O inverno da nossa desesperança

O inverno da nossa desesperança John Steinbeck




Resenhas - O Inverno da Nossa Desesperança


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joaovictor 29/09/2024

Que livro ruim
Eu não achei nenhum ponto bom nesse livro.
Quando eu terminei eu disse:
-meu senhor que livro ruim.
Da sono ler isso.
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Amal1 06/08/2024

Livro muito bem escrito.

A história é triste e o tema não é fácil. Me deu uma sensação bem ruim enquanto lia por isso corri com essa leitura.
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Tiago 01/08/2024

Um Steinbeck desapontado com a sociedade americana
Este é o último romance escrito por John Steinbeck e o que temos aqui é um autor que está profundamente desapontado com os rumos que os EUA tomaram. O livro, escrito em 1961, passa-se na cidade fictícia de New Baytown-NY (que provavelmente representa Sag Harbor-NY, onde Steinbeck vivia à época).

O personagem central do livro é Ethan Hawley, descendente de família rica da região que faliu ao longo das últimas gerações e agora é uma família que podemos considerar de classe média / classe média baixa. Ethan é casado com Mary e tem dois filhos em idade escolar: Allen e Ellen.

Ethan ressente-se muito desta queda no status social e não se conforma em ter se transformado num "simples funcionário de mercearia" de Marullo, um imigrante italiano. Ethan também ressente-se muito do banqueiro da cidade, Mr. Baker, a quem culpa por ter sido omisso quando seu pai fez investimentos ruinosos com o dinheiro da família. O livro oscila entre capítulos com cenas da vida cotidiana de New Baytown e capítulos com reflexões de Ethan. Através de Ethan, Steinbeck critica a sociedade americana, a qual parece considerar superficial, materialista e movida a interesses. A mudança da mentalidade de Ethan (e sua tentativa de racionalização para isso) é o centro da história

Acho que foi este desgosto de Steinbeck um fator motivador para ele fazer a sua viagem pelos EUA e e escrever o livro "Viagens com o Charley" em 1962. Steinbeck queria reencontrar aquela América que ele conheceu na juventude e pela qual ainda tinha alguma admiração.
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Geise @leiturasdageh 19/06/2024

"DINHEIRO:
Quanto mais a gente tem, menos suficiente é."

E é sobre isso que esse livro do John Steinbeck, O inverno da nossa desesperança, vai falar. Sobre como dinheiro é útil e necessário, porém como ele pode ser também uma desgraça, quando as intenções do seu uso são erradas e desonestas.

E como isso é abordado nessa história é muito interessante. O personagem narrador, Ethan, é um homem que veio de uma família muito rica, mas que faliu. Em consequência da Depressão e em consequência da ganância. E Ethan hoje é funcionário de um estabelecimento que antes era dono. Até então, ele está "conformado" com isso. Entretanto, situações vão acontecendo que vão despertando nele um interesse de ter novamente o status que sua família sempre teve.

Como toda escolha que fazemos na vida, sempre o "ganhar algo" vai vir com o "perder algo". Não há como separar um do outro. Se fazemos as escolhas certas, o que vamos perder é algo que realmente não precisávamos. Se fazemos escolhas erradas, o que vamos perder vai acarretar, algum dia, em arrependimento.

E quais serão as escolhas que Ethan fará? Você terá que ler o livro para descobrir.

Adianto que não é uma leitura empolgante, mas é uma história muito realista e muito reflexiva. Diria até necessária. Pois vemos aí muitas notícias trágicas que envolvem o dinheiro. As pessoas estão se esquecendo que tudo que fazemos tem uma consequência. E histórias como, O inverno da nossa desesperança, nós fazem lembrar disso.

E nessa história você irá encontrar os apelidos "carinhosos" mais inusitados. O Ethan chama sua esposa de cada coisa. Na última foto tem um desses apelidos.

John, que foi laureado com o Prêmio Nobel da Literatura, me conquistou totalmente com sua escrita e quero ler seus outros livros. O próximo, inclusive, será As vinhas da Ira,

Você já leu algum autor ou autora que já foi laureado com o Prêmio Nobel da Literatura?
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Juliano.Ramos 07/11/2023

Livro maçante, não anda, a história fica sempre indo e vindo, acordar, caixa do mercado, pensamentos e conversas bobas e repete-se. Vale para conhecer a obra.
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Carla.Floores 01/10/2023

