Gabriela Cravo e Canela

Gabriela Cravo e Canela Jorge Amado




Resenhas - Gabriela Cravo e Canela


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Manuzinha_xd 09/10/2024

Um cravo de escrita e uma canela de clássico: Gabriela
Em pouco tempo, se tornou um dos meus livros favoritos. A personagem principal, Gabriela, é algo que não é possível entender totalmente, mas é possível descrever: sensacional. Já Nacib, o outro protagonista, é uma personagem sensacional igual. A escrita, o desenrolar do livro, as outras personagens, é tudo tão rico e magnífico de ler. Claro que o final do livro lembra uma novela da Globo, mas não uma novela qualquer das 19 h, mas sim uma novela clássica, eterna. No começo, o livro foi entediante, mas tudo tem seu tempo.
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doraleonetti 30/10/2024

Pele de canela e perfume de cravo
Como não se apaixonar por Gabriela? Como não amar os personagens de Jorge Amado? Como não sentir que estamos caminhando por Ilhéus, vendo a Glória na janela ou o Tuísca correndo por aí? Juro que a gente sente o cheiro do tempero dos salgados da Gabriela, ou o próprio perfume de cravo dela. Não tem livro do Jorge Amado que a gente não leia como poesia.

Eu amo o contraste do romance, das questões tradição × o que é certo e da política que os livros dele sempre têm. Amo reler Jorge Amado, e sentir tudo isso de novo.

E sim, a Gabriela é a personagem mais sedutora que existe. Ela é linda, ela é livre, ela é espontânea, ela é decidida e ela é simplesmente boa.
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alenikollas 14/11/2024

Cravo e canela
Jorge Amado escreve aqui, como eu nunca vi antes, o melhor retrato do Brasil e de seu povo. Uma obra imersiva e gostosa de ler, de sentir e de saborear. O leitor é transportado para Ilhéus, cidade na Bahia que vive um período conturbado e repleto de mudanças. Além de acompanhar de perto ela, a indiscritível Gabriela.

Entre passado e presente, mudança e tradição, cidade e natureza, atraso e liberdade, Jorge Amado constrói uma ode a Bahia e ao Cacau. A cada página sentimos a dualidade, os ventos de mudança e os sabores de Ilhéus

E por fim temos Gabriela, flor que não pertence a ninguém, que nenhum jarro pode conter, que faz suspirar todos ao seu redor, e que nada mais procura que a felicidade. A obra reúne tudo aquilo que faz uma boa história e por isso recebe até hoje tantos elogios. No fim, feliz somos nós de termos esse presente de Jorge Amado ao nosso alcance.
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musa 28/03/2009

é muito legal!
ESTE LIVRO É MUITO BOM, É UM ROMANCE QUE VALE APE NA LER .
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Gláucia 05/07/2011

Gabriela Cravo e Canela - Jorge Amado
Não aprecio muito a maneira como Jorge Amado decreve a mulher em seus livros, geralmente um poço de sensualidade e prazeres sempre pronta a satisfazer o desejo masculino. Mas esse romance reúne uma galeria enorme de personagens-tipo, inesquecíveis. Pretendo reler.
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Li 08/07/2012

DESAFIO LITERÁRIO 2012 - JULHO - PRÊMIO JABUTI *OFICIAL*
Sinopse: O romance entre o sírio Nacib e a mulata Gabriela, um dos mais sedutores personagens femininos criados por Jorge Amado, tem como pano de fundo, em meados dos anos 1920, a luta pela modernização de Ilhéus, em desenvolvimento graças às exportações do cacau. Com sua sensualidade inocente, Gabriela não apenas conquista o coração de Nacib como também seduz um sem-número de homens ilheenses, colocando em xeque a lei que exigia que a desonra do adultério feminino fosse lavada com sangue. Publicado em 1958, o livro logo se tornou um sucesso mundial.

Não, não optei por este pela novela (não vejo TV desde dezembro do ano passado). Temos a coleção toda de Jorge em casa: Olhei para o livro, ele olhou para mim... Pensei “porque não?!”. Além disso, o mesmo ficou em 1º lugar, na categoria romance, na primeira edição do prêmio em 1959, né?!

