As Cores do Entardecer

As Cores do Entardecer Julie Kibler




Resenhas - As cores do entardecer


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Elexandra.Amaral 12/02/2021

Previsível e dramático em excesso
A premissa do livro era interessante, bem como a ideia de alternar as narradoras. A autora, entretanto, apresentou duas protagonistas com passados excessivamente dramáticos - não questiono aqui a possibilidade de ter sido a realidade de inúmeras pessoas, mas a apresentação feita pela autora. Em muitos momentos senti como se estivesse lendo algo escrito por Nicholas Sparks, o especialista em criar estratagemas para levar os leitores às lágrimas.
Incomodou-me também o fato de o romance ser bastante previsível. Depois de ler o 3° capítulo soube quase todos os eventos que se seguiriam a ele.
A estória de Robert e Isa é bonita e triste, mas foi mal trabalhada. Já a de Dorrie, sofrida, muito sofrida e mal trabalhada.
Enfim, há livros melhores sobre o tema. Sugiro o espetacular "O sol é para todos". Mas, se quiser, um melodrama semelhante a uma telenovela global, leia "As cores do entardecer".
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resenhasdajulia 03/02/2021

Nunca chorei tanto com um livro.
O livro possui capítulos alternados, ora sendo narrado por Isabelle, uma senhora de 89 anos, contando sua história de vida, ora por Dorrie, cabeleireira, divorciada e mãe de dois filhos.

As duas são amigas há muitos anos, desde que Isabelle frequenta o salão em que Dorrie trabalha e, agora que está com a idade avançada, ela passou a ser atendida em casa, o que só fez com que esse laço entre as duas ficasse mais forte.

Mesmo que 70 anos já tenham se passado desde a juventude de Miss Isabelle, essa amizade ainda era vista como inapropriada, por Dorrie ser negra, e as duas, enquanto viajam para Cincinatti, para um velório, são vítimas de olhares e comentários racistas.

E foi nessa viagem de carro, enquanto fazia palavras cruzadas, que Isabelle contou para Dorrie sua triste história. Falou de Robert e Nell, filhos da empregada de sua família e seus amigos de infância; de como descobriu estar apaixonada por Robert; de como ele era inteligente e tinha o sonho de ser médico, para salvar vidas; falou dos planos que eles bolavam para se encontrarem às escondidas e do quanto sua família foi dura quando descobriu o amor dos dois.

Isabelle e Robert viviam em um estado onde o racismo era enorme, por isso decidiram fugir para outro lugar, para que pudessem casar.

O final do livro me surpreendeu muito, pois passei grande parte da história imaginando que o velório seria de um determinado personagem. E isso acabou comigo.

Quanto a Dorrie, essa viagem fez com que ela repensasse muitas coisas sobre sua vida, e se permitisse uma nova chance no amor.

Isabelle é uma mulher forte e inspiradora, que amou demais e teve o coração partido pelas circunstâncias da vida. É um livro lindo e emocionante, que traz muito mais do que a sinopse apresenta.

Sofri muito lendo essa história, mas foi um dos melhores livros que já li!
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Maria.Gorete 30/12/2020

O AMOR NÃO TEM COR
As cores do entardecer da Julie Kibler é uma obra cujo tema central é o racismo arraigado da década de 30 no estado do Texas e mais precisamente em SHALERVILLE.
A obra é narrada em primeira pessoa,iniciando com a narrativa de MISS ISABELLE.Durante a narrativa segue os capítulos intercalados.ISABELLE e DORRIE. Isabelle passa a infância com seus pais e irmãos na cidade de SHALERVILLE.
Porém nesse mundo de riqueza os protagonistas são o preconceito,o machismo acompanhado da brutalidade e a real inexistência de amor por parte da mãe e dos irmãos de Isabelle.A palavra final quem dita é sempre a mãe, portanto não há muito o que o patriarca possa fazer. A mãe e a irmã de ROBERT trabalham na mansão.
A placa na entrada da cidade deixa bem claro: NEGRO, MELHOR NÃO SER APANHADO EM SHALERVILLE DEPOIS DO POR DO SOL. Como é de praxe, o preconceito contra o negro continua gerando atrocidades irreparáveis.
O romance entre ISABELLE e ROBERT. é brutalmente esfacelado causando mortes não só física,mas principalmente psicológica. No entanto, em meio a tanta barbari nasce a amizade entre ISABELLE e DORRIE.Pois entre ambas a cor da pele não é o que define-as.
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Angelica.Silva 27/08/2020

