazer os tão desejados amigos convence a sua mãe a contratar colegas como auxiliares dela na escola. Ou seja, ela não precisa mais estar acompanhada de adultos que a ajudem, mas sim de colegas treinados pela sua mãe para lidar com suas necessidades e ao mesmo tempo estabelecer vínculos de amizade. Amy pede expressamente a Matthew para que ele participe. Isso é um desafio para Matthew, ele que não consegue se ver envolvido com sujeira, e que vive com medo de germes, ajudando Amy a limpar a baba que escorre as vezes de sua boca aberta involuntariamente. Em nenhum momento ele sente nojo ou medo de Amy, isso é uma das coisas que achei mais maravilhosa no personagem, o menino tem medo de contato, tem medo de tocar outra pessoa, fazer sexo e beijar, mas não tem medo de Amy e de suas particularidades. Ele se sente atraído por ela, ele a acha bonita, mas tem medo dos germes dela tanto quanto tem medo dos germes das outras pessoas.

O mais legal sobre esse livro é que ele prova que todas as pessoas possuem limitações e que elas podem sim conviver com isso sendo felizes. Ele mostra que é possível, é possível para pessoas com deficiência físicas, é possível para pessoas com problemas psicológicos.

“Aprendi a não julgar as pessoas por suas limitações, mas pela maneira como avançam além delas.
Aprendi que muitas pessoas tem deficiências com as quais precisam aprender a conviver”
Amy para um discurso na aula de oratória

Todos os personagens, possuem suas particularidades e seus problemas e a autora consegue colocar isso muito bem. Ninguém fica de fora, esse não é aquele tipo de livro que tem dois protagonistas e um monte de personagens rasos. É possível se apaixonar com cada um deles.
A personagem mais complexa do livro, na minha opinião, é a mãe de Amy, Nicole, ela é super forte e quer dar o mundo para a filha. Só que não percebe que com isso a obriga sempre a estar acima da média, ela quer provar para o mundo que a sua filha com deficiência é capaz de tudo, quer provar que ela pode, que ela é inteligente, mas muitas vezes não leva em conta a opinião de Amy. Ao longo do livro vemos a relação das duas se transformar, a garota confronta a mãe e impõe seus limites. Sabemos que isso é difícil, e é muito bonito como foi colocado no livro. Nicole ama tanto a filha que a sufoca querendo provar que ela não é incapaz.

O final do livro é aberto e muita gente pode não gostar disso, mas eu adoro, sinto que os autores acreditam na gente, que nós podemos imaginar um final para a história, nós temos autonomia para fechar a obra.
Juntos Amy e Matthew se descobrem, descobrem o amor e descobrem maneiras de viver sendo o que são. Esse não é um livro tradicional sobre amor adolescente, é mais um livro sobre amizade e superação.

“Não vamos esperar eternamente que nossas vidas comecem. Vamos faze-la começar. Vamos ser destemidos para variar e dizer: Nós podemos fazer isso.”

A edição é super caprichada e as folhas são mais grossinhas e tem uma textura ótima para a leitura. Adorei a maneira como eles colocam as coisas que Amy digita no aparelho de comunicação em caixa alta para informar que aquilo foi digitado. O livro tem uma capa linda e tenho vontade de colocar ele em uma caixinha e guardar só para mim de tão apaixonada que fiquei com ele!
Me senti melhor, e perdi muitos preconceitos com a história de Amy e Matthew, aprendi muita coisa e espero que vocês leiam esse livro e se emocionem tanto quanto eu!

No blog Livrologias você encontra essa e outras resenhas!

site: http://www.livrologias.com/2015/02/resenha-amy-matthew.html
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Mari 21/02/2015

"Com Matthew tudo parecia fácil e sincero. Ela tentou pensar na palavra certa para descrevê-lo, e finalmente lhe ocorreu: ela o via como um amigo."