Bom, o começo do livro é bem chatinho, mas achei isso quando li “Tieta” ano passado também, mas depois até que acabei gostando... Não são livros que vão constar na minha lista de preferidos, mas são bons, de qualquer forma.
“Gabriela” me pareceu uma história sobre liberdade, seja ela sobre o próprio corpo, as próprias ideias, as convenções sociais, enfim sobre a própria vida. E como sempre em todo livro de Jorge que já li, é uma boa fonte de contexto local de época: social, político e econômico. Como conheço aquela área, principalmente Ilhéus (meu padrasto é de lá), não deixou de ser interessante a leitura do livro, mesmo que a história se passe em 1925/26... Uma coisa é você saber a história por um livro didático, outra é ter um escritor local dando as informações através das palavras, pensamentos e atitudes de seus personagens.

“(...) Para uns foi o ano do caso da barra, para outros o da luta política entre Mundinho Falcão, exportador de cacau, e o coronel Ramiro Bastos, o velho cacique local. Terceiros lembravam-no como o ano do sensacional julgamento do coronel Jesuíno Mendonça, alguns como o da chegada do primeiro navio sueco dando início à exportação direta do cacau. Ninguém, no entanto, fala desse ano, da sefra de 1925 à de 1926, como o ano do amor de Nacib e Gabriela e, mesmo quando se referem às peripécias do romance, não se dão conta de como, mais que qualquer outro acontecimento, foi a história dessa doida paixão o centro de toda a vida da cidade naquele tempo, quando o impetuoso progresso e as novidades da civilização transformavam a fisionomia de Ilhéus.”

Bom, aviso aos navegantes: Já me disseram que a versão atual da novela da globo não tem praticamente nada a ver com o livro, então...


*http://desafioliterariobyrg.blogspot.com.br/*
Viquinha 18/07/2012minha estante
Li, eu não sou fã do autor. E tenho uma preguiça federal dessa novela...Mas, lendo o trecho supracitado, achei bonitinho o tom provinciano. Bjs!




Edivaldo 08/06/2012

Das confusões de politica, traição ou gabriela: cravo e canela
Não entendia porque tanta bajulação com livros clássicos o professor dizia leia Manuel macedo (ou o resumo) é importante para o vestibular.
Os livros clássicos, são realmente clássicos porque foram bons o bastante para se tornarem inesqueciveis. é o caso de gabriela. Sob a decadência do coronelismo, e os "tempos de barulhos" e a empregada filomena que arruma seus "terens" e vai embora, Nacib encontra seu novo amor gabriela. Ilhéus também encontra novos costumes.
Pela leitura fui transportado para todos os cenários daquela cidade em progresso, da cozinha de Gabriela para o bar Vesúvio. a leitura flui facilmente. Indico
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HelinhoTimba 20/06/2012

Musa Baiana
Ler Gabriela Cravo e Canela é ter um encontro com a força do cacau na região baiana. Jorge Amado mostra toda a força dos coronés nos anos 20.
Para mim Gabriela sempre será a musa de Jorge Amado, este escritor da geração de 30 que conseguiu revelar para o país toda a sensualidade da mulher baiana.
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Guztavo 29/06/2012

Cheiro de cravo, cor de canela...
A princípio achei a obra parada, confesso. Tudo porque virava e virava as páginas e nada de Gabriela. Mas aí fui me rendendo e quando percebi, todos os ilheenses me cativaram. Seus modos, seus jeitos de falar, suas ambições. Era como se eu os conhecesse, como se eu tivesse passado uma tarde no Bar Versúvio rodeado por todos. Ah, e como eu queria que isso fosse possível... Como não rir em certos momentos? Como não se comover ou se pegar torcendo por um personagem? Nada demais, nada de menos, mas na medida certa! E Gabriela? Ela demora mas não tarda. Chega sutilmente, e encanta a todos. Nos encanta, meros leitores que do lado de cá das páginas só podem imaginar seu cheiro de cravo, sua cor de canela. Uma obra que diz muito, que vale muito a pena ler. Não explicar... E falando em explicar, usarei um pequeno trecho que descreve muito bem tudo isso que eu quero dizer: "Gabriela é boa, generosa, impulsiva, pura. Dela podem-se enumerar qualidades e defeitos, explicá-la jamais. Faz o que ama, recusa-se ao que não lhe agrada. Não quero explicá-la. Para mim basta vê-la, saber que existe. (...) O fato de não se compreender ou explicar uma coisa não acaba com ela. Nada sei das estrelas, mas as vejo no céu, são a beleza da noite."
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Daniel 11/07/2012