Ótima leitura
Eu ganhei esse livro de presente e honestamente? Não dava muito por ele. Doce engano, leitura incrível e super emocionante.
Uma linda história de amor merece ser contada, mesmo depois de muito tempo.
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Clara Xavier @araclana 24/03/2020

NECESSÁRIO!
Nossa, eu nem sei sintetizar tudo o que eu senti lendo esse livro.
Eu, literalmente, acabei de terminar a última página e ainda estou chorando de um jeito que nenhum livro me faz chorar antes. Eu acredito que seja porque consegui associar muitas acontecimentos com histórias pessoais de muita gente que conheço e consegui identificar pequenas grandes tragédias que aconteceram com aqueles que vieram antes de nós. Esse livro precisa muito sempre lido!
Julio.Araujo 17/06/2020minha estante
Também achei um dos melhores livros que já li. É surpreendente!!!!




Fernandes47 25/02/2020

Emocionante
Esse livro pode fazer qualquer um chorar ou morrer de raiva com as injustiças daquela época. Além de uma história de amor emocionante ainda tem uma surpresa no final, boa leitura.
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Mhery 30/09/2019

"as cores do entardecer" conta a história de isabelle que, ao ser chamada de volta para a cidade natal, conta para sua amiga e cabeleireira dorrie sobre um amor proibido que teve no passado. com capítulos alternados entre as duas personagens, vamos conhecendo mais sobre o que aconteceu no passado de isabelle, e o que está acontecendo no presente, com as duas viajando de carro. gostei bastante da história, é um drama com todas as letras, por assim dizer. o final foi um pouco previsível pra mim, mas a autora soube colocar a carga emocional na medida certa, e nos pontos certos da história. não dei 5 estrelas pois achei que existiu um plot desnecessário na história, e as atitudes de determinada personagens perante a ele foram só pra adicionar um drama que realmente não precisava. ainda assim, recomendo a história pois aborda o preconceito racial que existiu no passado, que perdura até hoje em nossa sociedade. é um livro que eu certamente não vou esquecer.
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Biblioteca Álvaro Guerra 05/06/2019

As Cores do Entardecer
"Um drama que nos faz pensar em inúmeros aspectos da vida, mas que, sobretudo, mostra a força e a coragem da figura feminina e o poder de superação que o ser humano tem, sem falar no aspecto racial e a discussão sobre o preconceito, que certamente não ficou apenas no passado; mesmo que com menor intensidade, é algo que, infelizmente, ainda é alimentado nos dias atuais e precisa ser combatido. E claro, não poderia deixar de citar o quanto a amizade foi peça fundamental nesse enredo, que nos mostra de modo muito singelo o quanto uma mão amiga pode fazer toda a diferença em nossa vida."

Link da Resenha completa: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2015/05/22/resenha-as-cores-do-entardecer-julie-kibler/

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/978-85-8163-591-0
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Flavia.Souza 19/07/2018

Um livro forte e encantador.
À primeira vista, As Cores de Entardecer me pareceu compor uma gama de características interessantes para um bom romance, como, por exemplo, o fato de se tratar de um amor proibido em uma época repleta de embates sociais. E de fato, o livro traz tudo isso e muito mais, apresentando-se como um drama dos mais envolventes e emocionantes.Um drama que nos faz pensar em inúmeros aspectos da vida, mas que, sobretudo, mostra a força e a coragem da figura feminina e o poder de superação que o ser humano tem, sem falar no aspecto racial e a discussão sobre o preconceito, que certamente não ficou apenas no passado; mesmo que com menor intensidade, é algo que, infelizmente, ainda é alimentado nos dias atuais e precisa ser combatido. E claro, não poderia deixar de citar o quanto a amizade foi peça fundamental nesse enredo, que nos mostra de modo muito singelo o quanto uma mão amiga pode fazer toda a diferença em nossa vida. Recomendo.
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Nathalia 01/07/2018

Preparem os lencinhos!
Ahhh que livro lindo... A escrita da Julie me deixou encantada e totalmente mergulhada na história. São situações tão reais que te fazem sentir todas as emoções imagináveis durante a leitura. Em relação ao final eu confesso que não consegui conter as lágrimas. É uma leitura muito gostosa e eu recomendo muito!!
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Tamara 12/01/2018

*Resenha postada originalmente e na íntegra em: http://www.rillismo.com/2018/01/resenha-as-cores-do-entardecer-por.html

Quando comecei As cores do entardecer, eu não possuía a menor noção do quanto esta história me tocaria, ou do quanto ela permaneceria noites a fio em minha mente, reverberando com suas lições tristes, reais e em alguns momentos até mesmo belas. Mas, foi exatamente isso que aconteceu, e agora, ouso dizer que foi um dos livros mais incríveis que li a respeito de preconceito racial, e também um dos mais crus e realistas.

