Gabriela Cravo e Canela

Gabriela Cravo e Canela Jorge Amado




Resenhas - Gabriela Cravo e Canela


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soutatyrs 28/12/2022

Gabi
Li Gabriela aquela que tem o cheiro de cravo e a cor de canela e tem vídeo já sobre! Mas vamos ao post!
Nunca tinha lido o JA e amei essa leitura! Jorge tem a capacidade de criar ou retratar muitos personagens! E claro tem mta sensualidade, e uma forte crítica ao patriarcado e a velha ordem do coronelismo.

Como um bom escritor da segunda fase modernista vemos o regionalismo da cidade de Ilhéus e o comércio de cacau!

Gabriela se apaixona por Nacib mas não se encaixa nos padrões ela voa?

Mta futricagem, td mundo pega td mundo, mas o livro é mto mais que isso? só lendo pra ver?
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Vinicius 27/12/2022

Fazem mais de sessenta anos que essa obra foi publicada e ela continua infernalmente atual. A Ilhéus de Jorge Amado é um retrato do Centro-Oeste brasileiro, mas também existe muito de São Paulo, "terra desenvolvida", na historia através de Gloria, uma personagem que, em uma leitura moderna, é uma sugar baby poli amorosa.

Falando nas personagens femininas, eu acho que me divertiria muito mais se fosse uma feminista de twitter. As cabeças delas devem explodir indo de Dona Sinhazinha para Malvina, de Gloria a Gabriela sendo espancada.

Fora que a ambiguidade do texto é ótima. Na maior parte do tempo o autor defende que a felicidade de Ilhéus depende do progresso, que o tempo dos coronéis se foi e acabou ao mesmo tempo que (e isso foi algo que me custou a perceber) trabalha com uma protagonista que é uma metáfora para Ilhéus e defende que a felicidade dela depende da manutenção do status quo, tanto Gabriela quanto a região cacaueira são flores que não crescem em jarros, ela não pode ser feliz enquanto Senhora Saad.
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Adriana1161 14/12/2022

Genial
Escrito em tom popular, jornalístico, o livro conta uma história de amor que fugia dos padrões da época.
Tudo girava em torno do cacau, responsável pelo progresso econômico de Ilhéus, apesar dos costumes continuarem antigos.
O cacau florescia.
Garantia de boa leitura!
Coronel Ramiro Bastos era dono da cidade, seu oponente era Mundinho Falcão. Nacib homem direito e trabalhado.
O livro alterna informação com acontecimentos. Acontecimentos muito bem entrelaçados , em uma rede social bem construída.
Rivalidade ilhéus/itabuna.
Situação da mulher.
Ele vai apresentando a história dos personagens pouco a pouco.
Começa com uma chuva incessante, semelhante a Cem anos de solidão.
Impossível não lembrar da novela.
"Costumes e hábitos dos homens, evoluíam mais lentamente do que os progressos".
Personagens: Gabriela, Nacib, Mundinho Falcão, Coronel Ramiro Bastos, Tonico, Malvina, Jerusa, Josué e muitos outros
Local: Ilhéus - 1925
@driperini
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Aline 04/12/2022

Bom, mas não genial
Um livro típico de Jorge Amado, com personagens não tão bem trabalhados no aspecto de personalidades/psicológicos, mas que conta com figuras populares importantes para o desenvolvimento do nosso Brasil e que são por vezes (ainda hoje) marginalizados. Traz questionamentos importantes sobre progresso desenfreado e ruptura dos costumes, pontuando apenas levemente suas ambivalências e por fim nos apresenta Gabriela, moça pobre, bonita e de inocência infantil que a faz ver tudo com alegria, mesmo as partes amargas da vida trazidas principalmente pelo machismo.
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Beu 19/11/2022

