Misericórdia Ancilar

Misericórdia Ancilar Ann Leckie




Resenhas - Ancillary Mercy


7 encontrados | exibindo 1 a 7


AventureiroLiterário 07/12/2023

Tinha muito pontencial, mas no fim, não foi pra lugar nenhum
Eu fico muito triste de terminar essa trilogia com uma opinião tão morna, mas não há o que fazer.

Diferente do segundo livro, que pareceu quase sem necessidade de ter existido, esse terceiro livro tem muitos bons momentos.
Breq é levada ao limite e foi incrível ver como ela reagiu a torrente de emoções.
Todos os personagens que foram sendo agregados ao grupo dela desde o primeiro livro, tem importância aqui e atuam de alguma forma, o que foi muito bom.
Mais do que nunca, esse é um livro que tem muito apelo humano e sentimental.

Porém, meus elogios se encerram por aqui.

O grande conflito e a resolução de problemas não atendeu as minhas expectativas. Todo o desfecho cai mais uma vez na repetição de ser corrido demais, conveniente demais e incompleto demais.
Se você não curte finais em que ficam questões abertas, provavelmente não irá gostar desse.

É realmente uma pena, pois achei o universo e sua política muito interessante, mas o grande charme dessa trilogia se resume as relações humanas e desenvolvimentos de personagens.
E permanece praticamente apenas nisso.
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Fanny 27/05/2024

Final impecável
A Ann Leckie consegue manter o nível da narrativa até o último ponto final, proporcionando um desfecho emocionante e empolgante para a trilogia.

Os diálogos da Breq são muito bem escritos e muitas vezes, junto com a estranheza da tradutora presger, dão um tom bem humorado que ajuda a nos conectar com as personagens, rir e chorar com elas.

No fim, é isso. Essa trilogia incrível traz muitos temas de ficção científica ?hard? e bastante reflexão (principalmente sobre tópicos de IA, do que significa ser humano, sobre poder e seus limites?), mas traz também a leveza que é ser conduzido numa história pelo amor às suas personagens.

Amo ficção científica e essa aqui é simplesmente a melhor delas.
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CrisVieira~ 29/05/2024

Uma boa Leitura com um frustrante Final
A história desse livro complementa as informações do segundo livro da trilogia e dá aos personagens funções interessantes na trama, porém, após um momento de intensidade tão eletrizante que prende o leitor, o enredo segue para um desenlace que prometia ainda mais, mas não se concretiza.
E se o final se encerra dessa maneira, qualquer leitor se pergunta o que virá depois, pois as pontas soltas permaneceram.
Além disso, houve entrosamentos e relacionamentos que achei dispensáveis e que não tinham valor significativo para o desenrolar da história. A tenente Ekalu é um personagem que, apesar da competência em comando, me parece uma "válvula de escape" para um dos personagens principais e não gosto quando um escritor cria um personagem, dá a ele algum conteúdo de fundo, para apenas ser um "suporte" para as idas e vindas de humor de outro que, como disse outro personagem, fica bem apenas quando a personagem principal está em cena.
Também acredito que esse e o livro anterior poderiam ter sido publicados como um só pois os eventos não apenas de complementam como o segundo livro pareceu, depois da leitura deste, um apêndice do terceiro livro.
E, claro, se era para serem separados, deveria ser uma quadrilogia, pois as consequências do que os personagens fizeram da metade para o final do livro provavelmente foram sentidas em todo o Império e as outras partes do Tirano devem ter percebido o adversário formidável que encontraram em Breq. Fora os personagens que surgiram neste livro - que são importantes em suas particularidades frente ao Império Radch - e o que ocorreria nos anos mais próximos após o que a Breq decidiu criar.
Cada um desses pontos seriam um verdadeiro fechamento para a saga e dariam o pontapé inicial para o futuro do Império - sua ruína ou reerguimento - e dos que viviam nele e ao redor dele.
Mas, ao que parece, essas questões permanecerão não respondidas. O livro fecha-se de maneira melancólica, "em aberto", com uma ideia que não gosto de que "tudo é possível"; e, para mim, isso demonstra o cansaço em se criar um mundo inteiro tão complexo como o do Império Radch e afins ou o esgotamento de ideias da autora para ele.
Foi um leitura mediana com um final frustrante e que merecia um pouco mais (ou mais um livro para explicá-lo).
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Rodrigo 31/08/2024

Leitura interessante
Neste terceiro e último volume da trilogia do Radch temos o desfecho do embate entre Breq e Annander Mianmar, senhora do Radch. Particularmente gostei deste final mostrando um bom argumento. A vinda , de surpresa das Presger que forçam Annander a repensar a condição da IAs e as potenciais consequências em ameaçar a segurança das moradoras da estação Athoek. Muito interessante. Recomendo esta trilogia e concordo com aqueles que consideram como uma das obras marcantes de ficção-científica. A forma como ela insere as inteligências artificiais no contexto da história é bastante original.
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