Esse livro traz para o leitor um intenso sentimento de pertencimento. Sim, em primeiro lugar pertencimento ao cenário, pois é extremamente bem construído, e conseguimos imaginar de forma bastante detalhada tudo que nos é descrito, e em todas as vezes que a autora voltava ao passado, nos anos de 1940 e seguintes, eu sentia que conhecia todos os locais, pessoas e objetos dos quais ela falava. Em segundo lugar o sentimento de pertencimento que tive não deveria existir, mas existe, pois é um sentimento de pertencer à mesma sociedade preconceituosa que existiu na juventude de Isabelle, e que existe ainda hoje, o que é provado pelo momento presente no livro, onde Dorrie e Isabelle sofrem diversos preconceitos e até mesmo olhares de nojo ou ódio, por estarem juntas e terem cores diferentes, e também quando mostra o passado de Isabelle que teve um amor tão conturbado somente por causa da diferença de cores, e isso também é provado pois todos os dias em nossa própria realidade esses preconceitos são completamente reais e escancarados e mesmo com toda a evolução social pela qual passamos desde a juventude de Isabelle, esse não é algo que deixou de existir.

Há diversos fatores que contribuem para o conjunto dessa obra ser "perfeito", ouso dizer, e o primeiro deles é essa descrição que nos insere dentro da obra e nos faz sentir tudo que cada personagem sentiu. Além disso, é um enredo bastante diferente dos romances a que estamos habituados, contando-nos uma história que já aconteceu, e que não tem mais como ser mudada, e, dessa forma, o sentimento que mais predomina é o de nostalgia. Ainda, eu tenho uma verdadeira queda por tudo que diz respeito às décadas de 1920, 1930 e 1940, e o fato de o livro se passar nessa última foi deliciosa para mim, e eu adorei as idas e vindas entre o passado e o presente, e admito que cada vez que estávamos em um momento, eu queria saber do outro momento, pois ambos, passado e presente, são deveras intrigantes e conseguem nos prender de uma forma incrível.

Ainda, vale dizer que as personagens desse livro são incríveis, principalmente as protagonistas Dorrie e Isabelle. Dorrie é uma mulher que se tornou mãe muito nova, e interrompeu parte de seus sonhos para viver um dia de cada vez em sua vida real. É uma pessoa que sofreu bastante, e que pouco ousa sonhar, com receio de que tudo dê errado novamente. Dorrie é aquele típico exemplo de mãe-heroína, por criar os filhos na maior parte do tempo sozinha e por fazer o melhor possível com o que tem. Já Isabelle é uma mulher que também possui uma história dolorosa que é muito bem escondida por sua vida silenciosa e solitária, mas, quando esta começa vir à tona, encontramos uma mulher que já viveu muito e que possui uma força incrível e um amor do tamanho do mundo. Temos ainda personagens secundários como Robert e Teague, dois homens admiráveis e muito diferentes um do outro, mas que nos marcam intensamente e são grandes exemplos.

Preciso dizer que quando comecei essa história, imaginei qual seria o desfecho e não ousei esperar algo tão diferente. No entanto, o meio do caminho trouxe fatos que me surpreenderam, e que serviram para me deixar apreensiva pelos personagens e me deixaram com o coração acelerado. O final, apesar de completamente nostálgico, e apesar de ter me arrancado algumas lágrimas, foi o mais adequado e não haveria algo mais lindo que pudesse acontecer para fechar essa obra maravilhosa com chave de ouro.

Arrisco dizer que esse é o tipo de livro que irá mexer com a emoção da maioria dos leitores. Contudo, caso você não esteja na vib de livros mais melancólicos e nostálgicos, talvez deva deixá-lo para depois. Ainda, caso você seja o leitor que ama romances fofos e com finais perfeitos, certamente nessas páginas talvez você não encontre exatamente isso.

O livro é narrado em primeira pessoa, e na maioria das vezes os quarenta e três capítulos se alternam, sendo um de Isabelle e um de Dorrie em quase todo o livro. Além disso, temos um paralelo sendo que algumas cenas se passam no momento atual, e outras voltam a 1940 e os anos subsequentes, trazendo o relato das lembranças de Isabelle, mas tudo é muito bem sinalizado e não há confusão entre os tempos. Também, cabe destacar que realizei a leitura em ebook e a edição está muito bem revisada.

