Terra das Mulheres

Terra das Mulheres Charlotte Perkins Gilman




Resenhas - Herland


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Adriana Scarpin 30/07/2023

Esse livro está há tanto tempo na minha estante que vieram e foram novas traduções dele e ainda não tinha o lido, finalmente o peguei por conta do fenômeno Barbie e um texto que li relacionando esse livro ao filme.
É um livro excepcional na construção utópica de um mundo sem homens, um matriarcado puro, tão utópico que soa irreal demais (exatamente como a Barbieland), várias vezes me peguei pensando que daria meu dedinho para que Freud o tivesse lido e escrito as maiores bobagens sobre ele só para que eu pudesse rir, hahaha.
O livro acaba quando essa mulher da sociedade perfeita sem homens finalmente vai conhecer o patriarcado e se depara com as monstruosidades cometidas pelos homens, o que só veremos na continuação 'With Her in Our Land', notou a semelhança com o filme da Gerwig?
Só não dou 5 estrelas para esse livro porque Gilman comete alguns pecadilhos de sua época como mencionar arianismo e frenologia, para uma mulher tão inteligente não escapar dessas bobagens é desabonador.
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Nai Lima 07/07/2023

Um livro até interessante, mas q não foi lá essas coisas toda. Talvez por começar com alta expectativa ou por na haver uma trama. Todavia, fo escrito em 1915 e quem sabe até seria um clássico mas q comigo nao funcionou direito
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Elisa.Lorena 25/06/2023

Terra das Mulheres
Livro escrito em 1915, então, bem no início sobre ideias feministas. Livro bem interessante, gostei de ter lido. Recomendo.
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Cla Motta 22/06/2023

Sociedade utópica
Sim, um livro que conta a história de uma sociedade utópica construída e gerida por mulheres fortes e independentes. E o que acontece quando 3 homens com pensamentos e atitudes totalmente diferentes descobrem esse lugar. No mínimo, interessante!
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Larissa Evelyn 31/05/2023

Uma distopia muito mais doida doq todas que já li haha uma sociedade utópica constituída apenas por mulheres! Um lugar seguro, desenvolvido intelectualmente e emocionalmente, comida para todas, natureza preservada e o principal objetivo é uma criação afetuosa e efetiva das crianças sem as mazelas da sociedade convencional. Perfeito? Com certeza. Monótona? Talvez! Interessante? Demais. Amei como a autora escancara a construção social da feminilidade e de todo esse universo que nos cerca, como ela desenvolveu os detalhes mais básicos e como os homens envolvidos simplesmente colapsam ao viver e conhecer um mundo livre da toxidade masculina. Sem falar no show quando o tema é educação positiva e autônoma. Eu amei muito. Vale super a pena.
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Lív 22/05/2023

A partir desse livro me despertou algumas curiosidades para pesquisar alguns assuntos referentes a temática do patriarcado, índice de homicídios na qual os homens predomim e afins...
Porém eu não posso negar que fiquei um pouco incomodada com o fato de NÃO HAVER UM ÚNICO DEFEITO NA TERRA DAS MULHERES KKKK
A temática do patriarcado ou matriarcado é muito ampla, se fragmenta em vários subtopicos, e a respeito do patriarcado o livro trata sobre alguns desses subtopicos, sobre a questão da propriedade, e não só a propriedade de território, mas também sobre relações....
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tokkiyeon1 16/05/2023

Muito bom
É muito interessante saber como o feminismo funcionava la pra 1915, admito que quase morro de raiva do terry e do proprio van. Os homens não mudaram nada em seculos.
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Laura 07/05/2023

É um ótimo livro, mas deve ser lido sempre lembrando que ele foi escrito em 1915. Há coisas muito atuais e infelizmente ainda presentes, mas algumas um pouco diferentes do que esperávamos (como a questão do aborto). A autora escreve muito bem as comparações e o narrador é muito bem construído na medida em que o livro parece mais uma análise sociológica de uma perspectiva masculina misturada com ficção. Gostei bastante, apesar de ser uma leitura enrolada.
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Nah 19/02/2023

Que livro!
Começo dizendo que eu preciso saber o que aconteceu após o fim. Terminou justamente na parte que eu mais estava curiosa!
Bem, o livro em si trata de uma sociedade composta por mulheres, um país de mulheres recebem três visitantes do gênero masculino. Dá pra imaginar o quanto isso é impactante?
Dentre os visitantes, Terry sem dúvidas é o mais insuportável. Incrível como os homens descritos se parecem tanto com certos tipos atuais.
São muitos os aspectos a serem analisados nessa leitura, a postura e visão daquelas mulheres e todas as demais ideias! A maternidade...
É assombroso o quanto esse livro é atual em algumas situações.
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Aldenir.Ferreira 02/03/2023

Um sonho de vida
?Entendam, elas não tinha guerras. Não tinham reis, nem padres, nem aristocracia. Eram irmãs, e conforme cresciam, cresciam juntas- não competindo, mas em ação unificada.?
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@cassia.f.o 28/02/2023

