Resenhas - O Apanhador De Sonhos

Simone 29/10/2015

O livro de hoje é o apanhador de sonhos do mestre do terror Stephen King,então logo esperamos uma historia sobrenatural.O apanhador de sonhos mostra uma amizade forte e ao mesmo tempo linda entre 5 homens,ambos tem um 'poder' de se comunicarem só com pensamentos.Nos primeiros capítulos a historia é um pouco triste,no desenvolver do enredo a historia vai ficando tensa e assustadora.Como o livro é grande e a historia complexa chega a um determinado ponto que que fica confusa a leitura misturando entre as lembranças,realidade e os extraterrestres .Porem quando assisti o filme pude entender melhor,é difícil falar de um livro do Stephen(sem spoiller),sou super fã dele e mesmo o apanhados de sonhos não sendo melhor livro dele até agora,gostei bastante do livro e da historia, me emocionei varias vezes.Sempre gosto de assistir o filme logo em seguida pra não esquecer da historia,é legal você ler imaginar e depois ver no filme tudo diferente,logico que as vezes decepciona,mais as vezes surpreende também.Mesmo o final do filme não sendo igual do livro ainda sim ambos foram muito bons.

site: http://simonesps.blogspot.com.br/2014/07/eu-indico-o-apanhador-de-sonhos.html

Mel 13/11/2015

Apesar de ser Stephen King, um dos meus autores preferidos, essa história não foi das melhores que li.

A história é sobre um quarteto de amigos que cresceram juntos. Em um determinado período de suas vidas, houve um quinto integrante do grupo, um menino especial, com Síndrome de Down, que mudou totalmente a vida de todos. Porém, atualmente, eles não convivem mais com ele, apesar de estar sempre pensando em visitá-lo.

Antes que tenham a oportunidade, porém, em uma excursão de caça numa floresta isolada, alguns eventos estranhos começam a acontecer. Outros caçadores que aparecem com comportamentos estranhos, parecendo portar uma doença desconhecida. Luzes no céu, dons de telepatia repentinamente adquiridos.

Para quem gosta de histórias sobre extraterrestres, provavelmente seja uma leitura interessante.

Augusto 28/11/2015

Arrastado... até mesmo para os padrões de King.
Um grupo incomum de amigos de infância, residindo em Derry (uma cidade assombrada pelo desaparecimento inexplicável de crianças) e cujas vidas acabam tomando rumos diferentes à medida em que vão crescendo. Não... não estamos falando de “It- A Coisa”. Tampouco veremos mais do que menções superficiais a Pennywise, o palhaço (do Inferno!).

A premissa do livro, embora nada muito original, é até interessante: a boa e velha temática dos nossos possíveis vizinhos intergaláticos. Só que dessa vez, os invasores alienígenas que pousam no Maine trazem consigo uma espécie de fungo que se propaga rapidamente, infectando homens e animais na área. O efeito imediato nos hospedeiros do fungo extraterrestre é a telepatia, o que não é de todo ruim, mas não para por aí... e nem queira que eu lhe conte o que acontece quando os esporos da “coisa” se instalam nos intestinos dos menos afortunados. Basta dizer que não é uma imagem muito... bonita. Nada boa de se ter em mente antes de uma refeição, por exemplo.

O livro é longo (beeem longo). O que não é novidade em se tratando de King. O início é arrastado (“Certo... agora conte-nos uma novidade!”), a questão é que, mesmo para os padrões do Rei do Maine, O Apanhador de Sonhos é prolixo. É de longe o livro do velho Steve que tive mais dificuldade de vencer. As coisas só melhoram de fato nas últimas 150 páginas, o que, se considerarmos um calhamaço de mais de 800 páginas, a tarefa de chegar ao final da obra se torna enfadonha em alguns momentos.

