Os Guardiões da Humanidade

Os Guardiões da Humanidade J. L. Lopes




Resenhas - OS GUARDIOES DA HUMANIDADE


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felipebeiragrande 05/01/2016

Quero o próximo!
Uma mistura muito bem feita de tudo o que há de melhor no RPG: batalhas medievais; futuro distópico; calabouços; poderes sobrenaturais; seres de outros planetas; aventura e magia... Só tem 1 problema: quando acaba, você sofre uma crise de ansiedade crônica para ler o próximo volume.
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Um Simples Leitor 11/04/2016

Os Guardiões da Humanidade | Resenha
Antes de tudo, você precisa saber que estamos no século XXII. Isso mesmo. Peter é apenas um garoto comum que vive em Manaus no ano de 2125. Um garoto de 17 anos, super raquítico, usa óculos fundo de garrafa e de vez em quando é bastante zuado pelos colegas de sua turma e as vezes acaba levando algumas surras. Gosta muito de um esporte que é muito famoso em sua cidade, skyphismo, e seu sonho é conseguir andar em um skyph. Em um dia comum ele se levanta quase atrasado para a escola. Um equipamento ronda pela sala e para em cima da cabeça dos alunos confirmando sua presença. Por sorte Peter consegue chegar bem na hora que ele paira sobre a sua cabeça.



Peter é convidado por um de seus poucos "amigos" a ir em um jogo para acompanhar a irmã da acompanhante de seu "amigo". Um garoto chega na mesa onde os dois estão fazendo uma refeição e pergunta se eles viram a gravação de algo inusitado. Curiosos eles receberam a gravação em seus DIN's (Dispositivo de Interação Neural) e conseguem ver uma garota juntamente com um lobo branco, vestida de uma forma totalmente diferente, ou melhor dizendo, um traje viking.



Ele então aceita o convite e os acompanha até o fim do jogo. Indo embora ele pega um skybus (ônibus) e sobrando ele e apenas o motorista, ele enxerga a mesma garota que viu na gravação, de frente para o skybus. O skybus acaba capotando e Peter já acorda sem saber aonde está.

Os Guardiões da humanidade, eu posso dizer que é mais um que entrou para a lista dos favoritos. O livro é dividido em três (03) partes; onze (11) capítulos. Jânderson e André fizeram uma jogada de sincronização que não deixou o livro se tornar chato. Eu quando folheei o livro já de cara pensei: "poxa, onze capítulos, deve ser cansativo pra demais". O legal foi que quando eu comecei a ler, quebrei a cara.



É um livro que faz bastante referências a cidade de Manaus, a personagens de outros livros e até a grandes heróis dos quadrinhos. Já no prólogo a ação é total. Os acontecimentos são rápidos... o livro passou ali em sua narrativa, com o passar do tempo... uns dois (02) meses. A vida do jovem Peter se torna algo que ele nunca pensou que realmente poderia pensar que fosse acontecer.



A coragem é testada, lações de amizades são construídos. Os personagens foram muito bem bolados. Eu me apaixonei por alguns e odiei outros. O tempo que li o livro, eu me envolvi de uma forma que eu trouxe algumas coisas para a minha vida. Desde o início da narrativa, até as últimas páginas, os autores deixaram claro: NÃO CONFIE EM NINGUÉM. E acho que com isso você já pode ter uma noção do que pode acontecer. Traição, lealdade, tudo aqui é testado. Em algumas resenhas eu sou acostumado a colocar uma música em comparação ao momento. E no final do livro eu consegui encaixar uma cena que pra mim foi uma das melhores, foi LIKE I WOULD - ZAYN. O final fica bem vago e nítido de que teremos um segundo volume por ai. Já estou aguardando ele já faz algumas horas.



A diagramação do livro está excelente. A capa é muito bem explicativa ao decorrer da leitura. A edição tem as letras grandes. AAAAAH , estava já esquecendo. Em cada capítulo temos um desenho feito pelo próprio Jânderson. Posso apenas parabenizar, porque o trabalho está digno e deve ser reconhecido por muitos. Pra finalizar, tenho também que dizer que quando abri o livro e comecei a ler as primeiras páginas, me deparei com um in memorian dedicado a André. É co-autor dessa obra e morreu no ano de 2014 vitima de um ataque cardíaco. Creio que ele esteja muito orgulhoso de ver o resultado do livro.

site: umsimplesleittor.blogspot.com
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SAMID 08/08/2017

Prendeu Minha Atenção
Muito Interessante a história. Conseguiu o livro prender minha atenção e praticamente o devorei em alguns dias. Espero a continuação, pois a edição é de 2014 e até agora nada...

