A Filha do Império

A Filha do Império Raymond E. Feist
Janny Wurts




Resenhas - Filha do Império


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Dani 11/08/2017

Muito Bom!
Recomendo essa leitura para quem gosta de livros de fantasia com um maior foco em intrigas políticas, e não se importa em ter um pouco menos de ação ou magia na história.

A construção de mundo é inspirada na cultura oriental, o que é uma boa variação do que estamos acostumado em livros de fantasia ( Europa medieval, geralmente). A honra e a tradição são os alicerces dessa sociedade patriarcal e a forma como os mesmos são manipulados nos jogos políticos tornam a história muito interessante.

A Mara é uma protagonista feminina forte, determinada e extremamente inteligente. Entrando para o jogo político por necessidade, para sobrevivência e honra de sua família, ela surpreende bastante com sua capacidade estratégica. Essa mesma capacidade estratégica, no entanto, talvez afaste demais a personagem do leitor. Por não querer discutir seus planos com ninguém, nem mesmo com o leitor, achei que a personagem acaba ficando um pouco distante, fria e, por vezes, cruel. Talvez maquiavélica demais para o meu gosto. Como resultado, apesar de gostar de muitos aspectos da Mara, não me apeguei muito à ela.
Quanto aos personagens secundários, eu queria um pouco mais de desenvolvimento neles, além de apenas a lealdade em uns e inimizade em outros.

A escrita é boa e a colaboração dos autores no geral funciona bem . Em alguns poucos momentos achei a leitura um pouco arrastada e algumas informações repetidas sem necessidade.

Um outro detalhe que me incomodou é que nunca nos é explicado porque a Mara resolveu deixar a família para entrar na vida religiosa no inicio do livro ( a história inicia com a mesma no templo se preparando para os votos). Como no restante da história a personagem não me parece do tipo religiosa que decidiria por devoção tomar esse caminho, achei que faltou uma explicação aí.

Espero que alguns desses aspectos que me incomodaram seja tratados nos próximos volumes, mas ainda assim foi uma ótima leitura.


Ari Phanie 11/08/2017minha estante
Concordo mesmo q a Mara é fria e incomoda msm o pouco q a autora desenvolve os personagens secundários. Mas a construção do mundo me conquistou direitinho.


Dani 11/08/2017minha estante
Verdade Phanie. A construção de mundo é maravilhosa. Bem diferente de tudo que já li até agora.


Fernando Lafaiete 12/08/2017minha estante
Super empolgado para ler!! :)




Gabriel 18/06/2016

A "guerreira" dos Acoma
A Filha do Império foi o primeiro livro escrito por mais de um autor que eu li. O escritor Raymond E. Feist, conhecido aqui no Brasil pela Saga do Mago, decidiu nesse seu trabalho dividir a carga com a escritora Janny Wurts, especializada no gênero Fantasia. O resultado da parceria, no final das contas, foi o melhor possível: ambientada no mesmo universo da primeira série do Feist, A Saga (ou Trilogia) do Império veio para acrescentar, evoluir, corrigir algumas falhas, e principalmente amadurecer o universo dos mundos de Midkemia e Kelewan, criados pelo autor. Não é à toa que muitos consideram esse o melhor trabalho do Raymond.

Todavia, essa resenha incube-se em apenas comentar o primeiro livro da série: A Filha do Império. Enquanto na Saga do Mago o leitor foi apresentado a um universo aos moldes do que se espera em um livro de fantasia, isso é, com castelos, cavaleiros, rei, príncipes, e outras características que remetam a Terra-Média do Tolkien, nessa obra houve perceptivelmente um charme criativo maior por parte da dupla Janny e Feist. A principal inspiração dos escritores foi dessa vez a cultura asiática, principalmente do período dos impérios.

A trama se passa no império de Tsuranuanni, cujos leitores da Saga do Mago são apresentados vagamente durante os trechos da série que se passam em Kelewan. É um ambiente com intensos conflitos políticos entre famílias, hábitos um tanto quanto estranhos, hierarquias sociais, e um grande respeito da população (os tsruani) nas leis que se fundamentam na honra ao imperador ou aos seus senhores. A protagonista da obra, Mara, é justamente uma dessas senhoras. Na verdade, a nossa personagem principal acaba se tornando a líder de sua própria casa por fatores exteriores a sua vontade, que já são explicados na sinopse do livro.