O que é a felicidade?
Um homem trabalhador de mercearia, que sustenta sua esposa e casal de filhos se vê numa panela de pressão social. Banqueiros, gigolôs, prefeitos e policiais corruptos inalcançáveis, vizinhos e ancestralidade o pressionam a buscar algo: status.
Ethan, no entanto, é um homem contente, satisfeito com seu ofício honesto de trabalhador de mercearia, apesar de se sentir fracassado por ter falido em empreendimentos anteriores e vindo de uma linhagem de capitão de baleeira. Os Hawleys já foram respeitados um dia.
Danny, amigo de infância de Ethan tem papel essencial na trama. E só mesmo pro final que a gente descobre o quanto isso significa para ele.
Margie-Young Hunt, uma cartomante promíscua permeia a vida de Ethan com provocações.
Quanto mais eu leio Steinbeck, mais me apaixono por sua narrativa, as emoções que ele desperta com as palavras. Imagine um quadro onde você pudesse ver raiva, dor, amor, julgamento, nojo, revolta, principalmente revolta. É isso que Steinbeck faz com as palavras. Ele tem uma magia nelas, que transmite quase que por osmose, o sentimento ali representado.
Em "O inverno da nossa desesperança" baseado no ato I cena I de Ricardo III de Shakespeare:
"RICARDO (Duque de Gloucester) — O inverno do nosso descontentamento foi convertido agora em glorioso verão por este sol de York, e todas as nuvens que ameaçavam a nossa casa estão enterradas no mais interno fundo do oceano. Agora as nossas frontes estão coroadas de palmas gloriosas. As nossas armas rompidas suspensas como troféus, os nossos feros alarmes mudaram-se em encontros aprazíveis, as nossas hórridas marchas em compassos deleitosos, a guerra de rosto sombrio amaciou a sua fronte enrugada. E agora, em vez de montar cavalos armados para amedrontar as almas dos temíveis adversários, pula como um potro nos aposentos de uma dama ao som lascivo e ameno do alaúde. Mas eu, que não fui moldado para jogas nem brincos amorosos, nem feito para cortejar um espelho enamorado. Eu, que rudemente sou marcado, e que não tenho a majestade do amor para me pavonear diante de uma musa furtiva e viciosa, eu, que privado sou da harmoniosa proporção, erro de formação, obra da natureza enganadora, disforme, inacabado, lançado antes de tempo para este mundo que respira, quando muito meio feito e de tal modo imperfeito e tão fora de estação que os cães me ladram quando passo, coxeando, perto deles. Pois eu, neste ocioso e mole tempo de paz, não tenho outro deleite para passar o tempo afora a espiar a minha sombra ao sol e cantar a minha própria deformidade. E assim, já que não posso ser amante que goze estes dias de práticas suaves, estou decidido a ser ruim vilão e odiar os prazeres vazios destes dias. Armei conjuras, tramas perigosas, por entre sonhos, acusações e ébrias profecias, para lançar o meu irmão Clarence e o Rei um contra o outro, num ódio mortífero, e se o Rei Eduardo for tão verdadeiro e justo quanto eu sou sutil, falso e traiçoeiro, será Clarence hoje mesmo encarcerado devido a uma profecia que diz será um “gê” o assassino dos herdeiros de Eduardo. Mergulhai, pensamentos, fundo, fundo na minha alma."
A parte mais gostosa de ler Steinbeck é que quando termina, a gente quer de novo, fica aquele quê de digerir o que se deu. O término é quase sempre abrupto, sem explicação. É preciso ler nas entrelinhas, mergulhar na história, se colocar lá, como observador. Steinbeck é arte! Arte é emoção!
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Regina 11/10/2022

Genial
Um livro excelente. Bem apropriado ao dias de hj, tratando d ética, moral, honestidade valores tão ausentes nos dias de hoje. Recomendadissimo
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Slytheus 19/01/2022

Talvez meu escritor americano favorito
Demorei para ler esse livro, e penso que é por esse ter uma escrita mais diferente dos outros livros do Steinbeck, ou talvez nesse caso, possa ser a minha edição. Esse livro estava parado aqui desde 2017 após eu comprar ele em uma promoção por 3 reais. Só esse ano após ler "A Pérola" do mesmo autor, decidi então desencalhar esse livro da estante. Apesar de eu ter achado a escrita um pouco maçante em algumas partes (ou como eu disse lá em cima, talvez seja coisa da minha edição), ainda sim, consigo ver a genialidade do Steinbeck nessa obra. A história a princípio não me dizia para onde estava se encaminhando, mas ao decorrer dos capítulos, a mente brilhante dele vai aparecendo aos poucos. John Steinbeck ganhou então em 1962 o tão honrado prêmio Nobel da Literatura pelo conjunto de sua obra, então eu acho mais que válido a leitura de seus livros, apesar de que, não temos edições novas de seus livros por aqui.
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dessa 16/09/2021