Recomendado para que gosta de ficção, magia, aventura, etc.
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Khrys Anjos 08/12/2015

Nossas escolhas interferem no futuro da humanidade. Então que elas sejam bem administradas
Nesta trama fazemos uma viagem no tempo, mas não é para o passado. Somos catapultados para o Século XXII. O planeta está irreconhecível. A tecnologia avançadíssima. E a raça humana ainda mais egoísta.

Assim conhecemos o jovem Peter Hawkson que passou boa parte da sua vida num orfanato e se tornou um nerd aos 17. Ele faz de tudo para passar despercebido pelos valentões da escola e levar uma vida tranquilamente normal.

Até o dia que através de uma fenda interplanar surge a pequena guerreira Kristen. A partir deste dia sua vida vira ao avesso. Quase morre num acidente e após acordar no hospital descobre que é um Singular.

Um grupo composto pelo vampiro Kraiff, o meio-lemuriano Davis, a guerreira Kristen e a telepata Hellen fazem de tudo para ajudar o Peter a escapar da perseguição imposta pela Corporação Aurora. Além de se tornarem seus professores no desenvolvimento das suas habilidades especiais enquanto Peter está vivendo em Lemúria. Eles formam a irmandade Guardiões da Humanidade.

Porém não é apenas a sua capacidade de controlar seus poderes que Peter precisa aprender. Ele acaba por ser jogado no meio de uma guerra gerada por um ser das Trevas que deseja destruir a raça humana.

Agora que vocês têm uma noção da história vamos aos fatos: Estamos vivendo no Brasil do Século XXII entre as cidades da Baixa e da Alta-Manaus.

A tecnologia avançou tanto que ficamos conectados com a internet 24hs por dia na nossa cabeça através de um aparelhinho chamado DIN. Assim basta acessá-lo para qualquer informação ser capitada por nossa mente.

Neste “futuro” nem mesmo os nossos pensamentos são nossos pois este mesmo dispositivo é capaz de ler as nossas lembranças.

Confesso que seria um lugar maravilhoso para viver se não fosse por um pequeno detalhe que me deixou ATERRORIZADA: não existe mais livros impressos. Com toda a facilidade que a tecnologia trouxe os livros foram renegados pela humanidade. Não conseguiria viver sem este contato físico com um livro.

Peter é um jovem inseguro. Desde que os pais morreram quando ele tinha apenas 3 anos passou a se esquivar do contato. Se tornou um nerd pois acreditava que só desta maneira teria algum futuro.

Quando é acolhido pelos Guardiões percebe o quanto precisa deste contato. A amizade que surge entre os cinco o faz querer ser melhor como pessoa. Além de fazê-lo conhecer a paixão, porém ainda de uma forma sutil.

Kraiff é o exigente líder do grupo. É com ele que o Peter aprende as lições mais profundas. Não apenas para a batalha mas para a vida (Não preciso dizer que me conquistou totalmente né? Ele toma sangue sintético. Me apaixonei).

Davis é meio humano e meio lemuriano. Domina a tecnologia como quem respira. Ainda não sabe a que lugar pertence.

Helen tem a habilidade da telepatia. Ninguém é capaz de lhe impedir a entrada em sua mente.

Kristen é uma super guerreira e viajante do tempo. Seu companheiro é o lobinho Thorby.

As habilidades do Peter ainda estão sendo estudadas.

Dois integrantes da Corporação Aurora estão mais participativos nesta perseguição ao jovem Peter: o comandante Steel e a tenente Tamara (que terá uma participação ainda mais ativa na continuação).

A cidade de Lemúria é habitada por alienígenas e dinossauros (estou tentando de tudo para encontrar um portal que me leve até lá).

Neste primeiro volume ficamos familiarizados com os personagens e temos uma noção do que os levou a estarem juntos. Foi uma degustação do que iremos saborear com a continuação.

Cheguei ao final da leitura com um grito na garganta: ISSO NÃO ACONTECEU. Estou em choque até agora. E pedindo ao autor que faça o milagre da ressureição no próximo livro.

A narrativa dos autores é incrível pois não existe uma diferenciação de pessoa. É como se fossem dois corpos com uma única mente. Se completam perfeitamente. A história é recheada de ação do início ao fim. E os termos usados são sempre explicados no rodapé da página assim o leitor pode realmente entender o que está lendo. Adorei.

Fiquei fascinada com a história. A qualidade da escrita e a perfeição dos detalhes nos permite visualizar as cenas. Esta viagem eu recomendo. Fará com que o leitor reveja suas escolhas.