Em um súbito instante, Mara é encarregada do cargo de comandante dos Acoma, sua linhagem, e deve agora enfrentar as divergências políticas iniciadas pelos seus antecessores, garantir a sobrevivência de sua família, servos e trabalhadores, guarnecer suas forças militares, e proteger suas terras dos aproveitadores do momento difícil de sua Casa. Temos, portanto, principalmente nesse livro, uma história de sobrevivência, e a apresentação de uma personagem que foge dos padrões normais tantos dos livros de Fantasia quanto do senso comum quanto ao papel da mulher.

Ao invés de ser alguém que domine as artes marciais e renda boas cenas de ação comuns em obras do gênero fantástico, ou uma personagem apaixonada por um príncipe, que deve desempenhar seu heroísmo para salvar sua amada, Mara é uma protagonista que necessita acima de tudo de sua inteligência para conhecer e driblar as sutilezas políticas do império de Tsuranuanni, vencendo as adversidades as quais sua casa está sujeita. É uma figura cativante que faz com que o leitor torça incessantemente pela sua vitória em cada etapa desse difícil processo de sobrevivência. Portanto, é uma personagem importante para contrapor os papéis das coadjuvantes presentes na Saga do Mago, cuja importância na movimentação da história é mínima.

O que eu posso enfim comunicar a você, leitor, que provavelmente está lendo essa resenha para saber se A Filha do Império vale a pena, é que a obra é sim muito boa e merece ser lida. Embora não seja necessário ler a primeira saga do Raymond E. Feist para desbravar essa série, mesmo os outros livros tendo alguns acontecimentos que influenciam diretamente o desenrolar da história da Trilogia do Império, já que as duas sagas se passam durante o mesmo tempo, eu recomende ao leitor que leia a Tetralogia do Mago (Aprendiz, Mestre, Espinho de Prata e As Trevas de Sethanon) ou ao menos pesquise sobre o seu conteúdo antes de partir para a trama de Mara. Não desista do trabalho do autor se não gostar de Mago. A evolução da escrita e o amadurecimento da história de uma saga para outra são grandes. É necessário enfatizar, no entanto, principalmente aos leitores de Fantasia, que o andamento do livro é lento, e não há tanta ação, comum em outras obras do gênero. Vejam bem... é um livro de tom político, então paciência, né?!
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Nasa 10/03/2018

A Filha do Império # Raymond E. Feist – Livro 1 # Leituras de Janeiro
Comecei a ler o livro a Filha do Império de Raymond E. Feist no final de dezembro e não parei até terminar.
A história é envolvente e cheia de intrigas e lições únicas de como se manter no jogo do poder e evitar os seus inimigos sem derramamento de sangue, pelo menos, o seu é claro. O texto é rico e nem um pouco cansativo ao longo de suas 464 páginas.
Tudo começa quando Mara filha da casa dos Acoma, lembrando que a trama é inspirada na cultura oriental. É retirada de uma cerimônia a qual a faria quase uma freira. Ela havia abdicado do luxo, e do casamento para se juntar a uma ordem religiosa rígida. Mas a notícia que seu pai e irmão haviam sido mortos no campo de batalha, pois um fim nos seus plenos de isolamento. Ela agora precisa voltar para suas terras e governar.
Mara é uma personagem forte, determinada a vingar a morte do pai e irmão e manter a casa dos Acoma forte e no jogo das grandes casas. Ou seja, o jogo do conselho, assim descrito no livro.
Você vai ficar diante de uma garota extremamente fria e capaz de estratégias surpreendentes para sobreviver. Confesso que no lugar dela não teria feito diferente, com uma ressalva, o casamento. Bem, não quero me adiantar, mas para mim, foi a pior parte do livro. Esses capítulos me deixaram furiosa, a ponto de quase desistir da leitura. Os abusos do homem com o qual ela casou me tiraram de tempo. Eu o teria morto várias vezes. Bem, estamos falando de um jogo de poder e Mara soube jogá-lo com maestria. E me fazer continuar a leitura e cada vez mais impressionada com as reviravoltas que a história apresentava.
Algo que me fez admirá-la, sua capacidade de ver além das aparências e jamais contar seus planos a ninguém. Isso acrescentou ao livro o suspense necessário e as surpresas no desenrolar dos fatos. Mara é diabólica, mas sem maldade, tudo foi realizado para a sobrevivência de sua casa e de todos que a serviam.
Agora vamos nos situar. Existem várias famílias ricas, detentoras de poder, terras, escravos e exércitos, como pequenos feudos. Mas isso no Oriente, eu me situei como sendo na Índia, pelos nomes, roupas, músicas e a arquitetura descrita. Todas essas casas giram em torno do senhor da guerra, que gira em torno do rei.
Houveram algumas baixas no livro, personagens, fieis servidores de Mara que perecem ao longo da trama, e estava tão envolvida que realmente lamentei a morte deles, mas nenhuma delas foi em vão. Mara tem objetivo e foco, ela usa tudo que tem e não deixa que suas fraquezas a vençam. Ela é uma grande jogadora e vai jogar sem medo de perder para atingir seus objetivos. Afinal, é a única mulher usando o manto dourado e governando uma grande casa quando todos acreditavam que ela iria cair.
Recomendo o livro para quem gosta de tramas inteligentes e fantasia. Ele faz o leitor pensar e se aliar ao personagem principal.
Em certos momentos, acreditei que tudo estava perdido e Mara sem condições de se erguer, mas ela simplesmente se erguia das cinzas e nos provava a que veio. O livro acima de tudo passa várias lições basta o leitor ler com o coração e a mente aberta. Minha nota? Cinco beijos mordidos.