Que coragem você teve Charlotte!
Como um livro escrito a 100 anos atrás pode ser tão atual? Uma triste realidade.
É um romance utópico sem muitas emoções, um relato do ponto de vista de um homem de como é o país das mulheres. Levando em conta a época em que foi escrito a coragem da autora foi admirável. O começo do livro é encantador, mas depois a leitura fica arrastada e o ódio pelos personagens masculinos vai aumentando exponencialmente. Cooperação, reconhecimento de habilidades, rede de apoio, Montessori, amizade são assuntos que permeiam a leitura. Minha crítica é que a maternidade foi um tanto romantizada em alguns trechos, mas a forma com que eles criam as crianças é lindo e inspirador. Me incomodei também com a uniformidade estética das mulheres, acho que poderia ter sido diferente. O fim do livro é decepcionante, não gostei do fechamento e esperava mais. Apesar disso recomendo a leitura!
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Millene.Grandemagne 27/02/2023

Citações e reverberações
“Representando a consciência critica do leitor, Van, o narrador, vive um conflito entre voltar para a sua terra e usufruir dos seus privilégios em detrimento do sofrimento e desigualdade generalizados ou admitir que o País das Mulheres, apesar de sua organização asséptica, existe de maneira justa para todos. Pergunta muito semelhante que homens contemporâneos no campo progressiva se fazem (ou deviam se fazer) ao questionar seu próprio lugar de privilégio”. (prefácio)

“- Vcs não sentem respeito pelo passado? Pelas ideias e crenças de suas antepassadas?
Ora, não – respondeu ela. – Pq deveríamos? Elas já se foram. Sabiam menos do que nós. Se não estivermos à frente delas, somos indignas delas e indignas das crianças depois de nós.
Isso me colocou em reflexão honesta. Eu sempre imaginara – de ouvir falar, suponho – que mulheres eram mais conservadoras por natureza. No entanto, aquelas mulheres, sem a assistência do espírito masculino de iniciativa, haviam ignorado o próprio passado e construído com ousadia para o futuro”.

“- Mas, com certeza, suas mães esperam honra, reverência, obediência. Precisam fazer coisas pelas mães, não?
- Oh, não. Fazemos coisas a partir delas, não para elas. Não precisamos fazer coisas para elas, não precisam disso. Mas precisamos seguir em frente, esplendidamente, por causa delas, e é assim que nos sentimos a respeito de Deus.”

“Ora, na tentativa de nos aproximarmos de Deus em nossas mentes, personificamos a ideia, é claro; mas não assumimos que exista uma Grande Mulher em algum lugar, que seja Deus. Oq chamamos de Deus é um Poder Permeado, entende? Um Espírito Interno, algo dentro de nós do qual queremos mais”

“Paciência, gentileza, cortesia: tudo que chamamos de boa criação fazia parte do código de conduta. Mas onde elas nos ultrapassavam era na aplicação do sentimento religioso em todos os campos da vida. Não havia rituais, encenações de serviço divino, exceto os desfiles religiosos de que já falei, e estes eram tanto educacionais quanto religiosos, e também sociais. Mas havia uma conexão clara estabelecida entre tudo oq faziam e Deus. A limpeza, a saúde, a ordem impecável, a beleza pacífica e rica de todo o território, a felicidade das crianças e, acima de tudo, o progresso constante – tudo isso era religião”.

“- Como pode não querer [a imortalidade]! – protestei [Van] – Quer se apagar como uma vela? Não quer continuar, crescer e ser feliz para sempre?
- Ora, não. Nem um pouco – disse ela – Quero que minha filha e a filha da minha filha sigam adiante e elas vão. Por que eu? [...] É oq todos queremos, claro: Paz, Beleza, Conforto e Amor... com Deus! E Progresso também. Lembre-se. Crescimento, sempre e sempre. É oq nossa religião nos ensina a querer e pelo que trabalhar, e é como fazemos!”
“Quanto a nos dar coisas... Vemos que gostariam disso, mas ficamos felizes por não poderem – continuou Celis. – Entendam, amamos vcs pelo que são, não gostaríamos que pagassem algo. Não basta saber que são amados pessoalmente, como homens?”

O livro me surpreendeu! Tive ótimas reflexões e é impressionante como um livro tão antigo é tão visionário, como o fato de os homens acharem impossível que mulher passasse o nome ao marido, assim como ele faz a ela e o que hoje é algo totalmente possível pela legislação. Outro exemplo: a cremação que era algo visto como horrível para os homens e que as mulheres já utilizavam como forma de não desperdiçar espaço.
Outra coisa que me chamou a atenção positivamente é que na Terra das Mulheres todas as mulheres se ajudam na criação das crianças, por exemplo. O grande objetivo delas é formarem mulheres que cresçam e que sejam ainda melhores do que elas. Lembrando que na época de escrita do livro, as crianças não eram valorizadas como seres dignos de respeito e valor. Além disso, não há aquela “obrigação” dos filhos de seguirem os passos dos pais ou de ajudá-los, cada um faz a sua parte e as gerações vão se sucedendo, uma melhorando a outra progressivamente. Essa é a religião delas e não as instituições ou rituais, os quais desconhecem. Ocupam seus tempos melhorando uns aos outros e ajudando no bem estar da coletividade e do ambiente em que vivem.

Releria e indicaria!
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LARISSA F 03/02/2023

Interessante imaginar como seria uma sociedade formada apenas por mulheres, e imagino que ela retratou isso perfeitamente bem, apesar do fato de a maternidade ser exageradamente cultuada, como motivação da vida de 100% das mulheres. Algumas só não querem, e está tudo bem com isso
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