O futuro da humanidade depende da escolha que cada indivíduo faz. Ninguém está livre desta verdade.

Agora é aguentar minha ansiedade e tentar desenvolver a habilidade da Helen: vou entrar na mente do autor e fazê-lo reescrever o próximo livro caso não tenha sido escrito a ressureição. Pensamento super positivo.


site: http://minhamontanharussadeemocoes.blogspot.com.br/2015/10/resenha-os-guardioes-da-humanidade-j-l.html
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livrosepixels 27/02/2017

Distopia, fantasia, sci-fi... e no fim das contas, o que é a história mesmo?
No século XXII, o mundo está diferente e é controlado por uma grande corporação internacional que protege as altas-cidades de perigos externos. No Brasil, na mega cidade de Manaus, o jovem órfão Peter Hawkson tem uma vida tranquila, porém, corriqueira. Ele mora na Baixa-Manaus, as ruínas que sobraram da antiga cidade amazonense. Ele sonha em ser qualificado para trabalhar dentro das unidades da Corporação Aurora, porém, sendo de uma classe mais pobre, sabe que as possibilidade são poucas.

Um dia, voltando para casa em um skybus, sofre um inesperado acidente que quase lhe custou a vida. Quando acorda, três semanas depois, sente-se mais forte e melhor do que nunca. Os médicos acham estranho aquela rápida recuperação, mas dão alta ao jovem. Peter não sabe ao certo o que aconteceu, mas tem certeza de uma coisa: algo mudou em sua vida após o acidente.

“Como qualquer garoto de sua idade, Peter tinha seus sonhos e muitos deles confrontavam com sua realidade, mas ele aprendeu bem cedo que os sonhos existem para serem conquistados, e isso requer vontade, dedicação e uma pitada de sorte.”

Ele então é abordado por uma garota alta e forte, com armadura Viking, que lhe diz estar correndo grande perigo e que ele é um singular, uma pessoa com poderes especiais e que pode ser descendente de uma antiga fraternidade chamada Guardiões da Humanidade, que luta pela paz e pelo fim da Organização, sociedade milenar que tenta eliminar todos os seres especiais da Terra e dominá-la.

Para sua segurança, Peter é levado através de um portal até a cidade de Lemúria, um reino mágico que abriga Golens, dinossauros e outros seres. Nesse lugar, irá conhecer novos amigos e, juntamente com eles, treinará seus poderes. Mas também descobrirá que o reino de Lemúria está sucumbindo às Trevas, e que somente depende dele encontrar um artefato – a Chave de Solaris – para salvar a todos e acabar para sempre com a Organização.

MINHA OPINIÃO

Os Guardiões da humanidade: o legado do falcão é o primeiro livro da série e me chamou muito a atenção devido a beleza da capa. A premissa da história também é bem bacana, pois é a primeira vez que leio uma fantasia que se passa em um mundo futurista como esse. Usar a cidade de Manaus como cenário para esta história também ficou muito interessante, pois valoriza nosso país e principalmente, a cidade amazônica. Entretanto, fiquei um pouco decepcionado com a história, pois desenvolve muitas tramas e não cria sentido em todas elas.

Peter Hawkson é um jovem de classe média com idade aproximada de 17 anos. Ele mora na Baixa-Manaus, parte da cidade que ainda não havia sido tomada pelas águas. Ele trabalha para a Corporação Aurora na Alta-Manaus, parte da cidade construída sobre a cidade original e que é protegida por uma enorme cúpula de vidro, devido ao ar ter ficado tóxico com as mudanças climáticas do século XXI (aliás, no mundo todo as cidades são protegidas por cúpulas. E todas comandadas pela Corporação Autora). Peter sonha em ser um aventureiro de skyphismo, um esporte que utiliza uma espécie de skate flutuante. A personalidade do personagem mostra que, apesar de uma vida medíocre e de baixas condições, ele almeja se destacar e ter um futuro melhor. Peter ainda é dedicado em seus estudos, e como possui poucos amigos, gasta suas horas vagas adquirindo mais conhecimento.

“A verdade é que, por ora, cada vez que ele entrava num skybus e contemplava de sua janela a grande cúpula que revestia a Alta-Manaus, imaginava como seria legal ter pelo menos a coragem e a habilidade de voar sobre um skyph, como os surfistas do ar, que vez ou outra avistava rasgando os céus e fugindo dos orbes do controle de trânsito.”