Não chega a ser ruim... mas King só me arrancou a terceira estrela no final. O herói portador da Síndrome de Down contribuiu muito pra isso. Duddits (Douglas Cavell) é fascinante. E sua forte ligação com Pete, Beaver, Jonesy e Henry acaba ajudando a criar um vínculo entre o leitor e o grupo de amigos do Maine. Quase como se nós fôssemos também atraídos pra dentro do Apanhador de Sonhos que era o velho Dudds.
Se indico? Gire o botão do controle de expectativa no sentido anti-horário e tenha uma boa leitura.

dani 13/01/2016

autor meio perdido
A historia em si é interessante, mas o autor enrola muito até chegar ao ponto que realmente interessa, isso tornou a leitura meio cansativa

Samu 11/05/2016

Confuso
Amo de paixão Stephen King, ele escreve maravilhosamente, mas o apanhador de sonhos... Nossa... Que arrependimento, que dificuldade.. Com uma narrativa sem muita ação (apenas no fim e poucos instantes no meio) fica monotona, confusa e sem conexão com nada. Não se desenrola e da uma sensação de palavras soltas apenas para encher de páginas... Não relendo. Para poder entender algo tive que ver o filme, óbvio que não ajuda em quase nada, mas o fato de me fazer correr pro filme já me mostra que a obra literária está bem ruim!

Fabio 14/02/2017

Um Stephen King menor
A historia começa bem. Mesmo com o inicio um pouco lento, logo ela se torna bem interessante, principalmente quando “as coisas começam a acontecer”. Mas depois da uma amornada e acaba ficando bem manjada e até um pouco cansativa.

Misturando elementos de ficção Cientifica com terror e amizade Stephen King leva seus leitores para o Norte do Maine, Estado de origem do autor e local recorrente em suas obras. Lá no meio das florestas geladas do Maine coisas estranhas começam a acontecer e no meio delas, um grupo de quatro amigos tem que superar diversas dificuldades buscando força na amizade que provem desde a infância.

Lembro que tinha visto o filme, ainda na década passada, e não tinha gostado, estava com muita expectativa. Mesma coisa o livro, julgando ser melhor que o filme, apostei novamente com expectativa alta, o que não foi correspondida.

Novamente aqui a força esta nos personagens e na união entre eles. Muito bem construídos, o autor mantém seus leitores presos a estes personagens enquanto os acontecimentos se desenrolam em volta.

O livro começa bem, trazendo elementos de terror, porem do meio para frente quando se inicia uma espécie de “caçada” eu achei que o texto ficou bem lento, culminando em um final manjado, mesmo com a tentativa de criar um clímax. O autor enche muita linguiça, e insere alguns trechos de até 20 paginas que me deixou meio perdido, tentando justificar o motivo daquelas informações com a historia em principal. Acaba que muita coisa é apenas para compor e dar “volume” aos personagens. O que se justificou muito no final.

Li poucos livros do Mestre do Terror ( para mim, o mestre da construção de personagens), mas dos que eu li, este foi o que menos gostei. Tem boas passagens, mas no geral é um livro cansativo.




[spoiler]


Aquele lance das fuinhas alienígenas é bem bizarro, pena que foi pouco explorado.

Achei bem interessante a ideia do Sr. Cinza, que transformou a personalidade de Jonesy em duas. Uma era a consciência alienígena se apossando do corpo e a outra era o próprio Jonesy ( alias, que péssimo nome, a mãe de um amigo meu se chama Jonesy. No inicio era impossível n ler e não lembrar dela)

Muito manjado o final, fiquei na expectativa que o Sr. Cinza conseguisse realizar o seu plano, em vez de torcer contra. Pois sabia que ele seria impedido. Essa parte final, da caçada ficou tão ruim, que o autor teve que colocar aquele Coronel doidão para dar mais um pouco de tensão na historia. Alias personagem totalmente dispensável do meio para o final, já que sua motivação era totalmente esdrúxula: matar um soldado porque ele descumpriu suas ordens. Queria muito que a fuinha alienígena se soltasse do rabo do soldado grávido e comece o coronel e o motorista, era um final bem melhor para esses personagens.

TR 14/03/2017

Muito Arrastado!
Depois de tanto tempo peguei esse livro para ler. Amo o filme e é uma obra prima para amantes de uma ficção como eu. Porém o livro deixa a desejar, com muitos altos e baixos acabei largando. Enfim, tem obras que só nas telas da certo... eu acho...

