A Vida Como Ela É...

A Vida Como Ela É... Nelson Rodrigues




Resenhas - A vida como ela é...


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Fernando.Almeida 03/08/2016

Tragédia carioca da melhor qualidade!
A vida como ela é em 100 inéditas cumpre o que promete, muito de Nelson Rodrigues com a realidade nua e crua. Traições, tiros, doenças e suicídios.
Imperdível!
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Guilherme 05/06/2016

"A Vida Como Ela É" é um apanhado de contos que giram quase todos em um único tema, infidelidade. Confesso que depois de uns 10 contos a coisa fica um pouco enfadonha, mas ainda assim a prosa do Nelson Rodrigues compensa a leitura. Em suas famílias problemáticas cheios de cafajestes e assanhadas, vemos relatos interessantes do Rio de Janeiro da década de 50, com suas gírias estranhas e costumes antigos.

Nelson Rodrigues tinha a mão certa para escrever histórias cheias de malícia e muitas tragédias familiares. Suicídios, assassinatos, traições e casais apaixonados. Não dá pra não rir e se surpreender. Ótimo livro.
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Elaine P. 28/03/2016

Histórias direto das manchetes de jornal
Coletânea de 100 histórias publicadas na coluna "A vida como ela é...", de Nelson Rodrigues. São histórias que retratam a vida suburbana do Rio de Janeiro na década de 1950, com tramas tiradas diretamente das manchetes da seção policial dos jornais. Violência e sexo se relacionam, numa visão moralista sobre a sexualidade de homens e, principalmente, mulheres. No link abaixo, uma vídeo-resenha sobre o livro.

site: https://www.youtube.com/watch?v=0YRUbOu8e3Y
Alves 10/04/2016minha estante
olá, instalei este app hoje mesmo e não consigo descobrir a opção para ler um livro, pode me explicar por favor? muito obrigada!


Elaine P. 11/04/2016minha estante
Desculpe, não tenho como te ajudar porque não utilizo o app! Abs!




Katharina 11/03/2016

A Vida Como Ela É... Em 100 Inéditos, de Nelson Rodrigues, é uma coletânea de contros centrados no tema das relações humanas, sobretudo no campo afetivo onde predominam o amor, a paixão, o ciúme, a tragédia. Às vezes trágicos. Às vezes cômicos. Às vezes trágico-cômicos. Os contos revelam a grande influência que o jornalismo policial exerceu na vida de Nelson Rodrigues e retratam os aspectos da vida como é, não como queríamos que ela fosse.
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Julianna Freres 24/02/2016

A vida como ela é... Trágica e sem escrúpulos pelos olhos de Nelson Rodrigues
O livro traz 100 contos sobre como a vida é.
Sabendo que se passa todos os contos, no cenário do Rio de Janeiro da década de 1950, podemos imaginar que os personagens são de famílias tradicionais ou de classe média, com pensamentos e atitudes tradicionais relacionadas aos dramas e tragédias do cotidiano humano.
Ao meu ver, muitos contos são repetidos mudando apenas os gêneros dos personagens ou algum caso ali e outro aqui. Resumidamente, um livro de 532 páginas com 100 contos que podiam ser resumidos em 20 no máximo e contaria todas as histórias que sem tem nos 100 contos. Um livro que com certeza foi cansativo e repetitivo sem grandes novidades nos contos deixando a leitura massante.
Os contos que se tornaram meus favoritos foram:

3º conto: Agonia
13º conto: O dilema
19º conto: Paixão
23º conto: Cemitérios de bonecas
24º conto: Unidos na vida e na morte
26º conto: A mão esquerda
27º conto: Anemia perniciosa
51º conto: O gato cego
63º conto: Servidão
64º conto: A úlcera
65º conto: O pó
93º conto: O grande viúvo

Flavio.Gabriel 29/01/2020minha estante
Concordo 100% com seu comentário. Achei a mesma coisa, podiam ser 20 contos que já tava bom.




rdszimiani 17/02/2016

Como seria interessante ouvir umas palavras do Nelson Rodrigues sobre essa tal “família tradicional brasileira”, se ele ainda fosse vivo. Teríamos o mais engraçado, verdadeiro e chocante parecer que alguém poderia dar; aquele tipo de coisa que o político fundamentalista - defensor dessa sagrada instituição - faz de tudo para esconder.

A série “A Vida Como Ela É...” não foi apenas uma coluna de jornal que chamava a atenção dos leitores por falar de infidelidade, ciúme e tragédias pessoais. Muito mais do que isso: era uma análise fria e cruel do espírito humano e suas ambiguidades.

Você pode dizer: “aah, mas são histórias absurdas, exageros! Esse tipo de coisa não acontece de verdade!”. E é aí que está o engano. Por mais absurdos que possam parecer alguns contos, todas as ações que vemos neles são motivadas por sentimentos e impulsos com os quais nos deparamos diariamente. Ao término da leitura é comum soltar um “baaah!” de embasbacamento. O motivo? A genialidade do autor em retratar o lado devasso do ser humano, que tantas pessoas negligenciam.