Assim como Capitães da Areia, esse romance é um livro completo. Jorge Amado consegue abordar com harmonia a questão dos retirantes nordestinos, o desenvolvimento de uma região e fazer uma crítica válida à politica e aos costumes da sociedade da época em que a história se passa. Além disso, contar a bela paixão entre Gabriela e Nacib, apimentada com prazeres e desilusões. Recomendo.
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CooltureNews 22/07/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Como grande fã de Jorge Amado é sempre prazer falar sobre suas obras, e ao mesmo tempo isso se torna extremamente díficil, pois sei que nada do que disser daqui para frente fará jus a sua grandeza. Gabriela, cravo e canela se torna um livro duplamente complicado, não é uma obra que qualquer um consegue ler, digo isso principalmente aos novos leitores que estão acostumados a uma literatura que beira o sistema industrial, com fórmulas prontas e linguagem, digamos mais fácil acessível.

Lembro que na primeira vez que li este livro, isso com meus 15/16 anos, quase o abandonei, a trama em si demora a dar as caras e suas primeiras páginas são focadas principalmente em apresentar o cenáro de Ilhéus (meu sonho é um dia conhecer essa cidade!) e nos localizar na época em que se passa, somente os fortes sobrevivem a isso, mas se você for um daqueles brasileiros legítimos (que não desistem nunca), será recompensado com uma das melhores histórias escritas que já tive a oportunidade de ler (e reler, com essa soma-se 5 vezes).

O que torna essa obra grande é que não se trata somente de um romance, apesar de você conseguir ler através desta abordagem sem problemas algum, mas é um retrato da sociedade que, em muitos aspectos, continua sendo atual. O livro é repleto de personagens e histórias paralelas que se completam formando o "todo", o que novamente, acaba tornando-o complicado para aqueles acostumados a livros limitados a trama principal. Em Gabriela, cravo e canela temos o estrangeiro, o padre, a fofoqueira, o poeta, a santa, a vadia e por ai vai.

O livro é repleto de quebras de paradigmas, assim como todas as obras que já li de Jorge Amado, vivenciamos através da obra, casamentos interracial e a superação da mulher em uma comunidade extremamente machista, o que por sí só pode ser chamado de um escandalo para a época em que foi escrito, e realmente deve ter sido.

Vejo muitos colegas de "profissão" enxendo a boca para falar que lê muitos clássicos, snedo em sua grande maioria estrangeiros, acredito que você só pode ter orgulho de falar isso após ler muitos clássicos nacionais e que tal começar com um dos grande autores nacionais, aquele que foi durante muito tempo, o mais traduzido para outros idiomas (até Paulo Coelho aparecer). Porém não recomendo começar com Gabriela, cravo e canela, você pode se assustar e se surpreender de uma boa forma, esteja preparado.
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MVGiga 05/03/2013

Sempreee Gabriela!
Depois que o sucesso da minisserie produzida pela Globo finalmente passou, resolvi conhecer a historia da Gabriela, Cravo e Canela. Fiquei mais uma vez encantado com a narrativa do mestre Jorge Amado, ele realmente sabe prender a atenção do leitor. Se a minisserie foi assim tão gostosa quanto o livro ainda não sei... sei que fiquei enrolando nas paginas finais, tamanho apego aos personagens e aos acontecimentos “progressistas” da pequena Ilheus dos anos 30. Um pouco de politicagem, um pouco de drama, um pouco de romance e uma pitadinha de dendê. Jorge Amado sabe escrever e encantar!
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Polly 29/04/2013

Mais que uma agradável leitura
Gabriela Cravo e Canela é aquele tipo de livro que te prende do princípio ao fim. Quando peguei o livro achei que seria a história de Gabriela, devido ao título, mas com o passar da minha leitura vi que não era bem isto. Foi o que me surpreendeu. Pois o livro nada mais é do que a história de uma cidade da sua construção ao seu desenvolvimento. Jorge Amado consegue retratar tão bem aquela sociedade baseada no cultivo do cacau... Gabriela representa uma sociedade moderna, com hábitos nunca antes permitidos.
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Sabrine Borges 30/04/2013