@lucassntn 15/05/2017

Empolgante
Comecei a ler esse livro com um pé atrás, pois já tinha visto o filme e achado uma bosta (não achei que fosse posssível um filme tão ruim vir de um livro bom), e fui pego de surpresa. A escrita extremamente detalhada e minuciosa de Stephen King nos prende no âmago da história, cheia de suspense, mistérios e personagens bastante envolventes. A divisão do livro em diversos pontos de vista é bastante interessante (principalmente levando em consideração o envolvimento psíquico que alguns personagens tem entre si), e essa forma de construção da narrativa é fundamental para o aumento do suspense, especialmente perto do final do livro, o que o torna muito empolgante e bastante difícil a interrupção da leitura. A história é super rica em detalhes e os mistérios são revelados aos poucos e na medida certa. Livro recomendadíssimo.

Infelizmente a adaptação para o cinema foi porca, com atores extremamente ruins, cortaram elementos super importantes da história (a telepatia) e adicionaram coisas sem sentido no final (prefiro nem comentar), além de terem desenvolvido mal a relação entre os 5 amigos.

Bê. 20/09/2017

“Eis que estou à porta e bato”
Uma história sobre alienígenas, amizade, lembranças boas e ruins, quarentena, sobrevivência, Derry e neve.
Minha relação com essa obra foi um tanto estranha, pois só consegui chegar ao fim depois de ter abandonado o livro uma 1º vez. Na 2º tentativa, sentia que a leitura uma hora fluía outra estagnava. No entanto, resolvi dar uma chance porque não havia lido nada ainda do autor nessa linha sci-fi e achei que seria interessante experimentar.
A escrita não acontece de forma linear – os personagens entram e saem de cena o tempo todo. Aquele que esperar por um desfecho surpreendente irá se decepcionar. A intenção do autor, em minha opinião, era fazer com que os leitores se juntassem à jornada dos personagens sentindo cada detalhe da aventura como se lá estivessem, principalmente no final.

Biblioteca Álvaro Guerra 05/06/2018

Eles eram meninos quando viveram aquilo - uma experiência inesquecível. O tempo passou, mas continuaram amigos. Todos os anos se reencontram para uma temporada de caça nos bosques do Maine. Nesse ano, um forasteiro surge repentinamente no acampamento. Assustado, fala de luzes no céu. Sua voz soa como uma estranha profecia.
Logo eles descobrem o que aquele homem tanto temia e terão de enfrentar uma cruel e implacável criatura de outro mundo. Para sobreviver, precisarão unir mais uma vez suas forças e contar com algo que ficou no passado - o Apanhador de Sonhos.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/85-7302-418-6

Natalia 16/08/2018

Marcante!
Comecei minha trajetória como leitora fiel do King com O Apanhador de Sonhos, em 2013. Com certeza, ele não figura entre os primeiros nas primeiras na lista de livros indicados por fãs do autor, mas como, à época, a única coisa que eu sabia sobre Stephen King era que ele escrevia muitos (muitos) livros de terror e horror, simplesmente vi esse livro em promoção e comprei, por curiosidade. Não pesquisei sobre suas histórias, nem sabia quais eram as mais famosas, e até hoje não consigo afirmar com certeza se a decisão foi ótima ou terrível.
Sempre que falo para alguém sobre esse livro, a primeira lembrança que me vem à mente é como me senti durante os dias que me vi presa àquela história. Digo, e repito aqui, que esse foi um livro que me fez sentir mal fisicamente. Me sentia incomodada, com um embrulho no estômago, com arrepios no couro cabeludo. A história, em si, não é exatamente apavorante (ao menos, não para mim), mas toda a ambientação, a angústia pelos personagens, a minha torcida para que tudo ficasse bem no final e a certeza de que não ficaria...tudo isso contribuiu para a sensação de mal estar que me acompanhou enquanto devorei este livro. Mesmo hoje, ainda lembro dessa leitura como pesada, angustiante.
Tudo isso pode soar extremamente negativo, mas é o oposto! Antes, eu nunca havia lido nada do gênero, exceto por alguns contos do Poe, que nem de longe tiveram esse efeito sobre mim.
Por fim, vale ressaltar que O Apanhador de Sonhos possui uma característica comum a todas as obras do King - ele faz você se perguntar "Ok. Mas e agora? O que vai acontecer?". Essa característica, presente até nas obras mais monótonas do autor (pouquíssimas e que podem ser contadas nos dedos de uma mão, apenas), foi o que me fez devorar este e tantos outros livros do King que se seguiram.
Sempre fui fã de histórias de fantasia, especialmente medievais, e esta experiência abriu novas portas e um novo gênero literário para mim. Minha curiosidade cresceu e, timidamente, comecei a pesquisar mais sobre Stephen King. Hoje, 5 anos depois, ele se tornou meu autor favorito.