Gosto bastante como Jorge Amado demonstra que as mulheres também têm seus momentos de prazeres, uma sexualidade a ser explorada e traumas que perduram muito por suas vidas. Ainda assim, ainda tem aquele fator de "personagem feminina sendo escrita por um homem", o que torna difícil trazer todo o universo que deve ser Gabriela, não somente uma deusa a ser contemplada.
Amei o livro, as dificuldades retratadas por ele e críticas sociais. A única questão que me pegou um pouco foi a densidade da leitura, por sentir que muitas partes se repetiam e diziam as mesmas coisas de páginas anteriores várias vezes, como uma ideia de reforço que não ficou muito legal, pedacinhos que poderiam ter sido retirados facilmente. Fora isso, uma leitura incrível!
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Caio 17/11/2022

Um livro lindo, de uma inteligência artística raramente igualável!

Com um olhar sociológico e antropológico único, Jorge Amado perpassa temáticas como o coronelismo (ilustrando e enriquecendo os escritos de Victor Nunes Leal), o machismo, a modernização fraturada e contraditória no Brasil, ligada à grande propriedade de terra, a possibilidade da mudança social aberta nas filigranas da vida cotidiana.

Tudo isso em meio à ironia sutil e inteligente de um grande conhecedor de sua gente e de sua terra. Sem excluir a pervasiva sensibilidade das descrições, das personagens, das palavras!

Que preciosidade de livro!

"E aqui termina a história de Nacib e Gabriela, quando renasce a chama do amor de uma brasa dormida nas cinzas do peito".
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Ester 15/11/2022

"O amor não se prova, não se mede. É como Gabriela. Existe, isso basta."

Gabriela é livre, não se define, Gabriela só é Gabriela.
O livro tem uma história incrível e um narrativa como sempre maravilhosa mas pra quem chegou ao livro pela novela de 2012 (assim como eu) saiba que muitas coisas são diferentes e um acaba completando o outro, trazendo um a mais a história porém eu recomendo pra quem ainda não viu, assistir a novela após a leitura do livro.
Cativante, personagens muito marcantes e trás também muito sobre a época dos coronéis do cacau no Brasil.
Incrível como todos os livros do Jorge.
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Rodolfo Vilar 07/11/2022

Ler "Gabriela, Cravo e Canela" foi na verdade uma releitura, tanto do livro (já quase perto de 10 anos que o li), como também da minissérie (que distorceu completamente o que o enredo representava). Adentrar na obra prima de Jorge Amado foi conhecer um novo aspecto da história, que como o próprio subtítulo do livro diz, é uma "crônica de uma cidade do interior", já que na verdade o enredo perpassa muito mais que a singelidade de Gabriela e conta a história de progresso de uma cidade, a cidade de Ilhéus.
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O grande palco da história, como dito, é o progresso da cidade de Ilhéus. De um lado, continuando o mundo imaginário criado por Jorge em livros como "Cacau", "São Jorge de Ilhéus" e "Terra do sem-fim", vemos a potência inquisidora dos coronéis contra o progresso daqueles que chegam à terra e querem transformar a política café com leite em governo progressista. Mas será que é possível ir contra os bos costumes?
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É em meio a essa guerra de progresso versus costumes, dentro do conflito íntimo do personagem Nacib, que se apresenta Gabriela, moça do interior da Bahia, vinda fugida da seca e em busca de encontrar um pouco de felicidade, a mais simples da felicidade. Gabriela se torna não somente a grande companheira de Nacib, como também a grande atração da cidade de Ilhéus.
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Aqui sim, fica a minha crítica, pois já com a mente petrificada pela personalização de Gabrela através das telas, achava que a personagem fosse a atração total do romance e que assim também pudesse ser tão sexualizada. Mas no romance ela vai muito além disso, Gabriela é a representação da liberdade como mulher, questionando num livro que fala sobre costumes sobre a liberdade em ser felilz, em ter alguém em se mostrar. Mesmo às vezes apresentando uma certa passividade que incomoda, há trechos espetaculares em que conhecemos Gabriela como menina, mulher, inocente, criança, nos lembrando que é na simplicidade que mora a mais doce liberdade.
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Em resumo, como diz José Paulo Paes em seu posfácio, "confluem na narrativa os temas de sujeição/libertação e atraso/progresso..." que mostram a correlação entre ambos e que se enriquecem conforme o livro avança.