Faz até pensar se coisas do gênero não estão acontecendo na vizinhança. A diferença do mundo do autor para a vida real é o medo. É ele que impede a maioria das pessoas de tornar realidade muito do que idealizam.

Em última análise, “A Vida Como Ela É...” é a exposição de algumas consequências extremas da devassidão humana irreprimida (ou muito reprimida). Das cem histórias selecionadas pelo próprio autor para formar o livro, apenas uma não envolve casamento, sexo ou adultério. A grande sacada do Nelson é pegar os casos comuns de ciúme, traição e vingança e levá-los ao extremo de suas implicações.

Bastam três contos para se chegar à conclusão de que o autor é genial.
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Thaylan 27/12/2015

A vida é um escândalo!!!
Esse livro não deve ser lido num gole só, não! É um clássico. E os clássicos são como vinhos tradicionais, devem ser apreciados com mais atenção e paciência, elevando o prazer durante o ato.

É um livro de contos irreais e possíveis, aconselho o leitor deixar na cabeceira da cama e ler 1 por noite. Aposto que algumas noites ficará por muitos minutos, talvez horas, pensando na vida antes de dormir. É inquietante e por isso mesmo delicioso.

Você sabe quando um livro é bom quando ele te muda. Te faz pensar nele depois de ter fechado ou mesmo lido todo, o forçando a carregá-lo com você para toda sua vida. Nelson é do CARALHO!
Ele escreve com uma facilidade, colocando o leitor dentro da história, ou seria estória? Ninguém sabe! Fato é, que Nelson conhecia muito da alma humana. Descreve em seus contos o cotidiano que nada tem de banal, entendendo que é nos detalhes que se esconde o diabo.

Dialoga sobre o pecado e o peso que a consciência tem sobre nós; fala sobre o enfado que todos sentimos perante a indiferença do outro; fala da vida como ela é e não como queremos que seja.

Delicie-se com o nosso saudoso reacionário!
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Marquesca 23/11/2015

Ele tem o dom de escrever contos
O livro apresenta a compilação de 100 contos de Nelson Rodrigues que foram publicados no Jornal carioca “Última Hora”, e na qual o tema do adultério predominava.
Com o passar da leitura, seus contos se tornaram maçantes, com histórias e finais previsíveis. E foi BATATA! Estagnei na leitura e dei um certo tempo para digerir as várias traições e mortes que sua narrativa apresenta.
Posso dizer que não é livro para ser lido em poucos dias, aprecie com moderação, leia de forma tranquila, para que assim, você consiga extrair a escrita de Nelson Rodrigues, que é fantástica e é isso que eu posso tirar de bom deste livro.
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Sanderson Cássio 18/10/2015

Histórias repetitivas
Histórias repetitivas... Muitas vezes me senti como que tendo um deja vú ao ler o livro... Em alguns contos as semelhanças são gritantes com outros... Os finais também são muito repetitivos, enfim, o livro e o autor não são essas coisas todas que falam por aí!
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cintia50 16/08/2015

a vida como ela é...
Contos geniais mas com finais repetitivos. No mais, Nelson retrata o que normalmente não se tem coragem de confessar nem para si mesmo.
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aguialiteratura 05/07/2015

A vida como ela é...
"Nelson Rodrigues já era Nelson Rodrigues quando, em 1961, organizou esta antologia, que reunia em livro pela primeira vez parte da série A vida como ela é...
Samuel Wainer, dono do Última Hora, queria em seu jornal uma coluna em que o autor de peças como Vestido de Noiva, Anjo Negro e Álbum de Família, retratasse, com um toque ficcional, uma história da chamada 'vida real'. Combinação perfeita para um dramaturgo sofisticado que, desde sempre, respirava jornal.
A vida como ela é... estreou em 1950 e em pouco tempo era um grande sucesso popular. Como o melhor jornalismo, falava direto ao público; como a literatura mais sofisticada, fazia tremer suas convicções.
Por seu alcance e perenidade, A vida como ela é... teve várias encenações em mais de cinquenta anos. Ainda na década de 1960, foi programa de rádio, narrado por Procópio Ferreira, além de disco e fotonovela. Em 1978, deu origem a um dos filmes de maior repercussão do cinema brasileiro, A dama do lotação. E, na década de 1990, tornou-se um grande sucesso no teatro, em encenação premiada de Luiz Arthur Nunes e chegou ao horário nobre na fidelíssima adaptação dirigida por Daniel Filho para a TV Globo." (trecho extraído do próprio livro)
É uma ótima obra de Nelson Rodrigues. O livro reúne cem contos que retratam assuntos como o ciúme, a fidelidade, o amor e o sexo. Eu recomendo.


site: http://blogdofabiodasilva.blogspot.com.br/2011/10/vida-como-ela-e.html
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pmilao 18/02/2015

A vida como ser melhor que não fosse
Nelson Rodrigues é um monotemático muito bom. A traição é, literalmente, sugada! As mais diversas, imagináveis, não recomendadas, temidas e abominadas maneiras como ela acontece são amplamente exploradas pelo talentoso Nelson, que também teve sua dose de contribuição para as próprias histórias, já que traiu a esposa e a trocou como tantos de seus personagens.