"acaso alguém pode chegar a conhecer , mesmo superficialmente, uma outra pessoa?"

este é um dos livros que sempre estiveram na minha estante, mas que também adiava a leitura até eu sentir que estava em um momento oportuno.

nesta obra fica claro que ninguém é totalmente inocente, não podemos saber até onde podemos ir se ainda não tivemos o confronto necessário para mostrar o que se esconde nos lugares menos iluminados dentro de nós. às vezes só camuflamos bem nossas reais intenções.

ethan é um personagem que se mostra inocente, a qual não feriria nem a uma mosca, em tudo fazendo piadas e atuando com retidão diante dos outros. mas também queria sair da mediocridade e honrar a casa dos antigos hawleys, traçando um caminho duvidoso para isso.

a narrativa com toques melancólicos, os personagens e os diálogos são ótimos e me fizeram divagar sobre como não conhecemos o próximo, e talvez, nem a nós mesmos a ponto de dizer que "eu não faria isso".

eu gostei ainda mais dos capítulos finais, e o desfecho que tomava forma. acho que em algum momento futuro voltarei a esta obra, pois enquanto lia todos os meus marcadores azuis se acabaram.

o final... que final!
vidalfaleiro 09/12/2021minha estante
Sinceramente, eu não compreendi o final, ele se suicidou ou não?


dessa 14/12/2021minha estante
o final foi dúbio e acho que pode haver quem ache que ele viveu, mas eu acho que ele se suicidou.


carlos4810 12/05/2023minha estante
não pegou a gilete à toa, a filha dele pede para ir junto, quando o abraça ele lembra da gilete no bolso, novamente. Da nem de dizer que é triste, porque triste é Vidas Secas do Graciliano, sem perspectiva nenhuma do começo ao fim para os personagens, não via hora deles comerem a Baleia, mas, não fizeram; enquanto, estes americanos, tinham tudo, esposa bonita, filhos na escola, emprego, vida social arrumada, respeito, por causa de uma redação plagiada o pai resolve pegar a gilete e se matar, deixando os filhos sem pai e a esposa que dizia tanto amar, sem marido. Onde? O livro é um romance até bom, mas, do nada, muda para uma tragédia bem mexicana e bem forçada no final.


Carla.Floores 02/10/2023minha estante
Será que foi por causa da redação plagiada? E aquele momento que ele chega em casa e diz que Danny estava na varanda esperando?




Andre.S 14/09/2021

John Steinbeck, Nobel de literatura de 1962, vem neste livro falar de temas como família, decadência, prosperidade, corrupção, honestidade e morte. Ambientado na fictícia New Baytown, segue os passos de Ethan Hawley, balconista de mercearia que vem de uma linhagem nobre cuja família perdeu tudo restando-lhe apenas a casa. Muito filosófico e bem escrito, de fácil leitura. Personagens marcantes e diálogos muito bem construídos.
Final que nos deixa a pensar.
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Magasoares 07/10/2020

Vidas
Estória da vida de várias pessoas, vidas monótonas, vazias, sem sentido, foi assim que eu entendi. Enrolação total, e pior, não entendi o final do livro. Três estrelas porque me deixou à pensar um pouquinho sobre certos assuntos. Mas no geral não gostei.
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Lucas G. 29/06/2020

Peso
"O inverno da nossa desesperança" traz um peso durante sua leitura que só os livros clássicos trazem - você sente que está lendo algo diferente à medida que as páginas avançam.

Um peso que mexe com você, uma certa melancolia, um olhar diferente ao próximo, quanto mais tento explicar mais me faltam palavras. Leia e você saberá, melhor, leia e você sentirá.

Parece que Steinbeck visitará minha estante com mais frequência daqui para frente.
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Simone de Cássia 14/04/2020

Outro livro (acabei de ler um) que mostra os lados obscuros que trazemos em nós. Sempre pensei que a gente não tem como afirmar que "nunca faria isso ou aquilo" ... Na verdade a gente não sabe do que é capaz até estar frente ao fato. Pela mensagem contida eu daria nota 4, mas não simpatizei com o protagonista e as brincadeiras sem graça dele me davam agonia!!! Chatiiiiinho!!!
carlos4810 12/05/2023minha estante
Tem uns diálogos meio forçado. Mas, o final consegue ser pior que isso.




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