site: http://www.nazarethfonseca.com.br/2018/03/05/filha-do-imperio-raymond-feist-janny-wurts/
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Alana N. 22/04/2018

"o que poderia ser não é nada além de cinzas espalhadas ao vento."
“A filha do império” foi aquele livro com um ritmo de leitura arrastado, mas que me deixou boquiaberta.
Mara se vê no comando de sua família após seu pai e irmão serem mortos. E, sem preparação nenhuma, ela tem que fazer com que o nome dos Acoma continue sendo forte no Jogo do Conselho.
Tenho que admitir que achei o começo bem arrastado e cansativo. Principalmente porquê a dinâmica social da história é bem complexa e “única”, mas a maneira que os autores escolheram para explicar tudo isso fez com que as primeiras cento e cinquenta páginas fossem muito difíceis de avançar, mas, após isso, a trama engrena e é tiro atrás de tiro!
Talvez esse não seja um livro de fantasia que vá agradar a todo mundo, já que ele é mais voltado a um jogo politico do que a confrontos diretos (físicos). Não tem, como em outros livros do gênero, muitas lutas e brigas (mesmo havendo algumas), na verdade a história consiste na sutileza da dança politica para se manter no poder.
É um livro complexo, cheio de camadas, os personagens são muito bem desenvolvidos, a trama explicada, os personagens secundários são explorados devidamente (sem faltar ou exagerar), tem pequenos plots bem executados, o final foi muito bom... Só pecou um pouco no ritmo (principalmente no começo), mas super vale dar uma chance.
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Luanna Carvalho 21/11/2022

a história do livro é muito boa, só que o ritmo do livro é angustiante, lento, arrastado e cansativo. Sou uma pessoa que gosta de maratonar as séries já concluídas só que não vou fazer isso com essa, só que também não vou abandonar pq é interessante, em 2023 eu termino e espero que os outros livros tenham a leitura mais fluida.
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Joise.Andrade 15/07/2018

A filha do império
O que foi essa leitura... Não imaginei quando comecei a leitura que seria tão maravilhosa, com tramas bem escritas o autor nos leva ao topo com intrigas e reviravoltas emocionantes (chorei muito) mas deixou com aquela sensação o que vem depois (pois sofri demais quase tive ataques pensando vai conseguir rs) o autor me surpreendeu com essa estória e não vejo a hora de começar o segundo volume recomendo
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Patricia 17/10/2015

Mara é a filha mais nova do Senhor Sezu da Casa dos Acoma. Como não é herdeira do título de senhor, e sim o seu irmão mais velho, foi decido pela família que ela iria entrar para a Ordem de Lashima, de forma a aumentar o prestígio de sua família. E Mara já estava conformada com o seu triste destino quando sua cerimônia é interrompida por soldados de sua Casa com notícias devastadoras. Seu pai e irmão haviam sido mortos em uma batalha contra os bárbaros, tornando ela a única herdeira e sendo assim a nova Senhora dos Acoma.

Rapidamente a situação de Mara muda, pois em nenhum momento em sua vida ela havia sido treinada para assumir o papel de Governante. No máximo ela poderia ser a esposa de um. E isso não é o maior de seus problemas, pois as mortes de seu pai e irmão não foram simplesmente um infortúnio da guerra e sim um ato planejado do inimigo mais antigo de sua família, os Minwanabi. E essa Casa inimiga não irá se contentar em matar somente os dois, pois esse inimigo quer a completa extinção de sua casa, e isso significa que Mara é o próximo alvo.