Recomendo para os leitores desejosos de conhecer uma história única, especial e tocante. É uma obra que fala de preconceitos, tristeza e dor, mas também aborda com perfeição o amor, a família, os sonhos, a esperança, a fé e a amizade de uma maneira fascinante e emocionante.

site: http://www.rillismo.com/2018/01/resenha-as-cores-do-entardecer-por.html
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Laís 22/01/2017

Impossível não escrever sobre "As cores do entardecer"

Sim! Ao começar essa resenha fiquei muito tempo olhando para a página em branco sem saber exatamente o que dizer. Gostaria de dizer tantas coisas sobre essa história, mas ao mesmo tempo não consigo colocar em palavras tudo que senti ao ler...

Sabem aquele papo de "quem nunca leu uma história tão boa que sentiu vontade de ser amigo do escritor?" eu queria ser amiga de Julie Kibler só para abraça-la e agradecer imensamente por esse livro tão maravilhoso.

"As cores do entardecer - Lembranças de um tempo que não terminou" é uma história tão linda, tão emocionante, tão tocante, tão cruel e ao mesmo tempo tão... real.

Chorei todas as lágrimas imagináveis, e ao escrever aqui só consigo continuar pensando quão linda essa história é.

Isabelle McAllister e Robert Prewitt, uma moça branca e um rapaz negro, só queriam poder viver a paixão que os unia, mas em plenos anos 30 em uma cidade nem um pouco receptiva para casais como eles, não seria nada fácil...

Agora, aos 89 anos, Isabelle precisa comparecer a um funeral e pede à sua amiga e cabeleireira Dorrie para que a acompanhe. Dorrie, que no momento enfrenta problemas com o filho adolescente e um grande dilema pessoal se deve ou não se entregar e confiar no amor novamente, não deixa sua amiga na mão e logo concorda, mesmo sem entender, em levar Isabelle nessa misteriosa viagem. Durante a longa jornada do Texas ao Cincinnati Isabelle conta sobre sua vida, revela sua grande história de amor e tudo que poderia ter sido. Agora as duas amigas, que ate então não eram em nada semelhantes, descobrem lições que irão mudam suas vidas.

A história é contada em capítulos alternando entre Dorrie nos dias atuais e Isabelle na década de 30, e é narrado em primeira pessoa com grande sensibilidade. Esse drama mostra a força feminina que Isabelle teve para passar por tanta dor durante a vida, e que Dorrie precisará para enfrentar suas grandes decisões. Além de nos mostrar a extrema importância de uma amizade.
Ah e que capa linda!
Daniela.Chinquio 14/08/2017minha estante
Estou chegando ao fim dessa leitura tão maravilhosa!




Samara 31/12/2016

Amor de cor
Resenha por fazer
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Vanessa Vieira 10/09/2016

As Cores do Entardecer - Julie Kibler
As Cores do Entardecer, livro de estreia de Julie Kibler, nos traz um romance singelo e muito bonito sobre dois jovens apaixonados que são cruelmente separados devido as suas diferenças raciais. Se baseando na história de sua própria avó, que foi apaixonada por um jovem negro mas não pode seguir adiante devido aos costumes daquela época e região, a autora nos traça uma trama intensa sobre o amor e todas as suas fronteiras e obstáculos.

Os jovens Isabelle e Robert desejavam com cada fibra de seu ser se entregarem à forte paixão que os consumia. Porém, uma moça branca e um rapaz negro não poderiam vivenciar tal ousadia em plena década de 30, em uma das regiões mais intolerantes e preconceituosas do Estados Unidos, sem pagarem um alto preço por isso. Diante dos ouvidos da atenciosa cabeleireira Dorrie, a história do amor trágico e proibido destes dois jovens se desdobra, enquanto fortes mudanças se instalam na vida de cada um deles.


As Cores do Entardecer se mostrou um livro forte, intenso e emocionante. Mesmo dotado de uma certa carga dramática, o romance conseguiu desanuviar o clima pesado e mostrar todo o poder a a força do amor em uma época marcada pela segregação racial, impedindo os negros de votarem, permanecerem na rua após o anoitecer e até mesmo de frequentarem os mesmos ambientes e locais do que os brancos. Narrado em primeira pessoa, de forma alternada por Dorrie e Isabelle e mesclando passado com o presente de um modo bem sincronizado, o livro nos traz um romance memorável e norteado por obstáculos, mostrando que mesmo após a emancipação dos escravos, durante a Guerra Civil Americana, o preconceito ainda continuou fortemente arraigado aos americanos, ao ponto de cometerem barbáries e crueldades terríveis.