Quando descobre que é um singular – alguém com poderes místicos – uma voz misteriosa surge em sua mente e fica lhe dando dicas e às vezes, ordens. Apesar de não saber a sua origem, Peter as obedece sem pestanejar a respeito. São raros os momentos em que ele questiona o que é ou de quem é aquela voz. O protagonista também conhece os outros personagens e é levado até o reino de Lemúria, uma cidade mística que protege os singulares da Organização. Até aí a história vai bem, apesar de não ter me sentido ligado ou entusiasmado com o personagem principal. O problema começa justamente com essa transição do cenário futurista para o cenário fantástico. O mundo fantástico de Lemúria tem uma explicação muito superficial e não me convenceu. Os personagens que ali vivem também são bem rasos e não criam empatia com o leitor.

A história mistura muitas mitologias, muitos personagens diferentes e muitos cenários, mas, as explicações lógicas para tudo não aparecem. Os guardiões são formados por uma viking, um híbrido humano-lemuriano, um vampiro e dois humanos, sendo Peter um deles. Mas como e porquê cada um estar ali não é contextualizado, então acaba não fazendo sentido. A explicação para quem são os lemurianos então, ao meu ver, também não encaixa com a ideia mística; a localização do reino de Lemúria também deixa a desejar.

Mas o maior problema é o enredo do livro. No começo somos apresentados a um plot e acontece muita coisa ao mesmo tempo. Depois, enquanto o personagem principal está no mundo de Lemúria, temos um segundo plot, com um ritmo mais lento e é onde se passa a maior parte da trama. E por fim, o livro termina com um terceiro plot, que é completamente distante do começo, não dando a entender o que se passa no livro todo. A história termina no meio de uma cena, o que é muito frustrante. Quando acabei de ler, a primeira pergunta que me fiz era: afinal, qual é a motivação para a história toda? E qual é o legado do Falcão? Porque realmente, para mim, o livro se perdeu muito e não contou uma história com sentido.

“Quando chegamos éramos como deuses para eles, mas, depois de entenderem nossa tecnologia, passamos a ser uma raça como outra qualquer, apenas mais um empecilho. E, como qualquer outro empecilho, restava apenas se livrarem de nós. Isso não demorou muito para acontecer…”

A capa do livro é muito bonita e foi uma das coisas que mais me instigou a lê-lo. Muitas das coisas que o livro nos conta, tem representação na capa (como por exemplo, a cidade protegida pela cúpula, os skyphers, os drones da Corporação, o reino de Lemúria, etc). A diagramação também é outro ponto agradável do livro; inclusive, a fonte é maior que o comum. Em cada início de capítulo há também ilustrações feitas pelos próprios autores, o que agrega muito na história. Mas ao meu ver o ponto mais positivo do livro são as notas de rodapés. Nesse enredo futurista, há muita tecnologia nova, nomes novos, e o autor preocupou-se em explicar detalhadamente cada um desses termos. Se não houvesse essas explicações constantes, eu não compreenderia nem a metade do livro.

Na minha opinião, o livro é muito extenso, com mais de 500 páginas, com uma história que não teve um rumo bacana ou interessante e com a leitura um pouco truncada. Com a quantidade de termos novos, temos de parar a leitura várias vezes para ir na nota de rodapé ler o que significa, o que acaba atrapalhando um pouco. Acredito que o próximo livro, que ainda não possui data de lançamento, será mais focado na história e buscará amarrar todas as pontas deixadas nesse primeiro volume. Entretanto, não é uma história que me convenceu a continuar, então é bem improvável que eu continue a leitura desta série.

Penso que o livro poderia ter sido melhor trabalhado, focando em uma história só e mais desenvolvida, com personagens que fossem mais empáticos e que, principalmente, tivesse um final que realmente instigasse a leitura do próximo volume. Talvez a minha falta de experiência com jogos RPG também tenha sido um fator a favorecer a experiência negativa, pois os autores comentam nas páginas de agradecimentos que o universo do livro é inspirado nesses jogos.

Para quem gosta de literatura fantástica e não se importa tanto com detalhes e explicações lógicas ou que está familiarizado com o jogos RPG, poderá ter experiência melhor, já que a premissa do livro é bastante interessante e diferente das fantasias convencionais.

site: http://resenhandosonhos.com/os-guardioes-da-humanidade-o-legado-do-falcao-j-l-lopes-e-andre-l-s-oliveira/
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Joel Joukin 19/06/2024

Por ser literatura brasileira e uma distopia futurista no Brasil, ganha muito pontos. Porém, a história não é muito convincente e acho que tem informações demais.
Apesar disso, é uma leitura interessante pra quem gosta de fantasia, mas já aviso que não é uma história fechada nem tem uma sequência. Não sei nem se terá, já que um dos autores já faleceu.
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