Mas durante o assassinato de sua família, grande parte de seu exército também foi dizimado, restando menos de 50 soldados para proteger à ela e suas propriedades. Um número totalmente insignificante diante os inimigos que ela possui. Então Mara não pode nem ao menos se dedicar ao seu luto, ela precisa aprender rapidamente não só a cuidar dos negócios da família como também aprender a jogar o perigoso Jogo do Conselho. Esse jogo nada mais é do que um jogo político e de guerra jogado por todas as famílias e que é determinante na hora de decidir o lugar de uma Casa na hierarquia de poder e honra.

E o primeiro passo que Mara precisa tomar é arrumar um jeito de aumentar o número de soldados que servem a sua família. Na cultura deles, tantos os soldados quanto os empregados comuns, são pessoas que juraram fidelidade à uma Casa e que portanto lutam até a morte, se for preciso, para protegerem a Casa e seu Senhor. E tais soldados são geralmente sempre das mesmas famílias que sempre serviram aos Acomas e portanto não é assim tão simples conseguir aumentar o contigente militar rapidamente.
Agora resta saber se uma garota de 17 anos será capaz de sobreviver a esse jogo mortal para qual não foi treinada, sendo que seu pai e irmão que já participavam dele à anos não foram capazes de tal feito. Mas de uma coisa Mara sabe sem dúvidas, ela fará qualquer coisa para salvar o nome a honra de sua família e o que não lhe falta é ousadia.

Esse livro se passa no mesmo mundo da Saga do Mago, porém o fato de não ter lido a saga anterior não afetou em nada a leitura desse livro.
O mundo descrito nesse livro é totalmente novo para mim, mas foi extremamente fácil mergulhar nele. Não foram precisas muitas páginas para me fazer sentir em casa, entendendo completamente os nomes e costumes desse novo universo. E devo dizer que ele me conquistou completamente e agora estou ainda mais desesperada pela saga do Mago.
A narrativa do livro é mais do que simplesmente envolvente, ela é viciante. Você é totalmente seduzido pelas intrigas e disputas do Jogo do Conselho e fica cada vez mais querendo saber toda a história por trás das Casas e das guerras.
Outra coisa que me fez amar esse livro foi a própria Mara, graças à Deus finalmente temos uma protagonista feminina decente! Apesar de ser menospreza por ser mulher, e ainda por cima jovem, Mara não se deixar abalar. Mesmo quando está com medo, ela não abaixa a cabeça para ninguém. E é claro que ela é genial nesse jogo político e aos poucos ela mostra aos seus inimigos que não é sábio menospreza-la. Eu simplesmente amo personagens inteligentes e calculistas, e ler um livro onde tal personagem é uma mulher é ainda melhor!

Essa saga sem dúvidas me conquistou e mal posso esperar pelo próximo livro.
Você precisará ler para saber se Mara conseguirá manter a sua Casa entre as mais poderosas, mas já adianto que ela conseguiu colocar A Filha do Império entre os meus livros favoritos.

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br
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Ana 10/05/2021

Uma ótima surpresa
Encontrei este livro muito sem querer, de verdade kkk, foi em um comentário do canal Resenhando Sonhos, ela estava falando de algum livro do Brandon Sanderson e vi um comentário falando deste livro, procurei a sinopse e já comecei a ler no mesmo dia.

Adoro fantasias principalmente quando a protagonista é mulher e a Senhora Mara dos Acoma é incrível, ela é diferente de qualquer outra personagem que já vi e isso me empolgou muito, a história é muito bem escrita e fluída. Li o primeiro livro em quatro dias, se eu não tivesse que trabalhar teria sido em dois kkk.

O início da história é bastante político com Mara se ajustando em ser a Senhora de sua casa após a morte do seu pai e irmão, achei bastante interessante o papel da honra da família neste mundo, começamos a ver isso já bem no inicio do livro e temos um aprofundamento do tamanho da importância com o decorrer da história.

Temos intrigas políticas constantes no decorrer de toda história, é o que move a trama e é incrível ver como a Mara é boa neste jogo, ela é uma ótima estrategista e muito ousada em suas apostas, por isso que ela consegue se dar bem, porque ela faz de um jeito inesperado aos outros Senhores, que a veem apenas como uma menininha frágil e inexperiente.

Ao mesmo tempo que ela aposta alto ela também paga o preço equivalente, tudo que ela conquista vem a um preço, alguns bem dolorosos tanto física como emocionalmente, mas o foco dela é sempre a honra do nome dos Acoma e a sobrevivência da linhagem, o que faz com que tenham reviravoltas em vários momentos, o que te prende ainda mais na história.