A primeira coisa que me chamou atenção em Amy e Matthew foi a capa. Ela é daquele tipo que não te diz muita coisa, mas é linda e garante uma história cheia de surpresas. Depois, o livro chegou de surpresa da Galera Record (muito obrigada, pessoal!) juntamente a uma carta emocionante da Ana, editora da Galera. Na carta ela nos dava uma pequena prévia da história e já nos prepara para a emoção que teríamos ao conhecer a história de Amy e Matthew, porém não foi o suficiente para nos preparar realmente para essa história.

"Eles tinham um ao outro."

Amy é uma adolescente que tem paralisia cerebral. Desde bebê enfrenta os desafios que a lesão a força a lidar e, consequentemente, cresceu sem amigos. Agora que chegou na adolescência, ela quer acabar com a imagem que os colegas do colégio e, principalmente de classe, tem sobre ela, mas é depois de uma pequena troca de palavras com Matthew, um garoto que tem TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), que Amy se dá conta do que ela precisa fazer para mudar sua vida social e quem sabe até ir para uma faculdade, se tornar mais independente e ter amigos por lá. Mas fazer planos e traçar metas pode ser fácil, difícil é cumpri-las.

Eu não conhecia Cammie McGovern e achei a uma descoberta maravilhosa. Cammie tem uma narrativa leve, gostosa de acompanhar. Ela sabe a maneira como nos apresentar os personagens, da mesma forma que sabe como apresentar os problemas dos mesmos de uma maneira que nenhum deles se torne vítima de suas diferenças e dificuldades. Gostei bastante do modo que ela dividiu a história e como o final se deu de uma maneira natural e que, em nenhum momento, eu fiquei pensando nele. Essa história é daquelas que você acompanha sem pensar no que vai dar e quando chega no final tem vontade de começar a leitura novamente - já que não existe uma continuação.

"Viver em um corpo que limita minhas escolhas significa não ser uma vítima da moda ou das pressões culturais, porque não existe lugar para mim na cultura que vejo. Ao ter menos opções, sou mais livre do que qualquer outro adolescente que conheço."

Amy é uma personagem tão doce mas tão ácida ao mesmo tempo que não há como são se apegar a ela. Sim, "se apegar", pois ela é do tipo de personagem que não te faz apenas pensar sobre sua própria vida, como te dá conselhos ao longo da leitura mesmo que essa não seja sua intensão. Existem vários ensinamentos nas conversas dela e de Matthew e dela e de sua mãe, tantos que quando você termina a leitura, tem vontade de mandar um e-mail para eles falando sobre vários dos assuntos citados no livro; mas aí se lembra de que não é possível. Matthew, não fica para trás, já que ele tem seus próprios desafios e, graças às suas descobertas sobre eles, vamos acompanhar uma bela história de amor e amizade Amy e Matthew.

[...] LEIA A RESENHA COMPLETA EM: http://www.magialiteraria.net/2015/02/resenha-amy-matthew-cammie-mcgovern.html

Não chorei (não me chamem de insensível!), porém desde que terminei a leitura fico com os olhos marejados. Amy & Matthew traz uma história bonita, delicada, reflexiva e emocionante sobre as dificuldades e escolher de nossas vidas, além de nos apresentar personagens marcantes e uma narrativa maravilhosa de se acompanhar. Com certeza Cammie McGovern é uma autora de quem já espero um próximo livro.
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Camilla Nunes 18/02/2015