Alessandro460 23/09/2018

A Guerra dos Mundos de Stephen King
"O Apanhador de Sonhos" em sua parte inicial lembra muito "A Coisa". Também tem o início de uma amizade que irá continuar na fase adulta. Assim como em "A Coisa", os personagens são bem construídos, cada com características específicas, com destaque para Duttis, um menino "especial" que revela ter um poder sobrenatural.
Assim como em outras histórias de King, o cotiano banal é invadido por forças sobrenaturais. Isso ocorre de forma inesperada, quando o grupo de amigos se reúne novamente para ficar um tempo juntos e caçar na floresta. King consegue criar uma atmosfera de terror/mistério bastante eficiente em "O Apanhador de Sonhos",de modo a prender a atenção do leitor. Por outro lado, ele exagera nos elementos de horror, carregando a mão em seu aspecto repulsivo. Algumas passagens do livro, nas quais os seres alienígenas se "manifestam" são de virar o estômago. King explora ao máximo a escatologia nas descrições de cenas de horror em "O Apanhador de Sonhos", o que pode agradar alguns leitores e desagradar os outros. O autor também constrói muito bem a personalidade do vilão do livro: o senhor Cinza, que aos poucos descobre como os humanos reagem a certos estímulos.
Nesse romance também encontramos muitas referências a"Coração nas Trevas" e outras obras de ficção científica, tais como "Invasores de Corpos" e, principalmente, "A Guerra dos Mundos.Assim como "Os Estranhos", a invasão alienígena produz uma contaminação em massa na população, que é combatida pelo Governo. No entanto, apesar das boas ideias exploradas em "O Apanhador...", King novamente peca pelo excesso. O livro é bastante verborrágico, com muitas subtramas -algumas desnecessárias, e se ele tivesse cortado em torno de 200 páginas, penso que a narrativa ficaria mais enxuta.
Assim como em outras obras, o ritmo é irregular e o livro somente cresce na parte final. Ao contrário de outros livros, acho que o final de "O Apanhador de Sonhos" é satisfatório e coerente. Também vale destacar que nesse romance há muitas referências a outras obras do autor, tais como "A Coisa". de modo a reforçar a exploração de King de um multiverso, no que qual personagens e situações estão relacionados.
Embora seja um romance irregular e muito longo, "O Apanhador dos Sonhos" pode agradar quem gosta do estilo peculiar de escrita de King. Não uma de suas melhores obras, mas também não está entre as piores. É um livro que vale a pena ser lido, sem grandes pretensões.

Denilson Diniz 16/05/2019

"Se ficar o bicho pega se correr o bicho come".
É um livro que requer uma releitura, tive muito dificuldades em ruminar seu conteúdo rsrs,
Gostei e achei entediante e ao mesmo tempo interessante, ao ler tive essas tipos de emoções rs.
Ele começa bem mas depois fica chato e vice-versa mas como disse "é um livro que requer uma releitura" sendo ela tranquila e sem estresse rsrs
Ps. É sério teve momentos que fiquei boiando nesse livro.

Mislene 04/08/2019

Minha história com esse livro parece mentira. Tive medo, e parei a leitura.
Mas, curiosa que sou, depois de um tempo, me decidi a ler, pq fala sério, medo?! rsrs
Conclui a leitura, e minha nossa...como demorei tanto tempo???
Livro maravilhoso, cheio de suspense...SK é rei nessa arte. Amei!!!!