Gabriela, pele cor de cravo e perfume de canela
Nacib, um sírio naturalizado brasileiro, que tem um bar em Ilhéus, a capital do cacau. No seu bar muitos acontecimentos eram discutidos, um dia um médico pegou sua mulher na cama com outro e matou os dois, muitos concordavam com sua atitude, dizendo que traição só se pagava com sangue. Nacib também concordava e dizia que mataria sua mulher se ela o traisse, por isso tinha receio de se casar. Já com 30 e poucos anos era um homem solteiro, que curtia a vida indo no cabaré quando podia, dormindo com 2 ou 3 mulheres e sendo feliz ao seu jeito.
Tudo mudou depois que conheceu Gabriela, quando ele estava a procura de uma cozinheira, a encontrou. Ela estava toda suja e com roupas rasgadas, mas depois que tomou um banho e se arrumou ele viu o quanto ela era bela. Ela era também muito boa cozinheira e arrumadeira, fazendo tudo com um sorriso no rosto. Levava a comida quentinha para seu Nacib no bar, e os fregueses se encantavam com sua beleza, muitas vezes até ela se encantava com os moços bonitos que ali se encontravam. O movimento no bar até aumentou depois que Gabriela passou a frequentar o bar. Todos faziam diversas propostas pra ela, alguns até prometiam terrenos. Ela sempre compreensiva quando pegavam em sua mão, nada fazia e sempre recusava suas ofertas. Nacib ficava aflito e com ciúmes com medo de algum dia perde-la. Desde a segunda noite que ela passou a ser sua empregada, os dois dormiam juntos, Gabriela sempre fogosa e ardente, dormia sempre em seus braços. Cada dia isso o afligia mais, a única solução que viu foi casar-se com Gabriela, mas naquela cidade preconceituosa todos falariam, pois ela era moça sem família, cozinheira, mulata e retirante encontrada no mercado. Assim sendo, Nacib pediu a mãe de Gabriela, para ela não precisava disso pois como estava já estava bom, mas Nacib queria enche-la de joias caras de ajudantes de cozinheiras, faze-la uma senhora Saad. . Gostava muito dele, era seu pai, seu irmão, seu amante. Entretanto, gostava também de correr solta no sol, tomar banho frio, mastigar goiaba, comer manga espada e morder pimenta. Gostava de andar pelas ruas, cantar cantigas, com um moço dormir e com outro sonhar. Achava que teria de tomar cuidado, Nacib era homem bom, não queria magoá-lo. Mas, por outro lado, não podia ficar sem sair de casa, sem ir à janela, sem ouvir a voz de homem.
O casamento trouxe muitas proibições para Gabriela que não podia mais andar descalço, ir ao circo, rir sem motivo, falar alto, e tinha de ir em lugares chiques.
Nacib queria abrir um restaurante que se chamasse restaurante do Comércio, e recebeu uma proposta de um amigo para ser seu sócio. Nesse mesmo tempo ele começou a notar que Gabriela não o esperava com o mesmo ardor de antes, e pediu conselho para sua amigo que disse ser assim mesmo, mulher casada não era como amante fogosa. Mas, Nacib depois soube o porque Gabriela não o esperava com o mesmo ardor de antes: ela tinha um amante. Ele descobriu depois de uma desavença com seu funcionário, que disse que toda a Ilhéus já sabia. Mesmo assim não conseguiu mata-la e somente a surrou e anulou seu casamento. Os dois sentiram muito a falta um do outro, sendo que Nacib foi o que mais sofreu, Gabriela ká estava nos braços de outro e não via mal nisso. Fazia somente o que tinha vontade e não se preocuparia se seu antigo marido tivesse outra mulher.
O restaurante iria ser inaugurado, foi mandado vir um cozinheiro do Rio, mas um dia antes da inauguração ele desapareceu. Gabriela tomou seu lugar e impressionou a todos com sua presença. O restaurante não tinha tantos clientes, mas dava seu lucro.
Nacib a Gabriela voltaram a sua antiga relação, de cozinheira e chefe. gabriela voltou a ser mulher livre, e Nacib vinha ardente quando não tinha nenhuma mulher interessante no cabaré.
SERGIO 18/03/2014minha estante
Parabéns por ter conseguido ler esse livro. Eu não teria tanta coragem assim. Deve ter sido uma leitura cansativa.


Sabrine Borges 20/03/2014minha estante
Eu li para o vestibular e acabei gostando, rs




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