Será que sou insensível?
Amy e Matthew me chamou atenção pela capa (que se parece bastante com Eleanor & Park) e logo depois pela sinopse. O livro conta a história de Amy, uma garota que nasceu com paralisia cerebral, que depende de um andador pra se locomover e que não consegue controlar suas expressões faciais e de Matthew um garoto com TOC (Transtorno obsessivo-compulsivo).
A primeira parte da história somos apresentados aos personagens e suas manias. E eu de verdade não consegui me ligar com eles, não sei o que houve, mas não rolou de jeito nenhum. A narrativa da autora é fluída e rápida, mas mesmo assim não consegui me conectar com os personagens. Eu só vejo resenhas falando maravilhas desse livro, de gente dizendo que chorou e se emocionou com o final, sendo que a única coisa que pensei quando terminei o livro foi "Sério mesmo que esse é o final?". Não sei, talvez o problema seja eu... Mas realmente Amy e Matthew não colou comigo.
Luz 26/03/2015minha estante
"Sério mesmo que esse é o final?" é exatamente o que pensei quando cheguei ao final, simplesmente não consegui acreditar e não é porque tenha gostado tanto da historia que queria continuar lendo, mas porque simplesmente fiquei esperando mais!


Mayara1222 23/11/2015minha estante
"Sério mesmo que esse é o final?" me define. Gostei muito do livro, me apeguei aos personagens e tudo o mais, mas esperava um final mais "consistente".


Júnior 05/12/2015minha estante
Gente, o final deixou bem claro que ele ias tentar de novo, ao menos eu achei isso


Ana Carolina 13/01/2016minha estante
Sim, deixa claro que eles tentaram de novo, mas tem muitas brechas, entende? Parece que foi um fim corrido.. Não sei.


Milo 03/12/2016minha estante
Não, não é insensibilidade sua, realmente ficou faltando "alguma coisa" nesse livro. Eu achei que ele começou bem, mas se perdeu em determinado momento.


Helena.Carvalho 12/05/2017minha estante
Eu estava gostando muito do livro, mas no final fiquei com o mesmo pensamento que você "Sério mesmo que esse é o final?" me decepcionou bastante.


MariCarolina 15/05/2020minha estante
Você não foi a única, a escrita da autora é ótima, mas, na minha percepção, faltou profundidade e verossimilhança nos personagens, tanto no casal quanto nos personagens secundários...


Naju 10/06/2020minha estante
Eu tive as mesmas impressões. É um livro diferente, que trata de temas diferentes, e isso me deu estímulo pra ir até o fim. Mas na minha opinião, até mais ou menos a metade, o livro é um, e da metade para o fim é outro. É bom, mas falta alguma coisa. De qualquer forma, ele tem coisas boas.


MariCarolina 11/06/2020minha estante
Eu tinha esperanças que ele iria retratar um amor não tão convencional, em que os personagens realmente se apoiam, e durante uma parte do livro isso acontece, mas me pareceu que a autora quis colocar drama demais na história, talvez se ela tivesse apostado em algo mais simples, sem aquela trama da gravidez e etc, é focado na psique dos personagens, o livro fosse melhor.


Naju 11/06/2020minha estante
Exatamente ! Quando ela fica grávida, eu até me assustei. Abriu muitas portas, e esqueceu da melhor parte da história, que era de superação, do amor independente das dificuldades de ambos.


Adri 09/09/2020minha estante
Compartilho do mesmo sentimento. Terminei de ler o livro agora, não chorei em momento algum e também não consegui criar apego com nenhum dos personagens. O livro é ok mas faltou algo mais ...


srafonteles 29/10/2020minha estante
Também não gostei do final...


Karla.Eduarda 13/01/2021minha estante
O final foi muito decepcionante.
A capa é linda. O livro é ok. A história tinha tudo pra ser ÓTIMA mas foi só "ah, tá".
Fora que eu peguei ranço da Amy e quis colocar o Mattew num potinho


Miriam132 15/04/2021minha estante
também fiquei com a sensação de: "sério mesmo que é esse o final"? Esperava muito mais, acho que a autora poderia te trabalhado mais o Matthew no final.


Luana.Lima.Vi 23/05/2021minha estante
Senti a mesma coisa quanto a leitura. Não consegui me conectar e entrar na história.


Gabby Santana 23/10/2021minha estante
Tbm achei que seria como Eleanor e Park .. e amei viu .. não tinha nada ver a história mega diferente fugiu do convencional e gostei muito..nunca tinha lido nada assim.