Larissa | @paragrafocult 20/09/2019

"Não havia Deus, não havia Diabo, não havia simpatia. E assim que a gente percebesse isso, estaria em apuros."
Sim, mais uma resenha do King no blog. A segunda de muitas, claro, visto que é o meu autor favorito da vida. Mas não vou mentir que essa resenha demorou a sair já que eu enrolei bastante para concluir esse livro. O começo dele era muito lento e por conta disso, eu demorei um pouco para embarcar no ritmo da leitura, demorei a me envolver realmente na história.
Aqui temos quatro amigos muito próximos: Henry, Jonesy, Beaver e Pete. Eles cresceram juntos e são como irmãos. A amizade deles é a coisa mais bonita do livro. Todos são realmente muito próximos e apesar de todos os problemas que surgiram em suas vidas após adultos, a amizade os mantém de pé. Os quatro compartilham uma ligação a mais além de apenas amizade: após um acontecimento quando adolescentes, passarem a ter alguns "dons" e sua ligação se fortaleceu fazendo com que pudessem sentir o que o outro sentia, alguns sonhos premonitórios, localização e principalmente "ver a linha".Desde jovens eles se encontram anualmente para passar alguns dias em um bosque no Maine para caçar e colocar o papo em dia. É uma tradição e todos os quatro a cumprem fielmente. Exceto que esse ano, as coisas não parecem muito boas como antes: Jonesy sofreu um grave acidente que quebrara o seu quadril o deixando com alguns pinos de presente e um leve mancar, Pete está cada vez mais alcoólatra e Henry, um sério psiquiatra, se encontra em um grave estágio de depressão e planejando o suicídio. Inclusive estava cogitando liquidar a sua vida ali mesmo, nesses breves dias de descanso com os amigos. O único que parecia estar bem era Beaver. Certo dia, quando Jonesy está tranquilamente na Hole In The Wall, a cabana do pai de Beaver onde se encontram para caçar há anos, um homem aparece desnorteado. Jonesy quase atira nele achando ser um cervo. O homem não parece ter ideia de quanto tempo está perdido, está com alguns dentes faltando, uma mancha vermelha em seu rosto e parece estar com um grande problema intestinal. Preocupado, ele e Beaver tentam acalmar o homem perdido que murmura sobre luzes no céu e lhe dão abrigo ao menos até a nevasca passar. Pete e Henry haviam saído para comprar bebidas. O que eles não esperavam era que o homem trazia nele (sim, NELE) um grande problema. E é aí que a história começa. Paralelamente temos o núcleo do Serviço Secreto do governo que colocou a área em quarentena e estava aniquilando humanos e animais nas redondezas. Essa foi a parte que me fez empacar um pouco no livro. Os diálogos eram longos, maçantes e Kurtz, o chefe, era insuportável, arrogante e dono de ZERO carisma. Foi isso que me tirou um pouco o ritmo.
Como leio o gênero terror e suspense há anos, desde novinha, não sou de me assustar fácil e para ser sincera a única coisa que realmente consegue me deixar com medo são alienígenas. Sim, isso mesmo. Pode parecer besta mas esse tema sempre me assustou e é exatamente esse o grande vilão do livro. Porém o livro não é de terror, é mais uma ficção científica mesmo. Os aliens aqui se propagam como um fungo, um parasita. Porém nem todos conseguem sobreviver ao clima da Terra e por isso temos o Sr. Cinza, o mais forte, como o "cabeça" tentando de todas as formas possíveis propagar o fungo sem que o mesmo morra por conta do frio daquela época do ano. Vale dizer que a história se passa em Derry, a mesma cidade de onde se passam os eventos de It- A Coisa. Tanto que temos um easter-egg bem bacana quando os personagens passam por um monumento erguido pelos integrantes do Clube dos Perdedores para as crianças vítimas do palhaço Pennywise que está pichado de letras vermelhas com a seguinte frase: "PENNYWISE VIVE!". Stephen King sabe deixar sua marca. Adoro quando ele cita seus próprios livros em outras obras.
Menção honrosa para o meu personagem preferido do livro, o Duddits. Ele era o quinto amigo do grupo, um jovem com Síndrome de Down que conquistara o coração dos garotos e o meu junto com sua risada e sua inocência. Os meninos o amavam com todo o coração e é muito bonito de ver como o tratavam. Ele era realmente parte do grupo. Sem contar que Duddits é uma parte indispensável para o livro.
A escrita do livro é super tranquila, não é tão pesada quanto dos outros livros de King que eu já li e se tirar as partes do Kurtz lá pela primeira parte do livro, a leitura flui rapidamente, apesar de eu não ter curtido muito os xingamentos do Beaver. Ele inventava cada xingamento bizarro. Mas essa é mais uma história na qual King nos mostra sobre o poder da amizade e o impacto dela na vida de alguém. É uma leitura que indico a todos.

Ps.: Gente, o livro tem uma adaptação de 2003 PÉSSIMA. Fujam pras colinas. ~~

site: https://paragrafocult.blogspot.com/2019/09/resenha-o-apanhador-de-sonhos-de.html