Por fim digo que a (re)leitura de Gabriela foi um prato cheio para enriquecer o mundo criado por Jorge Amado, mostrando as relações de poder de uma época em que o progresso estava começando em seu auge. Fala-se sobre amor livre, sobre a quebra de tabus, assim como o autor trata sobre os papéis femininos numa sociedade machista e atrasada. Confesso que em certo momento tive raiva do árabe Nacib no seu tratar com Gabriela, mas ao fim compreendemos que existem diversas formas de amar, e que é na loucura que se entende esse grau de sentimento, claro, sem romantizar as questões que tratam sobre violência. Então indico a leitura para aqueles que procuram uma personagem única, assim como para entender a história de evolução de uma cidade.
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Mayara 06/11/2022

O tipo de clássico que vale a pena
Esse clássico tem tudo que eu amo: um romance interessante, uma protagonista cativante e uma cidade caótica e fofoqueira.
A história se divide em duas tramas principais: o romance de Gabriela e Nacib e as disputas políticas da cidade, que giram em torno do antigo coronel da cidade e de um novo exportador da região, ambas se conectam e mantém o leitor interessado o tempo todo, seja pelo desenrolar do romance, como por todas as intrigas políticas que correm por Ilhéus, a cidade lotada de fofoqueiros de plantão e todo tipo de escândalo, ambos em meio a toda uma trama sobre o progresso da cidade e da própria sociedade.
Mas o maior ponto alto da história é a própria Gabriela, que é cativante divertida e mexe com toda a cidade, além de ter uma inocência comovente.
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Evelize Volpi 06/11/2022

Leitura Maravilhosa do Universo Amadiano!
Gabriela cheiro de Cravo, sabor de Canela, na Ilhéus dos coronéis, dos cacaueiros, do antigo abrindo frente ao novo.
Das comidas maravilhosas, cheias de sabores e cores da Bahia.
Salve Gabriela!
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Jef 05/11/2022

Muito Bom
Li esse livro após ter dado boas gargalhadas com a Minissérie que passou na Globo, isso tornou a leitura mais fácil e divertida por já ter as voz dos personagens na cabeça.
Esse livro assim como outros do autor deveriam ser leituras obrigatórias, simplesmente maravilhoso.
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Luciane.Gunji 25/10/2022

Segunda leitura de Jorge Amado, um pouco mais lenta do que Capitães da Areia, mas tão intensa quanto eu podia imaginar de Gabriela.

Eu, que nunca coloquei os pés na Bahia, sinto que mergulhar na literatura de Amado é descobrir-se um pouco baiano.

O regionalismo que se vê a cada página é apaixonante. Quero assistir à novela só para sentir que ainda não acabou.
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Comadreflorzinha 09/10/2022

Uma flor e uma estrela - ou Gabriela, Cravo e Canela
Sempre tive uma queda pela figura literária de Gabriela, o seu espírito livre, seu riso frouxo, sua inocente sensualidade. Nada mais justo que dizer ela é uma das personagens mais importantes da literatura brasileira.

Jorge Amado, nesse livro, retrata maravilhosamente bem o progresso não só de Ilhéus, da Bahia, mas de todo um modo de pensar, característico do século XX, e de suas mudanças estruturais na sociedade. Que escritor!

Fui completamente apaixonada durante todo o livro. Pela história cativante, por Gabriela, por todo o cenário de Ilhéus e aquela comunidade. É o primeiro livro de Jorge que leio, mas aposto que é o meu favorito! ??
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