A Mara inicia o livro com dezessete anos e a acompanhamos durante dois até o final deste primeiro volume e muitaaa coisa acontece, uma surpresa que tive foi que não existiu foco em romance em nenhum momento, pela sinopse da continuação teremos no próximo kkk, mas acho que para este primeiro foi uma escolha acertada, porque tivemos um foco apenas na Mara, no seu desenvolvimento e em sua personalidade.

Fiquei curiosa também para algumas sementes que foram plantadas neste primeiro volume, principalmente com a colmeia e sua rainha, eles foram a primeira introdução à fantasia neste livro, antes estava bastante político, mas ao mostrar este novo povo que é uma mistura de abelha com humano, sabemos que estamos em um mundo novo e diferente do nosso, então quando os magos chegaram foi bem natural e abriu portas para os próximos livros terem ainda mais coisas loucas.
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Uly Santos 19/08/2015

Entrou para os favoritos
Em A Filha do Império somos imergidos no mundo dos tsuruanni, para quem leu a série Mago vai lembrar deles. No entanto, se você não leu a série, não se preocupe. Não é necessário ter lido, a estória é independente não tem ligação.

Após a morte do pai e do irmão, Mara se torna a Senhora dos Acoma. A jovem estava a ponto de se tornar uma devota de Lashima(que traduzindo para nosso tempo e mundo, seria um tipo de freira), quando soube que se tornou senhora de sua casa.

Além da morte de seu entes queridos, o exercito dos Acoma sofreu uma baixa significativa. E com a ameaça iminente do Senhor dos Minwannabi, e a honra dos Acoma manchada,Mara precisa ser forte, inteligente e sagaz para conseguir sobreviver ao Jogo do Conselho(um tipo de guerra fria, em que as casas guerreiam entre si. O mais forte se torna O Senhor da Guerra, que é a pessoa mais poderosa depois do imperador) e com ela a linhagem e casa dos Acoma.

É muito difícil falar desse livro sem dar spoilers, então não entrarei mais em detalhes sobre a estória.
Os personagens são muito bem escritos, a estória, o universo. Nossa, eu estou apaixonada pela saga. Somos apresentados a uma cultura em que honra, palavra, tradições e protocolos devem ser seguidos a risca. Pois a penalidade para a infração de qualquer uma dessas coisas, pode ser a morte ou a ruína ou a morte não honrada.

O enredo do livro fixa em uma guerra política, ou seja, cada decisão e passo que você dá tem riscos. É como um jogo de xadrez, você tem que ter uma estratégia muito boa e assumir riscos ousados, que podem causar a sua ruína ou lhe conceder uma vitória.

– Tenho de parabenizá-la, garota. Nos dois últimos anos mostrou aquilo que é capaz.

Mara piscou, sem saber ao certo se entendera suas intenções.

– Senhor, fiz apenas o necessário para vingar meu pai e meu irmão e preservar a existência de minha casa.

Almecho riu e a acidez de seu estado de espírito espantou os passarinhos que estavam nos topos das árvores.

– Senhora, o que você acha que é o Jogo, a não ser resistir enquanto se derruba os inimigos? Enquanto outros pairam sobre o Conselho Supremo tagarelando uns com os outros sobre esta e aquela aliança, você neutralizou seu segundo maior rival, transformando-o, praticamente, num aliado relutante, e destruiu seu mais poderoso inimigo. Se isso não é uma vitória de mestre no Jogo, nunca vi ninguém jogar.
A Mara entrou para a minha lista de personagens favoritos, ela é forte e inteligente. Ela não é como algumas protagonistas femininas, que se acha fraca ou inferior em alguma coisa. Ela é segura de si e põe a honra e o dever em primeiro lugar, mesmo tendo medo, e correndo risco diversas vezes, sua Casa é mais importante do que ela mesma.

Eu amei o livro, já quero e muito o segundo! A escrita é fluida a estória bem montada, em nenhum momento o livro fica corrido ou monótono. Raymond e Janny fizeram uma ótima parceria.

O inicio do livro é um pouco parado(bem no inicio mesmo, que é quando a personagem fica ciente das mortes do pai e do irmão e da situação em que sua Casa se encontra), mas depois fica muito bom. E quando o livro estava no final eu não conseguia parar de ler, eu tinha que acordar 5 da manhã para ir trabalhar,e fui dormir quase 1 da manhã, que foi quando eu terminei o livro. Foi horrível pra acordar depois, mas valeu a pena. O livro é muito bom, eu recomendo.

site: http://www.itgeekgirls.com/2015/06/04/resenha-a-filha-do-imperio-raymond-e-feist-janny-wurts/
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