Isabelle é uma jovem forte, impetuosa e muito inteligente. Após ser salva das garras de um homem pervertido que a abordou em uma festa por Robert - filho da governanta de sua família - a moça passa a encarar o jovem de forma mais intensa. Eles foram criados juntos, mas o fato do rapaz arriscar sua própria pele para salvá-la no breu da noite, em tempo de ser agredido pelos moradores por ultrapassar o toque de recolher, faz com que ela o admire e nutra sentimentos intensos e belos por ele. O romance deste casal resiste à muitas intempéries e convenções da época, se mostrando forte, magnânimo e genuíno. Sofrendo forte pressão da própria família e da sociedade, que abomina o seu relacionamento com um negro, Isabelle se mostra corajosa, destemida e luta com cada fibra de seu ser para ficar ao lado do homem que ama.

"O coração é um inquilino exigente; com frequência apresenta argumentos fortes contra o bom senso."

Pela mulher que ama, Robert enfrenta tudo e a todos e coloca sua própria vida e integridade em risco. Por ela vale a pena lutar, perseverar e se necessário for, até mesmo morrer. Tão corajoso e valente quanto sua amada, o jovem desafia os obstáculos impostos pela sua cor de pele e faz de tudo para viver sua bela e intensa paixão. Passando por tragédias, separação e uma dor excruciante, ele não desiste de sua doce Isabelle e se mostra um verdadeiro Romeu lutando por sua Julieta.

Outra personagem que merece destaque dentro da trama é Dorrie. Ela nem imagina a história de vida de uma de suas clientes mais fiéis, Miss Isabelle, e ao fazer uma viagem de carro com a senhora de 89 anos para Cincinatti rumo a um funeral, fica completamente comovida e emocionada com sua trajetória. Dorrie é uma mulher forte e independente, que se divorciou e criou dois filhos sozinha. Devido a algumas frustrações do passado, não consegue confiar totalmente em alguém para se entregar ao amor novamente e está amargando alguns problemas no seio de sua família. O exemplo e sobretudo a lição de vida de Miss Isabelle a encorajam e lhe dão novo fôlego e esperança.

Em suma, As Cores do Entardecer é um livro envolvente, emocionante e intenso. O romance de Isabelle e Robert conseguiram tocar fundo em minha alma e até mesmo relatar um pouco do que foi a segregação dos anos 30 e como esse preconceito insano e infundado infelizmente ainda permanece vivo na mediocridade atual. A viagem do Texas à Cincinatti de Dorrie e Miss Isabelle foi bem edificante e mostrou o quanto essa dupla improvável tem histórias de vida interessantes e marcantes. A capa do livro é muito bonita e conseguiu transmitir a essência do enredo e a diagramação está bem caprichada, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo ☺

site: http://www.newsnessa.com/2016/09/resenha-as-cores-do-entardecer-julie.html
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Nana 10/07/2016

Sensível, envolvente, emocionante!
Eu adoro quando encontro um livro pouco divulgado, que leio sem muitas expectativas e que me encanta!
Esta história tem como tema principal o preconceito racial, que apesar de ter sido muito pior na década de 40 (quando se passa a trama) ainda existe, infelizmente, nos dias de hoje.
Os personagens são bem construidos e emocionam a cada capítulo. Isabelle é uma senhora de 90 anos, branca e que na juventude foi apaixonada por uma rapaz negro. Dorrie tem 36 anos, é negra e cabelereira de Isabelle.
As duas se conhecem no salão e vão desenvolvendo uma amizade ao longo de 10 anos, até que Isabelle pede a Dorrie que a acompanhe em uma viagem de carro até uma cidade que fica a mais de 1000 km de distância para ir a um velório. Durante a viagem os capítulos são alternados entre Dorrie narrando os dias atuais e Isabelle contando sobre o quanto sofreu na adolescência com a perda do seu grande amor devido ao racismo. A amizade e a cumplicidade que as duas vão criando durante o caminho é muito especial e uma delícia de acompanhar . Já o final do livro é lindo e emocionante! Amei e entrou para os meus favoritos!!!
Joice (Jojo) 11/07/2016minha estante
Adorei a resenha. Ótima dica!




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