Vou fazer um paralelo muito básico com o livro O Anjo Pornográfico, a biografia desse pernambucano verdadeiramente carioca que foi escrita por Ruy Castro. Para começar, o livro é também um guia do Rio de Janeiro no início do século 20 e todos os contos de Nelson têm os cantos da cidade maravilhosa como cenário. Primeiro ponto em comum.

Outro é que ambos os livros são recomendados, a biografia é mais interessante ao passo que A Vida Como Ela É tende a ser cansativo. Mas há de se defender a obra, pois os contos eram divulgados para o público aos poucos, em pequenos capítulos diários no jornal e não goela abaixo como no livro, que tem como ponto positivo ser uma memória do trabalho de Nelson.

Ainda sim pode-se querer recriminar a falta de pluralidade quanto à temática, já que, ao passo que se avança na leitura, qualquer leitor tende a chutar mentalmente algumas das punhaladas que podem ser o final daquele caso em especial.

Não seria leviana ao ponto de achar ou dizer que ele retrata a sociedade carioca ou qualquer outra que fosse, independente da época. Antes, como a própria biografia explica, Nelson era alguém que queria chocar, um homem ciumento com ares conservadores que - mesmo que não seguisse sempre os próprios valores – tentava passar seus conceitos escandalizando os leitores com o descumprimento deles.

Não espere romances melosos ou finais felizes em nenhuma das duas obras. Afinal, elas querem – diante de figuras e perfis muito selecionados – mostrar a vida como ela foi.
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Leiliane R. Falcão 26/11/2014

Como pode um livro desses não cheirar mal?
A conclusão que tirei ao ler esse livro, é que alguns autores possuem uma reputação maior do que a própria obra, e ao menos no meu ponto de vista, talvez Nelson Rodrigues se encaixe nessa descrição.

A temática dos contos não varia muito: oscila entre traição e morte. É raro encontrar uma história no livro na qual alguém não seja traído ou traia, não mate ou morra. O interessante foi notar que as histórias que fugiram dessa temática, foram justamente as que eu mais gostei.

O destaque do livro, na minha opinião, é o conto "O menorzinho". O conto é de uma sensibilidade incrível, e fez valer a pena a leitura de todo o volume.
Outro ponto que me agradou bastante foi a narrativa fluída, direta e escrachada do autor. Mesmo quando o enredo não é tão interessante, observar como o Nelson brinca com as palavras é algo único. A descrição dos personagens e a construção dos cenários é direta, e nem por isso é rasa.

No mais, achei que pelos temas abordados (sempre morte e infidelidade), a leitura tornou-se maçante e cansativa. Isso porque alguns contos começam a ficar repetitivos, com enredos e personagens muito semelhantes, que deixaram aquela impressão de "mas eu já não li essa história?"

Acredito que essa não vai ser minha última leitura das obras do Nelson Rodrigues. Apesar de ser uma "pequena" que adora finais felizes, é interessante perceber como a escrita dele provoca sentimentos distintos, como nojo, raiva, aversão. Não provocar a indiferença talvez seja um dos maiores méritos do autor.
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Juliana 07/09/2014

A desgraça humana em sua melhor roupa
Um livro de 606 páginas, que apresenta os 100 melhores contos escolhidos por N. Rodrigues que foram retirados da coluna diária homônima ao livro. Leitura rápida e agradável, mas uma má escolha pra quem gosta de finais felizes.

Nelson Rodrigues conseguiu reunir o que há de pior se tratando da natureza humana e cuspiu em seu livro. A cada conto o sentimento de que a nossa humanidade está propositalmente perdida em algum buraco negro aumenta. Será o homem um indivíduo sem salvação? Triste, mas a desgraça alheia faz sucesso, e Nelson Rodrigues sabia disso. Ciumes e obsessão, dilemas morais, inveja, desejos desgovernados, adultério e sexo. Estava ali o céu e o inferno. Estava ali Nelson Rodrigues.


Conto favorito: " O cemitério de bonecas "

site: http://jbdevorandolivros.blogspot.com.br/
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Luciano Luíz 21/08/2014

NELSON RODRIGUES era um sacana.
A VIDA COMO ELA É... reúne 100 contos escolhidos pelo próprio autor.
Entre eles, está A Dama do Lotação, um clássico.
No entanto, os contos não são apenas questão de fidelidade, adultério, amor e sexo, mas em muitos casos, também parecem o mais puro horror.
Divertidas e inteligentes, as narrativas fazem o cotidiano se mostrar muito mais atraente que qualquer saga de fantasia que se possa imaginar.
No livro A VIDA COMO ELA É... EM 100 INÉDITOS, um dos contos é repetido. E outros tantos, em verdade são os mesmos, mas com finais diferentes, títulos alterados, etc. e tal.
Os contos do Nelson são atemporais e valem cada linha.
Recomendado até a medula.

Nota: 10

L. L. Santos



site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
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