Victória 16/11/2021minha estante
Esse final realmente deixou muito a desejar. Não consegui me apagar de jeito nenhum com a Amy.


freitas36 27/09/2022minha estante
aff SIM, foi um romance fraco demais, e no clímax eu fiquei tipo ?????????


Suellen 03/11/2022minha estante
ESSE LIVRO É INCRÍVEL! já chorei rios aqui


Jenyffer.Cristina 11/08/2023minha estante
É ruim amiga, venderam uma coisa que entregaran outra


Lucineide 27/09/2023minha estante
Na minha opinião a autora se perdeu na história, até na metade do livro ela parecia está escrevendo sobre uma coisa do nada o livro virou outra coisa. E dar a impressão que você até deve ter pulado alguns capítulos. Narrativa muda do nada.


catalleeena 29/12/2023minha estante
achei muito fraco em relação ao desenvolvimento, se ao menos tivesse mais uns capítulos no meio ou no fim, daria pra passar um pano




Brunna 15/02/2015

Singelo e inspirador
É o último ano do ensino médio e Amy decidiu que fará amigos. Não professores, nem cuidadores, muito menos enfermeiros, mas sim amigos jovens, assim como ela. A garota tomou essa decisão após ter uma conversa bem reveladora com Matthew, um rapaz que ela conhece desde criança - não que isso signifique os dois são melhores amigos ou coisa parecida. Na verdade, eles nem eram próximos, apenas se conheciam de sempre se olharem nos corredores da escola ou fazerem alguma disciplina juntos.
Apesar de ser engraçada e muito inteligente, Amy nunca teve amigos de verdade, aquelas pessoas com quem pudesse sair e se divertir, contar segredos e dar conselhos. E isso talvez nem seja por causa de sua aparência, ou pelo fato de às vezes se babar, muito menos por utilizar um aparelho com sintetizador de voz para se comunicar. Provavelmente isso acontece porque Amy sempre tem um acompanhante adulto com ela, para ajudá-la a realizar algumas ações do seu dia a dia. E foi Matthew que abriu os olhos dela. Amy sempre será grata a ele por isso.
Então, a partir do dia que eles têm essa conversa franca, os dois começam a passar mais tempo juntos e a cada dia ficam mais próximos. Eles acabam descobrindo que podem aprender bastante um com o outro, e que precisam de ajuda mais do que aparentam. Amy e Matthew enfrentam muitas situações, e, a maioria delas, juntos.
É muito bacana acompanhar o relacionamento deles crescendo, os momentos que eles compartilham e até mesmo os instantes de crise que ambos vivem. Não é só Amy que precisa de atenção dos médicos, Matthew também precisa, e é a própria Amy quem mostra isso a ele. Aliás, as cenas mais angustiantes de ler são justamente as que o próprio Matthew protagoniza. Eu ficava sempre com aquela sensação de que alguma coisa iria dar errado.
Nem de longe eu esperava toda a carga emocional que Amy & Matthew possui quando o peguei para ler. Eu não tinha chegado nem na página 25 e meus olhos já estavam cheios d'água. Ok, eu realmente sou bastante emocional, só que o fato da autora ter produzido uma narrativa (ainda que em 3ª pessoa - pelo ponto de vista dos dois protagonistas) muito envolvente, tangível e cheia de percalços com certeza contribuiu para que eu derramasse tantas lágrimas no decorrer da leitura.
Eu obtive tantas lições com Amy e Matthew... Os dois são muito reais, com suas limitações e superações. Eles não são perfeitos, e isso me doeu demais. Eu me apeguei tanto aos personagens que me partia o coração ler todas as dificuldades que eles enfrentavam. E não são poucas! Aliás, uma das últimas que tem foco na Amy (mas que o Matthew a ajuda bastante) eu achei um tanto nada a ver, acho que fugiu um pouco da proposta do livro, e isso chegou a me irritar, porque eu não via um motivo plausível para aquilo estar ali, acontecendo e destruindo tanto o meu coração.
Amy & Matthew não é uma historinha sobre romance. É também sobre companheirismo, amizade, aprendizado, superação, perdão e diversos assuntos mais que seria impossível listar todos aqui. Fiquei extremamente tocada e encantada com essa obra tão singela e inspiradora. Ela com certeza ficará para sempre guardada em meu coração.

site: www.myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br/2015/02/resenha-amy-matthew.html
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Mary 13/02/2015

Li por causa de Eleanor e Park e...
Assim que vi que esse livro ia sair, fiquei contando os dias para o lançamento. Entrei na livraria indo diretamente procurá-lo e o trouxe pra casa feliz da vida!
Eleanor e Park é um dos meus livros preferidos, e as capas se parecem demais. A propósito, essa deve ter sido a grande jogada de marketing deles, lançar um livro com a capa parecida com a de um grande sucesso para atrair fãs como eu. Sem contar que o título faz lembrar muito também!
Li resenhas sobre o livro e todo mundo pareceu amar a história. Fiquei com altas expectativas e acho que esse foi o problema. Não achei o livro nada demais! Sem dúvida é uma história de amor bonitinha e incomum; a garota deficiente e o garoto com TOC.
A leitura é envolvente e você fica preso ao livro até acabar, mas acho que ficou um pouco sem sal. Muitas pessoas irão discordar de mim, é natural, mas eu realmente não me encantei com o livro.
Fica o alerta para os fãs de Eleanor e Park, para não se encherem de expectativa como eu fiz, porque pode ser uma decepção!
E eu sei que são livros de autores diferentes, sem ligação alguma; não estou comparando um livro ao outro nem li esperando encontrar uma história igual, claro que não; só fui atraída pela capa parecida!
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Kel Araujo 12/02/2015

Cativante e Reflexivo: primeira surpresa do ano
Apesar de todo o furor que envolveu o livro antes mesmo do seu lançamento, não quis saber nada da história até tê-lo em mãos . Por isso, fui me surpreendendo a cada página, a cada frase de Amy, a cada pensamento conturbado de Matthew. O livro é inteligente e traz aquele choque de realidade que muitas vezes precisamos nos dar conta.

O mais interessante é que, apesar da deficiência aparente de Amy, as partes mais angustiantes são protagonizadas por Matthew que, mesmo com a aparência saudável, sofre de um mal praticamente invisível com todo o seu TOC (transtorno obsessivo compulsivo). As conversas de Matthew com si mesmo, o medo irracional que ele tem produzem uma grande tensão no livro.

Mesmo com esta atmosfera densa, os personagens só querem viver a juventude fazendo (ou ao menos tentando) tudo aquilo que eles deveriam fazer. Amy principalmente. Ela quer que as pessoas a vejam como uma adolescente capaz de ter as suas próprias conquistas, por mérito. Amy tem aquele humor ácido e inteligente que fazem com que ela seja sensacional.

Aliás, é muito fácil se apaixonar pelos personagens e enxergá-los bem além das descrições físicas, graças à escrita brilhante da autora. É como se Cammie tivesse criado personagens complexos e cheios de defeitos tão sinalizados, mas, que ao mesmo tempo, desafiassem o leitor a ignorar essas limitações e não julgá-los pela aparência.

Esta não é apenas de uma história de amor bonitinha. Amy e Matthew fala sobre jovens que encontram um no outro, um verdadeiro porto seguro, a despeito de toda a sociedade que simplesmente não aceita o diferente. E acreditem, vocês vão se sentir mal em pelo menos um momento do livro por perceberem que, muitas vezes, vemos o deficiente como um "pobre coitado". Mas esse olhar de pena é tudo o que eles não querem da gente.

site: Quer saber mais? Acesse: http:// www.porumaboaleitura.com.br
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